Por Lívio Oliveira
a respeito de apontamentos do professor João da Mata, publicados no post abaixo.
Caríssimo João da Mata,
Li o seu texto sobre o encontro de escritores. Achei respeitoso, apesar de não ter compreendido qual é a sugestão de correção que me faz. É que o seu texto está um pouco truncado, caótico. Talvez pela formatação efetuada automaticamente pelo blog.
De qualquer sorte, vejo um avanço na crítica. Sinal de honestidade intelectual.
Agora, peço um grande favor, corrija a informação quanto à autoria das palavras que encimaram seu texto. “Sirvo/a palavra/que me serve” são palavras minhas e não de Cascudo. Estão, como poema mínimo, no meu livro “Telha Crua”, editado pelo Sebo Vermelho, em 2005 .
Não fico chateado. Fico honrado pela co-autoria com Cascudo. rsrsrs. Mas, por favor, corrija o equívoco e ficarei em paz. Afinal, “essas falhas acontecem com os melhores escritores”.
Por sinal, caríssimo João, estou acompanhando a edição virtual (aqui no SPlural) de suas obras completas.
Abraço amistoso.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Os bastidores do EELP
Por João da Mata Costa
para o Substantivo Plural
Tendo participado de inúmeros congressos científicos e não científicos sempre achei que os melhores momentos são os bastidores. A parada para o cafezinho com biscoitos. As conversas paralelas. Participei de uns encontros que as pessoas iam para namorar. No encontro de Natal não é diferente. O jardim do TAM era uma festa. Muitos poetas como era de se esperar. De Grilo aos novos e semi-desaparecidos. Boas conversas. Encontro um português que há mais de 30 anos mora em Natal. Com mágoas de um jornalista conhecido que não deu atenção a um texto seu sobre Camões. Eu disse conte outra que isso é o normal. Muitas vezes enviei textos e informações que não foram publicadas.
AQUI.
para o Substantivo Plural
Tendo participado de inúmeros congressos científicos e não científicos sempre achei que os melhores momentos são os bastidores. A parada para o cafezinho com biscoitos. As conversas paralelas. Participei de uns encontros que as pessoas iam para namorar. No encontro de Natal não é diferente. O jardim do TAM era uma festa. Muitos poetas como era de se esperar. De Grilo aos novos e semi-desaparecidos. Boas conversas. Encontro um português que há mais de 30 anos mora em Natal. Com mágoas de um jornalista conhecido que não deu atenção a um texto seu sobre Camões. Eu disse conte outra que isso é o normal. Muitas vezes enviei textos e informações que não foram publicadas.
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Pão e escrita de cada dia
Por Maria Betânia Monteiro
Para a Tribuna do Norte
Um dos importantes nomes da literatura lusófona começou a escrever em troca de um pão com manteiga, iguaria cobiçada em um das ilhas do Timor, na Ásia. O escritor Luis Cardoso Takas, que prefere ser reconhecido como um “amante da palavra escrita e um bom leitor”, recebeu a ajuda do filho do padeiro português, para se lançar no universo literário, publicar 4 romances e lecionar em universidades. O timorense conta como passou de habitante de um país que não consome nem produz livros, a referência em literatura lusófona.
AQUI.
Para a Tribuna do Norte
Um dos importantes nomes da literatura lusófona começou a escrever em troca de um pão com manteiga, iguaria cobiçada em um das ilhas do Timor, na Ásia. O escritor Luis Cardoso Takas, que prefere ser reconhecido como um “amante da palavra escrita e um bom leitor”, recebeu a ajuda do filho do padeiro português, para se lançar no universo literário, publicar 4 romances e lecionar em universidades. O timorense conta como passou de habitante de um país que não consome nem produz livros, a referência em literatura lusófona.
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Novas tecnologias na literatura
Por Francisco Francerle
Para o Diário de Natal
A palastra de hoje será os "Desafios das novas tecnologias na literatura", pelo escritor angolano José Eduardo Agualusa. Participam como debatedores o escritor potiguar e professor universitário Pablo Capistrano, ao lado de "Paulo Markun (SP) e Jorge Salomão (BA). O evento será encerrado às 19h com um show musical com o cantor Chico César. Sobre a temática do debate, o escritor Pablo Capistrano mantém a expectativa de que gire em torno das transformações que o mundo vive com as novas tecnologias que provoca mudanças na ultima grande revolução na literatura que aconteceu há 5 mil anos que é a escrita.
Ele disse que apesar de todo avanço digital, não vê as novas tecnologias produzirem uma revolução além da escrita. "A internet não revoluciona áreas específicas, não é pontual, não ocorre na literatura, no direito, ou medicina isoladamente. Ela chega sim a interferir globalmente em todas as áreas produzindo mudanças. Já a literatura ainda está no campo da escritura, mesmo em se tratando de internet", justifica. Para ele, se houver uma revolução tecnológica que mude a literatura deverá acontecer no futuro, quando for possível transformar a escritura em outra forma de relacionamento.
Matéria completa AQUI.
Para o Diário de Natal
A palastra de hoje será os "Desafios das novas tecnologias na literatura", pelo escritor angolano José Eduardo Agualusa. Participam como debatedores o escritor potiguar e professor universitário Pablo Capistrano, ao lado de "Paulo Markun (SP) e Jorge Salomão (BA). O evento será encerrado às 19h com um show musical com o cantor Chico César. Sobre a temática do debate, o escritor Pablo Capistrano mantém a expectativa de que gire em torno das transformações que o mundo vive com as novas tecnologias que provoca mudanças na ultima grande revolução na literatura que aconteceu há 5 mil anos que é a escrita.
Ele disse que apesar de todo avanço digital, não vê as novas tecnologias produzirem uma revolução além da escrita. "A internet não revoluciona áreas específicas, não é pontual, não ocorre na literatura, no direito, ou medicina isoladamente. Ela chega sim a interferir globalmente em todas as áreas produzindo mudanças. Já a literatura ainda está no campo da escritura, mesmo em se tratando de internet", justifica. Para ele, se houver uma revolução tecnológica que mude a literatura deverá acontecer no futuro, quando for possível transformar a escritura em outra forma de relacionamento.
Matéria completa AQUI.
Nas tardes cálidas de abril
Por Lívio Oliveira
em seu Teorema da Feira
O I Encontro de Escritores de Língua Portuguesa de Natal (EELP) tem transcorrido de maneira produtiva e condigna. No conforto do Teatro Alberto Maranhão e tendo ao fundo um belo cenário literalmente multicolorido e iluminado, com menções às bandeiras de todos os países envolvidos, o evento tem avançado sem pirotecnias outras a não ser o da tentativa de melhor compreendermos a nossa língua portuguesa.
Tem se verificado (e isso é importante!) uma dedicada e séria contribuição dos mediadores (Laurence Bittencourt e Márcio Dantas foram ótimos), contando-se com o desapego e responsabilidade dos conferencistas e debatedores (todos têm produzido comunicações e mantido o debate à altura da importância do evento), além da participação ativa e em elevado número dos ouvintes (que têm produzido inúmeros questionamentos, interessantes e profundos, e têm permanecido firmes e atentos até o fim de cada debate).
A língua portuguesa está, assim, sendo estudada – sob seus variados ângulos – de maneira meticulosa. Do público presente, somente tenho ouvido elogios ao evento. Inclusive, nos intervalos na ”praça” do teatro, o diálogo tem continuado, com apresentações musicais no entorno, exposição das autoras femininas, eventuais declamações, escritores trocando ideias com estudantes universitários, tudo transformando essas três cálidas tardes de fim de abril em momentos prazerosos e a serem guardados na memória.
Outro ponto alto foi a assinatura da Lei Municipal da Leitura Literária pela senhora prefeita de Natal. Inclusive, a prefeita confirmou expressamente - por sugestão do professor Tarcísio Gurgel – a destinação de espaços específicos nas bibliotecas municipais para os autores potiguares, anunciando futura compra de livros. Também houve homenagens a Luís Romano, Câmara Cascudo, Clevane Pessoa e Pedro Bandeira.
Como ponto “negativo” do evento, destaco uma certa impontualidade para o início das apresentações.
Acredito e espero que nesta tarde de sexta-feira, com uma mesa que envolve nomes de peso como Agualusa, Ondjaki, Paulo Markun e Jorge Salomão, tenhamos um encerramento histórico e à altura dos dois dias anteriores de debates.
Estarei lá, para conferir, com olhos e ouvidos bem abertos.
McDonalds e Habib's na Justiça
A cena se repete. Músicas alegres, cenários coloridos e muitos brinquedos. Nas publicidades do McDonald’s e do Habib’s para promover seus respectivos combos infantis, as estrelas são os brindes. Em 30 segundos de comercial, os filmes mal focam nos alimentos contemplados na promoção – o apelo é quase que totalmente direcionado para convencer crianças a colecionar os “agarradinhos” do McDonald’s e os “bichinhos” da rede Habib’s.
Em janeiro, ambas as redes foram notificadas pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, que considera as peças abusivas por serem dirigidas ao público infantil. As duas empresas responderam em fevereiro, mas não deixaram de veicular a campanha nas emissoras de TV.Por isso, em abril o caso foi denunciado ao Procon de São Paulo.
Segundo comunicado oficial do McDonald’s, a publicidade estimula o consumo de alimentos saudáveis, pois mostra combos compostos por produtos como sucos, cenouras em formato aperitivo e nuggets de frango no lugar do tradicional trio refrigerante, batata frita e hambúrguer. O mesmo argumentou o Habib’s, que ainda afirmou que todos os produtos são assados, evitando o consumo de frituras.
“O problema é que a publicidade continua se dirigindo à criança, que não tem discernimento para determinar o que consumir e de que forma consumir. Também observamos que o foco das publicidades não era o produto em si, mas o que os pequenos poderiam ganhar se comprassem aquele produto. A abusividade está, sobretudo, na forma como essas companhias tentam atrair o público infantil, contribuindo para a formação de hábitos muito pouco saudáveis, sempre baseados na cultura do excesso”, explica Isabella Henriques, advogada e coordenadora geral do Criança e Consumo.
Fidelização
No caso do McDonald’s, o Projeto Criança e Consumo também questionou a campanha da promoção “Traga um amigo!”, que dizia: “É assim: Na compra do seu McLanche Feliz, o do seu amigo sai pela metade do preço. Afinal, amigos foram feitos para ficar juntos!” O comercial foi veiculado durante o Festival Internacional de Cinema Infantil em São Paulo e em emissoras de TV até dezembro de 2009.
A representação encaminhada ao Procon ainda adverte para o uso dos sites institucionais das empresas como forma de publicidade. Na ocasião do lançamento do filme Avatar, concorrente ao Oscar de 2010, por exemplo, todos os brindes do combo McLanche Feliz eram personagens do filme.
“A estratégia de marketing dessas empresas é sempre vincular produtos da indústria cultural com grande penetração nesse público como forma de chamar a atenção das crianças. Elas acabam pedindo para consumir nessas redes para ter os brindes dos filmes, desenhos e personagens com os quais se identificam”, diz Isabella.
Regulamentação
Pesquisas indicam que, antes dos oito anos, a maioria das crianças não consegue entender a diferença entre publicidade e programação de TV. Até aproximadamente os 12 anos, elas também não compreendem inteiramente o poder de persuasão da comunicação mercadológica. Ainda assim, mais de 50% das campanhas do setor alimentício veiculadas na TV são voltadas para esse público.
No ano passado, 22 empresas da indústria brasileira de alimentos assumiram um compromisso público para restringir as estratégias de marketing infantil. O Habib’s não é signatário desse documento. Já o McDonald’s está entre os signatários, além de ter divulgado mundialmente um código de ética com relação à publicidade em 2007.
A coordenadora geral do Criança e Consumo reforça que a iniciativa das empresas assumirem compromissos públicos é louvável e muito importante, mas que é necessário verificar se essas ações representam a mudança necessária – a de não dirigir comunicação mercadológica para o público menor de 12 anos de idade. Segundo a legislação em vigor no Brasil, com base em artigos da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a publicidade direcionada a crianças é abusiva, portanto ilegal.
Em janeiro, ambas as redes foram notificadas pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, que considera as peças abusivas por serem dirigidas ao público infantil. As duas empresas responderam em fevereiro, mas não deixaram de veicular a campanha nas emissoras de TV.Por isso, em abril o caso foi denunciado ao Procon de São Paulo.
Segundo comunicado oficial do McDonald’s, a publicidade estimula o consumo de alimentos saudáveis, pois mostra combos compostos por produtos como sucos, cenouras em formato aperitivo e nuggets de frango no lugar do tradicional trio refrigerante, batata frita e hambúrguer. O mesmo argumentou o Habib’s, que ainda afirmou que todos os produtos são assados, evitando o consumo de frituras.
“O problema é que a publicidade continua se dirigindo à criança, que não tem discernimento para determinar o que consumir e de que forma consumir. Também observamos que o foco das publicidades não era o produto em si, mas o que os pequenos poderiam ganhar se comprassem aquele produto. A abusividade está, sobretudo, na forma como essas companhias tentam atrair o público infantil, contribuindo para a formação de hábitos muito pouco saudáveis, sempre baseados na cultura do excesso”, explica Isabella Henriques, advogada e coordenadora geral do Criança e Consumo.
Fidelização
No caso do McDonald’s, o Projeto Criança e Consumo também questionou a campanha da promoção “Traga um amigo!”, que dizia: “É assim: Na compra do seu McLanche Feliz, o do seu amigo sai pela metade do preço. Afinal, amigos foram feitos para ficar juntos!” O comercial foi veiculado durante o Festival Internacional de Cinema Infantil em São Paulo e em emissoras de TV até dezembro de 2009.
A representação encaminhada ao Procon ainda adverte para o uso dos sites institucionais das empresas como forma de publicidade. Na ocasião do lançamento do filme Avatar, concorrente ao Oscar de 2010, por exemplo, todos os brindes do combo McLanche Feliz eram personagens do filme.
“A estratégia de marketing dessas empresas é sempre vincular produtos da indústria cultural com grande penetração nesse público como forma de chamar a atenção das crianças. Elas acabam pedindo para consumir nessas redes para ter os brindes dos filmes, desenhos e personagens com os quais se identificam”, diz Isabella.
Regulamentação
Pesquisas indicam que, antes dos oito anos, a maioria das crianças não consegue entender a diferença entre publicidade e programação de TV. Até aproximadamente os 12 anos, elas também não compreendem inteiramente o poder de persuasão da comunicação mercadológica. Ainda assim, mais de 50% das campanhas do setor alimentício veiculadas na TV são voltadas para esse público.
No ano passado, 22 empresas da indústria brasileira de alimentos assumiram um compromisso público para restringir as estratégias de marketing infantil. O Habib’s não é signatário desse documento. Já o McDonald’s está entre os signatários, além de ter divulgado mundialmente um código de ética com relação à publicidade em 2007.
A coordenadora geral do Criança e Consumo reforça que a iniciativa das empresas assumirem compromissos públicos é louvável e muito importante, mas que é necessário verificar se essas ações representam a mudança necessária – a de não dirigir comunicação mercadológica para o público menor de 12 anos de idade. Segundo a legislação em vigor no Brasil, com base em artigos da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a publicidade direcionada a crianças é abusiva, portanto ilegal.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sindjorn: "Basta de violência contra a imprensa"
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Norte vem a público manifestar seu mais veemente repúdio ás ações truculentas dirigidas aos profissionais da imprensa do nosso Estado nesta quarta-feira, 28 de abril, por parte de integrantes da Polícia Civil, notadamente aqueles da Intertvcabugi e Tv Ponta Negra (afiliadas da Rede Globo e SBT respectivamentes).
Ao mesmo tempo, expressa sua mais irrestrita solidariedade aos jornalistas que foram vítimas de tais atos condenáveis, ainda mais encontrando-se todos eles em pleno exercício da sua atividade profissional, prestando relevante serviço à sociedade.
Lamentamos os últimos acontecimentos, não só pelas ameaças à integridade física das pessoas como pelos constrangimentos que passaram do ponto de vista moral, configurando tais atitudes em total descaso a uma categoria profissional cônscia da sua imensa responsabilidade perante a opinião pública.
Esperamos que os autores destes atos bárbaros e medievais sejam punidos e que os mesmos não se repitam em mais nenhum momento da cobertura jornalística acerca das ações envolvendo o combate à violência em nosso Estado.
Basta de violência!
Respeito aos profissionais da imprensa
Ao mesmo tempo, expressa sua mais irrestrita solidariedade aos jornalistas que foram vítimas de tais atos condenáveis, ainda mais encontrando-se todos eles em pleno exercício da sua atividade profissional, prestando relevante serviço à sociedade.
Lamentamos os últimos acontecimentos, não só pelas ameaças à integridade física das pessoas como pelos constrangimentos que passaram do ponto de vista moral, configurando tais atitudes em total descaso a uma categoria profissional cônscia da sua imensa responsabilidade perante a opinião pública.
Esperamos que os autores destes atos bárbaros e medievais sejam punidos e que os mesmos não se repitam em mais nenhum momento da cobertura jornalística acerca das ações envolvendo o combate à violência em nosso Estado.
Basta de violência!
Respeito aos profissionais da imprensa
Leno na AABB
O cantor e compositor Leno homenageia nessa sexta-feira na AABB, os 45 anos da Jovem Guarda. Será uma noite para recordar e reviver os bons tempos que não voltam mais, assim como dizia a canção: “...a gente era feliz e não sabia”. O cantor preparou um repertório com vários hits da época, como: "Pobre Menina", "Eu Não Sabia Que Você Existia" e "Devolva-me". A noite ainda contará com a participação da banda Mobydick que fará releituras de grandes sucessos da época como também do rei Roberto Carlos.
Festa: 45 anos de Jovem Guarda
Data: sexta, 30 de abril
Atrações: Leno e Banda / Mobydick
Local: AABB
Hora: 21h30
Vendas: AABB
Entrada : Mesa R$ 120, Individual R$ 25
Reservas: 9182.6886/ 8854.7954/ 3231.4095
Contra o colonialismo linguístico
Por Maria Betânia Monteiro
Para a Tribuna do Norte
O tema mais quente do primeiro dia do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa surgiu ainda no pátio de acesso ao auditório do Alberto Maranhão, onde estavam reunidos os escritores convidados e parte da plateia. Em entrevista à imprensa ou em bate-papos informais, eles falavam do movimento de valorização da língua materna nos países que tem o português como língua oficial, como Cabo Verde.
Tema recorrente no primeiro dia do Encontro de escritores de língua portuguesa é a questão do movimento de países como Cabo Verde, pela oficialização de sua língua maternaPara os escritores, o encontro trata com menor intensidade, da língua em si – como o recente acordo ortográfico. A maior ênfase está sendo dada ao processo de opressão cultural, firmado desde o período da colonização. “Investir na língua portuguesa não por ser uma forma de colonialismo lingüístico, ou neocolonialismo lingüístico, disse o professor Carlos Reis, durante a abertura oficial do evento.
