por François Silvestre
na orelha do livro Aqui Faço Justiça
"Gratidão.
Imagine você minha surpresa, e que surpresa, ao ver, na internet, a foto de um catedrático de Salamanca, de bermudas, ao lado de uma piscina, lendo 'A Pátria Não É Ninguém'.
Depois a sequência dos contados, via David Leite, e a leitura que o professor poeta passou a fazer dos meus outros livros. E sobre cada um deles um comentário generoso.
Passei a receber livros seus de poemas traduzidos em vários idiomas. Belos livros no miolo e na apresentação. E a conhecer a biografia do poeta.
Aí veio a surpresa maior. Aquela de afagar o ego. Um livro de poemas não apenas dedicado a mim, mas retirado das impressões que o poeta colheu da minha biografia. Uma biografia que me honra, mas não tem luminosidade para merecer tamanha homenagem.
Tudo a partir do estudo que ele fez d 'As Alças de Agave'. Depois leu 'Esmeralda' e 'Remanso da Piracema'.
Os meus amigos, or generosidade, guardarão silêncio sobre o exagero do poeta. Os meus inimigos farão uma careta de nojo e dirão abertamente: essa homenagem é um exagero descabido.
Nesse caso eu fico do lado dos inimigos. Com eles estará a razão. Tambem acho exagerada a homenagem. Mas é um adorável e delicioso exagero.
Não sou modesto nem hipócrita. Se o poeta me lançou versos eu lançarei seus versos ao público, sem lhe pedir permissão.
Com a certeza de que ninguém deixaria de expor à visitação pública um aplauso de tão intensa sonoridade.
Obrigado, poeta.
(FS)
Do blogueiro: Sem querer meter a colher na sopa alheia, François, mas acredito no Jarbas brincalhão, sem intensão de ofensas ou ironias. Não conheço o poeta pessoalmente. Mas só ouço elogios e penso ser um tipo Marcos Silva, afeito aos bons diálogos e boas amizades. E de cá, sendo amigo, discordei de sua previsão, fugi do silêncio mascarado e publiquei a homenagem. É merecida e merece mídia e aplausos. Abraço e espero que Raissa tenha passado o recado da intimação a uma cervejada sem papo de entrevista (rs).
Fiz a "ponte" entre os dois: Alencart e François. Posso dizer que conheço ambos.
ResponderExcluirE os conheço nas duas vertentes: pessoal e literária.
Como disse numa espécie de apresentação para o livro: Alfredo Alencart e François Silvestre, certamente por força do parentesco – são Alencar, do mesmo tronco –, possuem muito em comum. Entrincheirados, constroem suas obras literárias, esbanjando talento e ousadia.
No mais, uma singela sugestão: procurem conhecer a obra poética de Alencart...
Abraços
David Leite
Serjão, por favor, lança na blogosfera as obras de Alencart e François.Por que ficarem restritos ao livro?
ResponderExcluirMais tarde coloco outros poemas do poeta catedrático de Salamanca. Mas a obra de François é prosa; são livros. Só se ele liberar para download gratuito na net..rs No caso, o Alencart escreveu poemas inspirado na prosa literária de François. Abç!
ResponderExcluirDá para tirar conclusões, não dá, Sérgio? Às vezes duas linhas dizem mais do que um daguerreótipo. Abraço de François.
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