Mesa de bar é o melhor dos termômetros para medir a temperatura das acontecências da cidade. E basta um fim de semana para reconhecer que a homenagem da Capitania das Artes aos poetas Nei Leandro de Castro e Volonté, para o Dia Nacional da poesia (também festejado em mais de 100 países), tem causado divergências de opiniões. A opinião prevalecida é de que a verve de também excelente escritor romancista de Nei Leandro pudesse abrir espaço para escolha de poetas natos. Quanto à poesia de Volonté, especialistas do assunto divergem quanto à qualidade da obra do poeta andarilho. De cá, opino que, se este Rio Grande carece de romancistas, tem poeta bom para encher estádio. E bem poderiam ser lembrados os esquecidos cordelistas, donos da poesia popular, como Zé Saldanha, Antônio Francisco, Luiz Campos, Izaías Gomes, Abaeté, Paulo Varela e por aí vai.
Voc~e tem toda a razão, tem que haver homenagens para os poetas populares também... sem contar com a "lembrança" aos antigos como Jorge Fernandes, Ferreira Itajubá, Celso da Silveira, Bosco Lopes, entre trantos. A matéria dos Negros do Riacho foi publicada n'O Mossoroense, sábado passado. Mas, se vc abrir os canais do DN, vou enviar algumas matérias inéditas pra vc... com toda exclusividade. Grande abraço e derna de já fico muito agradecido.
ResponderExcluirNesse ano a Fundação José Augusto deu um banho na Funcart, basta ler a programação das duas e comparar.
ResponderExcluirJessier Quirino, mesmo paraibano é um tremendo show de Poesia Sertaneja. No debate, tirando Ney Leandro e Lívio que pelo menos tem uma produção mais consistente e interessante, os outros dois não passam de arrêmedos de poetas,Plínio Sanderson e Eduardo Alexandre? é para rir?
Já o Volonté não passa de uma figura foclórica e patética. Peripatético, o termo criado por Ney Leandro, o descreve de forma suave.
Eli Celso