por Mário Viana
no blog Olhares Loiros
Nesse ponto, Natal - que é, repito, uma cidade agradável, bonita, gostosa de passar uns dias - retrata o Brasil: para nós, que deveríamos saber viver da chamada indústria do turismo, o que menos interessa é tratar bem o turista. Quando o sujeito é colocado num hotel da Via Costeira, uma avenida bem desenhada, localizada ao longo do litoral, ele pode até pensar que tirou a sorte grande. Afinal, um visual daqueles, com o Morro do Careca reinando absoluto à direita, não se tem a todo instante. Pena que, para se locomover entre as atrações, apresentam-se ao turista (e, por tabela, aos nativos) duas alternativas: o ônibus, uma só linha, com intervalos médios de 30 minutos e uma lotação de matar o metrô paulistano de inveja... Ou o táxi, cuja bandeirada começa alta e assim prossegue até o fim da corrida. A impressão é que o gasto mínimo de táxi em Natal gira pelos 30 reais. É caro, pra distância percorrida.
aqui
Já que o assunto é Natal, Serjão, segue o meu BREVE DISCURSO AMOROSO SOBRE A CIDADE DE NATAL:
ResponderExcluirQue será Natal?
É a duna sinuosa insinuando-se aos olhos dos mais desavisados.
MARIZE CASTRO
Natal não consagra nem desconsagra ninguém.
LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
Convém amá-la.
NEI LEANDRO DE CASTRO
Prefiro a violência do Rio de Janeiro à paz natalense.
MOACY CIRNE
Natal é um vale branco entre coqueiros.
FERREIRA ITAJUBÁ
Natal.Não há tal.
UM ANÔNIMO NATALENSE