domingo, 20 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Resto de ontem
Ainda me pergunto o que o DuSouto faz em Natal. Tire aí Linda Baby de Pedrinho Mendes, umas duas músicas de Elino Julião aprendidas quase à força depois de sua morte e exaustivas e merecidas homenagens, e Coisa de Preto, de Khrystal, que presenciei umas 50 pessoas em uníssimo no Praia Shopping, mais umas composições de carnaval de Carlos Santa Rosa e umas poucas de Babal e ninguém sabe cantar mais nenhuma música de potiguar na ponta da língua. E ontem tava lá no Beco da Lama uma galera dançando, cantando e seguindo a canção de Gustavo Lamartine e Gabriel.
A programação foi legal. A organização podia ser mais precisa. Mas o improviso é a graça do Beco. Ocorreu tudo nos conformes - parabéns à Samba. A entrevista com João Batista de Moraes Neto foi legal. Acho que consegui vencer minha timidez e a de João, retirado de seu "refúgio" em Pium para conversar 20 minutos de prosa e poesia com este repórter. Muito massa ele ter aceitado o convite. Foi tudo exibido ao vivo no meu novo Diário do Tempo, junto com o Concurso Poétio-Performático. Agradeço à galera do Blogueiros Progressistas pelo apoio. Como disse no twitter, se sou retrógrado ou progressista, não sei, mas simpatizo com a "ideologia" (eu quero uma pra viver!) dessa galera.
Aliás, aos poucos me despeço desta página. Este post já repito por lá. Espero alguns ajustes de inserção de conteúdo e edição de fotos pra mudança total. Espero que gostem, se acostumem. Depois explico o layout. É que hoje o dia queima. Mas estou pronto pra explodir. Ontem foi só combustão. Ainda estou embebido de Simona Talma. Mas falar de Simona é cair no óbvio. O hip hop do Snoop Soul é massa. Plínio Sanderson é a poesia-performática pura. A exposição de Antônio Manso inspirada no Os Cão tá foda lá no Bardallo's. Mas quem roubou a cena foi o mestre de cerimônia ao estilo boêmio-becodalamense: Dorian Lima foi o poeta do dia.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Novo blog - entrevista com João da Rua
Galera, meu novo blog ainda está cru. Faltam alguns links aina em construção, conteúdo por atualizar e algumas mudanças ínfimas. Nada demais. Já dá pra curtir. E daqui a pouquinho, a partir das 17h, rola por lá a entrevista ao vivo com João da Rua e a exibição do 1º Concurso Poético-Performático, promovido pela Samba. Exibição do vídeo pelo movimento Blogueiros Progressistas. Basta clicar AQUI.
Patagonizante
por Carito
Respeitável público! O mundo está de cabeça pra baixo! Eu me pergunto: onde eu me encaixo? A cabeça dói, o estômago rói, tenho saudades da infância, e a felicidade é uma distância! O mundo está doente! Então trago aqui para vocês um remédio para esses tempos difíceis: a poesia!
aqui
Respeitável público! O mundo está de cabeça pra baixo! Eu me pergunto: onde eu me encaixo? A cabeça dói, o estômago rói, tenho saudades da infância, e a felicidade é uma distância! O mundo está doente! Então trago aqui para vocês um remédio para esses tempos difíceis: a poesia!
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Projeto Anima 2011
Release
Informamos que o Projeto ANIMA do Núcleo de Estudos sobre Animação e Histórias em Quadrinhos (NEAHQ), do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e coordenado pelo professor Marcelo Bolshaw, começa 2011 com um ciclo de exibições de filmes de película baseados em Histórias em Quadrinhos literárias do renomado roteirista inglês Alan Moore.
O Ciclo Alan Moore acontecerá durante as quartas-feiras dos meses de março e abril, sempre no auditório “C” do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN, a partir das 19 horas. As exibições terão início dia 16/03 e serão abertas ao público interessado.
O primeiro filme a ser exibido será From Hell, dirigido pelos irmãos Hughes em 2001 e que conta com participações de Johnny Depp, Heather Graham e Ian Holm. From Hell é um romance gráfico escrito por Alan Moore e ilustrado por Eddie Campbell que especula sobre a identidade e as motivações de Jack o Estripador.
Informamos que o Projeto ANIMA do Núcleo de Estudos sobre Animação e Histórias em Quadrinhos (NEAHQ), do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e coordenado pelo professor Marcelo Bolshaw, começa 2011 com um ciclo de exibições de filmes de película baseados em Histórias em Quadrinhos literárias do renomado roteirista inglês Alan Moore.
O Ciclo Alan Moore acontecerá durante as quartas-feiras dos meses de março e abril, sempre no auditório “C” do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN, a partir das 19 horas. As exibições terão início dia 16/03 e serão abertas ao público interessado.
O primeiro filme a ser exibido será From Hell, dirigido pelos irmãos Hughes em 2001 e que conta com participações de Johnny Depp, Heather Graham e Ian Holm. From Hell é um romance gráfico escrito por Alan Moore e ilustrado por Eddie Campbell que especula sobre a identidade e as motivações de Jack o Estripador.
Clowns de Shakespeare representa RN em festival
O grupo Clowns de Shakespeare representará o Rio Grande do Norte no V Festival Banco do Nordeste das Artes Cênicas, que ocorre até o dia 27 deste mês. O evento reúne companhias de nove estados brasileiros, em programações gratuitas no Ceará e na Paraíba. Com o espetáculo O Capitão e a Sereia, a trupe se apresenta na próxima quinta-feira, no Teatro Sesc Patativa do Assaré, em Juazeiro do Norte (CE). A apresentação integra a turnê Caravana Capitão, selecionada pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2011, na qual os Clowns visitarão o total de onze cidades nordestinas.
Posse do novo presida da Funcarte
O musicólogo (mais um monte de especificidade profissional) Roberto Lima assume hoje a presidência da Funcarte. A solenidade será no auditório da Semure, próximo à sede da prefeitura, na Cidade Alta. Portanto, hoje não tem expediente. Pelo menos pra ele. Ninguém tem um nome sequer da nova equipe. O boato bem comentado na Funcarte é de que ele fará um novo organograma funcional. Portanto, muitos serão demitidos ou relocados para outras funções. Ou de repente as mesmas funções, mas com nomes diferentes. Ou ainda as tais funções acrescidas de outras especificações. Mas é bem o estilo de Roberto Lima o apego pela reestruturação. E a Funcarte precisa. O cuidado é manter quem tem trabalhado bem. Cida Campelo, Marcílio Amorim são os únicos representantes da classe artística; produtores de boa qualificação e bom trato com a complicada categoria.
Desrespeito com o natalense do samba
Muitos comentam a falta de prestígio para o carnaval das escolas de samba de Natal. O contrário foi provado sábado. A avenida Duque de Caxias ficou cheia para ver o desfile das campeãs. Isso é fato. Mas muitos também falam do desprestígio da prefeitura com as mesmas escolas. E isso foi comprovado sábado. Na verdade faltou tão somente o escasso bom senso. O desfile iniciado às 21h já com público notável viu a escola campeã Balanço do Morro desfilar às 3h30 da madrugada. Isso é de um desrespeito tacanho com o público. Isso porque algum "serumano" teve a ideia de colocar os segundos e terceiros lugares das chaves A e B, e ainda as tribos de índio para iniciar o desfile. E tome carro quebrar no meio da avenida. E tome atraso. E tome espera. Enfim, prestígio há. Falta é bom senso e apoio.
domingo, 13 de março de 2011
Os quatro amigos Saltimbancos
No Diário de Natal
matéria de hoje
A essência da peça é menos profunda do que a sátira ao "paraíso comunista" russo pretendida pela Revolução dos Bichos, do inglês George Orwell. Mas a peça Os quatro amigos Saltimbancos, encenada neste domingo no Teatro Alberto Maranhão, às 17h, tem lá suas ironias. Nada ao alcance da criançada aberta à compreensão da mensagem de união dos diferentes povos deixada pela livre adaptação da peça ao Os Saltimbancos, de Chico Buarque.
Os Saltimbancos não é propriamente uma peça criada pelo gênio compositor vencedor do último prêmio Jabuti de literatura. Chico Buarque se inspirou no conto dos irmãos Grimm, chamado Os Músicos de Bremen e tornou o conto dos alemães praticamente um clássico dos musicais brasileiros há mais de 30 anos. A peça narra a história do encontro de quatro animais (um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata), que devido a maus tratos, fugiram de seus patrões e descobrem a força na união.
aqui
matéria de hoje
A essência da peça é menos profunda do que a sátira ao "paraíso comunista" russo pretendida pela Revolução dos Bichos, do inglês George Orwell. Mas a peça Os quatro amigos Saltimbancos, encenada neste domingo no Teatro Alberto Maranhão, às 17h, tem lá suas ironias. Nada ao alcance da criançada aberta à compreensão da mensagem de união dos diferentes povos deixada pela livre adaptação da peça ao Os Saltimbancos, de Chico Buarque.
