Almocei no Mercado do Peixe ontem. Foi a primeira visita minha ao lugar. E posso atestar: ficou uma maravilha. Um prédio limpo, bem organizado, com estacionamento interno, banheiros e voltado para o Rio Potengi. A comida é simples, como tinha de ser. O prato de ontem foi uma bela posta de peixe serra, suculenta, fresquinha, ainda com gostinho de mar. Foi do Box 5. O prato feito, bem robusto, custou R$ 5.
Senti falta foi do Bar do Pernambuco, antes localizado mesmo em frente ao Mercado do Peixe. É dos mais, senão o mais antigo bar ali do Canto do Mangue. Quase que contemporâneo à Peixada da Comadre, o bar mais antigo de Natal. O dono era ou é o recifense Edson Machado. Entrevistei-o uma vez. Ele me falou que estava lá há 45 anos e tinha recebido intelectuais os mais variados em seu bar, quase que todo construído em tábuas de madeira.
Assim como a ausência do Bar do Pernambuco, também senti falta da aparência bucólica do Canto do Mangue e seus pescadores artesanais tecendo redes e tratando do peixe naqueles quiosques. Eram padronizados já. Mas não há como negar. A mudança foi pra melhor. O cheiro incômodo de peixe quase que sumiu por todo. Os pescadores têm agora uma vida mais digna. E merecem muito mais do que isso.
[image: chatbot tool]
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Há uma hora
Comi outro dia uma ginga com tapioca lá e acho que faltou o principal: manter o nome Canto do Mangue. Por sinal, você era um dos maiores defensores da manutenção do nome. Mudou de idéia, foi? Aquilo ficou limpo mas ao mesmo tempo ficou frio, um clima meio gelado de açougue. Na feira do Alecrim eles organizaram mas ficou bacana, manteve o clima legal de feira, cheio de gente. Por sinal, sábado passado tinha um cara com uma camisa do Flamengo dos anos 50/60. Ali sim é a casa do povo! E vamo que vamo para a Libertadores!!Se segura, mequinha!
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