Dia corrido, como tem sido os últimos. Ainda deu para provar do baião-de-dois do Bar do Pedrinho, no Centro Histórico cada vez mais presente. Prato aprovado, mas inferior ao do Bar de Chica, aquele em frente à Casa da Ribeira, servido às quintas-feiras. Em vez da sardinha do herdeiro de Pedro Catombo, o atum frito. O baião de Chica também é mais barato que os R$ 7 de Pedrinho (afora os R$ 3 da cerveja) e em maior quantidade, com direito a refresco. Valeu mais pelo papo curto com o agora colega de trabalho Ivanízio Ramos, fotógrafo dos bons, e também por escutar algumas histórias e causos contados por Lula Augusto e Doriam Lima a respeito do poeta João Gualberto. Na saída, uma ida ao 7ª Arte para receber a encomenda:
No Tempo das Diligências, de John Ford. Com esse já são seis filmes encostados na prateleira sem tempo para assisti-los. Os três livros que lia pararam pela metade. Esse tempo anda frenético, atropelando minutos. Trabalhar o jornalismo cultural numa cidade-vila de vaidades e hipocrisias é complicado, principalmente quando se tem de dividir o tempo-rei com outra atividade. Muitos, antes de criticar, deveriam fazer um intensivo de uma semana na redação. De certo veriam a obrigação de engolir alguns assuntos e pormenores contra a vontade por absoluta falta de tempo e estrutura. Vale mesmo é a consciência tranquila, o reconhecimento de outros e a cerveja gelada ao fim do dia. É o que a vida pede.
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