Os Saltimbancos não é propriamente uma peça criada pelo gênio compositor vencedor do último prêmio Jabuti de literatura. Chico Buarque se inspirou no conto dos irmãos Grimm, chamado Os Músicos de Bremen e tornou o conto dos alemães praticamente um clássico dos musicais brasileiros há mais de 30 anos. A peça narra a história do encontro de quatro animais (um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata), que devido a maus tratos, fugiram de seus patrões e descobrem a força na união.
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Charge contra Fábio Faria
Do blogueiro: A quem desconhece a notícia, o atleta e aprendiz de político, Fábio Faria, será o substituto da Roriz na comissão responsável, nada menos, pela batalha hercúlea da reforma política no país. Embora ache o deputado incapaz à função, desconheço qualquer "falcatrua" sua. A charge publicada aqui serve para mostrar o qual democrático e perigoso é o universo da web. O amigo de quem recebi esse e-mail tem um mailing imenso. Imagina a dimensão dessa possível difamação.
Adeus Suzanne Rotolo
New York - "Era a coisa mais erotica que eu jamais tinha visto. Encontra-la foi como entrar nos contos das mil e uma noites. Começamos a conversar e a minha cabeça começou a girar". A mulher que ha meio seculo atras fez girar a cabeça de um jovem de vinte anos chamado Bob Dylan morreu depois de uma longa doença nesta New York distante anos luz daquele village de artistas que ela propria ajudou a construir. Nao existe fan de Bob Dylan que nao a conheça: Suzanne Rotolo era a menina que aparece na capa de The Freewheelin'.
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sábado, 12 de março de 2011
João da Rua é o entrevistado de segunda-feira
Definido o entrevistado para a estreia do meu blog. Nada menos que nosso João Batista de Moares Neto, o João da Rua, da poesia, da contracultura, e de sua simpatia tímida. Liguei pra ele já meio reticente da aceitação. Mas combinou com o convite da Samba para João ser um dos três jurados do 1º Concurso Poético-Performático. Então, estaremos todos lá no Beco da Lama, em frente ao Bardallo's para comemorar o Dia da Poesia. Praticamente toda a programação será exibida ao vivo, em parceria com o movimento Blogueiros Progressistas. O link para exibição será publicado em meu novo blog que estreia segunda-feira com o endereço www.diariodotempo.com.br Quem quiser assistir de casa, basta acessar o blog. Quem preferir sentir a poesia mais de perto, vai lá. A recepção é calorosa e ajuda a esquecer por algumas horas essa realidade chata.
Apoio incondicional à Samba
Deixar registrado o apoio incondicional do produtor Willian Collier ao evento programado pela Samba no Dia da Poesia. O comandante da até agora nau desgovernada Seis e Meia cedeu o palco sem cobrança. Nada inesperado. Basta lembrar que Collier pagou do próprio bolso muitos cachês de artistas que se apresentavam no Seis e Meia em razão do atraso do Governo.
O tombamento que derrubou “a casa de Djalma Maranhão”
por Ilana Félix
Quando fui convidada por Dácio Galvão, em 2005, para ser assessora técnica da Capitania das Artes, achava que a maior parte do tempo passaria elaborando projetos culturais, algo das coisas que mais tenho prazer. Ledo engano. Naquela época, a Funcarte não tinha assessoria jurídica e era a assessoria técnica que mais tinha funções similares àquela, se existisse. As demandas judiciais eram supridas por consultorias terceirizadas, já que a Procuradoria do Município amparava somente a administração direta.
Nessa descoberta de ‘quase’ ser assessora jurídica, havia o agravante relatado na entrevista que dei a Sérgio Vilar (Diário de Natal), a Funcarte não tinha servidores efetivos na administração. Nada de arquivo legislativo.
Foi um trabalho de arqueologia encontrar as leis/decretos/portarias que tratavam de cultura em Natal até então. Sequer o regimento da Funcarte, que fora aprovado por um decreto em 2001, sabia-se onde encontrar. Com ajuda de Eduardo Costa, técnico efetivo da então Secretaria Municipal de Administração, consegui resgatá-lo meses e meses depois. Aqui, preciso registrar o agradecimento à servidora Lúcia, da Câmara Municipal, que muito me ajudou nessa empreitada. Foi uma pesquisa longa e com descobertas surpreendentes. A melhor foi a novela que narro agora.
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Quando fui convidada por Dácio Galvão, em 2005, para ser assessora técnica da Capitania das Artes, achava que a maior parte do tempo passaria elaborando projetos culturais, algo das coisas que mais tenho prazer. Ledo engano. Naquela época, a Funcarte não tinha assessoria jurídica e era a assessoria técnica que mais tinha funções similares àquela, se existisse. As demandas judiciais eram supridas por consultorias terceirizadas, já que a Procuradoria do Município amparava somente a administração direta.
Nessa descoberta de ‘quase’ ser assessora jurídica, havia o agravante relatado na entrevista que dei a Sérgio Vilar (Diário de Natal), a Funcarte não tinha servidores efetivos na administração. Nada de arquivo legislativo.
Foi um trabalho de arqueologia encontrar as leis/decretos/portarias que tratavam de cultura em Natal até então. Sequer o regimento da Funcarte, que fora aprovado por um decreto em 2001, sabia-se onde encontrar. Com ajuda de Eduardo Costa, técnico efetivo da então Secretaria Municipal de Administração, consegui resgatá-lo meses e meses depois. Aqui, preciso registrar o agradecimento à servidora Lúcia, da Câmara Municipal, que muito me ajudou nessa empreitada. Foi uma pesquisa longa e com descobertas surpreendentes. A melhor foi a novela que narro agora.
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Othoniel Menezes biografado por Cláudio Galvão
Nobre poética potiguar
A Rua das Laranjeiras ainda lamenta o fim do poema. A última estrofe de um soneto ritmado pelo balançar lânguido das jangadas ou de serenatas ao luar. Uma poesia de altos e farras boêmias. Frases metrificadas e desgarradas, soltas pelo pioneirismo modernista. A história de Othoniel Menezes vai além da Serenata do Pescador - a popular Praieira. Daquela rua ribeirinha foi precursor de Jorge Fernandes na poesia moderna potiguar, assumiu cargos de chefia no alto escalão governamental e viveu a maior parte da vida como príncipe plebeu. Um príncipe da poesia, amante tímido da simplicidade.
A história do autor do hino natalense foi imortalizada em prosa, verso e canção. O biógrafo e escritor Cláudio Galvão iniciou as pesquisas para o livro em 1981 e reuniu um compêndio de informações raras e inéditas. O Príncipe Plebeu: uma biografia do poeta Othoniel Menezes, foi editado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern). Será lançado nesta segunda-feira durante a programação do Dia da Poesia, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel. As atividades são extensas e o lançamento do livro está agendado a partir das 18h. O livro custará R$ 40. E a renda obtida no lançamento será totalmente revertida ao Hospital Varela Santiago.
A biografia de Othoniel Menezes virá acompanhada de CD composto por 20 faixas. Dez delas são poesias de Othoniel declamadas pelo escritor Tarcísio Gurgel. As outras dez são poemas musicados por diferentes autores da época. Uma delas é Praieira, o hino natalense composto em parceria com Eduardo Medeiros. A interpretação das canções ficou sob responsabilidade de Fernando Tovar, José de Almeida e Severino Monteiro. Cláudio Galvão frisa que os arranjos procuraram recriar a época das modinhas seresteiras daquele início do século passado. Afora Praieira, e também Sereia - inserida em um LP produzido pelo projeto Memória, da UFRN, as outras canções são inéditas.
Cláudio achou antigos seresteiros que ainda lembravam das canções. Visitou cada um acompanhado de um violonista, gravou as canções e repassou as partituras em casa. Muitas delas compõem o livro A Modinha Norte-Rio-Grandense, também de sua autoria. A demora na confecção do CD adiou o lançamento do livro, concluído no primeiro semestre de 2010.
Modinhas
Já em 1980 Cláudio Galvão pesquisava modinhas tocadas no começo do século no Rio Grande do Norte. E as de Othoniel eram muito comentadas. "Descobri seu irmão, Francisco Menezes. Ele desconhecia as modinhas, mas sabia detalhes da vida de Othoniel. Sem isso eu perderia metade do livro. E assim criei mais gosto pelo universo de Othoniel e deixei de lado as modinhas. Quando senti a dificuldade de publicar o livro, inverti os papeis. Por isso demorou tanto". O filho de Othoniel, Laélio Ferreira - que assina o prefácio - pretendia grande serenata para o lançamento, em frente à antiga morada do "xaria mediano e formoso da Rua das Laranjeiras (quanta mansidão nos olhos claros!) era e seguirá sendo, sempre, o meu Príncipe e meu pai", escreveu. Ainda assim,a homenagem vai além do lançamento, com o busto de Othoniel chantado na passarela da Fortaleza dos Reis Magos, no mesmo dia.
