Com atraso comento de meu fim de semana enfadonho, de ressaca, filmes e tédio. Talvez tenha sido sorte a minha de exagerar na bebida na sexta, na casa do meu irmão, chegar pela manhã em casa e hibernar na cama durante o sábado, com disposição apenas para alugar uns filmes.
Aluguei Capote, do diretor Bennett Miller, e Morangos Silvestres, do genial Ingmar Bergman. Assisti todos em companhia da ressaca, da chuva e da namorada. Isso após o tal foundue na casa do meu irmão.
O primeiro vale mais pela história do jornalista Truman Capote, o processo de elaboração do clássico do new jornalism, A Sangue Frio e pela atuação brilhante do ator Philip Seymour Hoffman, vencedor do Oscar de melhor ator.
Morangos Silvestres também é muito bom e melhor filmado, embora tenha preferido Sonata de Outono, do mesmo Bergman. Foram os dois do diretor que assisti para poder comparar.
Talvez eu esperasse mais de Morangos... Quando li a sinopse e o tema da solidão na velhice imaginei algo parecido com o livro Memória de Minhas Putas Tristes, de García Márquez – um livro perfeito sobre o assunto. Vale mais que o filme.
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