Talvez por desejar leitura mais leve comprei o livro Linha D’água: entre estaleiros e homens do mar. A autoria é do navegador Amyr Klink. Li poucas páginas, mas já me impressionei com o livro. O autor comenta com a autoridade de quem conheceu os pores do sol do mundo a partir do mar.
Parece-me mesmo que a obra é uma espécie de palestra recheada de histórias apaixonadas e verdadeiras do além-maré ou do desejo de construir “um barco simples como canoa, e cargueiro como navio”. Não é um livro de aventuras. Ou este blogueiro engordaria seu arcabouço de frustrações ao imaginar tantas glórias vividas por outrem.
Amyr Klink não é um aventureiro. Tudo dele parece muito bem planejado. Do contrário, não passaria temporadas inteiras no continente gelado da Antártida. Ele se prepara como ninguém para a vida que escolheu. E mais do que segredos e histórias do mar, o livro expõe também esse viés. É raro mergulhar de cabeça em uma meta e mais ainda se preparar para desviar dos arrecifes e obstáculos que aparecem.
O momento da leitura é propício para este blogueiro. Acredito que para muitos. Valem sempre as perguntas: qual vida você escolheu? É a que você desejaria, realmente? O que falta para seguir sua meta primeira de vida? Tenho minha resposta em mente. Basta dizer que me envergonho em confessar ter lido uma dezena de livros este ano. Esqueci-os em troca do trabalho e das obrigações da vida que se planeja independente e lhe suga a alma.
Mas sempre há uma aurora ao longe. E é do navegador a frase que ilustra a esperança de escapar do redemoinho selvagem do cotidiano: “Os holofotes de mastro do gigante se acenderam, o convés se iluminou como o palco de um teatro em pleno oceano”.
[image: O que substitui o mais?]
O que substitui o mais? Essa é uma pergunta que muitos se fazem ao buscar
alternativas para melhorar aspectos de suas vi...
Há 12 horas
Sérgio, deu até vontade de procurar esse livro.
ResponderExcluirMuito grata pela visita ao blog!
Abraço!
Ada