Cláudio Galvão mencionou minúcias da figura de Othoniel Menezes ao repórter, desde a fase da juventude endinheirada ao restante da vida em dificuldades, tendo, em alguns momentos, passado fome. Príncipe da poesia potiguar, como foi batizado pela imprensa da década de 1920, Othoniel foi contemporâneo de Mário de Andrade e bastante elogiado por grandes da literatura potiguar como Jorge Fernandes. Contudo, ainda hoje é lembrado por sua Serenata do Pescador, que ficou amplamente conhecida como hino da cidade de Natal. Segundo o pesquisador, Othoniel viveu fase econômica difícil. Em 1918, quando tinha 23 anos, já era muito culto e foi nomeado para uma espécie de assessoria do Governo, quase chefe da Casa Civil.
"Mas ele era muito bagunceiro. Nos fins de expediente caía na farra. E numa dessas se envolveu em um tiroteio na rua. Denunciaram o fato e ele foi despedido. Depois, viveu praticamente toda a vida desempregado ou em subempregos. A família passava dificuldades... Saiu de príncipe para plebeu", justifica o autor o título do livro. Veríssimo de Melo fez até campanha para ajudar Othoniel Menezes. O Diário de Natal publicou matéria com título Othoniel passa fome. E outro fato lembrado por Cláudio Galvão é que em 1925, a revista literária Letras Novas instituiu Othoniel o príncipe da poesia potiguar.
Serviço
Lançamento literário
Livro: O Príncipe Plebeu: uma biografia biografia do poeta Othoniel Menezes
Autor: Cláudio Galvão
Data e hora: segunda-feira, 14, a partir das 18h
Onde: Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (anexo à Fundação José Augusto, Tirol)
Valor: R$ 40
* Matéria publicada no Diário de Natal deste sábado
A Rua das Laranjeiras ainda lamenta o fim do poema. A última estrofe de um soneto ritmado pelo balançar lânguido das jangadas ou de serenatas ao luar. Uma poesia de altos e farras boêmias. Frases metrificadas e desgarradas, soltas pelo pioneirismo modernista. A história de Othoniel Menezes vai além da Serenata do Pescador - a popular Praieira. Daquela rua ribeirinha foi precursor de Jorge Fernandes na poesia moderna potiguar, assumiu cargos de chefia no alto escalão governamental e viveu a maior parte da vida como príncipe plebeu. Um príncipe da poesia, amante tímido da simplicidade.
A história do autor do hino natalense foi imortalizada em prosa, verso e canção. O biógrafo e escritor Cláudio Galvão iniciou as pesquisas para o livro em 1981 e reuniu um compêndio de informações raras e inéditas. O Príncipe Plebeu: uma biografia do poeta Othoniel Menezes, foi editado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern). Será lançado nesta segunda-feira durante a programação do Dia da Poesia, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel. As atividades são extensas e o lançamento do livro está agendado a partir das 18h. O livro custará R$ 40. E a renda obtida no lançamento será totalmente revertida ao Hospital Varela Santiago.
A biografia de Othoniel Menezes virá acompanhada de CD composto por 20 faixas. Dez delas são poesias de Othoniel declamadas pelo escritor Tarcísio Gurgel. As outras dez são poemas musicados por diferentes autores da época. Uma delas é Praieira, o hino natalense composto em parceria com Eduardo Medeiros. A interpretação das canções ficou sob responsabilidade de Fernando Tovar, José de Almeida e Severino Monteiro. Cláudio Galvão frisa que os arranjos procuraram recriar a época das modinhas seresteiras daquele início do século passado. Afora Praieira, e também Sereia - inserida em um LP produzido pelo projeto Memória, da UFRN, as outras canções são inéditas.
Cláudio achou antigos seresteiros que ainda lembravam das canções. Visitou cada um acompanhado de um violonista, gravou as canções e repassou as partituras em casa. Muitas delas compõem o livro A Modinha Norte-Rio-Grandense, também de sua autoria. A demora na confecção do CD adiou o lançamento do livro, concluído no primeiro semestre de 2010.
Modinhas
Já em 1980 Cláudio Galvão pesquisava modinhas tocadas no começo do século no Rio Grande do Norte. E as de Othoniel eram muito comentadas. "Descobri seu irmão, Francisco Menezes. Ele desconhecia as modinhas, mas sabia detalhes da vida de Othoniel. Sem isso eu perderia metade do livro. E assim criei mais gosto pelo universo de Othoniel e deixei de lado as modinhas. Quando senti a dificuldade de publicar o livro, inverti os papeis. Por isso demorou tanto". O filho de Othoniel, Laélio Ferreira - que assina o prefácio - pretendia grande serenata para o lançamento, em frente à antiga morada do "xaria mediano e formoso da Rua das Laranjeiras (quanta mansidão nos olhos claros!) era e seguirá sendo, sempre, o meu Príncipe e meu pai", escreveu. Ainda assim,a homenagem vai além do lançamento, com o busto de Othoniel chantado na passarela da Fortaleza dos Reis Magos, no mesmo dia.
Cláudio Galvão mencionou minúcias da figura de Othoniel Menezes ao repórter, desde a fase da juventude endinheirada ao restante da vida em dificuldades, tendo, em alguns momentos, passado fome. Príncipe da poesia potiguar, como foi batizado pela imprensa da década de 1920, Othoniel foi contemporâneo de Mário de Andrade e bastante elogiado por grandes da literatura potiguar como Jorge Fernandes. Contudo, ainda hoje é lembrado por sua Serenata do Pescador, que ficou amplamente conhecida como hino da cidade de Natal. Segundo o pesquisador, Othoniel viveu fase econômica difícil. Em 1918, quando tinha 23 anos, já era muito culto e foi nomeado para uma espécie de assessoria do Governo, quase chefe da Casa Civil.
"Mas ele era muito bagunceiro. Nos fins de expediente caía na farra. E numa dessas se envolveu em um tiroteio na rua. Denunciaram o fato e ele foi despedido. Depois, viveu praticamente toda a vida desempregado ou em subempregos. A família passava dificuldades... Saiu de príncipe para plebeu", justifica o autor o título do livro. Veríssimo de Melo fez até campanha para ajudar Othoniel Menezes. O Diário de Natal publicou matéria com título Othoniel passa fome. E outro fato lembrado por Cláudio Galvão é que em 1925, a revista literária Letras Novas instituiu Othoniel o príncipe da poesia potiguar.
Serviço
Lançamento literário
Livro: O Príncipe Plebeu: uma biografia biografia do poeta Othoniel Menezes
Autor: Cláudio Galvão
Data e hora: segunda-feira, 14, a partir das 18h
Onde: Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (anexo à Fundação José Augusto, Tirol)
Valor: R$ 40
* Matéria publicada no Diário de Natal deste sábado
sexta-feira, 11 de março de 2011
Uma parceria inusitada
por Tácito Costa
no Substantivo Plural
O grande desafio da mídia online é autosustentar-se, alguns conseguem isso facilmente, outro não conseguem. Hoje, isso independe da qualidade do blog, está mais vinculado a amizades, compadrios, alinhamentos políticos e negócios escusos. Pelo menos aqui em Natal funciona assim e os maiores anunciantes (Prefeitura, Câmara, Governo, instituições e empresas privadas de porte etc) escolhem a dedo onde colocam seus banners, e os critérios, na maioria das vezes, não são os de mercado (qualidade, número de acesso, credibilidade etc).
aqui
no Substantivo Plural
O grande desafio da mídia online é autosustentar-se, alguns conseguem isso facilmente, outro não conseguem. Hoje, isso independe da qualidade do blog, está mais vinculado a amizades, compadrios, alinhamentos políticos e negócios escusos. Pelo menos aqui em Natal funciona assim e os maiores anunciantes (Prefeitura, Câmara, Governo, instituições e empresas privadas de porte etc) escolhem a dedo onde colocam seus banners, e os critérios, na maioria das vezes, não são os de mercado (qualidade, número de acesso, credibilidade etc).
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Talento Potiguar
No programa Talento Potiguar deste sábado, Fernando Luiz comenta o trabalho do grupo Locau!, formado por alguns artistas obstinados, entre eles o músico Esso Alencar, que luta pela implantação de uma política de ações compartilhadas na área cultural no nosso estado, inclusive com a criação definitiva da Secretaria Estadual de Cultura. É na SIMTV, canal 17 (sinal aberto), e canal 21 (na Cabo TV). Sempre aos sábados, às 12h30, com reapresentação aos domingos, às 9h30.
