Iniciei agora a leitura de Esmeralda - Crime no Santuário do Lima (Casa de Bakunin, 249 pág.), novo livro de François Silvestre.
O primeiro parágrafo é de uma tal Oferenda. Fiquei sem saber o que era. Preferi nem adiantar as páginas para identificar. Apenas li.
Elogiar o estilo linguístico de François beira a redundância. É um mestre no ofício. Mas já me vinha à cabeça as mesmas críticas - construtivas - do tal regionalismo presente em sua literatura.
Aliás, qual o defeito de uma obra de cunho regional? Nenhuma, na minha opinião. Muito depende do propósito do escritor. Enfim...
E eis que, ao terminar as cinco páginas iniciais, vi que era uma dedicatória. Claro, como não imaginei antes? E como nunca li nenhuma dedicatória longa, tão detalhada e humana, afirmo ser a melhor que já li.
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