A programação do Encontro Natalense de Escritores começa a ser montada e já apresenta alguns nomes de peso, como Ariano Suassuna, Ignácio de Loyola Brandão, Washington Novaes e José Sarney. Este último, com o peso apenas do bigode, mas a intenção de debater a literatura transitando com a política é válida. Fernando Morais também vem para comentar a biografia ACM – Uma Biografia em Progresso. O mediador será o advogado-poeta Diógenes da Cunha Lima. Carlos Newton, já elogiado como o grande nome da literatura potiguar por Ariano, em entrevista que fiz com ele há alguns anos, comporá a mesa com o sertanista.
A pré-abertura do evento, com início em 27 de novembro, recebe o jornalista e escritor Zuenir Ventura para o lançamento da segunda parte do livro 1968 (o livro que não quer acabar nunca). Em seguida haverá uma mesa para discutir o texto literário na bossa nova. Os convidados, ainda não confirmados, são Nelson Motta e Fernanda Takai. Isto é o que está definido até o momento. Há também uma lista de nomes a serem confirmados e outros, sugeridos. José Miguel Wisnik, Arthur Nestrovski e Paula Morelenbaum talvez façam uma aula-espetáculo sobre a Bossa Nova, com foco no texto de Vinícius.
A lista dos nomes que estão sendo contatados tem ainda Manoel de Barros, Milton Hatoum, com foco na obra de Machado de Assis. Paulo Emílio Sales também pode fazer parte da mesa sobre Machado, mesmo sem Lygia Fagundes Telles, que já descartou a possibilidade de vir. Completam a lista Marcos Sá Corrêa, Virgílio Maia e o poeta Ferreira Gullar. Particularmente achei mais interessantes os convidados sugeridos: Arthur Xexéu (Jornal O Globo) formaria mesa com outros editores. Entre as possibilidades, jornalistas das revistas Bravo!, Continente, Cult e Panorama. Alex de Souza é outro nome sugerido para compor mesa com Véscio Lisboa e discutir o texto de Miguel Cirilo. Ainda na lista, os nomes de Carlos Lyra e Roberto Menescal, e o potiguar imortal da ABL, Murilo Melo Filho.
É uma lista diversificada. Por hora, me parece bacana. Ferreira Gullar – embora com mais de 50 anos de poesia tem sua obra criticada por alguns, mas sempre rende ótimos apontamentos em discussões literárias. Virgílio Maia também pode trazer muita coisa boa pelo seu trabalho de etnógrafo e poeta regionalista, ligado ao Movimento Armorial. Como a temática da Bossa Nova está bem explorada nesta edição, sugiro o nome do jornalista Nicolau Frederico para mediar alguma mesa. Nicolau mantém um blog voltado ao assunto. Enfim, vamos esperar a lista completa e a organização do evento, que nesta terceira edição deve separar o local do show da tenda armada para os debates. Aperfeiçoar o que já é bom. É isso.
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