Detesto médico e remédio. Só vou ou tomo nas últimas conseqüências, como ontem. Há uma semana sustento uma dor infernal com início no pescoço até o ombro. Imaginei decorrente da posição de dormir. Picas que era! Já mal humorado e exausto sem conseguir dormir por longos dias, cedi. O ortopedista analisou a radiografia e constatou calcificação cervical. Para garantir, fui a outro hoje. Resultado diferente: artrose. Seja qual for o diagnóstico é precoce para um blogueiro de 30 anos. Conseqüências primeiras: uma tipóia, comprimidos Tandrilax e possíveis sessões de fisioterapia.
É, a idade chegou. Mas outra constatação tirada nestes dias foi a descoberta dos escritores de bulas. Poucas vezes se vê textos tão coesos como o das bulas. Senão, vejamos: “A carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos”. São sempre textos diretos, frases curtas e bem construídas, com as informações essenciais, necessárias. Taí nova modalidade de literatura: gênero bula de remédio.
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