Finalmente assisti o aclamado Linha de Passe. O último filme do genial Walter Salles tinha me chamado a atenção ao papar praticamente todos o troféu do Grande Prêmio Brasil - o Oscar do cinema brasileiro, quando Ensaio Sobre a Cegueira, do igualmente genial Fernando Meirelles, também concorria.
Achei os dois filmes estupendos e acredito que a divisão dos prêmios seria mais justa. Em ambos se vê a marca do diretor em cada cena. É uma coisa que valorizo e está presente nos diretores mais geniais do cinema. Exemplos básicos são Kubrick e Hitchcock.
São filmes densos, de temáticas demasiado reflexivas e extremamente bem feitos. Difícil a comparação. Ainda assim, ficaria com Ensaio Sobre a Cegueira. Menos pela qualidade técnica, mas pela abordagem mais universal da essência humana.
A sessão de cinema iniciada sexta, quando tirei licença do trampo pela sinusite que me acompanha desde a semana passada, incluiu ainda o clássico do western italiano Jango (o original, de Sérgio Corbucci), o bom documentário de Mandela, e Che, de Steven Sondenberg. Esse último, aconselho outros dois para retratar a vida do revolucionário das estampas de camisa: Fidel (esqueci o nome do diretor) e Diário de Motocicleta, do próprio Walter Salles.
Está no gatilho ali o nacional Querô, de Carlos Cortez, e o candidato a melhor filme estrangeiro Luz Silenciosa, que venceu o prêmio do júri no Festival de Cannes de 2007. O diretor desse longa, Carlos Reygadas, já emplacou outros dois em Cannes.
Se houve sugestões de bons filmes, a casa recebe, principalmente velhos westerns que estou começando a ingerir em doses homeopáticas.
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