Depois de andar na corda bamba, o Projeto Seis e Meia retoma a temporada de apresentações esta terça-feira com uma novidade quente e agradabilíssima ao bolso do cidadão de bom gosto: o valor do ingresso baixou pela metade. O governo, através da Fundação José Augusto, resolveu arcar com os custos. Com isso, a entrada inteira fica dez mangos e a meia, passa para cinco reais.
É evidente: quem ganha é o público. Menos grana, shows de ótima qualidade, sem necessariamente estar na mídia ou no círculo comercial, etc. Mas lembremos: houve época em que o Projeto era sustentado pela iniciativa privada. E os patrocinadores conseguiam, em média, nada menos que R$ 27 mil. E a Casa lotava quase sempre. O Seis e Meia fechou o ano devendo até a alma que não tem. Quando o Teatro lotava, a renda girava em torno de R$ 2 mil.
Ou seja: não é a medida mais inteligente. Governo arcando com custos, quer dizer dinheiro público investido. Claro, para uma ação de benefício ao mesmo público. Mas dinheiro privado seria bem mais inteligente e menos dispendioso. E duvido que faltem empresas interessadas em patrocinar um Projeto de credibilidade. Se houver dificuldade – possa ser que haja – a culpa é da própria FJA. Por culpa dela o Seis e Meia começou a definhar.
Nesta terça o show será com Moraes Moreira. A atração local será o bom Galvão Filho. E uma novidade bacana – merecedora de todos os elogios – é que 10% dos ingressos serão repassados para escolas públicas. A FJA vai sortear as entradas entre as 40 escolas participantes de uma reunião aberta com a entidade para tratar da Caravana da Poesia. É isso. Que abram as cortinas!
Dez mangos Serginho? Acho que você está vendo muito Chaves! Viu? Isso é para você não reclamar que sempre venho aqui e nunca comento.
ResponderExcluirGabriela Freire