O jornalista e escritor caboverdeano Daniel Eurícles Rodrigues, fala que Cabo Verde está passando por um momento político e social de resgate da identidade cultural, através da valorização da língua materna do país, que passa agora a ser chamada de caboverdeano. “Nós falamos o Crioulo, mas se o crioulo é falado em Cabo Verde, então falos caboverdeano. O Brasil não fala o português, fala brasileiro”, disse Daniel Eurícles.
Alguns escritores, porém, deram menor ênfase ao tema da opressão lingüística e preferiram ressaltar a importante fase do Brasil, que vem sendo colocado como uma potência mundial. Um desses escritores foi Antônio Carlos Cortez, poeta, professor e crítico literário português. Segundo ele o Encontro de Escritores é uma forma de afirmação da língua portuguesa para o mundo. “A língua transporta valores humanos e de uma cultura plural, promovendo um diálogo entre a Europa, a América e a África”, disse Antônio Carlos.
Falando também sobre a importância do Encontro de Escritores, o jornalista e professor potiguar Tarcísio Gurgel, colocou que neste momento em que foi firmado o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa, discutir as transformações da língua com representantes de diversos países parece ser oportuno. Segundo ele, neste momento está sendo dada ênfase à língua e, por conseguinte à literatura. Além disso, ele ressaltou que quando se promove um encontro de diversos países que falam um mesmo idioma, as possibilidades do enfoque cultural são multiplicadas por mil. E assim como o professor Carlos Reis, Tarcísio Gurgel fala que é preciso ter cautela quando se discute diversidade cultural e unificação lingüística.
Carlos Reis destacou autores como A. Lobo Antunes
A abertura do EELP aconteceu na tarde de ontem, por volta das 15h30 e contou com a presença de autoridades, como a prefeita Micarla de Souza, e de convidados como o português Miguel Anacoreta, secretário geral da UCCLA. Estiveram presentes na abertura, representantes da UFRN, UNP e da Academia Norte-rio-grandense de Letras. Depois da abertura, o público formado por cerca de 500 pessoas prestigiou a conferência proferida pelo professor Carlos Reis. Em sua fala, Carlos Reis fez um passeio sobre a origem da língua, trazendo para os dias atuais registros históricos de autores portugueses. Um desses registros foi o de A. Lobo Antunes, no texto As Naus, que diz que a língua portuguesa tem vários séculos de peso histórico, de conquistas, de pobreza e de opressão.
Para a Tribuna do Norte
O tema mais quente do primeiro dia do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa surgiu ainda no pátio de acesso ao auditório do Alberto Maranhão, onde estavam reunidos os escritores convidados e parte da plateia. Em entrevista à imprensa ou em bate-papos informais, eles falavam do movimento de valorização da língua materna nos países que tem o português como língua oficial, como Cabo Verde.
Tema recorrente no primeiro dia do Encontro de escritores de língua portuguesa é a questão do movimento de países como Cabo Verde, pela oficialização de sua língua maternaPara os escritores, o encontro trata com menor intensidade, da língua em si – como o recente acordo ortográfico. A maior ênfase está sendo dada ao processo de opressão cultural, firmado desde o período da colonização. “Investir na língua portuguesa não por ser uma forma de colonialismo lingüístico, ou neocolonialismo lingüístico, disse o professor Carlos Reis, durante a abertura oficial do evento.
O jornalista e escritor caboverdeano Daniel Eurícles Rodrigues, fala que Cabo Verde está passando por um momento político e social de resgate da identidade cultural, através da valorização da língua materna do país, que passa agora a ser chamada de caboverdeano. “Nós falamos o Crioulo, mas se o crioulo é falado em Cabo Verde, então falos caboverdeano. O Brasil não fala o português, fala brasileiro”, disse Daniel Eurícles.
Alguns escritores, porém, deram menor ênfase ao tema da opressão lingüística e preferiram ressaltar a importante fase do Brasil, que vem sendo colocado como uma potência mundial. Um desses escritores foi Antônio Carlos Cortez, poeta, professor e crítico literário português. Segundo ele o Encontro de Escritores é uma forma de afirmação da língua portuguesa para o mundo. “A língua transporta valores humanos e de uma cultura plural, promovendo um diálogo entre a Europa, a América e a África”, disse Antônio Carlos.
Falando também sobre a importância do Encontro de Escritores, o jornalista e professor potiguar Tarcísio Gurgel, colocou que neste momento em que foi firmado o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa, discutir as transformações da língua com representantes de diversos países parece ser oportuno. Segundo ele, neste momento está sendo dada ênfase à língua e, por conseguinte à literatura. Além disso, ele ressaltou que quando se promove um encontro de diversos países que falam um mesmo idioma, as possibilidades do enfoque cultural são multiplicadas por mil. E assim como o professor Carlos Reis, Tarcísio Gurgel fala que é preciso ter cautela quando se discute diversidade cultural e unificação lingüística.
Carlos Reis destacou autores como A. Lobo Antunes
A abertura do EELP aconteceu na tarde de ontem, por volta das 15h30 e contou com a presença de autoridades, como a prefeita Micarla de Souza, e de convidados como o português Miguel Anacoreta, secretário geral da UCCLA. Estiveram presentes na abertura, representantes da UFRN, UNP e da Academia Norte-rio-grandense de Letras. Depois da abertura, o público formado por cerca de 500 pessoas prestigiou a conferência proferida pelo professor Carlos Reis. Em sua fala, Carlos Reis fez um passeio sobre a origem da língua, trazendo para os dias atuais registros históricos de autores portugueses. Um desses registros foi o de A. Lobo Antunes, no texto As Naus, que diz que a língua portuguesa tem vários séculos de peso histórico, de conquistas, de pobreza e de opressão.
Escritores geniais e suas drogas
Da Livraria da Folha
Há sempre um burburinho se certos escritores nacionais e internacionais usaram ou não substâncias químicas enquanto compunham suas obras. A alegação é, na maioria das vezes, justificada pela genialidade de seus escritos.
Como exemplos, temos os chamados "desregrados" tanto na escrita quanto na vida --Jack Kerouac, Charles Baudelaire e Jean-Paul Sartre. No site do jornal de história "Lapham's Quarterly", o leitor tem acesso aos estimulantes e entorpecentes que esses gênios utilizaram enquanto escreviam obras que marcaram a literatura mundial.
Conheça os bastidores de obras como "On the Road", "Junkie", "O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hyde", entre outras:
Estimulantes ou drogas
"La Comédie Humaine" (1829-1848), de Honoré de Balzac
- café
"O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hyde" (1886), de Robert Louis Stevenson
- cocaína
"On the Road" (1957), de Jack Kerouac
- benzedrina (atua como estimulante no sistema nervoso central)
"September 1, 1939" (1958), de W.H. Auden
- benzedrina (atua como estimulante no sistema nervoso central)
"Critique of Dialectical Reason" (1960), de Jean-Paul Sartre
- café e corydrane (anfetamina com aspirina)
Álcool
"Vanity Fair Essays" (1921), de Edna St. Vincent Millay
- gim
"Road to Glory" (1936), de William Faulkner
- uísque
"O Coração É um Caçador Solitário" (1940), de Carson McCullers
- chá quente e vinho
"A Dália Azul" (1946), de Raymond Chandler
- doses de vitaminas
"A Sangue Frio" (1965), de Truman Capote
- martinis duplos
Drogas que causam depressão
"Kubla Khan" (1797), de Samuel Taylor Coleridge
- láudano (tintura de ópio com efeito sedativo)
"Aurora Leigh" (1856), de Elizabeth Barrett Browning
- láudano (tintura de ópio com efeito sedativo)
"Paraísos Artificiais" (1860), de Charles Baudelaire
- haxixe (narcótico)
"Junkie" (1953), de William S. Burroughs
- heroína
"The Basketball Diaries" (1978), de Jim Carroll
- heroína
Psicodélicos
"As Portas da Percepção" (1954), de Aldous Huxley
- mescalina (substância que causa alucinações)
"Um Estranho no Ninho" (1962), de Ken Kesey
- peiote (cacto de onde se origina uma droga que causa alucinações) e LSD
"High Priest" (1968), de Timothy Leary
- LSD
"Medo e Delírio em Las Vegas" (1971), de Hunter S. Thompson
- LSD
"Journey to Ixtlan" (1972), de Carlos Castaneda
- peiote (cacto de onde se origina uma droga que causa alucinações)
* Na foto: Charles Baudelaire, Jean-Paul Sartre, Jack Kerouac, William Faulkner e Raymond Chandler
Há sempre um burburinho se certos escritores nacionais e internacionais usaram ou não substâncias químicas enquanto compunham suas obras. A alegação é, na maioria das vezes, justificada pela genialidade de seus escritos.
Como exemplos, temos os chamados "desregrados" tanto na escrita quanto na vida --Jack Kerouac, Charles Baudelaire e Jean-Paul Sartre. No site do jornal de história "Lapham's Quarterly", o leitor tem acesso aos estimulantes e entorpecentes que esses gênios utilizaram enquanto escreviam obras que marcaram a literatura mundial.
Conheça os bastidores de obras como "On the Road", "Junkie", "O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hyde", entre outras:
Estimulantes ou drogas
"La Comédie Humaine" (1829-1848), de Honoré de Balzac
- café
"O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hyde" (1886), de Robert Louis Stevenson
- cocaína
"On the Road" (1957), de Jack Kerouac
- benzedrina (atua como estimulante no sistema nervoso central)
"September 1, 1939" (1958), de W.H. Auden
- benzedrina (atua como estimulante no sistema nervoso central)
"Critique of Dialectical Reason" (1960), de Jean-Paul Sartre
- café e corydrane (anfetamina com aspirina)
Álcool
"Vanity Fair Essays" (1921), de Edna St. Vincent Millay
- gim
"Road to Glory" (1936), de William Faulkner
- uísque
"O Coração É um Caçador Solitário" (1940), de Carson McCullers
- chá quente e vinho
"A Dália Azul" (1946), de Raymond Chandler
- doses de vitaminas
"A Sangue Frio" (1965), de Truman Capote
- martinis duplos
Drogas que causam depressão
"Kubla Khan" (1797), de Samuel Taylor Coleridge
- láudano (tintura de ópio com efeito sedativo)
"Aurora Leigh" (1856), de Elizabeth Barrett Browning
- láudano (tintura de ópio com efeito sedativo)
"Paraísos Artificiais" (1860), de Charles Baudelaire
- haxixe (narcótico)
"Junkie" (1953), de William S. Burroughs
- heroína
"The Basketball Diaries" (1978), de Jim Carroll
- heroína
Psicodélicos
"As Portas da Percepção" (1954), de Aldous Huxley
- mescalina (substância que causa alucinações)
"Um Estranho no Ninho" (1962), de Ken Kesey
- peiote (cacto de onde se origina uma droga que causa alucinações) e LSD
"High Priest" (1968), de Timothy Leary
- LSD
"Medo e Delírio em Las Vegas" (1971), de Hunter S. Thompson
- LSD
"Journey to Ixtlan" (1972), de Carlos Castaneda
- peiote (cacto de onde se origina uma droga que causa alucinações)
* Na foto: Charles Baudelaire, Jean-Paul Sartre, Jack Kerouac, William Faulkner e Raymond Chandler
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Na saída do TAM, a insegurança
Independente de qual seja o evento realizado ali no Teatro Alberto Maranhão, um problema é recorrente: a insegurança ao sair do teatro, principalmente para quem estaciona o carro na lateral. A abordagem dos "vigilantes" é sempre ameaçadora. A estratégia é sempre intimidar para cobrar mais. Em shows dos Seis & Meia chegam a cobrar 2 ou 3 reais. E penso que a plateia do TAM é costumeira. Então, pagam para evitar prejuízos maiores em novas idas ao teatro. As reclamações já foram muitas e nenhuma providência foi tomada.
O episódio ocorrido comigo hoje foi até diferente do costumeiro. Quando saí do Encontro de Escritores e me dirigi ao carro estacionado na lateral, um "vigilante" sarara me seguiu para cobrar o preço da "olhadinha". Mas deu de cara com outro pastorador, mais alto e bem mais mal encarado. O sarara reclamou: "Rapaz, tu trabalha até nesse horário?". E o mal encarado, ríspido, retrucou: "Mermão, quero ninguém nesse horário aqui; ninguém, entendeu?". Ficaram se encarando. Eu paguei 50 centavos e saí para evitar a briga entre os donos da rua.
O episódio ocorrido comigo hoje foi até diferente do costumeiro. Quando saí do Encontro de Escritores e me dirigi ao carro estacionado na lateral, um "vigilante" sarara me seguiu para cobrar o preço da "olhadinha". Mas deu de cara com outro pastorador, mais alto e bem mais mal encarado. O sarara reclamou: "Rapaz, tu trabalha até nesse horário?". E o mal encarado, ríspido, retrucou: "Mermão, quero ninguém nesse horário aqui; ninguém, entendeu?". Ficaram se encarando. Eu paguei 50 centavos e saí para evitar a briga entre os donos da rua.
Entre a vanguarda e o regionalismo
Segundo dia do EELP aborda o cosmopolitismo e as expressões populares no contexto da globalização
Após a discussão acerca da literatura lusófona como elo entre continentes e culturas e os desdobramentos e consequências do novo acordo ortográfico, travadas ontem no Teatro Alberto Maranhão, o 1º Encontro dos Escritores de Língua Portuguesa de Natal (EELP) trará à tona hoje a temática do cosmopolitismo e das expressões populares sob a ótica dos novos tempos de globalização. O acesso é gratuito, mediante inscrição prévia no local.
Neste segundo dia o evento começa às 15h com a palavra do multifacetado escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. A mesa de debates moderada pelo professor da UnP e mestre em literatura comparada, Laurence Bittencourt, contará ainda com a escritora natural de São Tomé e Príncipe, Inocência Mata e os potiguares Tarcísio Gurgel e Lívio Oliveira. A noite será encerrada com apresentação da compositora e intérprete Valéria Oliveira e o show “No Ar”.
No início da solenidade e para um teatro lotado, o presidente da Fundação Cultural Capitania das Artes, Rodrigues Neto ressaltou a importância do encontro para estreitar conhecimentos dos escritores convidados e as tradições e costumes de seus países. “Aqui, eles discorrerão sobre temáticas de interesse comum com plena liberdade. E nestes três dias estaremos irmanados pela literatura. Natal recebe a todos de braços abertos”, finalizou.
O secretário geral da União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa (UCCLA), Miguel Anacoreta, enalteceu a organização do evento em tão pouco tempo e a proposta oportuna de análise das problemáticas inerentes à língua portuguesa. “É um evento charmoso. Citaria os três conferencistas: Carlos Reis, João Ubaldo – que só pela presença dele eu já teria vindo – e José Eduardo Agualusa”, disse.
Anacoreta comentou a relevância do evento para uma Natal geograficamente aberta ao Atlântico e em processo de construção de um mega aeroporto que a tornará uma região interligada com o mundo. “O formato deste encontro propõe uma preocupação além das meras estatísticas, mas visa também atingir a meta da sustentabilidade, e este processo passa pela cultura. A lusofonia tem no Brasil a sua força motriz e Natal dá o ponta-pé inicial para esta discussão”.
A prefeita Micarla de Sousa contextualizou o processo de realização do EELP, iniciada em maio de 2009 quando foi convidada a conhecer a estrutura da UCCLA e aceitou a integração de Natal ao time de 28 cidades e capitais de língua portuguesa que formam a entidade. Segundo a prefeita, o ingresso na UCCLA permitiu a manutenção dos vôos da TAP com destino à Europa e o acordo das “Cidades Irmãs” entre Natal e Lisboa.
“Batemos as metas turísticas e passamos a idealizar o encontro de escritores para o Natal em Natal. Mas queríamos mais do que outra festividade em meio à grande programação do Natal em Natal. Então, propomos o evento para um período de baixa estação e com este formato de elo entre culturas e que faz de Natal, nestes três dias de evento, a capital mundial da língua portuguesa”, concluiu a prefeita.
O evento foi abrilhantado ainda pela apresentação do coral Soart, com repertório mesclado, desde Legião Urbana à Praieira do poeta Othoniel Menezes. No Salão Nobre do TAM permanecerá até o fim do evento uma exposição de livros do acervo da Academia Feminina de Letras, com obras raras de Nísia Floresta. No saguão do Teatro, o estande da Potylivros vendia livros de autoria de alguns dos convidados do evento. A noite foi finalizada com show do Octeto de Violoncelos da UFRN.
Programação desta quinta-feira (29)
15h – Debate: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Conferencista: João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
Moderador: Laurence Bittencourt (UnP)
Debatedores:
- Inocência Mata (São Tomé e Príncipe)
- Tarcísio Gurgel (RN)
- Lívio Oliveira (RN)
16h30 – Intervalo
17h – Continuação do debate
19h – Show musical com Valéria Oliveira
20h30 – Encerramento
EELP na mídia internacional
O 1º Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP) conseguiu alcance da mídia internacional já em seu primeiro ano de realização. A SIC Internacional – empresa de comunicação sediada em Portugal – fechou acordo com a organização do evento para exibir um link sonoro ao vivo durante a programação dos três dias do Encontro para todas as afiliadas da emissora.
A SIC Internacional está hoje presente na França, Suíça, Luxemburgo, Bélgica, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Angola, Moçambique, África do Sul e Austrália. O principal objetivo da empresa é o alcance a todos os portugueses e países de língua oficial portuguesa espalhados pelo mundo. A sua grade de programação abrange talks shows, entretenimento, jornalismo, cultura e esporte.
O sistema de interação do EELP com a SIC Internacional será de envio de informações via telefone por um jornalista designado pela assessoria do EELP logo que terminar a primeira parte dos debates. A imagem televisiva exibida será ilustrada por fotos do evento enviadas previamente e a sonora será ao vivo para os diversos países receptores do sinal da SIC Internacional.
A RTP Internacional – também sediada em Portugal – solicitou à TV Ponta Negra fitas Betacam Digital com reportagens e entrevistas do encontro para serem editadas e exibidas na RTP África e na RTP Internacional. A RTP Portugal ainda estuda exibir imagens do EELP durante a sua programação.
Afora o alcance internacional idealizado e conseguido pelo evento, também com manchetes publicadas em jornais de Angola e Portugal, a mídia nacional também noticiou o EELP mesmo antes da solenidade de inauguração. Um dos maiores portais de notícia do Brasil – o site Uol – e a revista Época publicaram matérias a respeito do evento.
A mídia local também tem colaborado com a divulgação do EELP e os escritores convidados têm recebido convites para entrevistas, palestras e encontros com jornalistas, estudantes e professores de diversas instituições, colaborando para o propósito do evento de promover o intercâmbio cultural entre renomados escritores de língua portuguesa com a comunidade e a intelectualidade local.