A dura missão de Isaura Rosado
Duas notícias deixaram este humilde provinciano desiludido quanto ao futuro do fomento à cultura potiguar. Embora a impressão seja de boa vontade e determinação de mudança do paradigma, a missão da inquieta Isaura Rosado será complicada. A professora precisará de muito óleo para desenferrujar a máquina da Fundação Zé Gugu. A falta de estrutura é total para trabalho. Mesmo no início da gestão, a reclamação já partiu de dois cargos comissionados. Talvez a situação seja pior do que a carente demanda de funcionários da Funcarte. Não se enganem: a saída do competente assessor de imprensa Dionísio Outeda da Fundação por impossibilidade de conciliar diferentes atividades profissionais, se resume à falta de pessoal, de montagem de equipe completa para atender a demanda de trabalho. Ainda assim, a programação do Dia da Poesia já mostra um início de trabalho edificante, de bom gosto. Minha crença é de que resultados concretos, de encher os olhos, ficará para o segundo ano, já com a verba esperada do ICMS.
Bruna Surfistinha: mediano e dispensável
por Fábio Farias
na Revista Catorze
Baseado no livro “Doce Veneno do Escorpião” sobre a história da prostituta Raquel Pacheco, o filme Bruna Surfistinha (2011) é daquelas obras medianas lançadas a torto e a direito no cinema nacional. Dirigido por Marcus Baldini e visto por mais de um milhão de pessoas, o filme derrapa em cenas sem noção e termina da mesma forma que começou: dispensável.
aqui
na Revista Catorze
Baseado no livro “Doce Veneno do Escorpião” sobre a história da prostituta Raquel Pacheco, o filme Bruna Surfistinha (2011) é daquelas obras medianas lançadas a torto e a direito no cinema nacional. Dirigido por Marcus Baldini e visto por mais de um milhão de pessoas, o filme derrapa em cenas sem noção e termina da mesma forma que começou: dispensável.
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O motivo do fim do Nominuto
Um jornalista do portal Nominuto.com disse estar com cinco meses de salário atrasado. A situação é a mesma à maioria dos colegas. Sem melhores horizontes para contornar a situação, o jornalista Diógenes Dantas foi obrigado a fechar o portal que criou há cerca de cinco anos. Este teria sido o motivo principal. O jornalista que passou a informação foi liberado pelo próprio Diógenes a procurar outro emprego, embora não tenha recebido a informação clara de que o Nominuto estava liquidado de vez. A situação difere da última suspensão do portal, quando Diógenes suspendeu a atualização e concedeu férias de uma semana aos jornalistas. Só lamento este possível fim do Nominuto. É péssimo pro jornalismo e pro mercado potiguar.
Blues importado de Chicago
No Diário de Natal
Responsável por alguns dos melhores shows do ano de 2010, a exemplo dos bluesmens Flávio Guimarães (Blues Etílicos), o angolano Nuno Mindelis, o kid-abelha George Israel ou a potiguar Simona Talma, o Clube do Blues põe o pé em 2011 e reinaugura as atividades em grande estilo com um dos maiores nomes do autêntico blues de Chicago: o cantor e guitarrista Carl Jonhson.
aqui
Responsável por alguns dos melhores shows do ano de 2010, a exemplo dos bluesmens Flávio Guimarães (Blues Etílicos), o angolano Nuno Mindelis, o kid-abelha George Israel ou a potiguar Simona Talma, o Clube do Blues põe o pé em 2011 e reinaugura as atividades em grande estilo com um dos maiores nomes do autêntico blues de Chicago: o cantor e guitarrista Carl Jonhson.
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quinta-feira, 10 de março de 2011
1º Encontro de Blogueiros Progressistas do RN
O I Encontro de Blogueiros Progressistas do RN acontecerá de 1 a 3 de abril de 2011, em Natal (RN), no auditório do IFRN, no Centro. Uma programação recheada vai discutir os rumos da democratização da informação e da comunicação nesta década que se inicia. O Encontro estadual de blogueiros progressistas resulta da iniciativa realizada ainda em agosto do ano passado pelo Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé. Por três dias, em São Paulo, reuniram-se mais de 300 blogueiros, tuiteiros e outros militantes de 17 estados para debater a democratização da mídia e a emergência dessa entidade cada vez melhor definida que é a blogosfera.
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Terceira via para o Direito Autoral
Artistas e Produtores redigiram esta carta aberta em defesa de seus legítimos interesses e convocam todos os setores da cultura para um debate aberto e democrático sobre a reforma da lei de direitos autorais. Se você concorda e quer participar, deixe sua assinatura no fim da página.
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Khrystal no Leblon e na avenida
Depois do gol de amanhã com a apresentação no Canal Brasil, em programa comandado pelo crítico musical Tarik de Souza em homenagem à potiguar Ademilde Fonseca (SKY 66), Khrystal fechou agora há pouco apresentação de seu show O TREM nos festejos de inauguração do Teatro Café Pequeno, no Leblon, Rio de Janeiro. A apresentação será em 19 de maio. Outro gol. Contabilize o placar: 2 x 0. Não bastasse, soube agora do produtor Marcelo Veni que a baixinha será tema do samba-enredo da escola vencedora do carnaval 2011 de Natal, a Balanço do Morro. Goleada!
Balanço do Morro é a campeã do Carnaval de Natal 2011
Release da Funcarte
O Grêmio Recreativo e Escola de Samba Balanço do Morro, do bairro das Rocas se sagrou campeã da Chave A do Carnaval de Natal 2011. Com 110 pontos, obtendo nota 10 em todos os quesitos, a escola conquistou o 24º título de sua história. A escola trouxe para avenida o enredo “Santa Cruz: Explosão cultural, turística e religiosa”. A vice-campeã com 105,5 pontos foi o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Malandros do Samba, também do bairro das Rocas. Em terceiro em lugar ficou a escola Acadêmicos do Morro.
Na categoria Tribos Indígenas, os Índios Guaraci conquistaram o título de campeões da Chave A, com 89,5 pontos. Enquanto que a Tribo Tupi Guarani, com 88,5 pontos ficou em segundo lugar.
No próximo sábado, a partir das 19 horas, as três primeiras escolas da Chave A, e as duas primeiras da Chave B, voltam a desfilar na Avenida Duque de Caxias. Bem como as duas primeiras tribos indígenas classificadas de cada das chaves.
Já Chave B o título de campeã ficou com o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Confiança no Samba, que obteve 103 pontos. Em segundo lugar ficou o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos de Areia Branca, que obteve 100 pontos. As duas escolas sobem para a Chave A.
O Grêmio Recreativo e Escola de Samba Balanço do Morro, do bairro das Rocas se sagrou campeã da Chave A do Carnaval de Natal 2011. Com 110 pontos, obtendo nota 10 em todos os quesitos, a escola conquistou o 24º título de sua história. A escola trouxe para avenida o enredo “Santa Cruz: Explosão cultural, turística e religiosa”. A vice-campeã com 105,5 pontos foi o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Malandros do Samba, também do bairro das Rocas. Em terceiro em lugar ficou a escola Acadêmicos do Morro.
Na categoria Tribos Indígenas, os Índios Guaraci conquistaram o título de campeões da Chave A, com 89,5 pontos. Enquanto que a Tribo Tupi Guarani, com 88,5 pontos ficou em segundo lugar.
No próximo sábado, a partir das 19 horas, as três primeiras escolas da Chave A, e as duas primeiras da Chave B, voltam a desfilar na Avenida Duque de Caxias. Bem como as duas primeiras tribos indígenas classificadas de cada das chaves.
Já Chave B o título de campeã ficou com o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Confiança no Samba, que obteve 103 pontos. Em segundo lugar ficou o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos de Areia Branca, que obteve 100 pontos. As duas escolas sobem para a Chave A.
Dia da Poesia no Beco da Lama
A programação da Samba para o Dia da Poesia foi definida hoje. Se era dúvida o show de Simona Talma, a moça mais vagal que há fechará a noite com o bônus inesperado da banda DuSouto.
As atividades começam no início da tarde no antigo bar de Nazi (coração do Beco da Lama) com emboladas e repentes. Às 17h já estará montado um palco na Rua Gonçalves Lêdo, em frente ao Bardallos.
Nesse horário tem início o 1º Concurso Poético-Performático da Samba. Será um espaço aberto às diferentes manifestações poéticas e temáticas, individual ou em dupla, com prazo de 3 e 5 minutos, respectivamente.
Os concorrentes se inscrevem no local mediante apresentação do poema escrito em três vias.
Uma comissão julgadora será formada por três membros para julgar os três primeiros colocados. O vencedor ganhará o troféu Blecaute (acima), elaborado por Guaraci Gabriel. Os outros dois, livros de autores potiguares.
No intervalo compreendido para avaliação do júri e consequente anúncio do resultado, este blogueiro fará uma entrevista com algum poeta a ser exibido ao vivo pela twitcam. O link será posto no novo blog Diário de Tempo.
O movimento Blogueiros Progressistas será o responsável pela filmagem e exibição da entrevista e da performance dos poetas. Tudo será gravado em DVD para ser lançado até o fim do ano pela Samba.
Também haverá o lançado do suplemento Muito de Poesia (publicado no Diário de Natal) e apresentação do Bando da Trupe, do grupo Snoop Show e Conexão Mil Graus. A noite fecha com os shows de Simona e Dusouto.
