Esse atraso no pagamento do salários da Polícia Militar e do Ministério Público me cheira a tramoia. E das brabas. Primeiro: nunca ocorreu isso. Segundo: como pode parlamentares - a maioria experiente, infelizmente - transferir recursos dos royalties do petróleo e do Proadi para o pagamento? É inconstitucional! Eles sabiam disso, que a grana ficaria travada e resultaria nessa revolta generalizada na classe. Ora, são 60 mil policiais. Definem uma eleição. E eu sempre digo: capa de jornal não tira voto de ninguém, mas mexa no salário que a conversa é outra.
Para driblar a artimanha orquestrada pela oposição, o governo enviou proposta de complementação orçamentária à AL alterando a fonte dos recursos para conseguir efetuar o pagamento dos servidores da PM e MP. Resumindo: o governo achou brecha jurídica para resolver o problema hoje e encontrar os meios legais dias depois. Ou seja: o feitiço virou contra o feiticeiro. Depende da AL, agora, se mantém ou rejeita os vetos do governo ao Orçamento Geral do Estado. Os projetos de lei encaminhados pelo governo à AL propõe abertura de crédito suplementar da ordem de R$ 506 milhões, distribuídos entre a PM e MP. O governo fez sua parte.
É uma vergonha... Mas a maracutaia nesses governos de Wilma, nunca foram pequenos.
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