A SIC Internacional está hoje presente na França, Suíça, Luxemburgo, Bélgica, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Angola, Moçambique, África do Sul e Austrália. O principal objetivo da empresa é o alcance a todos os portugueses e países de língua oficial portuguesa espalhados pelo mundo. A sua grade de programação abrange talks shows, entretenimento, jornalismo, cultura e esporte.
O sistema de interação do EELP com a SIC Internacional será de envio de informações via telefone por um jornalista designado pela assessoria do EELP logo que terminar a primeira parte dos debates. A imagem televisiva exibida será ilustrada por fotos do evento enviadas previamente e a sonora será ao vivo para os diversos países receptores do sinal da SIC Internacional.
A RTP Internacional – também sediada em Portugal – solicitou à TV Ponta Negra fitas Betacam Digital com reportagens e entrevistas do encontro para serem editadas e exibidas na RTP África e na RTP Internacional. A RTP Portugal ainda estuda exibir imagens do EELP durante a sua programação.
Afora o alcance internacional idealizado e conseguido pelo evento, também com manchetes publicadas em jornais de Angola e Portugal, a mídia nacional também noticiou o EELP mesmo antes da solenidade de inauguração. Um dos maiores portais de notícia do Brasil – o site Uol – e a revista Época publicaram matérias a respeito do evento.
A mídia local também tem colaborado com a divulgação do EELP e os escritores convidados têm recebido convites para entrevistas, palestras e encontros com jornalistas, estudantes e professores de diversas instituições, colaborando para o propósito do evento de promover o intercâmbio cultural entre renomados escritores de língua portuguesa com a comunidade e a intelectualidade local.
Danilo Gentile terá programa solo
Danilo Gentili vai ganhar um programa solo e de auditório na Band. A produtora argentina Cuatro Cabezas, dona do "CQC", já está trabalhando no projeto, que vai estrear depois da Copa. Ter uma atração própria foi uma das condições impostas por Gentili para renovar seu contrato com a Band. O humorista havia sido sondado pela Record para trabalhar com Marcos Mion, no "Legendários". Mesmo com o novo programa, Danilo Gentili continuará no "CQC". Outros dois integrantes do humorístico ganharam atrações próprias. Rafinha Bastos apresentará, a partir de maio, o investigativo "A Liga". Marco Luque terá um "talk show", intitulado "O Formigueiro".
(Da Folha Online)
(Da Folha Online)
Carlos Reis no Grande Ponto
Por Alex Gurgel
O senhor será um dos três conferencistas do encontro e irá abordar o tema “Literaturas Lusófonas: Elo entre continentes e culturas”. Qual será o viés da sua comunicação? Esse tema é recorrente nas suas palestras?
Tenho efetivamente refletido, nos últimos anos, acerca do destino da língua portuguesa enquanto idioma literário comum a vários povos, em vários países e continentes. Ao fazê-lo, tenho a noção de que de certa forma indago as diferenças e as singularidades que é possível surpreender naqueles povos, que vão incutindo também um timbre próprio no nosso idioma comum.
Entrevista completa AQUI.
O senhor será um dos três conferencistas do encontro e irá abordar o tema “Literaturas Lusófonas: Elo entre continentes e culturas”. Qual será o viés da sua comunicação? Esse tema é recorrente nas suas palestras?
Tenho efetivamente refletido, nos últimos anos, acerca do destino da língua portuguesa enquanto idioma literário comum a vários povos, em vários países e continentes. Ao fazê-lo, tenho a noção de que de certa forma indago as diferenças e as singularidades que é possível surpreender naqueles povos, que vão incutindo também um timbre próprio no nosso idioma comum.
Entrevista completa AQUI.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Novo livro de Mário Prata na praça
O livro “Os viúvos”, segundo romance policial de Mario Prata, traz uma nova aventura do detetive Ugo Fioravanti e seu fiel companheiro Darwin Matarazzo na bela ilha de Florianópolis. A obra, primeira de Prata publicada pela editora LeYa, estará disponível nas livrarias a partir do mês de maio.
Desta vez o ex-policial federal e agora detetive particular, Fioravanti, terá que desvendar dois sequestros, encontrar a dona de um belo traseiro a pedido do príncipe de Dubai e descobrir quem é o louco remetente E.R.N que lhe envia e-mails com desabafos sobre sua vida tediosa, seus problemas com a Receita Federal e com avisos de vários crimes que cometerá. Será que os acontecimentos e os e-mails misteriosos têm alguma ligação? Quem é, afinal de contas, esse tal ERN?
Além da tumultuada rotina de uma investigação criminal, Fiora ainda precisa lidar com um triângulo amoroso envolvendo uma ex-namorada e sua filha, e resolver os problemas matrimoniais de Darwin, seu assistente.
Nas 288 páginas cheias de suspense, permeadas pelo inconfundível humor corrosivo de Mario Prata, o leitor viaja pelo universo policial irreverente e instigante do autor, que, usa e abusa de notas de rodapé sobre os nomes citados ao longo da trama, que revelam quem são, o que fazem e a ligação de cada um deles com os crimes, com o possível criminoso e com o detetive Fiora.
Crítico e cronista conhecido na imprensa brasileira, Prata distribui suas alfinetadas em pequenos lapsos de realidade inseridos ao longo da ficção, como o caso do deputado Edmar Moreira e seu castelo não declarado e na ácida dedicatória do livro. “Os Viúvos” é uma singela homenagem àqueles que foram, são e serão vítimas do sistema monetário do nosso país.
Os Viúvos
Autor: Mario Prata
Formato: 16x23 cm
Brochura
Nº de páginas: 288
Preço: R$ 39,90
Biografia de João Ubaldo
Biografia resumida enviada pela assessoria do escritor MODERNISTA João Ubaldo Ribeiro. E há quem acredite na piadela dita por ele na excelente entrevista concedida na Tribuna do Norte de que não sabe o que é cosmopolitismo. E perdoem-me, leitores, estas assessorias não sabem o que fazem e enviam o texto em caixa-alta. Segue assim mesmo:
NASCIDO NA ILHA DE ITAPARICA, BAHIA, EM 23 DE JANEIRO DE 1941, BACHAREL EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, JAMAIS CHEGOU A ADVOGAR. PÓS-GRADUADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELA MESMA UNIVERSIDADE E MESTRE (MASTER OF SCIENCE) EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CIÊNCIA POLÍTICA PELA UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA DO SUL, JOÃO UBALDO RIBEIRO É UM DOS MAIS DESTACADOS ESCRITORES DO PAÍS.
DESDE 1993, OCUPA A CADEIRA DE NÚMERO 34 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
ENTRE OUTRAS ATIVIDADES, FOI PROFESSOR DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E DA FACULDADE DE FILOSOFIA DA BAHIA E PROFESSOR DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR.
COMO JORNALISTA, FOI REPÓRTER, REDATOR, CHEFE DE REPORTAGEM E COLUNISTA DO JORNAL DA BAHIA; COLUNISTA, EDITORIALISTA E EDITOR-CHEFE DA TRIBUNA DA BAHIA; COLUNISTA DO JORNAL FRANKFURTER RUNDSCHAU NA ALEMANHA.
COLABORADOR DE DIVERSOS JORNAIS E REVISTAS NO PAÍS E NO EXTERIOR, ENTRE OS QUAIS, ALÉM DOS CITADOS: DIET ZEIT (ALEMANHA), THE TIMES LITERARY SUPLEMENT (INGLATERRA), O JORNAL (PORTUGAL), JORNAL DE LETRAS (PORTUGAL) E CRÔNISTA E COLABORADOR DOS JORNAIS O GLOBO(RJ) E O ESTADO DE S. PAULO(SP). E MUITOS OUTROS.
TRABALHANDO NA IMPRENSA, PODE TAMBÉM ESCREVER SEUS LIVROS DE FICÇÃO E CONSTRUIR UMA CARREIRA QUE O CONSAGROU COMO ROMANCISTA, CRONISTA E TRADUTOR.
A FORMAÇÃO LITERÁRIA DE JOÃO UBALDO RIBEIRO INICIOU AINDA NOS PRIMEIROS ANOS DE ESTUDANTE. FOI UM DOS JOVENS ESCRITORES BRASILEIROS QUE PARTICIPARAM DO INTERNATIONAL WRITING PROGRAM DA UNIVERSIDADE DE IOWA.
CONSAGRADO COMO UM MARCO DO MODERNO ROMANCE BRASILEIRO, A SEU RESPEITO PRONUNCIARAM-SE NOS ESTADOS UNIDOS E NA FRANÇA, AS COLUNAS LITERÁRIAS DE TODOS OS GRANDES JORNAIS E REVISTAS.
EM 1999, FOI UM DOS ESCRITORES ESCOLHIDOS EM TODO O MUNDO PARA DAR DEPOIMENTO AO JORNAL FRANCÊS “LIBÉRATION”, SOBRE O TERCEIRO MILÊNIO. E VIVA O POVO BRASILEIRO FOI TEMA DO EXAME DE AGRÉGATION, CONCURSO PARA DETENTORES DE DIPLOMA DE GRADUAÇÃO NA UNIVERSIDADE FRANCESA. ESTE ROMANCE E SARGENTO GETÚLIO CONSTARAM DA MAIOR PARTE DAS LISTAS DOS CEM MELHORES ROMANCES BRASILEIROS DO SÉCULO.
SUA OBRA FOI ADAPTADA PARA CINEMA, TELEVISÃO E TEATRO. E TRADUZIDA NA ALEMANHA, INGLATERRA, FRANÇA, ITÁLIA, PORTUGAL, ESPANHA, HOLANDA, SUÉCIA, CUBA, HUNGRIA, NORUEGA, FINLÂNDIA, DINAMARCA, RÚSSIA, ISRAEL, ESTADOS UNIDOS E CANADÁ
PRÊMIOS E DISTINÇÕES:
AUTOR FESTEJADO PELO PÚBLICO E PELA CRÍTICA, SEU ROMANCE VIVA O POVO BRASILEIRO CONQUISTOU O PRÊMIO GOLFINHO DE OURO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
JOÃO UBALDO RECEBEU TAMBÉM:
> EM 1972 - PRÊMIO JABUTI (MELHOR AUTOR), COM SARGENTO GETÚLIO;
> EM 1984 - PRÊMIO JABUTI (MELHOR ROMANCE), COM VIVA O POVO BRASILEIRO;
> EM 1994 - PRÊMIO DIE BLAUE BRILLENSCHLANGE(ZURIQUE, SUÍÇA) – CONCEDIDO AO MELHOR LIVRO INFANTO-JUVENIL SOBRE MINORIAS NÃO-EUROPÉIAS – PELA EDIÇÃO ALEMÃ DE VIDA E PAIXÃO DE PANDONAR, O CRUEL;
> EM 1994 - PRÊMIO ANNA SEGHERS(MOGÚNCIA, ALEMANHA) - CONCEDIDO SOMENTE A ESCRITORES ALEMÃES E LATINO-AMERICANOS;
> EM 2006 - PRÊMIO LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD, DA 9ª EDIÇÃO ANUAL DO BRAZILIAN INTERNATIONAL PRESS AWARD - POR SUA INQUESTIONÁVEL CONTRIBUIÇÃO COMO ESCRITOR E PERSONALIDADE CULTURAL, NO ÂMBITO INTERNACIONAL, À PROMOÇÃO DE UMA IMAGEM CRIATIVA, MODERNA E INTEGRACIONISTA DA ARTE E CULTURA DO BRASIL;
> EM 2008 – PRÊMIO CAMÕES – A MAIS IMPORTANTE PREMIAÇÃO DEDICADA A AUTORES DA LÍNGUA PORTRUGUESA, CRIADA PELOS GOVERNOS DE BRASIL E PORTUGAL HÁ 20 ANOS.
E DESDE 1996, DETÉM A CÁTEDRA DE POETIK DOZENTUR NA UNIVERSIDADE DE TÜBINGEN (ALEMANHA).
NASCIDO NA ILHA DE ITAPARICA, BAHIA, EM 23 DE JANEIRO DE 1941, BACHAREL EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, JAMAIS CHEGOU A ADVOGAR. PÓS-GRADUADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELA MESMA UNIVERSIDADE E MESTRE (MASTER OF SCIENCE) EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CIÊNCIA POLÍTICA PELA UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA DO SUL, JOÃO UBALDO RIBEIRO É UM DOS MAIS DESTACADOS ESCRITORES DO PAÍS.
DESDE 1993, OCUPA A CADEIRA DE NÚMERO 34 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
ENTRE OUTRAS ATIVIDADES, FOI PROFESSOR DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E DA FACULDADE DE FILOSOFIA DA BAHIA E PROFESSOR DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR.
COMO JORNALISTA, FOI REPÓRTER, REDATOR, CHEFE DE REPORTAGEM E COLUNISTA DO JORNAL DA BAHIA; COLUNISTA, EDITORIALISTA E EDITOR-CHEFE DA TRIBUNA DA BAHIA; COLUNISTA DO JORNAL FRANKFURTER RUNDSCHAU NA ALEMANHA.
COLABORADOR DE DIVERSOS JORNAIS E REVISTAS NO PAÍS E NO EXTERIOR, ENTRE OS QUAIS, ALÉM DOS CITADOS: DIET ZEIT (ALEMANHA), THE TIMES LITERARY SUPLEMENT (INGLATERRA), O JORNAL (PORTUGAL), JORNAL DE LETRAS (PORTUGAL) E CRÔNISTA E COLABORADOR DOS JORNAIS O GLOBO(RJ) E O ESTADO DE S. PAULO(SP). E MUITOS OUTROS.
TRABALHANDO NA IMPRENSA, PODE TAMBÉM ESCREVER SEUS LIVROS DE FICÇÃO E CONSTRUIR UMA CARREIRA QUE O CONSAGROU COMO ROMANCISTA, CRONISTA E TRADUTOR.
A FORMAÇÃO LITERÁRIA DE JOÃO UBALDO RIBEIRO INICIOU AINDA NOS PRIMEIROS ANOS DE ESTUDANTE. FOI UM DOS JOVENS ESCRITORES BRASILEIROS QUE PARTICIPARAM DO INTERNATIONAL WRITING PROGRAM DA UNIVERSIDADE DE IOWA.
CONSAGRADO COMO UM MARCO DO MODERNO ROMANCE BRASILEIRO, A SEU RESPEITO PRONUNCIARAM-SE NOS ESTADOS UNIDOS E NA FRANÇA, AS COLUNAS LITERÁRIAS DE TODOS OS GRANDES JORNAIS E REVISTAS.
EM 1999, FOI UM DOS ESCRITORES ESCOLHIDOS EM TODO O MUNDO PARA DAR DEPOIMENTO AO JORNAL FRANCÊS “LIBÉRATION”, SOBRE O TERCEIRO MILÊNIO. E VIVA O POVO BRASILEIRO FOI TEMA DO EXAME DE AGRÉGATION, CONCURSO PARA DETENTORES DE DIPLOMA DE GRADUAÇÃO NA UNIVERSIDADE FRANCESA. ESTE ROMANCE E SARGENTO GETÚLIO CONSTARAM DA MAIOR PARTE DAS LISTAS DOS CEM MELHORES ROMANCES BRASILEIROS DO SÉCULO.
SUA OBRA FOI ADAPTADA PARA CINEMA, TELEVISÃO E TEATRO. E TRADUZIDA NA ALEMANHA, INGLATERRA, FRANÇA, ITÁLIA, PORTUGAL, ESPANHA, HOLANDA, SUÉCIA, CUBA, HUNGRIA, NORUEGA, FINLÂNDIA, DINAMARCA, RÚSSIA, ISRAEL, ESTADOS UNIDOS E CANADÁ
PRÊMIOS E DISTINÇÕES:
AUTOR FESTEJADO PELO PÚBLICO E PELA CRÍTICA, SEU ROMANCE VIVA O POVO BRASILEIRO CONQUISTOU O PRÊMIO GOLFINHO DE OURO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
JOÃO UBALDO RECEBEU TAMBÉM:
> EM 1972 - PRÊMIO JABUTI (MELHOR AUTOR), COM SARGENTO GETÚLIO;
> EM 1984 - PRÊMIO JABUTI (MELHOR ROMANCE), COM VIVA O POVO BRASILEIRO;
> EM 1994 - PRÊMIO DIE BLAUE BRILLENSCHLANGE(ZURIQUE, SUÍÇA) – CONCEDIDO AO MELHOR LIVRO INFANTO-JUVENIL SOBRE MINORIAS NÃO-EUROPÉIAS – PELA EDIÇÃO ALEMÃ DE VIDA E PAIXÃO DE PANDONAR, O CRUEL;
> EM 1994 - PRÊMIO ANNA SEGHERS(MOGÚNCIA, ALEMANHA) - CONCEDIDO SOMENTE A ESCRITORES ALEMÃES E LATINO-AMERICANOS;
> EM 2006 - PRÊMIO LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD, DA 9ª EDIÇÃO ANUAL DO BRAZILIAN INTERNATIONAL PRESS AWARD - POR SUA INQUESTIONÁVEL CONTRIBUIÇÃO COMO ESCRITOR E PERSONALIDADE CULTURAL, NO ÂMBITO INTERNACIONAL, À PROMOÇÃO DE UMA IMAGEM CRIATIVA, MODERNA E INTEGRACIONISTA DA ARTE E CULTURA DO BRASIL;
> EM 2008 – PRÊMIO CAMÕES – A MAIS IMPORTANTE PREMIAÇÃO DEDICADA A AUTORES DA LÍNGUA PORTRUGUESA, CRIADA PELOS GOVERNOS DE BRASIL E PORTUGAL HÁ 20 ANOS.
E DESDE 1996, DETÉM A CÁTEDRA DE POETIK DOZENTUR NA UNIVERSIDADE DE TÜBINGEN (ALEMANHA).
Para além da discussão literária
A discussão literária provocada nos três dias do 1º Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP) – que acontece a partir das 14h desta quarta-feira, no Teatro Alberto Maranhão – é apenas um dos objetivos propostos pelo evento. O intercâmbio intelectual e a troca de informações entre escritores, estudantes e comunidade interessada farão parte de uma programação paralela concomitante aos preparativos para este evento pioneiro na cidade.
Todos os escritores convidados pelo EELP – nacionais, locais ou internacionais – estarão disponíveis para atividades paralelas junto a universidades, instituições educacionais e científicas, empresas de comunicação, escolas ou entidades interessadas. Alguns deles já agendaram compromissos. Quem desejar contato com algum escritor, basta ligar para 9406-2239 e falar com a produtora Cida Campello.
Na manhã desta quarta-feira, às 10h30, o secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Miguel Anacoreta, fará palestra a respeito das relações internacionais no contexto da globalização para alunos da Universidade Potiguar (UnP). Antes, será entrevistado no programa Bom Dia RN, pela InterTVCabugi, às 6h30, para comentar a importância do evento.
