Acabou o carnaval. O ano começou, realmente. E nenhuma perspectiva otimista para o lançamento das, então, tradicionais revistas culturais. A Preá e a Brouhaha caíram mesmo no limbo. Suspeito de uma razão para tal: os dois gestores – François Silvestre e Dácio Galvão – foram os idealizadores das publicações e nutriam por elas verdadeiro apreço, como se fossem crias.
A revista do município depende agora do aval da secretaria de Comunicação para ressurgir. A Preá enfrenta, há quase um ano, problemas burocráticos de licitação junto à nova gráfica. Tudo bem, os tempos são outros e as exigências legais para o uso do dinheiro público enfrentam um monstro burocrático mais forte. Mas são pouco mais de R$ 20 mil para uma edição da revista municipal. E o Estado já espera mais de dez meses para novo lançamento.
Falta pulso? Criatividade? Competência? O bom manejo do dinheiro por parte dos gestores das respectivas fundações? Ou o prestígio das chefias executivas do município e do estado com a cultura? A Fapern publica, há bons meses, a excelente revista Ciência Sempre, editada pela poetisa Marize Castro. A própria Assecom municipal também tem sua revista publicitária. E a cultura, sempre órfã das fundações, espera virar adulta e atingir a maturidade de uma secretaria.
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