Se a insônia e a vontade de escrever por compulsão deixarem, esquartejo minhas saudades da Redinha ainda hoje. É saudade que dói. Não me imagino sem os olhares daquele mar. Talvez um minuto antes de morrer, precise vê-lo. Ou sentir o cheiro da ginga e escutar a voz sofrida de dona Francisca: “Vai com Deus, meu fi. Estamos sempre aqui”.
É do escritor e jornalista Franklin Jorge estas palavras, de uma Redinha de ontem, mas ainda viva no tempo: “No céu encurvado e polido da Redinha, o seio da lua em quarto-crescente, saltando de um sutiã de nuvens. Embaixo, o mar onanista”.
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