Aproximadamente 20 escritores convidados pelo EELP farão uma visita guiada ao Instituto Câmara Cascudo, durante a manhã de quinta-feira. O intuito é que tomem melhor conhecimento da obra do maior etnólogo brasileiro e ícone da cultura potiguar. Depois, conhecerão o corredor histórico que compreende a Ribeira e Cidade Alta.
O escritor moçambicano Suleiman Cassamo visitará, a convite, as instalações do Núcleo de Antropologia Visual da UFRN para troca de conhecimentos com grupo de alunos e professores que desenvolvem projetos de pesquisa nas áreas de literatura, língua portuguesa, cinema e lusofonia. A TV Universitária, através do programa Xeque Mate, estuda a possibilidade de o angolano – e um dos debatedores do evento – Ndalu Almeida “Ondjaki” gravar um programa no sábado para ser exibido na quinta-feira.
Outros escritores e jornalistas convidados também estarão à disposição a partir da chegada a Natal para disseminar e trocar conhecimentos com a comunidade natalense. Três escritores que estarão nas mesas de discussão como conferencista e debatedores chegarão nesta quarta-feira: o escritores baianos João Ubaldo Ribeiro (às 11h) e Jorge Salomão (às 9h), o angolano José Eduardo Agualusa (às 19h40). Na quinta-feira é a vez do jornalista paulista Paulo Markun (às 22h), e na manhã de sexta-feira, Ondjaki.
Cultura paralela
Mesmo durante o evento, o natalense também assistirá manifestações artísticas para além das discussões literárias. Durante os 30 minutos de intervalo entre os debates, o microfone ficará aberto aos poetas e escritores para declamações e performances, coordenador pela Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA). No primeiro dia, haverá apresentação do coral Soart, do Centro Municipal de Artes Integradas (CEMAI).
Também haverá exposições de painéis da visita de Câmara Cascudo à África e de livros raros da ensaísta e escritora Nísia Floresta, promovida pela Academia Feminina de Letras. A livraria Poty Livros também montará estande no TAM para comercializar livros do seu acervo e dos escritores presentes.
1º Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP)
Dia 28 de abril (quarta-feira)
14h – Entrega de Credenciais
15h – Solenidade de Abertura
15h30 – Debate: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Conferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores:
- Luís Cardoso Takas (Timor Leste)
- Diógenes da Cunha Lima (RN)
- Ana Maria Cascudo (RN)
17h – Intervalo
17h30 – Continuação do debate
19h – Concerto com Orquestra de Violoncelos da UFRN
20h30 – Encerramento
Todos os escritores convidados pelo EELP – nacionais, locais ou internacionais – estarão disponíveis para atividades paralelas junto a universidades, instituições educacionais e científicas, empresas de comunicação, escolas ou entidades interessadas. Alguns deles já agendaram compromissos. Quem desejar contato com algum escritor, basta ligar para 9406-2239 e falar com a produtora Cida Campello.
Na manhã desta quarta-feira, às 10h30, o secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Miguel Anacoreta, fará palestra a respeito das relações internacionais no contexto da globalização para alunos da Universidade Potiguar (UnP). Antes, será entrevistado no programa Bom Dia RN, pela InterTVCabugi, às 6h30, para comentar a importância do evento.
Aproximadamente 20 escritores convidados pelo EELP farão uma visita guiada ao Instituto Câmara Cascudo, durante a manhã de quinta-feira. O intuito é que tomem melhor conhecimento da obra do maior etnólogo brasileiro e ícone da cultura potiguar. Depois, conhecerão o corredor histórico que compreende a Ribeira e Cidade Alta.
O escritor moçambicano Suleiman Cassamo visitará, a convite, as instalações do Núcleo de Antropologia Visual da UFRN para troca de conhecimentos com grupo de alunos e professores que desenvolvem projetos de pesquisa nas áreas de literatura, língua portuguesa, cinema e lusofonia. A TV Universitária, através do programa Xeque Mate, estuda a possibilidade de o angolano – e um dos debatedores do evento – Ndalu Almeida “Ondjaki” gravar um programa no sábado para ser exibido na quinta-feira.
Outros escritores e jornalistas convidados também estarão à disposição a partir da chegada a Natal para disseminar e trocar conhecimentos com a comunidade natalense. Três escritores que estarão nas mesas de discussão como conferencista e debatedores chegarão nesta quarta-feira: o escritores baianos João Ubaldo Ribeiro (às 11h) e Jorge Salomão (às 9h), o angolano José Eduardo Agualusa (às 19h40). Na quinta-feira é a vez do jornalista paulista Paulo Markun (às 22h), e na manhã de sexta-feira, Ondjaki.
Cultura paralela
Mesmo durante o evento, o natalense também assistirá manifestações artísticas para além das discussões literárias. Durante os 30 minutos de intervalo entre os debates, o microfone ficará aberto aos poetas e escritores para declamações e performances, coordenador pela Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA). No primeiro dia, haverá apresentação do coral Soart, do Centro Municipal de Artes Integradas (CEMAI).
Também haverá exposições de painéis da visita de Câmara Cascudo à África e de livros raros da ensaísta e escritora Nísia Floresta, promovida pela Academia Feminina de Letras. A livraria Poty Livros também montará estande no TAM para comercializar livros do seu acervo e dos escritores presentes.
1º Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP)
Dia 28 de abril (quarta-feira)
14h – Entrega de Credenciais
15h – Solenidade de Abertura
15h30 – Debate: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Conferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores:
- Luís Cardoso Takas (Timor Leste)
- Diógenes da Cunha Lima (RN)
- Ana Maria Cascudo (RN)
17h – Intervalo
17h30 – Continuação do debate
19h – Concerto com Orquestra de Violoncelos da UFRN
20h30 – Encerramento
Festança de lançamento do Lado [R]
O Lado[R] está com a 9ª edição no forno e a festa de lançamento promete muita alegria colorida pelo som alucinógeno, fumaça oriunda de bitucas roliças e muito boa música. Pra esquentar a noite, teremos o pessoal do Camarones Orquestra Guitarrística, prata (ou ouro?) da casa. Além deles - e para dar início aos morros fumegantes - os paulistas do Firebug: um dos maiores nomes do reggae nacional atualmente. Também vai rolar uma discotecagem estritamente Early Reggae/Rocksteady, intitulada Take me back to Jamaica, que contará com alguns dos nomes mais aclamados da ilha como Alton Ellis, Desmond Dekker, Ken Parker, Toots & The Maytals, Slim Smith, The Aggrolites entre outros...
Festa de Lançamento do fanzine Lado[R] #09
Local: Centro Cultural DoSol
Date e horário: Quarta-feira, a partir das 20h
Ingresso: R$ 5
Distribuição gratuita do Lado[R] #09
www.myspace.com/firebugbrazil
www.myspace.com/camaronesorquestraguitarristica
www.ladoerre.com
Júlio Lima e Letto de graça
Programação primeiríssima e gratuita para esta quinta-feira, a partir das 20h. Os músicos Júlio Lima e Letto farão soar o Grito do Elefante com música autoral potiguar na veia. Os shows acontecerão no TECESol (Território de Educação, Cultura e Economia Solidária), situado no Conjunto Pirangi. É o antigo Coeduc. Para outras informações acesse o hotsite: http://www.ogritodoelefante.hdfree.com.br/
Assessoria de Imprensa
Gidália Santana 84 8899 3391 - 81 9722 2627
Júlio Lima 84 9433 3504
Letto 84 8822 2552
Assessoria de Imprensa
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Entrevista - Carlos Reis
Por Francisco Francerle
Para o Diário de Natal
O professor universitário Carlos Reis, catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em entrevista ao DN, analisou as literaturas lusófonas e a circulação da produção literária entre os países de língua portuguesa. E criticou a taxação fiscal, os direitos autorais e os grandes impostos na produção de livros e, ainda, defende a criação de programas culturais em comum entre os países como forma de estimular a produção literária. Reis é especialista em literatura portuguesa dos séculos XIX e XX e em Teoria da Narrativa.
Como analisa a linguagem da literatura lusófona?
É aceito hoje que a língua portuguesa não é só língua vernácula que é a língua que se fala em Portugal, a nossa casa de origem e que isso não é um critério de qualidade nem de valor. As línguas de João Ubaldo Ribeiro, de Luís Cardoso e de José Eduardo Agualusa, por exemplo, têm muito a ver com a vibração do espaço em que existem, daquilo que representam, das realidades que contam, da memória popular que integram nos seus relatos. Nesse ponto de vista, as literaturas de línguas portuguesas, chamadas de lusófonas, vivem nessa espécie de vai e vem entre uma língua que é comum e fenômenos de linguagens que se cultivam.
E os portugueses, como vocês vêem a literária brasileira?
Tem muito a ver com imagens que passam na mídia, algumas delas distorcendo a realidade do Brasil, um país que é quase um continente. Basta dizer que há 30 anos o conhecimento sobre Jorge Amado no grande público vinha apenas da televisão e das telenovelas.
Que obstáculos citaria para a circulação literária entre os dois países?
Não se pode admitir que a distribuição do livro literário, científico e cultural tenha uma taxação fiscal e impostos altíssimos de tal forma que o que se gasta para editar um livro seja maior do que seu preço. Ao mesmo tempo, é importante também que os textos dos autores sejam inseridos nos programas culturais. E que em cada país (Brasil e Portugal) haja programas de interesses conjuntos para editar ao mesmo tempo e sem custos significativos a fim de estimular esse tipo de trabalho.
O acordo ortográfico pode contribuir na melhoria dessa realidade?
Sim, eu creio que o tão difícil acordo ortográfico em Portugal será um bom fator de circulação das literaturas de cada país vencendo muitos obstáculos. Afinal, a circulação do livro é alguma coisa que deveria ser planejada entre os dois países, porque por aí passa o conhecimento dos escritores.
Como vê o avanço das novas tecnologias incidindo na produção literária?
A relação entre as chamadas tecnologias da informação e da comunicação eletrônica está a criar fenômenos curiosos bem diferentes do que conhecíamos há 20 ou 30 anos e viabilizam hoje muito mais a publicação de jovens escritores. Não que a aceitação por uma editora não seja interessante, mas ela passa antes por esses canais.
A quantidade de informações faz o estudante ler mais?
Não sei se está lendo mais, mas, com certeza, não está lendo como eu lia quando era estudante. O jovem atual lê ao mesmo tempo em que escuta música, vê um vídeo que está no Yotube, utiliza vários meios de acesso à informação, tornando-se mais um gestor de informações que lhe chegam em formas e linguagens diferentes do que qualquer outra coisa.
Para o Diário de Natal
O professor universitário Carlos Reis, catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em entrevista ao DN, analisou as literaturas lusófonas e a circulação da produção literária entre os países de língua portuguesa. E criticou a taxação fiscal, os direitos autorais e os grandes impostos na produção de livros e, ainda, defende a criação de programas culturais em comum entre os países como forma de estimular a produção literária. Reis é especialista em literatura portuguesa dos séculos XIX e XX e em Teoria da Narrativa.
Como analisa a linguagem da literatura lusófona?
É aceito hoje que a língua portuguesa não é só língua vernácula que é a língua que se fala em Portugal, a nossa casa de origem e que isso não é um critério de qualidade nem de valor. As línguas de João Ubaldo Ribeiro, de Luís Cardoso e de José Eduardo Agualusa, por exemplo, têm muito a ver com a vibração do espaço em que existem, daquilo que representam, das realidades que contam, da memória popular que integram nos seus relatos. Nesse ponto de vista, as literaturas de línguas portuguesas, chamadas de lusófonas, vivem nessa espécie de vai e vem entre uma língua que é comum e fenômenos de linguagens que se cultivam.
E os portugueses, como vocês vêem a literária brasileira?
Tem muito a ver com imagens que passam na mídia, algumas delas distorcendo a realidade do Brasil, um país que é quase um continente. Basta dizer que há 30 anos o conhecimento sobre Jorge Amado no grande público vinha apenas da televisão e das telenovelas.
Que obstáculos citaria para a circulação literária entre os dois países?
Não se pode admitir que a distribuição do livro literário, científico e cultural tenha uma taxação fiscal e impostos altíssimos de tal forma que o que se gasta para editar um livro seja maior do que seu preço. Ao mesmo tempo, é importante também que os textos dos autores sejam inseridos nos programas culturais. E que em cada país (Brasil e Portugal) haja programas de interesses conjuntos para editar ao mesmo tempo e sem custos significativos a fim de estimular esse tipo de trabalho.
O acordo ortográfico pode contribuir na melhoria dessa realidade?
Sim, eu creio que o tão difícil acordo ortográfico em Portugal será um bom fator de circulação das literaturas de cada país vencendo muitos obstáculos. Afinal, a circulação do livro é alguma coisa que deveria ser planejada entre os dois países, porque por aí passa o conhecimento dos escritores.
Como vê o avanço das novas tecnologias incidindo na produção literária?
A relação entre as chamadas tecnologias da informação e da comunicação eletrônica está a criar fenômenos curiosos bem diferentes do que conhecíamos há 20 ou 30 anos e viabilizam hoje muito mais a publicação de jovens escritores. Não que a aceitação por uma editora não seja interessante, mas ela passa antes por esses canais.
A quantidade de informações faz o estudante ler mais?
Não sei se está lendo mais, mas, com certeza, não está lendo como eu lia quando era estudante. O jovem atual lê ao mesmo tempo em que escuta música, vê um vídeo que está no Yotube, utiliza vários meios de acesso à informação, tornando-se mais um gestor de informações que lhe chegam em formas e linguagens diferentes do que qualquer outra coisa.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Sarau Lítero-musical
A Aliança Francesa convida todos a participarem de um sarau lítero-musical nesta quarta-feira, a partir das 19h. A poeta Marize Castro se junta a Jacques Prévert, que se une a Rodolfo e o Trio Naquele Tempo, que se apresenta colado à performance do ator Rodrigo Bico. Na sede da Aliança (Rua Potengi, Petrópolis). Acesso gratuito.
Programação oficial do EELP
Povo amigo, a programação oficial da Funcarte é esta. Pode haver mudanças? Pode. Basta lembrar o sufoco do último ENE quando tiveram várias desistências às vésperas do evento. Independe da organização do evento. Muitos resolvem comunicar de última hora. Foi o caso do angolano Ondjaki, remanejado hoje da primeira mesa para a terceira porque disse que só poderá vir no dia 30, último dia do evento.
É importante lembrar que tanto esses quanto os outros 30 convidados estrangeiros estarão disponíveis para eventos paralelos. O próprio Ondjaki, por exemplo, participará do programa Xeque Mate, da TV Universitária. O moçambicano Suleiman Cassamo foi convidado pelo núcleo de estudos antropológicos da UFRN. E o jornalista José Carlos Vasconcelos, diretor da Revista Visão também colaborará com algum programa que me fugiu o nome agora (rs).
1º MESA: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Conferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores:
- Luís Cardoso Takas (Timor Leste)
- Diógenes da Cunha Lima (RN)
- Ana Maria Cascudo (RN)
2ª MESA: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Conferencista: João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
Moderador: Laurence Bittencourt (UnP)
Debatedores:
- Inocência Mata (São Tomé e Príncipe)
- Tarcísio Gurgel (RN)
- Lívio Oliveira (RN)
3ª MESA: Os desafios das novas tecnologias na literatura
Conferencista: José Eduardo Agualusa (Angola)
Moderador: Tácito Costa (RN)
Debatedores:
- Paulo Markun (SP)
- Jorge Salomão (BA)
- Pablo Capistrano (RN)
- Ndalu Almeida Ondjaki (Angola)
Alguns nomes confirmados:
Angola
• José Eduardo Agualusa
• Ndalu Almeida (Ondjaki)
Brasil
• João Ubaldo Ribeiro
• Edivaldo Boaventura (BA)
• Pedro Bandeira - (CE)
• Clevani Pessoa de Araujo – (MG)
• Chico Cesar- (PB)
• Jorge Salomão- (RJ)
• Tarcisio Gurgel – (RN)
• Lívio Oliveira– (RN)
• Diógenes da Cunha Lima – (RN)
• Pablo Capistrano – (RN)
• António Capistrano – (RN)
• Zelma Furtado – (RN)
• Angela Almeida – (RN)
• Paulo Markun – TV Cultura
Cabo Verde
• Daniel Eurícles Rodrigues Spínola – (Assomada)
• Américo Silva - (Mindelo)
• Jose Luiz Tavares – (Praia)
• Daniel Pereira - (Ribeira Grande de Santiago)
Moçambique
• Suleiman Cassamo
Portugal
• Carlos Reis
• Fernando Pinto Amaral
• António Carlos Cortez
São Tomé e Príncipe
• Inocência Mata
Timor Leste
• Luís Cardoso “Takas”
Jornalistas:
• José Carlos Vasconcelos – (diretor do Jornal de Letras e da revista Visão parceria da Veja)
• António Manuel Monteiro ( expresso das ilhas de Cabo Verde) – suplemento do semanário SOL.
• Ana Sousa Dias (editora de cultura da Lusa Agência Noticiosa de Portugal)
• Manuel Rodrigues Vaz – Jornalista freelancer (Angola/Portugal)
UCCLA:
• Eng.º Miguel Anacoreta Correia (secretário-geral)
• Rui Lourido (coordenador Cultural da UCCLA)
• Susana Silva (Sector Cultural da UCCLA)
LisNatal:
• Carlos Marques (presidente)
• Margarida Guadalpi
• Babel (editora Portuguesa, a confirmar)
É importante lembrar que tanto esses quanto os outros 30 convidados estrangeiros estarão disponíveis para eventos paralelos. O próprio Ondjaki, por exemplo, participará do programa Xeque Mate, da TV Universitária. O moçambicano Suleiman Cassamo foi convidado pelo núcleo de estudos antropológicos da UFRN. E o jornalista José Carlos Vasconcelos, diretor da Revista Visão também colaborará com algum programa que me fugiu o nome agora (rs).
1º MESA: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Conferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores:
- Luís Cardoso Takas (Timor Leste)
- Diógenes da Cunha Lima (RN)
- Ana Maria Cascudo (RN)
2ª MESA: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Conferencista: João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
Moderador: Laurence Bittencourt (UnP)
Debatedores:
- Inocência Mata (São Tomé e Príncipe)
- Tarcísio Gurgel (RN)
- Lívio Oliveira (RN)
3ª MESA: Os desafios das novas tecnologias na literatura
Conferencista: José Eduardo Agualusa (Angola)
Moderador: Tácito Costa (RN)
Debatedores:
- Paulo Markun (SP)
- Jorge Salomão (BA)
- Pablo Capistrano (RN)
- Ndalu Almeida Ondjaki (Angola)
Alguns nomes confirmados:
Angola
• José Eduardo Agualusa
• Ndalu Almeida (Ondjaki)
Brasil
• João Ubaldo Ribeiro
• Edivaldo Boaventura (BA)
• Pedro Bandeira - (CE)
• Clevani Pessoa de Araujo – (MG)
• Chico Cesar- (PB)
• Jorge Salomão- (RJ)
• Tarcisio Gurgel – (RN)
• Lívio Oliveira– (RN)
• Diógenes da Cunha Lima – (RN)
• Pablo Capistrano – (RN)
• António Capistrano – (RN)
• Zelma Furtado – (RN)
• Angela Almeida – (RN)
• Paulo Markun – TV Cultura
Cabo Verde
• Daniel Eurícles Rodrigues Spínola – (Assomada)
• Américo Silva - (Mindelo)
• Jose Luiz Tavares – (Praia)
• Daniel Pereira - (Ribeira Grande de Santiago)
Moçambique
• Suleiman Cassamo
Portugal
• Carlos Reis
• Fernando Pinto Amaral
• António Carlos Cortez
São Tomé e Príncipe
• Inocência Mata
Timor Leste
• Luís Cardoso “Takas”
Jornalistas:
• José Carlos Vasconcelos – (diretor do Jornal de Letras e da revista Visão parceria da Veja)
• António Manuel Monteiro ( expresso das ilhas de Cabo Verde) – suplemento do semanário SOL.
