Segue abaixo a programação - ainda não oficial - do Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa de Natal (EELP). Os convidados para as mesas de debate já são bem próximos da programação oficial, salvo duas ou três confirmações pendentes.
Dia 28 de abril (quarta-feira)14h – Entrega de Credenciais
15h – Solenidade de Abertura
15h30 – Debate: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturas
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
17h – Intervalo
17h30 – Continuação do debate
19h – Concerto com Orquestra de Violoncelos da UFRN
20h30 – Encerramento
Dia 29 de abril (quinta-feira)15h – Debate: Cosmopolitismo, expressões populares e globalização
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
16h30 – Intervalo
17h – Continuação do debate
19h – Show musical com Valéria Oliveira
20h30 – Encerramento
Dia 30 de abril (sexta-feira)15h – Debate: Os desafios das novas tecnologias na literatura
Mesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
16h30 – Intervalo
17h – Continuação do debate
19h – Show musical com Chico César
20h30 – Encerramento
Nomes convidados a participarem das mesas de debate:1º MESA: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturasConferencista: Carlos Reis (Portugal)
Moderador: Márcio de Lima Dantas (UFRN)
Debatedores:- Ndalu Almeida Ondjaki (Angola)
- Diógenes da Cunha Lima (RN)
- Ana Maria Cascudo (RN)
2ª MESA: Cosmopolitismo, expressões populares e globalizaçãoConferencista: João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
Moderador: Laurence Bittencourt (UnP)
Debatedores:- Inocência Mata (São Tomé e Príncipe)
- Tarcísio Gurgel (RN)
- Lívio Oliveira (RN)
3ª MESA: Os desafios das novas tecnologias na literaturaConferencista: José Eduardo Agualusa (Angola)
Moderador: Tácito Costa (RN)
Debatedores:- Paulo Markun (SP)
- Jorge Salomão (BA)
- Pablo Capistrano (RN)
Programação paralela:- Exposição literária – com obras raras de Nísia Floresta – promovida pela Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte, no Salão Nobre do TAM.
- Apresentação do coral Soart, do Centro Municipal de Artes Integradas (CEMAI)
- Intervenções poéticas durante o intervalo, promovidas pela Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA) e convidados
Convidados nacionais e internacionaisCarlos Reis – Ensaísta e professor português, nascido em 1950, em Lisboa. É professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Prestigiado, tem sido professor convidado em muitas outras Universidades, a saber: Espanha, Alemanha, Brasil e Estados Unidos da América. Doutorado em Literatura Portuguesa dos séculos 19 e 20 e em Teoria da Narrativa, publicou nesta área vários livros de prestígio internacional e assinou dezenas de artigos em revistas universitárias. É coordenador da Edição Crítica da Obra do escritor Eça de Queirós, da História Crítica de Literatura Portuguesa e da Área de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade Aberta. Já exerceu o cargo de Diretor da Biblioteca Nacional de Portugal.
João Ubaldo Ribeiro – Nasceu na Ilha de Itaparica, Bahia, em 1941. Formado em Direito, estreou no jornalismo, como repórter no Jornal da Bahia, aos 16 anos. Em 1963 escreveu seu primeiro romance, “Setembro não faz sentido”. Em 1972, recebeu o Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro por causa do romance "Sargento Getúlio". Nos anos 80, publicou livros de crônicas, inclusive a coletânea “Sempre aos domingos”, com edições da sua coluna semanal publicada em O Globo. Seu romance "Viva o povo Brasileiro", editado em 1984, recebeu o Prêmio Jabuti e o Golfinho de Ouro, além de ser escolhido em 1997 como samba-enredo da escola Império da Tijuca. Em 1989 lançou o romance "O sorriso do lagarto", que dois anos depois viraria minissérie na televisão. Em 1993, foi eleito para a cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. Em 1994, participou da adaptação cinematográfica do romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, dirigido por Cacá Diegues, com quem escreveu o roteiro do filme "Deus é brasileiro", baseado em seu conto "O santo que não acreditava em Deus". Ubaldo é reconhecido como um dos maiores escritores brasileiros da atualidade primando sempre pelo estilo regionalista. Em 2008, ganhou o Prêmio Camões, pelo conjunto de sua obra, considerado o maior galardão da língua portuguesa.
José Eduardo Agualusa – Um dos mais importantes escritores africanos da última década. Nasceu em Huambo – Angola, 1960. É romancista, contista, dramaturgo, tradutor, poeta e jornalista. Os seus livros estão traduzidos em diversos idiomas. Foi correspondente do jornal Público e da RDP África, e é membro da União dos Escritores Angolanos. Escreve crônicas para a revista LER e para o jornal angolano A Capital. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. Em 2006 lançou a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.
Ndalu Almeida Ondjaki – O poeta e escritor africano Ndalu de Almeida, popularmente conhecido como Ondjaki, nasceu na cidade de Luanda, metrópole e capital angolana, em 1977. É licenciado em Sociologia. Ficcionista, poeta, guionista e artista plástico, recebeu vários prêmios literários em Portugal e Angola. Em 2005 o seu livro de contos “E se amanhã o medo” obteve os prêmios Sagrada Esperança (Angola) e Antônio Paulouro (Portugal). Alguns dos seus livros foram traduzidos para francês, espanhol, italiano e alemão. Atualmente reside em Terra de Saudade, a 800 km da cidade de Luanda. Sua trajetória artística passa também pela atuação teatral e pela pintura.
Inocência Mata – Nasceu em São Tomé e Príncipe, fez os estudos secundários em Angola. É ensaísta radicada em Portugal há 23 anos. É sócia honorária da Associação de Escritores Angolanos, ensina literatura africana na Faculdade de Letras de Lisboa e é professora de literatura brasileira, convidada de várias universidades do Brasil. Para a escritora, a “lusofonia” devia ser uma noção cheia de pulsão contra a hegemonia da língua inglesa, mas está muito voltada para dentro. Entre as várias obras que publicou estão uma antologia da poesia são-tomense e um ensaio sobre literatura angolana intitulado «Silêncios e Falas de uma Voz Inquieta.
Paulo Markun – Jornalista paulista nascido em 1952. Formado em 1971, também foi repórter, editor, comentarista, chefe de reportagem e diretor de redação em emissoras de televisão, jornais e revistas. Paulo Markun passou praticamente por todas as emissoras de televisão paulistanas. Também trabalhou na Rede Manchete, Rede Globo e Rede Record. Atualmente, é editor do Jornal de Debates (recriou na internet a versão do jornal de 1946) e preside o Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de Santa Catarina. Preside a Fundação Padre Anchieta, entidade mantenedora da TV Cultura, desde junho de 2007. Apresentou o programa Roda Viva da TV Cultura por dez anos, até 2008. Dirige hoje uma das emissoras educativas mais importantes do país. É autor de oito documentários e doze livros.
Jorge Salomão – Irmão do saudoso e não menos talentoso Waly Salomão, o poeta sempre esteve envolvido com o meio cultural e político do país. Participou de diversas manifestações, trabalhou como designer de capas de discos e cenógrafo de shows (de Caetano Veloso e Lobão, entre muitos outros). Como compositor, teve músicas gravadas por Zizi Possi, Barão Vermelho e Marina. Produziu diversas performances, lançou livros e fez exposições. Em 2007, lançou o CD Cru Tecnológico, que traz um formato diferente, não convencional, de apresentar poesias, com sonorizações que oferecem texturas às palavras, proporcionando novas interpretações e sensações para os textos.