sábado, 13 de junho de 2009

Reformulação no cinema brasileiro (?)

Matéria com Rita Buzzar, produtoraa de Olga e Budapeste. Achei uma série de opiniões equivocadas e contraditórias, como a reclamação da produção de muitos dramas adultos, quando Olga foi um dramalhão sem tamanho, mesmo que amparado em fatos.


Rita Buzzar, produtora de Budapeste e Olga, acredita que o cinema brasileiro está passando por um momento de reformulação. Em entrevista ao Podcast Rio Bravo, Rita diz que o cinema está segmentado, pois o público é cada vez mais jovem. Além disso, novas mídias, como o home cinema e a internet deixaram a 7ª arte em uma encruzilhada: o de diversificar as produções e tentar abocanhar esse novo público. A chave para a produtora é fazer filmes de diferentes gêneros.

"Estamos fazendo muitos dramas adultos", diz Rita. Para ela, o público busca filmes leves, com mais alegria, porque que a vida em si já é um drama - fato agravado pela crise econômica. "Pela primeira vez estou escrevendo uma comédia e penso também em um roteiro policial", revelou.

Rita é produtora e roteirista de Budapeste o filme baseado no livro homônimo de Chico Buarque que chegou em maio aos cinemas de todo país. Para ela, Olga, outro filme no qual foi produtora, tinha um fundo político, onde todas as determinantes eram históricas. Budapeste foi o contrário, primeiro porque é uma história ficcional. Segundo porque trata da visão de um homem sobre a vida. Em termos de produção também foi um desafio, afinal, Bupadest e a língua eram personagens da trama.

Budapeste é voltado para o público adulto, pois fala de um drama. Olhando o panorama de produção, Rita acredita que a indústria cinematográfica brasileira foca suas produções em dramas adultos em relação a outros gêneros que poderiam ser realizados como suspenses, infantis, animação.

Prova da necessidade de diversificação é que Rita está em fase de produção de outro longa. Alice é voltado para o público jovem. No papel principal está Rafael de Almeida, aposta da Rede Globo e protagonista de Malhação.

A íntegra da entrevista está disponível no site da Rio Bravo: www.riobravo.com.br/podcast

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