• Ana Sousa Dias (editora de cultura da Lusa Agência Noticiosa de Portugal)
• Manuel Rodrigues Vaz – Jornalista freelancer (Angola/Portugal)
UCCLA:
• Eng.º Miguel Anacoreta Correia (secretário-geral)
• Rui Lourido (coordenador Cultural da UCCLA)
• Susana Silva (Sector Cultural da UCCLA)
LisNatal:
• Carlos Marques (presidente)
• Margarida Guadalpi
• Babel (editora Portuguesa, a confirmar)
Inscrições para o EELP
A galera interessada em participar do 1º Encontro de Escritores da Língua Portuguesa de Natal acessa logo o site da Prefeitura e preencha o formulário. Soube hoje à tarde que o número de inscritos é de 435.
Caso sobre algum assento entre os 660 lugares do TAM, as inscrições serão válidas até encher o teatro. E pode, sim, se inscrever no local. O pedido da Funcarte é que seja feita via internet ou na sede da instituição para evitar tumulto.
Queria comentar alguns equívocos publicados pelo escritor Antônio Naud Junior - o qual respeito muito. Suponho que o escritor tenha visto o nome dos convidados neste blog - o único a publicar a programação não-oficial.
Então, os convidados ficaram resumidos aos nomes que irão compor as mesas, ou seja, 15 nomes, com maioria local. Mas ao todo serão mais de 30 convidados estrangeiros, de quatro continentes diferentes.
Teremos representantes, portanto, de Moçambique, Timor Leste, Portugal, Angola e Cabo Verde. Apenas a comitiva de Guiné Bissau emitiu um ofício hoje à tarde comunicando a desistência. Também foi priorizada a participação de nomes locais para promover o intercâmbio intelectual entre os participantes.
Antônio questiona quais os benefícios do EELP. Ora, e quais poderiam ser? A discussão literária, o intercâmbio cultural, a participação de universidades, estudantes e público interessado.
É bom ressaltar a programação paralela, com lançamentos literários promovidos pela Academia Feminina de Letras e a Poty Livros. Ainda intervenções poéticas nos intervalos, apresentação de coral, afora os shows musicais.
E já que a prefeita soltou o verbo para o que haviam me pedido segredo, também será confeccionado um livro editado pela gráfica da UFRN com o resultado dos debates. Projetos culturais não é o propósito do evento, definitivamente. Nem era do ENE.
´
As exposições de artes plásticas e antiguidades, intervenções teatrais, lançamentos literários aos montes, afora os debates literários e shows musicais haverá no encontro literário programado para o fim do ano. E quanto ao horário, eu também acho que poderia ser iniciado às 17h e encerrado às 22h.
Caso sobre algum assento entre os 660 lugares do TAM, as inscrições serão válidas até encher o teatro. E pode, sim, se inscrever no local. O pedido da Funcarte é que seja feita via internet ou na sede da instituição para evitar tumulto.
Queria comentar alguns equívocos publicados pelo escritor Antônio Naud Junior - o qual respeito muito. Suponho que o escritor tenha visto o nome dos convidados neste blog - o único a publicar a programação não-oficial.
Então, os convidados ficaram resumidos aos nomes que irão compor as mesas, ou seja, 15 nomes, com maioria local. Mas ao todo serão mais de 30 convidados estrangeiros, de quatro continentes diferentes.
Teremos representantes, portanto, de Moçambique, Timor Leste, Portugal, Angola e Cabo Verde. Apenas a comitiva de Guiné Bissau emitiu um ofício hoje à tarde comunicando a desistência. Também foi priorizada a participação de nomes locais para promover o intercâmbio intelectual entre os participantes.
Antônio questiona quais os benefícios do EELP. Ora, e quais poderiam ser? A discussão literária, o intercâmbio cultural, a participação de universidades, estudantes e público interessado.
É bom ressaltar a programação paralela, com lançamentos literários promovidos pela Academia Feminina de Letras e a Poty Livros. Ainda intervenções poéticas nos intervalos, apresentação de coral, afora os shows musicais.
E já que a prefeita soltou o verbo para o que haviam me pedido segredo, também será confeccionado um livro editado pela gráfica da UFRN com o resultado dos debates. Projetos culturais não é o propósito do evento, definitivamente. Nem era do ENE.
´
As exposições de artes plásticas e antiguidades, intervenções teatrais, lançamentos literários aos montes, afora os debates literários e shows musicais haverá no encontro literário programado para o fim do ano. E quanto ao horário, eu também acho que poderia ser iniciado às 17h e encerrado às 22h.
A capital mundial da língua portuguesa
A partir de quarta-feira, Natal será a capital mundial da língua portuguesa. O mais novo evento literário da cidade reunirá mais de 30 escritores estrangeiros de vários continentes para discutir literatura. O 1º Encontro de Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP) tem início às 14h, no Teatro Alberto Maranhão. O evento é aberto ao público, mediante inscrição prévia que pode ser efetuada pelo site da prefeitura ou na sede da Fundação Cultural Capitania das Arte (Funcarte).
O evento foi idealizado pela Prefeitura do Natal e a União das Capitais e Cidades de Língua Portuguesa (UCCLA). Natal é a mais nova integrante da entidade, que já soma 29 espalhadas em quatro continentes. “Nossa missão é aproximar as populações das capitais que compõem a UCCLA. E a língua é o pilar deste relacionamento. Por isso é de grande importância este evento pensado pela prefeitura do Natal, na medida em que reúne escritores de vários países para discutir a língua portuguesa”, comentou o coordenador cultural da UCCLA, Rui Lourido.
Além da discussão literária, outro propósito do evento é a propaganda turística da cidade durante a baixa estação. Mesmo antes da coletiva de imprensa oficial para divulgação do evento, realizada na manhã de hoje no Hotel Pestana (Via Costeira), o EELP mereceu notícia na Revista Época e na manchete do jornal de Angola. Dois dos escritores convidados, o caboverdense José Luiz Tavares e o angolano e uma das estrelas do evento, José Eduardo Agualusa, participaram de um programa com uma hora de duração na principal rede de televisão de Portugal – RTP – para comentar o EELP.
A prefeita do Natal, Micarla de Sousa ressaltou que o evento só foi possível graças ao intercâmbio realizado entre Natal e Lisboa iniciado em junho de 2009, quando uma comitiva municipal visitou a capital portuguesa. “Desde então mantivemos contato para que eventos como este pudessem acontecer” Para o presidente da Funcarte, Rodrigues Neto, o EELP abre possibilidades para que Natal se torne conhecida mundialmente para além das belezas naturais e o acervo geográfico, mas também pela intelectualidade de nomes como Câmara Cascudo e outros vários talentos literários.
Um dos conferencistas do EELP, o escritor português e professor da Universidade de Coimbra, Carlos Reis se disse surpreso com a rapidez da organização do evento e a aceitação pelo público. “Conseguiram reunir dezenas de escritores do nível de Agualusa, João Ubaldo Ribeiro e de vários países em muito pouco tempo. E soube que centenas de pessoas já se inscreveram para participar. Dificilmente esse interesse seria visto em Portugal. Espero que seja o primeiro de muitos outros”, estimou.
Carlos Reis será o primeiro conferencista do evento e discutirá, junto o escritor angolano Ondjaki e os potiguares Diógenes da Cunha Lima e Ana Maria Cascudo, o tema Literatura Lusófona: Elo Entre Continentes e Culturas. A mesa será mediada pelo professor da UFRN, Márcio de Lima Dantas. As três mesas de debate, de quarta à sexta-feira, terão início às 15h30 e encerrarão às 19h, com intervalo de meia hora. A noite será finalizada com shows musicais.
Inscrição
Os participantes do 1º Encontro de Escritores da Língua Portuguesa de Natal, que fizeram a inscrição pela internet ou na Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), devem retirar com antecedência a credencial que dará acesso ao evento. O documento deve ser retirado na sede da Funcarte (Av. Câmara Cascudo, 434 – Cidade Alta) na quarta-feira (28), das 9h às 13h. A entrada no Teatro Alberto Maranhão, local de realização do evento, só será permitida com a apresentação da credencial.
A inscrição para o EELP é gratuita e as vagas são limitadas. A ficha encontra-se disponível na internet, no site http://www.natal.rn.gov.br/funcarte/paginas/ctd-900.html. As fichas devem ser preenchidas e enviadas para: eelp@natal.rn.gov.br. O prazo é até a quarta-feira. A confirmação da inscrição será enviada para o e-mail do participante.
O evento foi idealizado pela Prefeitura do Natal e a União das Capitais e Cidades de Língua Portuguesa (UCCLA). Natal é a mais nova integrante da entidade, que já soma 29 espalhadas em quatro continentes. “Nossa missão é aproximar as populações das capitais que compõem a UCCLA. E a língua é o pilar deste relacionamento. Por isso é de grande importância este evento pensado pela prefeitura do Natal, na medida em que reúne escritores de vários países para discutir a língua portuguesa”, comentou o coordenador cultural da UCCLA, Rui Lourido.
Além da discussão literária, outro propósito do evento é a propaganda turística da cidade durante a baixa estação. Mesmo antes da coletiva de imprensa oficial para divulgação do evento, realizada na manhã de hoje no Hotel Pestana (Via Costeira), o EELP mereceu notícia na Revista Época e na manchete do jornal de Angola. Dois dos escritores convidados, o caboverdense José Luiz Tavares e o angolano e uma das estrelas do evento, José Eduardo Agualusa, participaram de um programa com uma hora de duração na principal rede de televisão de Portugal – RTP – para comentar o EELP.
A prefeita do Natal, Micarla de Sousa ressaltou que o evento só foi possível graças ao intercâmbio realizado entre Natal e Lisboa iniciado em junho de 2009, quando uma comitiva municipal visitou a capital portuguesa. “Desde então mantivemos contato para que eventos como este pudessem acontecer” Para o presidente da Funcarte, Rodrigues Neto, o EELP abre possibilidades para que Natal se torne conhecida mundialmente para além das belezas naturais e o acervo geográfico, mas também pela intelectualidade de nomes como Câmara Cascudo e outros vários talentos literários.
Um dos conferencistas do EELP, o escritor português e professor da Universidade de Coimbra, Carlos Reis se disse surpreso com a rapidez da organização do evento e a aceitação pelo público. “Conseguiram reunir dezenas de escritores do nível de Agualusa, João Ubaldo Ribeiro e de vários países em muito pouco tempo. E soube que centenas de pessoas já se inscreveram para participar. Dificilmente esse interesse seria visto em Portugal. Espero que seja o primeiro de muitos outros”, estimou.
Carlos Reis será o primeiro conferencista do evento e discutirá, junto o escritor angolano Ondjaki e os potiguares Diógenes da Cunha Lima e Ana Maria Cascudo, o tema Literatura Lusófona: Elo Entre Continentes e Culturas. A mesa será mediada pelo professor da UFRN, Márcio de Lima Dantas. As três mesas de debate, de quarta à sexta-feira, terão início às 15h30 e encerrarão às 19h, com intervalo de meia hora. A noite será finalizada com shows musicais.
Inscrição
Os participantes do 1º Encontro de Escritores da Língua Portuguesa de Natal, que fizeram a inscrição pela internet ou na Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), devem retirar com antecedência a credencial que dará acesso ao evento. O documento deve ser retirado na sede da Funcarte (Av. Câmara Cascudo, 434 – Cidade Alta) na quarta-feira (28), das 9h às 13h. A entrada no Teatro Alberto Maranhão, local de realização do evento, só será permitida com a apresentação da credencial.
A inscrição para o EELP é gratuita e as vagas são limitadas. A ficha encontra-se disponível na internet, no site http://www.natal.rn.gov.br/funcarte/paginas/ctd-900.html. As fichas devem ser preenchidas e enviadas para: eelp@natal.rn.gov.br. O prazo é até a quarta-feira. A confirmação da inscrição será enviada para o e-mail do participante.
Vinícius de Moraes de graça
A Biblioteca Brasiliana USP publica hoje (26), a partir das 11h, o acervo completo de poemas de Vinícius de Moraes para leitura e acesso livre pela internet, na página www.brasiliana.usp.br. Toda poesia de Vinícius de Moraes reúne 15 livros do poeta, que foram doados à Brasiliana pelo bibliófilo José Mindlin. O lançamento da obra digitalizada será realizado durante a abertura do Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais (www.acervosdigitais.blog.br), realizado pelo Ministério da Cultura, Casa da Cultura Digital e Brasiliana USP.
Entre os livros que compõem a coleção, destacam-se O caminho para a distância (1933) - o primeiro livro publicado; a primeira edição de Orfeu da Conceição (1956) - peça em três atos premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário de São Paulo e Livro de sonetos (1957) - um dos mais populares livros do poeta.
O público poderá conhecer a obra num ônibus-biblioteca do ano de 1928 - inspirado pela Biblioteca Circulante de Mário de Andrade, dos anos 1930. O veículo ficará estacionado na rua Martins Fontes, no centro de São Paulo (local de realização do Simpósio), adaptado com cinco e-books esom ambiente na voz do próprio Vinicius declamando seus poemas.
A publicação para livre acesso pela internet só foi possível depois de autorização da VM Empreendimentos Artísticos e Culturais, que detém os direitos sobre a obra do autor. Pela Lei de Direitos Autorais em vigor na época da morte de Vinícius de Moraes, esses poemas só entrariam em domínio público 60 anos após sua morte (ou depois da morte do último herdeiro direto). Isso quer dizer, apenas em 2040.
Perfil – Em 2010 completam-se 30 anos da morte de Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 1913-1980). O poetinha, como era chamado, deixou um legado dos mais significativos à cultura brasileira. Foi diplomata, autor de teatro, crítico de cinema, cronista de colaboração constante na grande imprensa do país e poeta. A partir do ano de 1950, com o advento da Bossa Nova, Vinicius tornou-se uma das figuras centrais da música popular brasileira como compositor e letrista. Das diversas parcerias que fez na música, destacam-se grandes nomes como Antônio Carlos Jobim, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Poesias de Vinicius de Moraes terá acesso livre
DATA: 26 de abril de 2010
HORA E LOCAL: 11h às 14h, em frente ao Novotel Jaraguá
Acesso livre pela internet, no endereço da Brasiliana USP http://www.brasiliana.usp.br/
Entre os livros que compõem a coleção, destacam-se O caminho para a distância (1933) - o primeiro livro publicado; a primeira edição de Orfeu da Conceição (1956) - peça em três atos premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário de São Paulo e Livro de sonetos (1957) - um dos mais populares livros do poeta.
O público poderá conhecer a obra num ônibus-biblioteca do ano de 1928 - inspirado pela Biblioteca Circulante de Mário de Andrade, dos anos 1930. O veículo ficará estacionado na rua Martins Fontes, no centro de São Paulo (local de realização do Simpósio), adaptado com cinco e-books esom ambiente na voz do próprio Vinicius declamando seus poemas.
A publicação para livre acesso pela internet só foi possível depois de autorização da VM Empreendimentos Artísticos e Culturais, que detém os direitos sobre a obra do autor. Pela Lei de Direitos Autorais em vigor na época da morte de Vinícius de Moraes, esses poemas só entrariam em domínio público 60 anos após sua morte (ou depois da morte do último herdeiro direto). Isso quer dizer, apenas em 2040.
Perfil – Em 2010 completam-se 30 anos da morte de Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 1913-1980). O poetinha, como era chamado, deixou um legado dos mais significativos à cultura brasileira. Foi diplomata, autor de teatro, crítico de cinema, cronista de colaboração constante na grande imprensa do país e poeta. A partir do ano de 1950, com o advento da Bossa Nova, Vinicius tornou-se uma das figuras centrais da música popular brasileira como compositor e letrista. Das diversas parcerias que fez na música, destacam-se grandes nomes como Antônio Carlos Jobim, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Poesias de Vinicius de Moraes terá acesso livre
DATA: 26 de abril de 2010
HORA E LOCAL: 11h às 14h, em frente ao Novotel Jaraguá
Acesso livre pela internet, no endereço da Brasiliana USP http://www.brasiliana.usp.br/
Ponto para o diploma
O juiz Marcos Roberto Araújo dos Santos, da 4ª Vara Federal de Curitiba, julgou improcedente o mandado de segurança movido por Gustavo Carvalho de Aquino contra a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ano passado, Carvalho passou em primeiro lugar em um concurso público para o cargo de jornalista da UFPR, como não possui a graduação no curso, como previa o edital, a universidade paranaense não o aceitou para a vaga.
A Justiça já havia negado o mandado de segurança movido por Carvalho. Inconformado com a decisão, o candidato interpôs um agravo de instrumento, que foi julgado no dia 15/04. O juiz entendeu que é um direito da UFPR escolher se quer apenas jornalistas diplomados para os concursos. "Da mesma forma que o empregador da esfera privada está autorizado a contratar jornalistas com ou sem diploma em Jornalismo, o Administrador Público pode optar pela qualificação que entender necessária ao preenchimento do cargo, desde que não desborde dos limites da legalidade e da razoabilidade, o que não ocorre no caso", avaliou Santos.
Em 2009, através de parecer da juíza Soraia Tulio, o candidato teve sua liminar negada. Soraia relatou que a universidade não se utilizava de abuso de poder, mas que apenas cumpria o que estava no edital do concurso.
"Constando expressamente no edital do concurso - que, como é sabido, constitui a lei do certame -, a exigência de curso superior para o exercício do cargo, inexiste ilegalidade ou abuso de poder no ato da autoridade impetrada (UFPR) que impediu a posse do candidato", cita a juíza em trecho de sua sentença.
Com a decisão da Justiça, a UFPR já pode convocar os candidatos seguintes da lista de aprovados, independentemente de qualquer outro recurso judicial por parte do candidato.