Khrystal no Canal Brasil amanhã
Mais um motivo pra eu ficar em casa sexta-feira. O programa MPBambas, homenageando a diva Ademilde Fonseca e com a participação da jovem Khrystal, será exibido no Canal Brasil (número 66 da NET) amanhã, às 21h. E a reprise acontece no domingo ao meio dia. Imperdível.
Gato Lúdico - de volta ao passado
Quase todos já sabem da volta da banda oitentista Gato Lúdico, capitaneada pelo artista plástico, crítico e professor Vicente Vitoriano, para show no TCP durante o Dia da Poesia montado pela Fundação Zé Gugu. Mas olha aí a raridade da imagem: o cartaz de um show da banda - nosso Secos & Molhados, como comparou Carlos Gurgel - no longínquo ano de 1984.
Grana das escolas, tribos e blocos
Ilana Félix colocou link do blog de Anna Ruth Dantas cuja nota contabilizava o gasto da prefeitura com blocos, escolas de samba e tribos de índio ao montante de quase R$ 500 mil. Segundo Anna Ruth, o valor inclui "apenas" a verba de incentivo para as agremiações.
A Funcarte teria repassado R$ 375 mil à Associação das Escolas de Samba, Tribos de Índio, Blocos e Troças Carnavalescas (Aestin). O valor do convênio foi publicado hoje no Diário Oficial. Outros R$ 100 mil foram repassados à União Metropolitana dos Blocos, Troças e Bandas Carnavalescas.
Os valores batem com o informado pelo ex-presida da Funcarte, Rodrigues Neto, publicado no Diário de Natal. Apenas o valor destinado aos blocos, troças e bandas foi até menor do que o dito. Rodrigues Neto informou R$ 120 mil, e segundo Anna Ruth (com base no DO), o valor foi de R$ 100 mil.
E sem atrasos este ano, pelo menos. Nem antecipações necessárias às escolas organizarem seus desfiles, registre-se também.
A Funcarte teria repassado R$ 375 mil à Associação das Escolas de Samba, Tribos de Índio, Blocos e Troças Carnavalescas (Aestin). O valor do convênio foi publicado hoje no Diário Oficial. Outros R$ 100 mil foram repassados à União Metropolitana dos Blocos, Troças e Bandas Carnavalescas.
Os valores batem com o informado pelo ex-presida da Funcarte, Rodrigues Neto, publicado no Diário de Natal. Apenas o valor destinado aos blocos, troças e bandas foi até menor do que o dito. Rodrigues Neto informou R$ 120 mil, e segundo Anna Ruth (com base no DO), o valor foi de R$ 100 mil.
E sem atrasos este ano, pelo menos. Nem antecipações necessárias às escolas organizarem seus desfiles, registre-se também.
Resultado das escolas de samba de Natal sai hoje
Release da Funcarte
Natal vai conhecer as escolas de samba e as tribos de índios vencedoras do Carnaval 2011 hoje (10), a partir das 14h. A apuração acontece na sede da Fundação Cultural Capitania das Artes – Funcarte.
Na disputa pelo troféu de escola campeã da Chave "A" estão Malandros do Samba, Acadêmicos do Morro, Imperatriz Alecrinense do Samba, Balanço do Morro, Em Cima da Hora, Grande Rio do Norte, Berimbau no Samba. A escola Império do Vale foi desclassificada por ter ultrapassado o tempo limite para entrar na passarela do desfile.
Na chave "B", disputam o troféu, as Escolas Confiança no Samba, Águia Dourada, Imperadores do Samba, Unidos da Areia Branca, Ferro e Aço. Também serão apurados os votos das tribos de índios do Grupo A, B e de acesso.
Natal vai conhecer as escolas de samba e as tribos de índios vencedoras do Carnaval 2011 hoje (10), a partir das 14h. A apuração acontece na sede da Fundação Cultural Capitania das Artes – Funcarte.
Na disputa pelo troféu de escola campeã da Chave "A" estão Malandros do Samba, Acadêmicos do Morro, Imperatriz Alecrinense do Samba, Balanço do Morro, Em Cima da Hora, Grande Rio do Norte, Berimbau no Samba. A escola Império do Vale foi desclassificada por ter ultrapassado o tempo limite para entrar na passarela do desfile.
Na chave "B", disputam o troféu, as Escolas Confiança no Samba, Águia Dourada, Imperadores do Samba, Unidos da Areia Branca, Ferro e Aço. Também serão apurados os votos das tribos de índios do Grupo A, B e de acesso.
Paralelepípeda poesia
por Carlos Gurgel
enviado por e-mail
Nos anos 70, a turma da poesia teve a idéia de comemorar o seu dia. Não me lembro exatamente qual o ano. Só sei que caminhamos, recitamos e folheamos os umbrais da década que revirou e revigorou os artistas e as pessoas com inúmeras idéias nas suas cabeças. Lembro-me como se fosse hoje: movimentos aconteceram para sedimentar vozes, versos e sintetizadores.
Tudo, na sua maioria, de improviso. Poesia mimeógrafo, marginal. Arte alternativa. Poesia vertida e vestida em bares, lares e nos mares da nossa incontinência coletiva. Festejamos luas, ruas e vendavais. E as caminhadas com faixas, na faixa de pedestre ou avançando os sinais da voracidade londrina e provinciana.
Era tudo muito mestiço. Regado a véus, vinhos e vielas. Esse pessoal que toma conta da paixão pela palavra, que escreve em guardanapos, toalhas semi-nuas, que assessora corações e lentes, é cria, é filho da geração da graça incontida. Ímã e cúmplice de alforrias verbais. Simpatizante da sopa de letras que agrega e consagra pecadores do tempo.
Somos inúmeros poetas. Veniais e virtuais. Marginais e abdominais. Consagramos a fome do estômago da nossa fértil usina tropical, a fortaleza de um paraíso pedido, tão amplificadoramente gauche. Carregamos, como pessoas e poetas, a gravidez de um texto, o crepúsculo das f(r)ases soltas e penitentes.
E testemunhamos como lírios e humanos, a nitidez da vida. Cálida e pálida. Cinematográfica e recheada de ilusões. Por isso, que dos suores que escrevo e que escorre da testa e da língua de quem ensaia revelações, de quem come o pão que o dicionário amassou, biscoitos são fermentados; vértices e ícones de um mesmo
saco: escrever e ler é divino e é profano.
Assim, a saga de quem caminha e fala versos, é rascunhar na rua, os estribilhos de uma esquina que não peca. Igual a versos soltos. Revoltos. Envoltos em reclames, alfarrábios da simétrica fé. E já não era sem tempo, durante todos esses anos, caminhadas aconteceram, livros foram lançados, saraus apareceram, poesias foram
musicadas, poetas foram falados, cantados, lembrados, amados.
Portanto, ver a vida com poesia, é como sentir uma fisgada. Profunda e reveladora. Semelhante a uma crença quando engatinha. Ou ao burburinho de uma cidade do litoral nordestino. Forte e tão bela. Que por suas ruas passeiam rosas e reisados. Relicários botequins.
Enfim, vestir a camisa da poesia, que pode ser amassada, engomada ou esgoelada. Ela pode levar chuva, bala, beijo e porão. Só não pode faltar paixão. E o perdão que só os nossos olhos alcançam.
Revista K-ótica ganha as ruas
No Diário de Natal
matéria de hoje
O mundo contemporâneo precisa de registros condizentes com os novos tempos. E que tempo é esse? A revista em quadrinhos K-ótica oferece respostas (ou perguntas?), provoca a imaginação e oferece ao leitor um mergulho ficcional em cenários onde a contemporaneidade é a espinha dorsal de roteiros inquietantes. E mais do que ficção científica, o grupo K-ótica adentra 2011 disposto a fundar uma escola de arte em quadrinhos. A ideia é suprir a demanda de quadrinistas órfãos de sequer uma disciplina relacionada ao tema nos cursos de artes visuais nas universidades potiguares.
A nona edição da K-ótica será lançada amanhã no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (rua Jundiaí, Tirol) após um ano da primeira HQ. São mais de 200 páginas de públicações inéditas - uma vitória à produção potiguar concentrada em trabalhos individuais esparsos ou nas irregulares edições da revista Maturi, idealizada pelo pioneiro Grupo de Pesquisas e Estudo de História em Quadrinhos, fundado em 1971. Oevento contará com apresentações dos artistas circenses Louise Branco e Sebástian Fripp e do grupo vocal Propagamus. A entrada é franca, a partir das 19h.
aqui
matéria de hoje
O mundo contemporâneo precisa de registros condizentes com os novos tempos. E que tempo é esse? A revista em quadrinhos K-ótica oferece respostas (ou perguntas?), provoca a imaginação e oferece ao leitor um mergulho ficcional em cenários onde a contemporaneidade é a espinha dorsal de roteiros inquietantes. E mais do que ficção científica, o grupo K-ótica adentra 2011 disposto a fundar uma escola de arte em quadrinhos. A ideia é suprir a demanda de quadrinistas órfãos de sequer uma disciplina relacionada ao tema nos cursos de artes visuais nas universidades potiguares.
