Fazia tempo nenhuma bandinha musical me chamava atenção. Talvez a última tenha sido a polêmica e discutida trupe do Teatro Mágico. Destacaria ainda os australianos do The Veils. Em menor grau, Strokes, Coldplay, Placebo. Nada que mudasse minha construção musical. Eis que me foi apresentado o Iron & Wine: o projeto de um homem, Sam Bean, e seu violão. Indicado aos fãs da música calma, com um quê de melancolia.
Bean escreve, toca, grava e produz cada uma das músicas do álbum em seu próprio estúdio caseiro. Sua música inclui violão, banjo e outros instrumentos. É bem o estilo de Nick Drake, John Fahey... É folk puro. Sentimental. Criativo. Delicadeza sussurada. É uma dose de vinho tinto, suave, ingerida sem pressa. É música para terminar a rotina; romper com a desgraça. Convida a dançar só, como louco em passos lentos pelo quarto.
Sam Bean é, ainda, professor de cinema. Partiu daí seu sucesso. Começou a criar trilhas sonoras de filmes de amor. Daquelas bem encaixadas, marcantes. O primeiro CD foi lançado com experimentos gravados em casa. O produtor preferiu não alterar nada daquela sonorização. De certo ficou de queixo caído como eu ao ouvir tais melodias. E não há como escapar. Se não há empatia, algo chama atenção. É um som diferente.
Das músicas que já ouvi, destacaria Gray Stables e a voz sussurada, que parecem muitas. Jezebel é sua melhor canção. Para ouvir numa rede. É trilha para instantes absortos, tranqüilos, silenciosos. Se tiver um mar à frente, a música desmanchará no ritmo das ondas. Em My Lady’s House é gostoso ouvir o arrastar de dedos nos acordes do violão; melodias sutis como um vazio preenchido apenas por sons.
Ainda que sua música esteja conhecida, Sam permanece como professor de cinema. Como sua música, parece um homem desprovido de aparatos modernos. Lembra um monge pela barba. O olhar baixo transmite a impressão de pessoa simples, introspecta. Pelo menos pra mim, a música torna-se mais instigante quando o intéprete se parece com cada melodia tocada. Talvez por isso a música de Iron & Wine me soe tão verdadeira.
Bean escreve, toca, grava e produz cada uma das músicas do álbum em seu próprio estúdio caseiro. Sua música inclui violão, banjo e outros instrumentos. É bem o estilo de Nick Drake, John Fahey... É folk puro. Sentimental. Criativo. Delicadeza sussurada. É uma dose de vinho tinto, suave, ingerida sem pressa. É música para terminar a rotina; romper com a desgraça. Convida a dançar só, como louco em passos lentos pelo quarto.
Sam Bean é, ainda, professor de cinema. Partiu daí seu sucesso. Começou a criar trilhas sonoras de filmes de amor. Daquelas bem encaixadas, marcantes. O primeiro CD foi lançado com experimentos gravados em casa. O produtor preferiu não alterar nada daquela sonorização. De certo ficou de queixo caído como eu ao ouvir tais melodias. E não há como escapar. Se não há empatia, algo chama atenção. É um som diferente.
Das músicas que já ouvi, destacaria Gray Stables e a voz sussurada, que parecem muitas. Jezebel é sua melhor canção. Para ouvir numa rede. É trilha para instantes absortos, tranqüilos, silenciosos. Se tiver um mar à frente, a música desmanchará no ritmo das ondas. Em My Lady’s House é gostoso ouvir o arrastar de dedos nos acordes do violão; melodias sutis como um vazio preenchido apenas por sons.
Ainda que sua música esteja conhecida, Sam permanece como professor de cinema. Como sua música, parece um homem desprovido de aparatos modernos. Lembra um monge pela barba. O olhar baixo transmite a impressão de pessoa simples, introspecta. Pelo menos pra mim, a música torna-se mais instigante quando o intéprete se parece com cada melodia tocada. Talvez por isso a música de Iron & Wine me soe tão verdadeira.
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