De um poeta pernambucano chamado Múcio de Lima Góes. O cara lançou seu segundo livro de poesia em Belo Horizonte e São Paulo e agora pretende vir a Natal, além de Recife e Maceió. O livro chama-se Grãos ao Alto!
Uma vez me disseram que basta uma poesia para demonstrar o poeta. Contrario o dito. Seguem algumas mostras do trabalho de Múcio de Lima Góes:
finesse
dona
de uma fineza
absoluta:
na sala, Sartre,
na cama, Sutra.
poemar
quando amar
não tem siso
n
a
u
f
r
a
g
a
r
é preciso
esqueça caetano
venha
me livrar
dessa vidinha à toa,
enquanto
eu fernando,
você outra pessoa:
rapte-me da cama,
leoa!
sinfonia para silêncio em sol menor
e assim
quando você
me perceber extinto
não me pergunte
como foi
nem como vou
trago na boca
esse buquê
de vinho tinto
passei
como um vento
que passou
de passagem
viver
sempre foi
esse sufoco.
dizem
que Rimbaud
morreu louco,
Dolores Duran
durou muito
pouco,
James Dean
também
foi algo assim,
de Doris Day
é pouco
o que eu sei,
mas sei
que todos
ultra-passaram o “fim”,
Jimmy, Che,
Joplin, Jobim,
Caymmi, Caim,
e me pergunto,
o que será
de mim?
Cara, primeiramente queria parabenizá-lo pelo blog e depois, pedir a sua autorização para postar alguns de seus poemas em meu blog, claro que devidamente identificados com o nome e link do autor. No mais, inspiração sempre.
ResponderExcluirRapaz, q bom que gostou. Mas os poemas deste post comentado por vc é de um pernambucano. Está identificado acima. E citando a fonte dos textos, dos poemas, não tem essa de pedir permissão, rapá! (rs). Roube à vontade.
ResponderExcluirValeu!
Sérgio, td bem?
ResponderExcluirmuito obrigado pelo espaço, pela divulgação do meu lançamento aqui no seu blog. louvável esse exercício de disseminar a poesia. desde já, te convido a aparecer por lá. =]
valeu, um abraço!
Mùcio Góes
Belíssimos poemas.É como quem,fritando ovos,oferece filé ao ponto.abraço de françois.
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