A nona edição da K-ótica será lançada amanhã no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (rua Jundiaí, Tirol) após um ano da primeira HQ. São mais de 200 páginas de públicações inéditas - uma vitória à produção potiguar concentrada em trabalhos individuais esparsos ou nas irregulares edições da revista Maturi, idealizada pelo pioneiro Grupo de Pesquisas e Estudo de História em Quadrinhos, fundado em 1971. Oevento contará com apresentações dos artistas circenses Louise Branco e Sebástian Fripp e do grupo vocal Propagamus. A entrada é franca, a partir das 19h.
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quarta-feira, 9 de março de 2011
E no fim das cinzas...
Amiguinhos, ainda estou em slow motion pós-carnaval. Muita cachaça, muito sol, muito show de Khrystal, muita paz da minha praia refúgio, e agora, muito gripado. Aos poucos retomo o ritmo. Aliás, já estou na pilha para organização do lançamento do novo blog. Agora é certo: fica para o dia 14 de março, Dia da Poesia. Cai numa segunda-feira. Se tudo der certo, será inaugurado junto à programação montada pela Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba), em parceria com o pessoal do Blogueiros Progressistas. A intenção é uma entrevista curta, de uns 30 minutos, com algum convidado especial. A conversa será transmitida ao vivo via twitcam. O link será colocado na página do novo blog. O endereço eu informo por aqui nos próximos dias, assim como a confirmação do convidado. No mais, as cinzas do carnaval deste ano trazem o choro do pierrot pela traição da colombina e pela nomeação do deputado Fábio Faria para presidir a comissão da reforma política. É mole?
Como foi o Circuito Cultural Ribeira - 1ª Etapa?
por Anderson Foca
no portal DoSol
Terça de carnaval. A dualidade de públicos que aproveita o carnaval se divide entre aqueles que ficam em casa porque não tem opção que lhes agrade no meio dos paredões de axé do carnaval de pirangi ou do carnaval do forró eletrônico de Caicó e aqueles que já estão na batalha da folia desde sexta e ainda tem fôlego para mais.
Foi nesse clima que ao bairro histórico da Ribeira recebeu a primeira etapa do Circuito Cultural Ribeira, ação coordenada pelo Dosol e pela Casa da Ribeira, ambos completando dez anos de atividades. E os dois combos de cultura tiveram a festa que merecem. Mais de 4.000 pessoas circularam na Frei Miguelinho e puderam presenciar um espetáculo de música boa e organização no meio do carnaval, com Natal se consolidando como um dos pólos mais relevantes do carnaval alternativo do Brasil se juntando a eventos como Recbeat em Recife, Encontro da Nova Consciência em Campina Grande e Psycho Carnival em Curitiba.
aqui
no portal DoSol
Terça de carnaval. A dualidade de públicos que aproveita o carnaval se divide entre aqueles que ficam em casa porque não tem opção que lhes agrade no meio dos paredões de axé do carnaval de pirangi ou do carnaval do forró eletrônico de Caicó e aqueles que já estão na batalha da folia desde sexta e ainda tem fôlego para mais.
Foi nesse clima que ao bairro histórico da Ribeira recebeu a primeira etapa do Circuito Cultural Ribeira, ação coordenada pelo Dosol e pela Casa da Ribeira, ambos completando dez anos de atividades. E os dois combos de cultura tiveram a festa que merecem. Mais de 4.000 pessoas circularam na Frei Miguelinho e puderam presenciar um espetáculo de música boa e organização no meio do carnaval, com Natal se consolidando como um dos pólos mais relevantes do carnaval alternativo do Brasil se juntando a eventos como Recbeat em Recife, Encontro da Nova Consciência em Campina Grande e Psycho Carnival em Curitiba.
aqui
História do carnaval em Natal
Os saudosos Paulo Maux, Deolindo Lima, Zé Areia contariam histórias mais alegres do carnaval em Natal. Verdadeiras epopeias de folia quando o período momesco na Cidade do Sol era dos mais prestigiados do país. Época dos entrudos, corsos e assaltos saudáveis às casas alheias. O início do fim veio com a tragédia com a banda Puxa-Saco, em 1984 e a consequente dispersão às praias e a invasão dos axés baianos e forrós eletrônicos sem vínculo tradicional com o período. Há seis anos a prefeitura fundou o formato de pólos carnavalescos sem cordões de isolamento e desde então Natal reluta para jogar confete e serpentina do altar dos grandes carnavais do Brasil.
O pesquisador Gutenberg Costa encontrou na imprensa a primeira manifestação carnavalesca em Natal datada de 1877. Ainda se chamava entrudo, caracterizado pelo mela-mela com farinha e água. A tradição é portuguesa. No Brasil começou em Salvador e depois no Rio de Janeiro. Os primeiros cordões e ranchos de Natal (embriões dos blocos carnavalescos) tinham os mesmos nomes dos de Recife e Rio de Janeiro. “Nossa tradição é fundamentalmente oriunda do frevo recifense e do entrudo carioca”, afirma o pesquisador. As primeiras fantasias comercializadas em lojas de Natal vinham de navio. E a concentração se dava ao redor da antiga catedral, hoje a Praça André de Albuquerque, na Cidade Alta.
A Rua da Palha – atual rua Vigário Bartolomeu, nas proximidades da sede da prefeitura – foi o segundo ponto de movimentação carnavalesca da cidade, até meados da segunda década do século 20, já com uma elite natalense dominante nos festejos. “A decoração lembrava muito o São João: uma elite muito bem vestida, com chapéus e alguma formalidade”. Ainda segundo Gutenberg, nos anos 20 e 30 começa propriamente o carnaval de Natal na Tavares de Lira (Ribeira) com o desfile dos corsos. A característica eram carros abertos das famílias ricas, todos decorados e repleto de fantasias. Atrás vinham os cordões, ranchos e os primeiros blocos carnavalescos.
Na década de 40, o carnaval migra para o Centro e permanece até fins da década de 70. Época dos famosos blocos de elite: Os Apaches, Os Chefões, Magnatas… Eram mais de 50. Nessa época se tem o primeiro registro de um homem vestido de mulher. Era Raimundo Morais fantasiado de Carmem Miranda – um escândalo pra época. Em 1981, chega o primeiro trio elétrico vindo da Bahia. “Ainda era tempo bom de Moraes Moreira, Dodô e Osmar. Arrastava muita gente na Praia do Meio”. Três anos depois, o bloco Puxa-Saco e o carnaval festivo dos blocos subirira pela última vez a Rio Branco. Uma tragédia causada por um fio elétrico matou 17 integrantes do bloco. “No ano seguinte a imprensa noticiava a concentração de foliões nas praias de Maxaraguape e Pitangi”.
Entre 85 e meados da década de 90, Natal viveu tempos negros de carnaval com foliões dispersos, falta de blocos organizados e invasão do axé chinfrin da Bahia. As bandas independentes surgiram para resgatar os velhos carnavais. A Banda do Siri foi a primeira e reconfigurou a Redinha como pólo carnavalesco. Vieram o Antigos Carnavais, a Banda Independente da Ribeira, até que o prefeito Carlos Eduardo idealizou os pólos culturais, como fez mais de 30 anos atrás, Djalma Maranhão com a “Batalha dos Bairros”. Nos pólos da Redinha, Alecrim, Ponta Negra e Ribeira/Rocas, blocos ressurgiram mesclados a atrações musicais em palanques na tentativa de uma nova era para o carnaval de Natal.
O roqueiro do samba
Zacarias nasceu no meio do frevo pernambucano, morou no carnaval carioca, mas é inveterado filho do samba das Rocas: é roqueiro. São 46 anos de carnaval no bairro. “Meu pai pulava no Vassourinhas, era frevista mesmo. Com três meses vim pra Natal. Mas todo ano ele me levava pro carnaval em Recife. Nunca gostei de frevo. Já conhecia o samba das Rocas e queria voltar pra lá”. Quando o dinheiro faltou pra viagem, Zacarias passou o primeiro carnaval nas Rocas. “Assistia o Ferroviários do Samba, mas quem me influenciou mesmo foi o Endiabrados do Samba, depois Malandros do Samba”.
Aos 15 anos, Zacarias integrou o time da Balanço do Morro – escola de samba rival, discidente da Malandros. “Tudo que sei devo ao mestre Lucarino, a grande figura da escola”. O carnavalesco brincou ainda no Crioulo Fantástico e outras escolas. Ainda assistiu tempos áureos dos blocos carnavalescos das Rocas: Rapaz da Moda, Batente… “Eram blocos, mas puxados por samba. Lá nas Rocas o frevo existia quando, aqui e acolá, aparecia uma orquestra. Não tínhamos dinheiro pra isso. Quando muito arrumávamos um trator pra puxar o bloco”. E o bairro das Rocas sempre foi o berço do samba.
