Acredito que muitos receberam e-mail de Marcos Sá de Paula com a divulgação da reestreia do projeto Som da Mata neste domingo, após cinco meses parado. Seria com show do quarteto instrumental Café do Vento. De imediato liguei para o produtor Amaury Júnior, que venceu a licitação para tocar o projeto. Ele foi enfático: "Não vai ter. A Justiça enviou notificação segunda-feira pedindo cancelamento imediato. Se acontecer será pago à parte, fora do orçamento previsto no processo licitatório". Dito e feito. Agora há pouco, Marcos - idealizador e agora uma espécie de co-produtor do projeto - envia email cancelando a reestreia.
Nesse imbróglio todo, quem sai perdendo somos nós, sem o projeto. Mas de cá, dou minha opinião. A culpa é do Idema. A culpa ou a irresponsabilidade em permitir valores tão abaixo do previsto à boa qualidade do projeto, no pregão realizado em maio. O produtor Amaury nada tem a ver com isso. Baixou muito o preço e venceu. Vitória legítima. Agora, a diretoria do Idema quer passar por cima do processo e entregar o projeto à empresa que apresentou o maior preço: a Prática, que desde já convocou Marcos de Sá para produzir os três projetos: Som da Mata, Bosque em Cena e Dançando nas Dunas. Esperemos, pois, próximos capítulos da novela.
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