sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Aviso aos navegantes

Breve aviso aos que freqüentam este espaço: a linha editorial deste blog e, principalmente, meus conceitos, princípios e pensamentos permanecerão inalterados, agrade ou desagrade quem for. O espaço é democrático e aberto, também, às críticas ou respostas. Não mudarei! Farei minhas críticas e elogios sem amarra alguma com político, grupelho, empresa ou ninguém. Pago um preço por isso e reconheço. Infelizmente muitos são avessos às críticas, mesmo as construtivas. Aqui e acolá recebo informação que um ou outro ficou emputecido comigo.

Dia desses, no Bardallos, depois de algumas cervejas um casal que sentou à mesa comigo, minha namorada e outro casal se surpreendeu ao saberem que eu era o tal Sérgio Vilar que escrevera “bobagens” a respeito de Arnaldo Antunes, em texto de cobertura do Ene. Depois de explicar o porquê de tais palavras, a pessoa se convenceu e tudo ficou numa boa. Ou seja: falta diálogo ou leitura crítica.

O mesmo texto recebeu elogio do chefe de redação do Diário de Natal, Osair Vasconcelos. E olhe que o último elogio que recebi de Osair, que eu me lembre, foi uma entrevista que fiz com Ariano Suassuna, há uns dois ou três anos. É mais um exemplo de que as opiniões são distintas, nem por isso, conclusivas, verdadeiras. São apenas opiniões. Não me julguem por tais. Com certeza não destrato ninguém em sua pessoalidade. E isso basta. O problema é a vaidade – dos grandes males do século.

Um exemplo. Vou reescrever – talvez entendam melhor – o que disse, a despeito de uma crítica a respeito do folclorista Severino Vicente, que se lançou à cadeira de presidente da Capitania das Artes: “É o melhor nome, principalmente a quista dos outros cogitados”. Falei ainda que é, aparentemente, uma boa pessoa. Mas convenhamos: se autopromover e tentar ganhar respeito invocando o nome dos chefões do jornal, acho incorreto. Em conversa com outros jornalistas, que riram do gesto, até o defendi: disse que era um cara capacitado, de boa índole e que não merecia ser julgado por um ato isolado.

Mas é isso. Não foi a primeira vez, nem será a última. De todas as críticas publicadas neste blog ou em minha coluna semanal no DN, arrependo-me apenas de uma, deferida contra o escritor e jornalista Franklin Jorge, apenas porque foi escrita por outrem e publicada neste espaço. Foram críticas pessoais que eu deveria ter censurado. Erros ocorrem. Que joguem as primeiras pedras...

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