“Não conheço o carnaval do interior do estado. Fui uma vez pra Redinha, mas me senti perdido. Conheço o carnaval do Rio. Morei três anos no Rio. Vivia na sede da Mangueira. Mas quando chegava o período carnavalesco eu vinha pra cá. Não tinha jeito. No Rio eu seria mais um anônimo. No Rio basta ter dinheiro; qualquer um brinca. E conclui Zacarias Anselmo, hoje presidente da Liga das Escolas de Samba: “Vou morrer no carnaval das Rocas. É aqui onde tenho história”.
O santo do palco oco
Ele desfila há mais seis décadas no carnaval. É “carnavalesco de sangue”. Se você gosta dos antigos carnavais já viu Carlos Castilho, 72, fantasiado de beduíno, jardineiro, pirata. O anjo é o traje titular há mais de 20 anos. Um “santo” a quem não conhece o boêmio inveterado, amante da Redinha, querido da velha e nova guarda da boemia natalense. Este ano sai também de mórmon, com crachá, caneta e sacola com a vodka sempre companheira.
Castilho leva consigo o espírito do carnaval em Natal. Foi escolhido padrinho da banda Antigos Carnavais este ano, junto com a jornalista Salésia Dantas. É personagem histórico no carnaval de Natal. Desde os blocos Deliciosos da Folia e Asas do Ritmo, nos saudosos carnavais de outrora na Deodoro. “Época dos assaltos, dos corsos, dos grandes bailes do América e Aero Clube. Época boa que temos saudade, mas não deixamos de brincar por isso”.
* Publicado domingo no Diário de Natal
O pesquisador Gutenberg Costa encontrou na imprensa a primeira manifestação carnavalesca em Natal datada de 1877. Ainda se chamava entrudo, caracterizado pelo mela-mela com farinha e água. A tradição é portuguesa. No Brasil começou em Salvador e depois no Rio de Janeiro. Os primeiros cordões e ranchos de Natal (embriões dos blocos carnavalescos) tinham os mesmos nomes dos de Recife e Rio de Janeiro. “Nossa tradição é fundamentalmente oriunda do frevo recifense e do entrudo carioca”, afirma o pesquisador. As primeiras fantasias comercializadas em lojas de Natal vinham de navio. E a concentração se dava ao redor da antiga catedral, hoje a Praça André de Albuquerque, na Cidade Alta.
A Rua da Palha – atual rua Vigário Bartolomeu, nas proximidades da sede da prefeitura – foi o segundo ponto de movimentação carnavalesca da cidade, até meados da segunda década do século 20, já com uma elite natalense dominante nos festejos. “A decoração lembrava muito o São João: uma elite muito bem vestida, com chapéus e alguma formalidade”. Ainda segundo Gutenberg, nos anos 20 e 30 começa propriamente o carnaval de Natal na Tavares de Lira (Ribeira) com o desfile dos corsos. A característica eram carros abertos das famílias ricas, todos decorados e repleto de fantasias. Atrás vinham os cordões, ranchos e os primeiros blocos carnavalescos.
Na década de 40, o carnaval migra para o Centro e permanece até fins da década de 70. Época dos famosos blocos de elite: Os Apaches, Os Chefões, Magnatas… Eram mais de 50. Nessa época se tem o primeiro registro de um homem vestido de mulher. Era Raimundo Morais fantasiado de Carmem Miranda – um escândalo pra época. Em 1981, chega o primeiro trio elétrico vindo da Bahia. “Ainda era tempo bom de Moraes Moreira, Dodô e Osmar. Arrastava muita gente na Praia do Meio”. Três anos depois, o bloco Puxa-Saco e o carnaval festivo dos blocos subirira pela última vez a Rio Branco. Uma tragédia causada por um fio elétrico matou 17 integrantes do bloco. “No ano seguinte a imprensa noticiava a concentração de foliões nas praias de Maxaraguape e Pitangi”.
Entre 85 e meados da década de 90, Natal viveu tempos negros de carnaval com foliões dispersos, falta de blocos organizados e invasão do axé chinfrin da Bahia. As bandas independentes surgiram para resgatar os velhos carnavais. A Banda do Siri foi a primeira e reconfigurou a Redinha como pólo carnavalesco. Vieram o Antigos Carnavais, a Banda Independente da Ribeira, até que o prefeito Carlos Eduardo idealizou os pólos culturais, como fez mais de 30 anos atrás, Djalma Maranhão com a “Batalha dos Bairros”. Nos pólos da Redinha, Alecrim, Ponta Negra e Ribeira/Rocas, blocos ressurgiram mesclados a atrações musicais em palanques na tentativa de uma nova era para o carnaval de Natal.
O roqueiro do samba
Zacarias nasceu no meio do frevo pernambucano, morou no carnaval carioca, mas é inveterado filho do samba das Rocas: é roqueiro. São 46 anos de carnaval no bairro. “Meu pai pulava no Vassourinhas, era frevista mesmo. Com três meses vim pra Natal. Mas todo ano ele me levava pro carnaval em Recife. Nunca gostei de frevo. Já conhecia o samba das Rocas e queria voltar pra lá”. Quando o dinheiro faltou pra viagem, Zacarias passou o primeiro carnaval nas Rocas. “Assistia o Ferroviários do Samba, mas quem me influenciou mesmo foi o Endiabrados do Samba, depois Malandros do Samba”.
Aos 15 anos, Zacarias integrou o time da Balanço do Morro – escola de samba rival, discidente da Malandros. “Tudo que sei devo ao mestre Lucarino, a grande figura da escola”. O carnavalesco brincou ainda no Crioulo Fantástico e outras escolas. Ainda assistiu tempos áureos dos blocos carnavalescos das Rocas: Rapaz da Moda, Batente… “Eram blocos, mas puxados por samba. Lá nas Rocas o frevo existia quando, aqui e acolá, aparecia uma orquestra. Não tínhamos dinheiro pra isso. Quando muito arrumávamos um trator pra puxar o bloco”. E o bairro das Rocas sempre foi o berço do samba.
“Não conheço o carnaval do interior do estado. Fui uma vez pra Redinha, mas me senti perdido. Conheço o carnaval do Rio. Morei três anos no Rio. Vivia na sede da Mangueira. Mas quando chegava o período carnavalesco eu vinha pra cá. Não tinha jeito. No Rio eu seria mais um anônimo. No Rio basta ter dinheiro; qualquer um brinca. E conclui Zacarias Anselmo, hoje presidente da Liga das Escolas de Samba: “Vou morrer no carnaval das Rocas. É aqui onde tenho história”.
O santo do palco oco
Ele desfila há mais seis décadas no carnaval. É “carnavalesco de sangue”. Se você gosta dos antigos carnavais já viu Carlos Castilho, 72, fantasiado de beduíno, jardineiro, pirata. O anjo é o traje titular há mais de 20 anos. Um “santo” a quem não conhece o boêmio inveterado, amante da Redinha, querido da velha e nova guarda da boemia natalense. Este ano sai também de mórmon, com crachá, caneta e sacola com a vodka sempre companheira.
Castilho leva consigo o espírito do carnaval em Natal. Foi escolhido padrinho da banda Antigos Carnavais este ano, junto com a jornalista Salésia Dantas. É personagem histórico no carnaval de Natal. Desde os blocos Deliciosos da Folia e Asas do Ritmo, nos saudosos carnavais de outrora na Deodoro. “Época dos assaltos, dos corsos, dos grandes bailes do América e Aero Clube. Época boa que temos saudade, mas não deixamos de brincar por isso”.
* Publicado domingo no Diário de Natal
terça-feira, 8 de março de 2011
Acidente no carnaval em Tibau do Sul
Release da Prefeitura de Tibau do Sul
Na madrugada desta terça-feira (08/03), por volta das 2h30 da manhã, uma forte ventania derrubou a estrutura que comportava as caixas de som no local do carnaval na praia de Tibau do Sul. Três pessoas ficaram feridas sem gravidade, e foram socorridas imediatamente pela estrutura de primeiros socorros e ambulâncias montada pela secretaria de saúde do município de Tibau do Sul.
Ao contrário de algumas informações anteriormente postadas pela imprensa, não houve morte nem pessoas gravemente feridas, apenas uma coincidência: o falecimento de Rogaciano Raimundo Bezerra de 44 anos, morador de Tibau do Sul na mesma noite, em horário aproximado ao acontecimento. Rogaciano passou mal em casa e deu entrada no hospital de Tibau do Sul por volta das 23:45h. Depois de várias tentativas dos médicos em reanimá-lo, o mesmo faleceu por insuficiência cardio respiratória.
Quanto ao desabamento da estrutura de som, no domingo, (07/03) o local onde está sendo realizada a festa de carnaval, havia passado por vistoria do Corpo de Bombeiros. Tendo sido constatado e aprovado para a realização do evento.
O prefeito Edmilson Inácio da Silva lamenta o ocorrido, mas tem total consciência de que, está promovendo um carnaval com toda infra estrutura de saúde e segurança para os foliões.
