Por François Silvestre
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Há aí uma pequena confusão. O que Aluízio diz no discurso é algo mais ou menos assim : "O ódio, como os pardais chineses que as crianças alçavam ao vôo para que cansassem, também cansará". Não é uma comparação com Natal. A frase é quase isso que aí está. Mas o sentido é exatamente este. Ele começa o discurso dizendo: "Vim para ficar, vim para lutar, vim para vencer. Aos que dizem que a caminhada é longa, respondo: mais uma razão para dar o primeiro passo. O mar que nos separa, gigante e tenebroso, é uma gota dágua". Aí ele se refere ao ódio e usa a imagem dos pardais chineses. Abraço de François Silvestre.
Valeu, François.
ResponderExcluirPois agora é que vou continuar cometendo, deliberadamente ou não, essas “pequenas confusões”. E explico:
Se toda mixórdia da memória provocar resgates como este citado por você, da lavra discursiva de um Aluízio Alves (“vim para ficar, vim para lutar, vim para vencer. Aos que dizem que a caminhada é longa, respondo: mais uma razão para dar o primeiro passo. O mar que nos separa, gigante e tenebroso, é uma gota dágua"), estaremos, pois, desta forma, contribuindo para a ancestral memória do nosso “mapa do elefantinho”, que você, certa vez, descreveu não parecer o grande proboscídeo e sim uma formiga saúva.
Taí mais um lance da memória que,contextualmente ou não, vale a pena ser citado para ser devidamente corrigido ou resenhado de forma mais fidedigna, após tanto tempo registrado em papeis amarelados de livros ou jornais, posto que na época não tínhamos o acesso e o alcance imediato da fantástica blogosfera orbitando nesta infovia sem fim.
Fraternal abraço.
Graco Medeiros