Não foi o feriado o motivo da pouca atualização deste Diário. Foi uma gripe, dessas de derrubar elefante. Perdi o show de Fernando Luiz ontem e a programação de encerramento da árvore de Mirassol, hoje.
Espero um céu aberto amanhã para ouvir Babal no Zen Bar, em Pium, dentro do projeto Cantando & Conversando. Puxando o papo e as músicas, o jornalista Moisés de Lima, que também é músico. Noite boa. O lugar é extremamente agradável.
Mas estacionei aqui por outro motivo. Foi o que li hoje no twitter da novíssima secretária extraordinária de cultura, Isaura Rosado. Chamou-me atenção por dois motivos.
Isaura se disse "ESTARRECIDA" - assim mesmo, em maiúsculas reinantes sob minúsculas que informavam que Crispiniano Neto pediu ao Ministério da Cultura o cancelando dos convênios assinados. "Mesquinho procedimento", classificou Isaura.
Primeiro: o procedimento mesquinho partiu de quem? Do Governo Wilma? de Iberê? ou de Crispiniano? Se a secretária tivesse lido a entrevista publicada no DN e aqui no blog, teria visto os motivos declarados por Crispiniano.
Segundo o ex-diretor da Fundação Zé Gugu, ele foi praticamente obrigado a cancelar os convênios porque o governo havia prometido a contrapartida exigida pelo Ministério e sequer pagou a primeira parcela. "Ou eu cancelava ou responderia pelo resto da minha vida", disse Crispiniano.
Minha segunda surpresa é que Isaura me informou, na entrevista no dia seguinte, publicada também aqui e no DN, que tinha em mãos um relatório completo da situação da Fundação. Então, qual a surpresa?
Agora, a indignação é justa, não há dúvida. Até porque os convênios e editais devem ser a mola mestra da gestão de Isaura, segundo ela mesma informou na entrevista. E disse ainda que seriam rápidas as primeiras ações.
No mais, nesses dois dias de Garfield e muitos filmes, sugiro o pouco conhecido filme argentino O Pântano (2001), de Lucrecia Martel. Uma obra prima do cinema para a primeira década deste século morgado.
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