Ainda neste Dia Internacional do Teatro, assistimos mais um ano do "teatrinho" fechado. Difícil emitir opinião contrária à interdição do Sandoval Wanderley quando o motivo é a segurança do público. Por outro lado, acredito nas palavras do diretor Castelo Casado. Castelo tem uma vida no teatro e nas artes. Tem responsabilidade. Conhece o ramo e nunca iria abrir um estabelecimento pondo em risco a segurança de ninguém. Idealista, doou equipamento de som e luz, como já fez com o TAM, tudo para ver a arte renascer. Em troca, recebeu a insensatez.
O Corpo de Bombeiros poderia estabelecer prazos para o que classificou de adequações. Não havia perigo iminente. Nenhum teto prestes a cair ou saídas de emergência fechadas. As rampas são as mesmas de quando o teatro funcionava. Aliás, praticamente todos os problemas são os mesmos, segundo contou Casado, e eu acredito. Um deles, por exemplo, uma proteção na arquibancada para o caso de alguém ter infarto, cair e piorar a situação. Só temos a lamentar. Como disse Casado, "muita gente desejou isso". Não sei a quem ele se refere. Mas nem duvido. Essa tal seara - a da cultura - é repleta de gente invejosa.
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