A Justiça já havia negado o mandado de segurança movido por Carvalho. Inconformado com a decisão, o candidato interpôs um agravo de instrumento, que foi julgado no dia 15/04. O juiz entendeu que é um direito da UFPR escolher se quer apenas jornalistas diplomados para os concursos. "Da mesma forma que o empregador da esfera privada está autorizado a contratar jornalistas com ou sem diploma em Jornalismo, o Administrador Público pode optar pela qualificação que entender necessária ao preenchimento do cargo, desde que não desborde dos limites da legalidade e da razoabilidade, o que não ocorre no caso", avaliou Santos.
Em 2009, através de parecer da juíza Soraia Tulio, o candidato teve sua liminar negada. Soraia relatou que a universidade não se utilizava de abuso de poder, mas que apenas cumpria o que estava no edital do concurso.
"Constando expressamente no edital do concurso - que, como é sabido, constitui a lei do certame -, a exigência de curso superior para o exercício do cargo, inexiste ilegalidade ou abuso de poder no ato da autoridade impetrada (UFPR) que impediu a posse do candidato", cita a juíza em trecho de sua sentença.
Com a decisão da Justiça, a UFPR já pode convocar os candidatos seguintes da lista de aprovados, independentemente de qualquer outro recurso judicial por parte do candidato.
domingo, 25 de abril de 2010
Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa
Segue abaixo a programação - ainda não oficial - do Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP). Os convidados para as mesas de debate já são bem próximos da programação oficial, salvo duas ou três confirmações pendentes.
Dia 28 de abril (quarta-feira)
14h – Entrega de Credenciais
15h – Solenidade de Abertura
15h30 – Debate: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
17h – Intervalo
17h30 – Continuação do debate
19h – Concerto com Orquestra de Violoncelos da UFRN
20h30 – Encerramento
Dia 29 de abril (quinta-feira)
15h – Debate: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
16h30 – Intervalo
17h – Continuação do debate
19h – Show musical com Valéria Oliveira
20h30 – Encerramento
Dia 30 de abril (sexta-feira)
15h – Debate: Os desafios das novas tecnologias na literatura
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
16h30 – Intervalo
17h – Continuação do debate
19h – Show musical com Chico César
20h30 – Encerramento
Nomes convidados a participarem das mesas de debate:
1º MESA: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Conferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores:
- Ndalu Almeida Ondjaki (Angola)
- Diógenes da Cunha Lima (RN)
- Ana Maria Cascudo (RN)
2ª MESA: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Conferencista: João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
Moderador: Laurence Bittencourt (UnP)
Debatedores:
- Inocência Mata (São Tomé e Príncipe)
- Tarcísio Gurgel (RN)
- Lívio Oliveira (RN)
3ª MESA: Os desafios das novas tecnologias na literatura
Conferencista: José Eduardo Agualusa (Angola)
Moderador: Tácito Costa (RN)
Debatedores:
- Paulo Markun (SP)
- Jorge Salomão (BA)
- Pablo Capistrano (RN)
Programação paralela:
- Exposição literária – com obras raras de Nísia Floresta – promovida pela Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte, no Salão Nobre do TAM.
- Apresentação do coral Soart, do Centro Municipal de Artes Integradas (CEMAI)
- Intervenções poéticas durante o intervalo, promovidas pela Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA) e convidados
Convidados nacionais e internacionais
Carlos Reis – Ensaísta e professor português, nascido em 1950, em Lisboa. É professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Prestigiado, tem sido professor convidado em muitas outras Universidades, a saber: Espanha, Alemanha, Brasil e Estados Unidos da América. Doutorado em Literatura Portuguesa dos séculos 19 e 20 e em Teoria da Narrativa, publicou nesta área vários livros de prestígio internacional e assinou dezenas de artigos em revistas universitárias. É coordenador da Edição Crítica da Obra do escritor Eça de Queirós, da História Crítica de Literatura Portuguesa e da Área de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade Aberta. Já exerceu o cargo de Diretor da Biblioteca Nacional de Portugal.
João Ubaldo Ribeiro – Nasceu na Ilha de Itaparica, Bahia, em 1941. Formado em Direito, estreou no jornalismo, como repórter no Jornal da Bahia, aos 16 anos. Em 1963 escreveu seu primeiro romance, “Setembro não faz sentido”. Em 1972, recebeu o Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro por causa do romance "Sargento Getúlio". Nos anos 80, publicou livros de crônicas, inclusive a coletânea “Sempre aos domingos”, com edições da sua coluna semanal publicada em O Globo. Seu romance "Viva o povo Brasileiro", editado em 1984, recebeu o Prêmio Jabuti e o Golfinho de Ouro, além de ser escolhido em 1997 como samba-enredo da escola Império da Tijuca. Em 1989 lançou o romance "O sorriso do lagarto", que dois anos depois viraria minissérie na televisão. Em 1993, foi eleito para a cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. Em 1994, participou da adaptação cinematográfica do romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, dirigido por Cacá Diegues, com quem escreveu o roteiro do filme "Deus é brasileiro", baseado em seu conto "O santo que não acreditava em Deus". Ubaldo é reconhecido como um dos maiores escritores brasileiros da atualidade primando sempre pelo estilo regionalista. Em 2008, ganhou o Prêmio Camões, pelo conjunto de sua obra, considerado o maior galardão da língua portuguesa.
José Eduardo Agualusa – Um dos mais importantes escritores africanos da última década. Nasceu em Huambo – Angola, 1960. É romancista, contista, dramaturgo, tradutor, poeta e jornalista. Os seus livros estão traduzidos em diversos idiomas. Foi correspondente do jornal Público e da RDP África, e é membro da União dos Escritores Angolanos. Escreve crônicas para a revista LER e para o jornal angolano A Capital. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. Em 2006 lançou a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.
Ndalu Almeida Ondjaki – O poeta e escritor africano Ndalu de Almeida, popularmente conhecido como Ondjaki, nasceu na cidade de Luanda, metrópole e capital angolana, em 1977. É licenciado em Sociologia. Ficcionista, poeta, guionista e artista plástico, recebeu vários prêmios literários em Portugal e Angola. Em 2005 o seu livro de contos “E se amanhã o medo” obteve os prêmios Sagrada Esperança (Angola) e Antônio Paulouro (Portugal). Alguns dos seus livros foram traduzidos para francês, espanhol, italiano e alemão. Atualmente reside em Terra de Saudade, a 800 km da cidade de Luanda. Sua trajetória artística passa também pela atuação teatral e pela pintura.
Inocência Mata – Nasceu em São Tomé e Príncipe, fez os estudos secundários em Angola. É ensaísta radicada em Portugal há 23 anos. É sócia honorária da Associação de Escritores Angolanos, ensina literatura africana na Faculdade de Letras de Lisboa e é professora de literatura brasileira, convidada de várias universidades do Brasil. Para a escritora, a “lusofonia” devia ser uma noção cheia de pulsão contra a hegemonia da língua inglesa, mas está muito voltada para dentro. Entre as várias obras que publicou estão uma antologia da poesia são-tomense e um ensaio sobre literatura angolana intitulado «Silêncios e Falas de uma Voz Inquieta.
Paulo Markun – Jornalista paulista nascido em 1952. Formado em 1971, também foi repórter, editor, comentarista, chefe de reportagem e diretor de redação em emissoras de televisão, jornais e revistas. Paulo Markun passou praticamente por todas as emissoras de televisão paulistanas. Também trabalhou na Rede Manchete, Rede Globo e Rede Record. Atualmente, é editor do Jornal de Debates (recriou na internet a versão do jornal de 1946) e preside o Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de Santa Catarina. Preside a Fundação Padre Anchieta, entidade mantenedora da TV Cultura, desde junho de 2007. Apresentou o programa Roda Viva da TV Cultura por dez anos, até 2008. Dirige hoje uma das emissoras educativas mais importantes do país. É autor de oito documentários e doze livros.
Jorge Salomão – Irmão do saudoso e não menos talentoso Waly Salomão, o poeta sempre esteve envolvido com o meio cultural e político do país. Participou de diversas manifestações, trabalhou como designer de capas de discos e cenógrafo de shows (de Caetano Veloso e Lobão, entre muitos outros). Como compositor, teve músicas gravadas por Zizi Possi, Barão Vermelho e Marina. Produziu diversas performances, lançou livros e fez exposições. Em 2007, lançou o CD Cru Tecnológico, que traz um formato diferente, não convencional, de apresentar poesias, com sonorizações que oferecem texturas às palavras, proporcionando novas interpretações e sensações para os textos.
Dia 28 de abril (quarta-feira)
14h – Entrega de Credenciais
15h – Solenidade de Abertura
15h30 – Debate: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
17h – Intervalo
17h30 – Continuação do debate
19h – Concerto com Orquestra de Violoncelos da UFRN
20h30 – Encerramento
Dia 29 de abril (quinta-feira)
15h – Debate: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
16h30 – Intervalo
17h – Continuação do debate
19h – Show musical com Valéria Oliveira
20h30 – Encerramento
Dia 30 de abril (sexta-feira)
15h – Debate: Os desafios das novas tecnologias na literatura
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
16h30 – Intervalo
17h – Continuação do debate
19h – Show musical com Chico César
20h30 – Encerramento
Nomes convidados a participarem das mesas de debate:
1º MESA: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Conferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores:
- Ndalu Almeida Ondjaki (Angola)
- Diógenes da Cunha Lima (RN)
- Ana Maria Cascudo (RN)
2ª MESA: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Conferencista: João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
Moderador: Laurence Bittencourt (UnP)
Debatedores:
- Inocência Mata (São Tomé e Príncipe)
- Tarcísio Gurgel (RN)
- Lívio Oliveira (RN)
3ª MESA: Os desafios das novas tecnologias na literatura
Conferencista: José Eduardo Agualusa (Angola)
Moderador: Tácito Costa (RN)
Debatedores:
- Paulo Markun (SP)
- Jorge Salomão (BA)
- Pablo Capistrano (RN)
Programação paralela:
- Exposição literária – com obras raras de Nísia Floresta – promovida pela Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte, no Salão Nobre do TAM.
- Apresentação do coral Soart, do Centro Municipal de Artes Integradas (CEMAI)
- Intervenções poéticas durante o intervalo, promovidas pela Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA) e convidados
Convidados nacionais e internacionais
Carlos Reis – Ensaísta e professor português, nascido em 1950, em Lisboa. É professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Prestigiado, tem sido professor convidado em muitas outras Universidades, a saber: Espanha, Alemanha, Brasil e Estados Unidos da América. Doutorado em Literatura Portuguesa dos séculos 19 e 20 e em Teoria da Narrativa, publicou nesta área vários livros de prestígio internacional e assinou dezenas de artigos em revistas universitárias. É coordenador da Edição Crítica da Obra do escritor Eça de Queirós, da História Crítica de Literatura Portuguesa e da Área de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade Aberta. Já exerceu o cargo de Diretor da Biblioteca Nacional de Portugal.
João Ubaldo Ribeiro – Nasceu na Ilha de Itaparica, Bahia, em 1941. Formado em Direito, estreou no jornalismo, como repórter no Jornal da Bahia, aos 16 anos. Em 1963 escreveu seu primeiro romance, “Setembro não faz sentido”. Em 1972, recebeu o Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro por causa do romance "Sargento Getúlio". Nos anos 80, publicou livros de crônicas, inclusive a coletânea “Sempre aos domingos”, com edições da sua coluna semanal publicada em O Globo. Seu romance "Viva o povo Brasileiro", editado em 1984, recebeu o Prêmio Jabuti e o Golfinho de Ouro, além de ser escolhido em 1997 como samba-enredo da escola Império da Tijuca. Em 1989 lançou o romance "O sorriso do lagarto", que dois anos depois viraria minissérie na televisão. Em 1993, foi eleito para a cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. Em 1994, participou da adaptação cinematográfica do romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, dirigido por Cacá Diegues, com quem escreveu o roteiro do filme "Deus é brasileiro", baseado em seu conto "O santo que não acreditava em Deus". Ubaldo é reconhecido como um dos maiores escritores brasileiros da atualidade primando sempre pelo estilo regionalista. Em 2008, ganhou o Prêmio Camões, pelo conjunto de sua obra, considerado o maior galardão da língua portuguesa.
José Eduardo Agualusa – Um dos mais importantes escritores africanos da última década. Nasceu em Huambo – Angola, 1960. É romancista, contista, dramaturgo, tradutor, poeta e jornalista. Os seus livros estão traduzidos em diversos idiomas. Foi correspondente do jornal Público e da RDP África, e é membro da União dos Escritores Angolanos. Escreve crônicas para a revista LER e para o jornal angolano A Capital. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. Em 2006 lançou a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.
Ndalu Almeida Ondjaki – O poeta e escritor africano Ndalu de Almeida, popularmente conhecido como Ondjaki, nasceu na cidade de Luanda, metrópole e capital angolana, em 1977. É licenciado em Sociologia. Ficcionista, poeta, guionista e artista plástico, recebeu vários prêmios literários em Portugal e Angola. Em 2005 o seu livro de contos “E se amanhã o medo” obteve os prêmios Sagrada Esperança (Angola) e Antônio Paulouro (Portugal). Alguns dos seus livros foram traduzidos para francês, espanhol, italiano e alemão. Atualmente reside em Terra de Saudade, a 800 km da cidade de Luanda. Sua trajetória artística passa também pela atuação teatral e pela pintura.
Inocência Mata – Nasceu em São Tomé e Príncipe, fez os estudos secundários em Angola. É ensaísta radicada em Portugal há 23 anos. É sócia honorária da Associação de Escritores Angolanos, ensina literatura africana na Faculdade de Letras de Lisboa e é professora de literatura brasileira, convidada de várias universidades do Brasil. Para a escritora, a “lusofonia” devia ser uma noção cheia de pulsão contra a hegemonia da língua inglesa, mas está muito voltada para dentro. Entre as várias obras que publicou estão uma antologia da poesia são-tomense e um ensaio sobre literatura angolana intitulado «Silêncios e Falas de uma Voz Inquieta.
Paulo Markun – Jornalista paulista nascido em 1952. Formado em 1971, também foi repórter, editor, comentarista, chefe de reportagem e diretor de redação em emissoras de televisão, jornais e revistas. Paulo Markun passou praticamente por todas as emissoras de televisão paulistanas. Também trabalhou na Rede Manchete, Rede Globo e Rede Record. Atualmente, é editor do Jornal de Debates (recriou na internet a versão do jornal de 1946) e preside o Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de Santa Catarina. Preside a Fundação Padre Anchieta, entidade mantenedora da TV Cultura, desde junho de 2007. Apresentou o programa Roda Viva da TV Cultura por dez anos, até 2008. Dirige hoje uma das emissoras educativas mais importantes do país. É autor de oito documentários e doze livros.
Jorge Salomão – Irmão do saudoso e não menos talentoso Waly Salomão, o poeta sempre esteve envolvido com o meio cultural e político do país. Participou de diversas manifestações, trabalhou como designer de capas de discos e cenógrafo de shows (de Caetano Veloso e Lobão, entre muitos outros). Como compositor, teve músicas gravadas por Zizi Possi, Barão Vermelho e Marina. Produziu diversas performances, lançou livros e fez exposições. Em 2007, lançou o CD Cru Tecnológico, que traz um formato diferente, não convencional, de apresentar poesias, com sonorizações que oferecem texturas às palavras, proporcionando novas interpretações e sensações para os textos.
sábado, 24 de abril de 2010
Onde o trabalhador goza
Twitter inspira concurso de microcontos
Começam no início de maio as inscrições para o maior concurso de microcontos já realizado no âmbito da internet brasileira. Prêmios somam cerca de R$ 15 mil. A iniciativa é do site colaborativo de prosa e poesia Talentos (www.talentos.wiki.br), que no ano passado promoveu um concurso de poesias, que resultou na edição de um livro que reúne as 70 poesias mais bem classificadas pela Comissão Julgadora.
Desta vez, Talentos abre espaço para os microcontos, expressão literária que surgiu no rastro do estouro do Twitter, a rede social mais badalada do momento. Ali nasceu o que está sendo chamado de Twitteratura, que é a literatura feita nos padrões do Twitter, ou seja, limitada aos 140 caracteres usados no microblog.
As pré-inscrições para o concurso já estão abertas e podem ser feitas no link http://www.talentos.wiki.br/pre.php. O concurso vai distribuir cerca de R$ 15 mil em prêmios.
O concurso de microcontos é uma iniciativa de Talentos – domínio da Editora MM Comunicação Integrada Ltda. Talentos (www.talentos.wiki.br) é ligado ao maior site de jornalismo colaborativo do Brasil, BrasilWiki! (www.brasilwiki.com.br), no ar desde outubro de 2006, que registra, em média, 270 mil acessos únicos por mês.
Talentos entrou no ar em agosto do ano passado. É um site participativo de prosa e poesia, onde autores compartilham seus trabalhos dentro do conceito wiki de colaboração.
Antes de entrar no ar como um site colaborativo, Talentos realizou, entre o final de abril e o início de julho do ano passado, o maior concurso digital de poesias da internet brasileira, que teve mais de 1.250 trabalhos inscritos.
Desta vez, Talentos abre espaço para os microcontos, expressão literária que surgiu no rastro do estouro do Twitter, a rede social mais badalada do momento. Ali nasceu o que está sendo chamado de Twitteratura, que é a literatura feita nos padrões do Twitter, ou seja, limitada aos 140 caracteres usados no microblog.
As pré-inscrições para o concurso já estão abertas e podem ser feitas no link http://www.talentos.wiki.br/pre.php. O concurso vai distribuir cerca de R$ 15 mil em prêmios.
O concurso de microcontos é uma iniciativa de Talentos – domínio da Editora MM Comunicação Integrada Ltda. Talentos (www.talentos.wiki.br) é ligado ao maior site de jornalismo colaborativo do Brasil, BrasilWiki! (www.brasilwiki.com.br), no ar desde outubro de 2006, que registra, em média, 270 mil acessos únicos por mês.
Talentos entrou no ar em agosto do ano passado. É um site participativo de prosa e poesia, onde autores compartilham seus trabalhos dentro do conceito wiki de colaboração.
Antes de entrar no ar como um site colaborativo, Talentos realizou, entre o final de abril e o início de julho do ano passado, o maior concurso digital de poesias da internet brasileira, que teve mais de 1.250 trabalhos inscritos.
Gilmar Mendes já vai tarde
Por Nelly Carlos Maia
Presidente do Sindjorn
Hoje é o dia que Gilmar Mendes, ou Praguinha, como está sendo chamado pelos jornalistas, deixa a presidência do Supremo Tribunal federal – STF. Nós que formamos o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio grande do Norte – SINDJORN, afirmamos que o “mal-nistro” já vai tarde. Veja em anexo a logo que fizemos e que está sendo distribuída pra todos os jornalistas em “homenagem” a saída de Gilmar Mendes.
Aproveitamos para reafirmar que o SINDJORN não aceita que o “mal-nistro” venha ao Rio Grande do Norte – em data a ser marcada, para receber o título de cidadão norte-riograndense, numa proposição do deputado Ricardo Motta - PRN e aprovada por unanimidade por todos os deputados que estão na Assembléia Legislativa.
