Peço desculpas ao amigo leitor pela falta de crônicas neste espaço. A pressa tem me tirado o tempo e o ócio necessário de algumas horas para sentar e escrever. Mesmo as banalidades do cotidiano merecem boa escrita e melhor atenção. É a maneira de se tornarem nobres ou pelo menos conhecidas.
Junho tiro férias. Talvez a inspiração resolva visitar-me novamente. Sinto falta também do mar de Santa Rita. Prometo uma ida, mesmo que rápida, neste fim de semana. De certo trarei novidades daquele pedaço espremido de praia. Já imagino a solidão das catraias nestes dias invernais.
No mais é um fim de semana caseiro de muito trabalho, filmes e livros. Aceito sugestões. Rodrigo Levino prometeu-me o empréstimo não consignado do livro O Demônio do Meio-Dia, de Andrew Solomon – um verdadeiro tratado sobre a depressão. Por hora, tenho relido Crime e Castigo, de Dostoievski.
Dia desses vi um filminho marromeno, mas que mexeu com meus brios: Resgate de um Campeão, com Samuel L. Jackson, em belíssima interpretação, e Josh Hartnett. O segundo encena o papel de um repórter esportivo desesperado por uma grande matéria. Ele descobre um sem-teto (Samuel) que se diz grande campeão de box do passado, conhecido como Bob. Na verdade, o cara era um boxeador bem menos conhecido, contemporâneo ao Bob.
O dito repórter escreve uma matéria sensacional sobre um boxeador campeão do mundo que vive às traças como morador de rua. A matéria sai publicada na capa das principais revistas americanas. Logo alguns descobrem a mentira. E a história é real! Senti-me na pele do sujeito e tive calafrios.
É isso. O leitor mais exigente e carente de assuntos de mais valia pode visitar outros blogs deste portal. Os de futebol estão com boa audiência. Indico o de Fernando Luís. Se não anda tão atualizado, os textos e temas são sempre gostosos de se ler. No mais é um mês de maio interminável, de protestos, futricas políticas e poucas novidades.
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