sexta-feira, 7 de maio de 2010
Seis & Meia desta terça
O projeto Seis & Meia apresenta nesta terça-feira o show do cantor e compositor Paulo Diniz. A atração local fica por conta do Quarteto Prisma. Como bem sabem, o projeto acontece no Teatro Alberto Maranhão. E não me perguntem muito a respeito das duas atrações. Desconheço ambas. A primeira, a assessoria da Fundação José Gugu mandou o currículo, que segue abaixo e evidencia o trabalho de um compositor de hits interessantes, maculados pela interpretação da baianidade nagô do axé. A atração local, acho que nem a FJG sabe quem é.
Nascido no interior de Pernambuco, Paulo Diniz foi para Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na Rádio Tupi e passou a compor com mais freqüência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música "O Chorão".
Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade ("E Agora, José?"), Gregório de Matos ("Definição do Amor"), Augusto dos Anjos ("Versos Íntimos"), Jorge de Lima ("Essa Nega Fulô") e Manuel Bandeira ("Vou-me Embora pra Pasárgada"). Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros.
Entre seus sucessos destacam-se "Pingos de Amor", gravado por vários intérpretes, "Canoeiro", "Um Chopp pra Distrair", "I Want to Go Back to Bahia" (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e "Quem Tem um Olho É Rei", todas em parceria com Odibar.
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