Conceder um título a Gilmar Mendes representa uma falta de solidariedade dos deputados com a categoria que divulga suas notícias e os seus trabalhos durante todo o ano. Além disso, os jornalistas foram agredidos e massacrados com a decisão de Gilmar Mendes quando acabou com a obrigatoriedade do diploma de jornalista de jornalista para o exercício da profissão.
Presidente do Sindjorn
Hoje é o dia que Gilmar Mendes, ou Praguinha, como está sendo chamado pelos jornalistas, deixa a presidência do Supremo Tribunal federal – STF. Nós que formamos o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio grande do Norte – SINDJORN, afirmamos que o “mal-nistro” já vai tarde. Veja em anexo a logo que fizemos e que está sendo distribuída pra todos os jornalistas em “homenagem” a saída de Gilmar Mendes.
Aproveitamos para reafirmar que o SINDJORN não aceita que o “mal-nistro” venha ao Rio Grande do Norte – em data a ser marcada, para receber o título de cidadão norte-riograndense, numa proposição do deputado Ricardo Motta - PRN e aprovada por unanimidade por todos os deputados que estão na Assembléia Legislativa.
Conceder um título a Gilmar Mendes representa uma falta de solidariedade dos deputados com a categoria que divulga suas notícias e os seus trabalhos durante todo o ano. Além disso, os jornalistas foram agredidos e massacrados com a decisão de Gilmar Mendes quando acabou com a obrigatoriedade do diploma de jornalista de jornalista para o exercício da profissão.
Mais um recorde para Avatar
O filme de maior bilheteria de todos os tempos acaba de quebrar mais um recorde. Em apenas um dia, foram vendidos 6,6 mil Blu-rays de Avatar. O longa dirigido por James Cameron chegou às lojas brasileiras na última quinta-feira. O número de unidades vendidas ultrapassou o recorde anterior que era do filme “O Cavaleiro das Trevas”. Avatar foi lançado em DVD e Blu-ray simultaneamente no Brasil, EUA e outros países do mundo. No mercado brasileiro, foram disponibilizados para venda 35 mil Blu-rays e a expectativa da Fox Home Entertainment é vender todas as unidades em 60 dias.
2º Congressso de Jornalismo Cultural
Em maio de 2009, a Revista Cult realizou o 1º Congresso de Jornalismo Cultural, que reuniu 55 palestrantes e um público médio diário de 600 pessoas. E assim a cidade de São Paulo ganhou um evento até então inédito em seu calendário cultural. Nesta segunda edição, que inclui homenagem a escritora Clarice Lispector, são mais de 70 palestrantes, entre jornalistas, professores, escritores e artistas. Entre os nomes internacionais estão Beatriz Sarlo, crítica literária e escritora, e Raquel Garzón, editora do jornal El Clarín, ambas da Argentina. Dos Estados Unidos vem o jornalista e escritor Eric Lax; e três jornalistas europeus completam o time: Hervé Aubron, editor adjunto da revista francesa Le Magazine Littéraire; Julia Encke, crítica literária do jornal alemão Frankfurter Allgemeine; e Nuria Azancot, redatora chefe do jornal espanhol El Mundo. Esta edição especial do B.Coolt traz toda a programação do 2º Congresso de Jornalismo Cultural. O evento acontece entre 3 e 6 de maio. Contará com participação de mais de 70 jornalistas, escritores, professores e artistas convidados internacionais. Será realizado no Teatro da Puc-SP.
Encontros regionais do Minc
O primeiro encontro regional para receber propostas, sugestões e moções ao Projeto de Lei de Incentivo e Fomento à Cultura (Procultura) será realizado na Fundação Bienal, às 19h, nesta segunda-feira.
Com apoio do Ministério da Cultura e com agendamento feito pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados haverá cinco audiências públicas: a primeira em São Paulo e a outra em Salvador, 30 de abril; em Curitiba, 3 de maio; em Belo Horizonte, 10 de maio e Brasília, 12 de maio.
Também estão previstas audiências nas cidades de Belém, no dia 3 de maio; e outras duas, em Recife e em Porto Alegre, no dia 7 de maio. A programação completa, com horário e local, será divulgada nos próximos dias.
Dentre as principais mudanças na Nova Lei de Incentivo estão a renovação do Fundo Nacional de Cultura (FNC), reforçado e dividido em nove fundos setoriais; adiversificação dos mecanismos de financiamento; o estabelecimento de critérios objetivos e transparentes para a avaliação das iniciativas que buscam recursos;o a aprofundamento da parceria entre Estado e sociedade civil para a melhor destinação dos recursos públicos; e o estímulo à cooperação federativa, com repasses a fundos estaduais e municipais.
Primeiro Encontro Regional (Procultura)
Data: Segunda-feira, 26 de abril de 2010
Horário e Local: 19h, no auditório Porão das Artes, na Fundação Bienal
Mais informações
Inês Hotte, assessora de Imprensa do Ministério da Cultura, no telefone 11 6404 4618 ou 11 30667700 ou pelo email ines.hotte@cultura.gov.br
Marcelo Lucena - assessor de Imprensa do Ministério da Cultura, pelo telefone 61 2024 2401 ou pelo email marcelo.silva@cultura.gov.br
Mariana Ramos – assessora de Imprensa do Ministério da Cultura, pelos telefones 61 2024 2408 e 61 8122 5392 ou pelo email mariana.ramos@cultura.gov.br
Com apoio do Ministério da Cultura e com agendamento feito pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados haverá cinco audiências públicas: a primeira em São Paulo e a outra em Salvador, 30 de abril; em Curitiba, 3 de maio; em Belo Horizonte, 10 de maio e Brasília, 12 de maio.
Também estão previstas audiências nas cidades de Belém, no dia 3 de maio; e outras duas, em Recife e em Porto Alegre, no dia 7 de maio. A programação completa, com horário e local, será divulgada nos próximos dias.
Dentre as principais mudanças na Nova Lei de Incentivo estão a renovação do Fundo Nacional de Cultura (FNC), reforçado e dividido em nove fundos setoriais; adiversificação dos mecanismos de financiamento; o estabelecimento de critérios objetivos e transparentes para a avaliação das iniciativas que buscam recursos;o a aprofundamento da parceria entre Estado e sociedade civil para a melhor destinação dos recursos públicos; e o estímulo à cooperação federativa, com repasses a fundos estaduais e municipais.
Primeiro Encontro Regional (Procultura)
Data: Segunda-feira, 26 de abril de 2010
Horário e Local: 19h, no auditório Porão das Artes, na Fundação Bienal
Mais informações
Inês Hotte, assessora de Imprensa do Ministério da Cultura, no telefone 11 6404 4618 ou 11 30667700 ou pelo email ines.hotte@cultura.gov.br
Marcelo Lucena - assessor de Imprensa do Ministério da Cultura, pelo telefone 61 2024 2401 ou pelo email marcelo.silva@cultura.gov.br
Mariana Ramos – assessora de Imprensa do Ministério da Cultura, pelos telefones 61 2024 2408 e 61 8122 5392 ou pelo email mariana.ramos@cultura.gov.br
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Nomes do encontro da língua portuguesa
Os debatedores e mediadores das três mesas formadas durante o 1º Encontro de Escritores da Língua Portuguesa (EELP) foram praticamente definidos. Faltam poucas confirmações e a palavra final ainda será dita. Adianto abaixo um esboço próximo do que virá a acontecer no próximo 28, 29 e 30 de abril. A novidade definida na tarde de hoje é a coletiva com alguns dos conferencistas internacionais e nacionais do evento durante um café da manhã oferecido à imprensa e convidados no hotel Pestana - onde os escritores estarão hospedados -, nesta segunda-feira, às 9h.
É bom lembrar o perfil acadêmico do evento. Este foi um critério para a seleção de debatedores. Outra ressalva é o formato diferenciado do EELP se comparado a outros encontros literários promovidos em Natal. O tempo de debate será mais longo - um dos motivos para o horário ingrato da tarde, estendido até a noite - e a participação da plateia será intensa. Por isso mesmo, muitos dos convidados - internacionais, nacionais ou locais - estarão nas primeiras fileiras do Teatro Alberto Maranhão (pelo menos 20 convidados) para interagir diretamente com os cinco debatedores.
As mesas a seguir seguiram um critério básico e sem rigor de um moderador representante das instituições apoiadoras do evento: Ministério da Cultura, UFRN e UnP. Um conferencista nacional ou internacional, e mais três convidados, sendo um ou dois locais. As desistências e adequações dos nomes às temáticas modificaram um pouco esse critério. O compositor e secretário de cultura da Paraíba, Chico César, por exemplo, disse hoje que prefere apenas participar do show de encerramento e fugir da última mesa onde foi colocado. O representante da UnP ainda indefinido pode ser o professor Laurence Bittencourt, mestre em Literatura Comparada.
1ª Mesa
Tema: Literatura Lusófona - Elo Entre Continentes e Culturas
Conferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores: Ondjaki (Angola), Vicente Serejo e Diógenes da Cunha Lima
Show: Octeto de Violoncelos da UFRN
2ª Mesa
Tema: Cosmopolitismo, Expressões Populares e Globalização
Conferencista: João Ubaldo Ribeiro
Moderador: Representante da UnP a ser definido
Debatedores: Inocência Mata (São Tomé e Príncipe), Tarcísio Gurgel e Lívio Oliveira
Show: Valéria Oliveira
3ª Mesa
Tema: Os Desafios das Novas Tecnologias na Literatura
Conferencista: José Eduardo Agualusa (Angola)
Moderador: Representante do Ministério da Cultura
Debatedores: Paulo Markum (SP), Pablo Capistrano e Paulo Araújo
Show: Chico César
Nova York, Eu Te Amo, no Cinemark
Nesta sexta-feira, o romance Nova York, Eu Te Amo, composto por diversos curtas de 12diretores diferentes, entra em cartaz no Cine Cult do Cinemark. Até 29 de abril, sempre às 14h, o espectador assiste ao longa pagando R$ 7 e R$ 3,50 (meia) pelo ingresso, em qualquer dia da semana – incluindo sábado e domingo. O filme segue a excelente proposta de Paris, Eu Te Amo. Em "Nova York, Eu Te Amo" o romantismo é levado para a Big Apple. Cada um dos doze cineastas convidados assina um curta de cinco minutos para falar do amor. Além do elenco de estrelas, com participações de Kevin Bacon, Andy Garcia, Irrfan Khan, Shia LaBeouf e Christina Ricci, destacam-se a minha segunda musa - a primeira é minha namorada, claro - Scarlett Johansson, e também Natalie Portman, ambas estreando como diretoras.
Do atendimento da Hapvida
Um breve desabafo para o que li no Twitter - a empresa Hapvida arrecada cobertores para vítimas das enchentes. Quanta responsabilidade social. Impressionante. Sugiro à empresa arrecadar dinheiro junto aos otários de plantão para melhorar a infraestrutura precária, quase criminosa de seu hospital e o despreparo de grande parte de seus funcionários.
Minha avó ficou internada lá por quatro dias. Cansado de tanto descaso, meu tio levou no dia seguinte o contato da Promotoria de Saúde caso a morbidez na assistência permanecesse. Foi inútil. Minha avó morreu antes. Ainda assim, demoraram mais de uma hora para descer com o corpo, enquanto o veículo da funerária aguardava do lado de fora.
É dessa maneira, com um serviço que beira o caos do SUS, que a Hapvida vence processos licitatórios em empresas. Oferecem valores bem abaixo do mercado, compatíveis com o atendimento ofertado, e ganham o processo. Sei porque foi dessa maneira a metodologia que substituiu o plano de saúde da Amil pelo da Hapvida na Codern, quando trabalhava lá. Apelidavam o plano de "Haperreio de Vida".
Tenho dito.
Minha avó ficou internada lá por quatro dias. Cansado de tanto descaso, meu tio levou no dia seguinte o contato da Promotoria de Saúde caso a morbidez na assistência permanecesse. Foi inútil. Minha avó morreu antes. Ainda assim, demoraram mais de uma hora para descer com o corpo, enquanto o veículo da funerária aguardava do lado de fora.
É dessa maneira, com um serviço que beira o caos do SUS, que a Hapvida vence processos licitatórios em empresas. Oferecem valores bem abaixo do mercado, compatíveis com o atendimento ofertado, e ganham o processo. Sei porque foi dessa maneira a metodologia que substituiu o plano de saúde da Amil pelo da Hapvida na Codern, quando trabalhava lá. Apelidavam o plano de "Haperreio de Vida".
Tenho dito.
Tem recital de piano gratuito hoje
O público natalense nos últimos meses tem tido a oportunidade de ouvir música de “alta qualidade” produzida por instrumentistas reconhecidos pela crítica especializada. O convidado da Escola de Música da UFRN deste mês é o pianista Yuri Pingo, vencedor de importantes concursos de piano do país. O recital do paulista ocorre hoje, às 19h30, no Auditório da Escola de Música da UFRN. A entrada é franca. O pianista selecionou para noite obra “Sonata op. 5, em Fá Menor” do compositor alemão Brahms, um dos principais representantes do romantismo musical, e a peça “4 Balladas” de Chopin. Segundo o pianista Yuri Pingo, a última peça é uma homenagem aos 200 anos do nascimento de Chopin, um dos mais importantes compositores da história do piano no mundo.
O Barbeiro
Sempre recomendável assistir Chaplin. Abaixo, uma mostra da verdadeira comunhão entre música e cinema, tão presente naquele início da história cinematográfica e as incursões da música clássica na sétima arte.
Selecionados para o NPD
O Núcleo de Produção Digital realiza neste fim de semana o primeiro de uma série de cursos que serão oferecidos no decorrer deste ano através de um convênio entre o Governo Federal, o Ministério da Cultura, a Secretaria do Audiovisual, o Programa Olhar Brasil e a Fundação José Augusto.
O Curso de inauguração do NPD Natal será o de Linguagem Cinematográfica, ministrado neste sábado e domingo na Pinacoteca do Estado pelo cineasta Philippe Barcinski.
A produção do NPD Natal recebeu para o referido curso 171 pedidos de inscrição, 12 deles foram invalidados por terem chegado depois do prazo estabelecido e 159 foram analisados por três membros da Comissão Gestora do Projeto formada pelas seguintes instituições que atuam na área do audiovisual potiguar: ABD/RN - Associação Brasileira dos Documentaristas, Cineclube Natal, TVU/RN, Secretaria de Educação e Cultura do Estado, Ongs ZOON e Micromundo, UERN, IFRN, UNP e Fundação José Gugu.
A previsão inicial era de que fossem selecionados 50 alunos, mas um acordo realizado com o professor Philippe Barcinski e novas medidas na produção do evento permitiram que o número de vagas disponíveis aumentasse para 70, democratizando ainda mais o acesso a informação.
As aulas do sábado e domingo serão restritas aos selecionados, mas toda a comunidade audiovisual está convidada para participar de dois acontecimentos do NPD Natal que também ocorrem este fim de semana. O Primeiro é o lançamento oficial do projeto, na próxima sexta-feira (23), às 19h, na Pinacoteca do Estado - Palácio da Cultura.
O evento contará com a presença do Secretário do Audiovisual, o cineasta Silvio Da-Rin; do Coordenador Executivo do Olhar Brasil Hermano Figueiredo; do Presidente da FJA Crispiniano Neto; e da Cineasta Mary Land Brito, coordenadora do NPD Natal que aproveitará a ocasião para explicar o funcionamento do projeto e os cursos que estão previstos. Portanto, quem pretende se candidatar a alguma das futuras vagas a serem oferecidas pelo NPD Natal não pode perder esta oportunidade.
O segundo convite refere-se à exibição do filme "Não Por Acaso", produzido por Philippe Barcinski, seguido de debate com o próprio diretor, às 19h do sábado, também na Pinacoteca do Estado.
lista do selecionados para primeira edição do Projeto:
Adriano Charles Cruz
Adriano Marinho dos Santos
Alessandra Brandão de Oliveira
Alexandre Magno Gabriel Gurgel
Alinice Cibelle Avelino Souza
Ana Luiza Palhano Campos Silva
Bárbara Vanessa Gomes De Góes
Bernardo Luiz Santana De França
Bruna Mara Pereira Wanderley
Camila Robéria Cerqueira
Carlos dos Santos Oliveira Junior
Cleonildo Antônio Ferreira da Cruz Junior
Custódio Jacinto de Medeiros
Danielle Cristina Vasconcelos de Brito
Diana Barbosa de Souza
Diana Xavier Coelho
Érica Conceição Silva Lima
Flávio Augusto Nunes Jatobá
Gabriela Ferreira Barbalho
Glaucio Fabrizio De Souza Oliveira
Guilherme Soares Bicudo
Hélio Ronyvon Gomes Rocha
Janderley Costa de Lima
João Batista Morais de Freitas
João Lins de Oliveira Filho
João Rodrigo Costa De Souza
Joelder Cândido da Silva
Jóis Alberto Da Silva
José Alexandre Berto de Almada
José do Nascimento Júnior
José Rodolfo Rodrigues Amaral Da Costa
Josiene Nascimento Santos
Julien Rose De Medeiros Rodrigues
Julio Cesar Castro Soares Carvalho
Klênio J. Galvão de Souza
Luana Araújo De França
Lucas Costa Torres Galvão
Lucas Marcelino Dos Santos
Luiz Antonio Olegário Beserra
Luara Florencia Schamo
Marcella Rosseline Travassos Amorim Cunha
Marcelo Luis Jesus da Silva
Marcilio Amorim de Araujo
Maria Clara Dantas Pinheiro
Maria Do Socorro Matias De Barros
Maria Vanuzia Bezerra
Mariana de Araújo Brito
Marília Clara F. de Albuquerque Pereira
Marines Navarro Fornaciari
Marlindo Calafange Fagundes Neto
Myrianna Coeli Oliveira de Albuquerque
Mozart Orleans Domingos Rodrigues Maia
Nathália Mattos Novaes da Rocha
Patricia da Cunha Dantas
Paulo Jorge Dumaresq Madureira
Raisa Dourado Ribeiro Lima
Raildon Vieira de Lucena
Ricardo Costa Felix
Rodrigo Wantuir Alves De Araújo
Rose Emanuelle De Freitas Barbosa
Ruy Alkmim Rocha Filho
Samantha Ovídio Pereira
Sanzia Maria Silva De Souza
Silas Camilo De Lira
Thamise Cerqueira Do Nascimento
Tony Elbert Souza Do Vale
Veridiano Maia Sanntos
Vitor Hugo Dos Santos Oliveira
Vítor Thiago Costa Bezerra
Zildalte Ramos de Macedo
O Curso de inauguração do NPD Natal será o de Linguagem Cinematográfica, ministrado neste sábado e domingo na Pinacoteca do Estado pelo cineasta Philippe Barcinski.
A produção do NPD Natal recebeu para o referido curso 171 pedidos de inscrição, 12 deles foram invalidados por terem chegado depois do prazo estabelecido e 159 foram analisados por três membros da Comissão Gestora do Projeto formada pelas seguintes instituições que atuam na área do audiovisual potiguar: ABD/RN - Associação Brasileira dos Documentaristas, Cineclube Natal, TVU/RN, Secretaria de Educação e Cultura do Estado, Ongs ZOON e Micromundo, UERN, IFRN, UNP e Fundação José Gugu.
A previsão inicial era de que fossem selecionados 50 alunos, mas um acordo realizado com o professor Philippe Barcinski e novas medidas na produção do evento permitiram que o número de vagas disponíveis aumentasse para 70, democratizando ainda mais o acesso a informação.
As aulas do sábado e domingo serão restritas aos selecionados, mas toda a comunidade audiovisual está convidada para participar de dois acontecimentos do NPD Natal que também ocorrem este fim de semana. O Primeiro é o lançamento oficial do projeto, na próxima sexta-feira (23), às 19h, na Pinacoteca do Estado - Palácio da Cultura.
O evento contará com a presença do Secretário do Audiovisual, o cineasta Silvio Da-Rin; do Coordenador Executivo do Olhar Brasil Hermano Figueiredo; do Presidente da FJA Crispiniano Neto; e da Cineasta Mary Land Brito, coordenadora do NPD Natal que aproveitará a ocasião para explicar o funcionamento do projeto e os cursos que estão previstos. Portanto, quem pretende se candidatar a alguma das futuras vagas a serem oferecidas pelo NPD Natal não pode perder esta oportunidade.
O segundo convite refere-se à exibição do filme "Não Por Acaso", produzido por Philippe Barcinski, seguido de debate com o próprio diretor, às 19h do sábado, também na Pinacoteca do Estado.
lista do selecionados para primeira edição do Projeto:
Adriano Charles Cruz
Adriano Marinho dos Santos
Alessandra Brandão de Oliveira
Alexandre Magno Gabriel Gurgel
Alinice Cibelle Avelino Souza
Ana Luiza Palhano Campos Silva
Bárbara Vanessa Gomes De Góes
Bernardo Luiz Santana De França
Bruna Mara Pereira Wanderley
Camila Robéria Cerqueira
Carlos dos Santos Oliveira Junior
Cleonildo Antônio Ferreira da Cruz Junior
Custódio Jacinto de Medeiros
Danielle Cristina Vasconcelos de Brito
Diana Barbosa de Souza
Diana Xavier Coelho
Érica Conceição Silva Lima
Flávio Augusto Nunes Jatobá
Gabriela Ferreira Barbalho
Glaucio Fabrizio De Souza Oliveira
Guilherme Soares Bicudo
Hélio Ronyvon Gomes Rocha
Janderley Costa de Lima
João Batista Morais de Freitas
João Lins de Oliveira Filho
João Rodrigo Costa De Souza
Joelder Cândido da Silva
Jóis Alberto Da Silva
José Alexandre Berto de Almada
José do Nascimento Júnior
José Rodolfo Rodrigues Amaral Da Costa
Josiene Nascimento Santos
Julien Rose De Medeiros Rodrigues
Julio Cesar Castro Soares Carvalho
Klênio J. Galvão de Souza
Luana Araújo De França
Lucas Costa Torres Galvão
Lucas Marcelino Dos Santos
Luiz Antonio Olegário Beserra
Luara Florencia Schamo
Marcella Rosseline Travassos Amorim Cunha
Marcelo Luis Jesus da Silva
Marcilio Amorim de Araujo
Maria Clara Dantas Pinheiro
Maria Do Socorro Matias De Barros
Maria Vanuzia Bezerra
Mariana de Araújo Brito
Marília Clara F. de Albuquerque Pereira
Marines Navarro Fornaciari
Marlindo Calafange Fagundes Neto
Myrianna Coeli Oliveira de Albuquerque
Mozart Orleans Domingos Rodrigues Maia
Nathália Mattos Novaes da Rocha
Patricia da Cunha Dantas
Paulo Jorge Dumaresq Madureira
Raisa Dourado Ribeiro Lima
Raildon Vieira de Lucena
Ricardo Costa Felix
Rodrigo Wantuir Alves De Araújo
Rose Emanuelle De Freitas Barbosa
Ruy Alkmim Rocha Filho
Samantha Ovídio Pereira
Sanzia Maria Silva De Souza
Silas Camilo De Lira
Thamise Cerqueira Do Nascimento
Tony Elbert Souza Do Vale
Veridiano Maia Sanntos
Vitor Hugo Dos Santos Oliveira
Vítor Thiago Costa Bezerra
Zildalte Ramos de Macedo
McCartney busca "independência"
O músico Paul McCartney escolheu uma gravadora independente, chamada Concord Music Group, para relançar álbuns de seu catálogo, lançados originalmente pela EMI.
A parceria entre o ex-Beatle e a gravadora independente começou em 2007, quando ele lançou o álbum "Memory Almost Full", distribuído pelo selo Hear Music, uma parceria com a loja Starbucks.
"Desde então, eu tenho tido um bom relacionamento com a Concord e gostei do nosso amor mútuo pela música" disse McCartney em um comunicado oficial.
O álbum de estreia da banda Wings, da qual McCartney era vocalista, será relançado em agosto com material bônus.
(Da Redação da Folha Online)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Revista Palumbo 5
De tantos erros de digitação na edição número 4 da Revista Palumbo, evitei comentar qualquer coisa. Acho inconcebível para uma publicação mensal e de conteúdo qualificado. Esta quinta edição veio mais cuidadosa - embora persistam alguns, até na legenda da foto - e com duas entrevistas espetaculares, com o compositor e cantor Leno e o historiador e escritor Marcos Silva.
Essas duas entrevistas já pagam a revista. Afora um acervo raro de fotografias de Henfil, cedido por Candinha Bezerra e o artigo do professor Vicente Vitoriano a respeito do 13º Salão de Artes Visuais da Cidade do Natal - aquele do cabôco que mandou a igreja tomar no terço.
O estilo extremamente sensível da jornalista Michelle Ferret concebeu uma matéria interessante a respeito do colecionador de antiguidades, Alberto Caeiro. Me intriga a devoção de pessoas como esse Alberto. Uma vida voltada ao apego a particularidades materiais; e quase uma clausura de alma ao lugar, à história de cada peça. Me passa uma impressão de vida desperdiçada, longe do final poético da matéria.
O inverso achei no texto de Dodora Guedes. O estilo da jornalista ressaltado no editorial pintou de uma socialite uma verdadeira Leila Diniz potiguar. Achei exagero. Claro, já foi explicado o foco da revista, também de entretenimento. É matéria focada a um público-leitor específico. Só acho que poderia unir o útil ao literário. A última frase do texto é sintomatica: "Natal precisa mudar de assunto".
Um exemplo prático é a sessão "10 Perguntas A...". São indagações inteligentes entregues a, digamos, pessoas que desvalorizam as perguntas. Isso tem sido recorrente. Seria um espaço melhor aproveitado se houvesse personagens intrigantes da sociedade potiguar, que sejam menos "do bem". E eles são aos montes.
Geniais ficaram as páginas dedicadas à simpatia de Marcos Silva. Tarcísio Gurgel pincelou o pingue-pongue com o historiador entrelaçando um roteiro interessantíssimo de um possível Doc. Coisa de quem entende do riscado. E Marcos Silva merecia o espaço. É o responsável pelo toque de elegância à sopa de vaidades e radicalismos da intelectualidade da província.
Muito bacana também o artigo de José Arno Galvão a respeito do sobe e desce dos costumes. Para equilibrar, o chatíssimo relato de viagem do empresário Marcelo Chianca - quase um Joseph Climber. Sávio Hackradyt começa perguntando "Ser ou não ser, eis a questão". E termina sem desvendar o enigma hamletiano ou escrever absolutamente nada de novo no cenário político local.
Senti falta de crônicas. As páginas finais foram dedicadas a artigos e às dicas de leitura. Aliás, uma muito boa a respeito do livro de François Silvestre, Esmeralda: Crime no Santuário do Lima. A única, até o momento, a desfiar críticas construtivas ao livro, tão saudado pelos leitores, jornalistas e literatos. Faltou a autoria da crítica.
No todo, uma revista muito massa, com mais anúncios (viva!) - Uma dádiva a uma publicação impressa. Li críticas suaves a respeito do provincianismo de alguns assuntos. Ora, pra que negar? Somos provincianos, mesmo. Matutos cosmopolitas, pra ser mais exato.
A publicação retrata muito da cultura e dos costumes potiguares. Merecia ser melhor encarada e enaltecida. Inclusive pelos próprios diretores, com releases distribuídos por email com a imagem da capa da revista, propaganda em orkut, twitter - ferramentas do novo marketing.
Esse é apenas o meu olhar - o de um reles repórter - sobre a mais nova edição da Palumbo. Vale a leitura particular de cada um. São só 8 reais, ou o preço de duas cervejas e um churrasquinho no máximo. A digestão e os efeitos colaterais da revista são mais recomendáveis.
Essas duas entrevistas já pagam a revista. Afora um acervo raro de fotografias de Henfil, cedido por Candinha Bezerra e o artigo do professor Vicente Vitoriano a respeito do 13º Salão de Artes Visuais da Cidade do Natal - aquele do cabôco que mandou a igreja tomar no terço.
O estilo extremamente sensível da jornalista Michelle Ferret concebeu uma matéria interessante a respeito do colecionador de antiguidades, Alberto Caeiro. Me intriga a devoção de pessoas como esse Alberto. Uma vida voltada ao apego a particularidades materiais; e quase uma clausura de alma ao lugar, à história de cada peça. Me passa uma impressão de vida desperdiçada, longe do final poético da matéria.
O inverso achei no texto de Dodora Guedes. O estilo da jornalista ressaltado no editorial pintou de uma socialite uma verdadeira Leila Diniz potiguar. Achei exagero. Claro, já foi explicado o foco da revista, também de entretenimento. É matéria focada a um público-leitor específico. Só acho que poderia unir o útil ao literário. A última frase do texto é sintomatica: "Natal precisa mudar de assunto".
Um exemplo prático é a sessão "10 Perguntas A...". São indagações inteligentes entregues a, digamos, pessoas que desvalorizam as perguntas. Isso tem sido recorrente. Seria um espaço melhor aproveitado se houvesse personagens intrigantes da sociedade potiguar, que sejam menos "do bem". E eles são aos montes.
Geniais ficaram as páginas dedicadas à simpatia de Marcos Silva. Tarcísio Gurgel pincelou o pingue-pongue com o historiador entrelaçando um roteiro interessantíssimo de um possível Doc. Coisa de quem entende do riscado. E Marcos Silva merecia o espaço. É o responsável pelo toque de elegância à sopa de vaidades e radicalismos da intelectualidade da província.
Muito bacana também o artigo de José Arno Galvão a respeito do sobe e desce dos costumes. Para equilibrar, o chatíssimo relato de viagem do empresário Marcelo Chianca - quase um Joseph Climber. Sávio Hackradyt começa perguntando "Ser ou não ser, eis a questão". E termina sem desvendar o enigma hamletiano ou escrever absolutamente nada de novo no cenário político local.
Senti falta de crônicas. As páginas finais foram dedicadas a artigos e às dicas de leitura. Aliás, uma muito boa a respeito do livro de François Silvestre, Esmeralda: Crime no Santuário do Lima. A única, até o momento, a desfiar críticas construtivas ao livro, tão saudado pelos leitores, jornalistas e literatos. Faltou a autoria da crítica.
No todo, uma revista muito massa, com mais anúncios (viva!) - Uma dádiva a uma publicação impressa. Li críticas suaves a respeito do provincianismo de alguns assuntos. Ora, pra que negar? Somos provincianos, mesmo. Matutos cosmopolitas, pra ser mais exato.
A publicação retrata muito da cultura e dos costumes potiguares. Merecia ser melhor encarada e enaltecida. Inclusive pelos próprios diretores, com releases distribuídos por email com a imagem da capa da revista, propaganda em orkut, twitter - ferramentas do novo marketing.
Esse é apenas o meu olhar - o de um reles repórter - sobre a mais nova edição da Palumbo. Vale a leitura particular de cada um. São só 8 reais, ou o preço de duas cervejas e um churrasquinho no máximo. A digestão e os efeitos colaterais da revista são mais recomendáveis.
Ai do Raulzito não fosse Leno
Peraí, Raul Seixas tocou guitarra para Leno antes de ser famoso? Compôs com Leno e gravou sete músicas censuradas pela ditadura, hoje encontradas em disco raro editado por um selo americano? Eu li direito e Leno desmentiu a história do biógrafo fodão Fernando Morais e afirmou que Raul encontrou Paulo Coelho por sua causa? Tudo isso e muito mais na entrevista do nosso potiguar da Jovem Guarda na Revista Palumbo 5. Legal também ele comentar do "célebre-esquecido" LP Lágrimas Azuis, do Impacto Cinco. Tá legal essa edição.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Eu sou macho, baby!
A notícia é bombástica e pode revolucionar o ramo das cirurgias plásticas pelo mundo. Depois dos silicones, lipoaspirações e botox, a tendência do mercado será a cirurgia de cordas vocais. Isso porque foi descoberto recentemente que homens com tom firme de voz tiveram um número maior de parcerias sexuais que os com voz mais alterada.
Segundo matéria da revista Super Interessante, o estudo foi realizado pelas universidades da Califórnia e da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Nada se sabe ainda da motivação para tal descoberta científica. Nenhum surto de timbres vocais semelhantes a patos, marrecos e araras foi registrado. E a pirâmide etária da cidade mostra número equilibrado de adolescentes punheteiros em formação.
Os pesquisadores avaliaram as vozes de homens em situações diversas, incluindo um jogo de simulação de namoro. O resultado da alteração da voz foi comparado com o número de parceiros sexuais que eles tiveram no ano passado e os homens com voz mais monótoma lideram a corrida sexual. O estudo talvez explique o porquê de Cid Moreira namorar uma moça 20 anos mais jovem.
A frequência constante de uma voz indica que o homem está no controooole, Mister M, enquanto a ansiedade provoca um aumento na freqüência vocal e agressão faz com que ele se aprofunde. O estudo aponta que vozes com menor variação estão associadas a força, poder e confiança. George Clooney e Clint Eastwood são exemplos de homens de voz monótona e consideradas sexy.
E atenção homens: se sua voz não for monótona ainda há alternativas: o estudo apontou que aqueles com linguajar "macho" e que dizem "eu sou maior e mais forte do que a maioria dos homens" também foram classificados como mais atraentes. Na teoria, se Wood Allen se autoafirmar gostosão, viril e sedutor, terá bem mais chances de comer a Sharon Stone. E se tomar boas doses de testosterona, traça até a Angelina Jollie na cara de Brad Pitt.
A pesquisa conclui, portanto, que é dos barítonos, e não dos carecas, que as elas gostam mais. O estudo das produtivas faculdades americanas também abre novo parêntese de análise do porquê de Michael Jackson preferir criancinhas e Paulo César Peréio, feio daquele jeito, comer metade das atrizes brasileiras nas décadas da pornochanchada. Mas há argumentos contrários. Bob Marley, com aquela voz de quem engoliu um cigarro de maconha, era pegador-mor e teve nove filhos.
Os exemplos para diagnosticar verdades e mentiras são inúmeros. O que o estudo sugere é que vale, então, manter as aparências e reforçar o machismo. Quem fala feito o Pato Donald ensaie uma cantada com a voz do Elvis e em seguida explique: "Obama disse que Lula era O Cara porque ele fala grosso, mas melhor ser dotado de outras grossuras, não é baby?".
Se você já foi homenageado pelo Deus da voz do além, reforce a dádiva; nunca é demais. Não fosse um acréscimo forçado, o Pit Bicha nunca teria feito sucesso. Afinal, a vida é feito de aparências, diria o clichê da loja de estética. E se falta autenticidade à voz e à personalidade, roube os versos de Gabriel O Pensador, saia do armário e seja feliz à sua maneira:
Sai de baixo, que eu sou muito macho
Eu sou muito macho, pelo menos eu acho
Macho não vacila, macho arrasa
Macho não leva desaforo pra casa
Macho é isso, não brinca em serviço
Macho é robusto, macho é roliço
Macho é parrudo, macho é pescoçudo
Macho é poderoso, macho é tudo!
Macho é o que há! E eu gosto muito rapaz!
Macho é lindo, macho é demais!
Orquestra Sinfônica da UFRN de volta
Depois de sete anos parada, a Orquestra Sinfônica da UFRN retorna às atividades em um projeto novo e ousado. A sinfônica, sob o comando do regente André Muniz, faz a estréia da temporada 2010 em 4 de maio, às 20h, no Auditório da Escola de Música da UFRN. O evento, como tem sido de praxe na UFRN, tem entrada franca.
Segundo o release, a obra "Sinfonia No. 8" de Beethoven é a peça escolhida para a abertura da temporada. Segundo o maestro André Muniz, "esta obra tem alto grande de exigência dos instrumentistas, sendo uma forma de mostrar qual o nível de trabalho que a orquestra vai ter de agora em diante". O regente promete apresentações todo mês.
A sinfônica é composta por 60 instrumentistas, sendo alunos e professores dos cursos técnicos e bacharelado da Escola de Música da UFRN. "Esta é mais uma opção de formação profissional em música no estado", destaca o maestro sobre a importância da reestreia.
Além da Sinfônica da UFRN, a noite vai ter como convidada a Orquestra de Câmara da Escola de Música da UFRN, que vai apresentar o "Concerto de Mendelssohn para violino e cordas". O solista desta peça é o violinista Alessandro Borgomanero, nascido em Roma e mestre em música pela Escola Superior de Música "MOZARTEUM" de Salzburg.
André Muniz (maestro da Sinfônica da UFRN) - 9193-6432
Segundo o release, a obra "Sinfonia No. 8" de Beethoven é a peça escolhida para a abertura da temporada. Segundo o maestro André Muniz, "esta obra tem alto grande de exigência dos instrumentistas, sendo uma forma de mostrar qual o nível de trabalho que a orquestra vai ter de agora em diante". O regente promete apresentações todo mês.
A sinfônica é composta por 60 instrumentistas, sendo alunos e professores dos cursos técnicos e bacharelado da Escola de Música da UFRN. "Esta é mais uma opção de formação profissional em música no estado", destaca o maestro sobre a importância da reestreia.
Além da Sinfônica da UFRN, a noite vai ter como convidada a Orquestra de Câmara da Escola de Música da UFRN, que vai apresentar o "Concerto de Mendelssohn para violino e cordas". O solista desta peça é o violinista Alessandro Borgomanero, nascido em Roma e mestre em música pela Escola Superior de Música "MOZARTEUM" de Salzburg.
André Muniz (maestro da Sinfônica da UFRN) - 9193-6432