Na madrugada desta terça-feira (08/03), por volta das 2h30 da manhã, uma forte ventania derrubou a estrutura que comportava as caixas de som no local do carnaval na praia de Tibau do Sul. Três pessoas ficaram feridas sem gravidade, e foram socorridas imediatamente pela estrutura de primeiros socorros e ambulâncias montada pela secretaria de saúde do município de Tibau do Sul.
Ao contrário de algumas informações anteriormente postadas pela imprensa, não houve morte nem pessoas gravemente feridas, apenas uma coincidência: o falecimento de Rogaciano Raimundo Bezerra de 44 anos, morador de Tibau do Sul na mesma noite, em horário aproximado ao acontecimento. Rogaciano passou mal em casa e deu entrada no hospital de Tibau do Sul por volta das 23:45h. Depois de várias tentativas dos médicos em reanimá-lo, o mesmo faleceu por insuficiência cardio respiratória.
Quanto ao desabamento da estrutura de som, no domingo, (07/03) o local onde está sendo realizada a festa de carnaval, havia passado por vistoria do Corpo de Bombeiros. Tendo sido constatado e aprovado para a realização do evento.
O prefeito Edmilson Inácio da Silva lamenta o ocorrido, mas tem total consciência de que, está promovendo um carnaval com toda infra estrutura de saúde e segurança para os foliões.
sábado, 5 de março de 2011
RN homenageado no Festival Nacional de Folclore
O Rio Grande do Norte será o estado homenageado este ano no Festival Nacional de Folclore (Fefol) em Olímpia, representado pelo Grupo Folclórico Pastoril Dona Joaquina, de São Gonçalo do Amarante. Os vereadores de Olímpia aprovaram a mudança de dois artigos da Lei Orgânica do Município (LOM) para que o Fefol seja antecipado em uma semana, passando para a última semana de julho e não mais na primeira de agosto. A proposta partiu do prefeito Geninho Zuliani. Dessa forma, com a aprovação legislativa por 7 a 3, o 47° Festival será realizado de 23 a 31 de julho deste ano.
Atrás do carnaval do Manicacas e da Samba só não vai quem já morreu
Regresso da comemoração do bloco Manicacas do Frevo e do Baile à Máscara do Centro Histórico, e depois de muitas cervas merecidas, confirmo: repassei o troféu Rolo de Macarrão ao professor Kilder. Por favor, menos malhação neste 2011 (rs). E se vale o óbvio: o repertório de Khrystal para o show Brilho de Beleza está impecável. Quando tocou meu companheiro de reflexões sonoras Sérgio Sampaio eu quase fui ao céu (ou ao inferno dos poetas malditos). Mas tem MPB dançante, frevo, marchinha, reggae e a música potiguar. Perfeito. Saí quando a velha guarda do Nós do Beco - o nosso Samba Social Clube - subiu ao palco e tocou as primeiras canções. Magistral. Agora, deixo minhas ressalvas: o único banheiro para homem e outro para mulher causou inúmeros transtornos. O cheiro de ambos (principalmente o do mulheril) estava horrível. Vi muitas descerem as escadas ao lado para "mijarem" lá embaixo. Enquanto os homens despejavam ao lado do banheiro químico. E quem vai pagar o pato é o Governo. De resto, uma festa organizada, com grande público e gratuita. Um público eclético, de formadores de opinião, o povão, autônomos, produtores e curiosos. E que se faça notar à Funcarte para o próximo ano. E o título, a despeito da exoneração oficial de Rodrigues Neto e nomeação de Roberto Lima (como este blog noticiou), é sem qualquer ironia, acreditem.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Prefeita compra tela de artista plástico potiguar para presentear Dilma
A prefeita Micarla de Sousa adquiriu agora há pouco uma mandala do artista plástico Ivo Maia para presentear a presidenta Dilma Rousseff aqui em Natal. Bonito gesto. Ivo é artista talentoso, natural de Ceará-Mirim e que, longe das galerias elitistas da arte, comercializa sua obra no Beco da Flores, uma quitanda informal situada no Camelódromo da Cidade Alta, por trás do Banco do Brasil. Não é a primeira obra de Ivo comprada por políticos. A governadora Wilma de Faria já adquiriu mais de uma do artista.
Entrevista - Maestro Deusdete
por Pablo Capistrano
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Amigos, postamos no portal de cultura potiguar (AQUI) entrevista com o Maestro Deusdete - um dos herdeiros da tradição de bandas filarmônicas do Trairi. Maestro Deusdete estudou com o Maestro Oscar Dantas e foi Maestro da Banda Municipal de Santa Cruz, tendo executado pela primeira vez o dobrado 11 de Dezembro, criado pelo maestro Felinto Lucio Dantas para homenagear a data do aniversário da cidade de Santa Cruz. Hoje o Maestro Deusdete coordena uma banda de crianças na zona rural de Tangará, a banda Fazenda Serrote Branco.
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Amigos, postamos no portal de cultura potiguar (AQUI) entrevista com o Maestro Deusdete - um dos herdeiros da tradição de bandas filarmônicas do Trairi. Maestro Deusdete estudou com o Maestro Oscar Dantas e foi Maestro da Banda Municipal de Santa Cruz, tendo executado pela primeira vez o dobrado 11 de Dezembro, criado pelo maestro Felinto Lucio Dantas para homenagear a data do aniversário da cidade de Santa Cruz. Hoje o Maestro Deusdete coordena uma banda de crianças na zona rural de Tangará, a banda Fazenda Serrote Branco.
Caos administrativo
Um produtor amigo foi agora há pouco na Funcarte cobrar dívidas antigas do Natal em Natal e encontrou a Fundação vazia. E são 10h. Quer comprovar? Só indo lá. Os telefones fixos estão cortados. Caos administrativo. A culpa? Prefeitura que não paga as contas e prejudica a imagem já desgastadas de uma instituição também sem água nos banheiros da escola de balé e com verba de carnaval cortada nos últimos dias. Enquanto isso, soube que o carnaval em Olinda tem tanto patrocinador que a prefeitura, que não põe um real no evento, tem até superávit.
Escolha o destino e caia na folia
Tudo bem, as chaves da cidade estão nas mãos do rei Momo e da rainha do carnaval. Mas dá pra abrir a porta dos vários cômodos desta imensa casa chamada Natal e curtir o carnaval sem a presença dos anfitriões. Além do roteiro carnavalesco na página seguinte, o Diário de Natal sugere algumas opções para hoje. Na Cidade Alta (equivalente à cozinha da casa, onde ficam os maridões prendados) é comemorado hoje o carnaval do bloco Manicacas do Frevo, culminando no Baile à Fantasia do Centro Histórico, na Pinacoteca. No banheiro da casa tem a Lavagem do Beco, no chuveiro da Redinha. E no quintal, aberto à natureza, um carnaval inédito na Praia de Pipa. E ainda tem o quarto, a sala, a dispensa...
Manicacas no Baile da Samba
Manicacas estão medrosos. Não bastassem a esbórnia na folia de hoje pelas ruas do Centro Histórico com horário marcado para término e comportamento exemplar na companhia da companheira, o bloco mais controlado de Natal inventou parceria este ano com a Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba) e agora a festa só acaba quando o último manicaca semi-orgulhoso do título ceder à pressão da respectiva.
A concentração será no Bar de Nélio (próximo à prefeitura) às 17h30. A orquestra de frevo esquenta o bumbo por ali até o início da caminhada pela ruas do Centro até os jardins da Pinacoteca, onde ocorre o 2º Baile à Fantasia do Centro Histórico. A orquestra mantém a pegada das marchinhas até a compositora e intérprete Khrystal subir ao palco com o show Brilho de Beleza. Em seguida, vem a velha guarda sambista da banda Nós do Beco. Para encerrar, mais frevo até o sol espulsar o manicaca mais “saidinho”.
A programação é toda gratuita, patrocinada pela iniciativa privada. O Bardallo’s Comida e Arte montará seu bar no local. O bloco Manicacas do Frevo distribuirá 600 camisinhas durante o percurso. E seguindo a tradição dos últimos cinco anos, a escolha do Manicaca 2011 foi definida. É o professor Kilder Medeiros, que receberá o troféu Rolo de Macarrão do eleito em 2010, o jornalista Sergio Vilar, seguindo a tradição dos manicacas Marcelus Bob (2006), Carlos de Souza (2007), e Alex de Souza (2008 e 2009).
Lavagem do Beco na Redinha
Uma brincadeira carnavalesca entre veranistas da Redinha virou tradição nas sextas-feiras de Momo. A Lavagem do Beco marca o início da festa no principal pólo do carnaval da cidade. Nada mais é do que um carro-pipa parado em frente ao bar mais movimentado da praia jogando água nos foliões. A banda de frevo marca o ritmo e espera a chegada do desfile do primeiro bloco: o Redinha dos Meus Amores.
A banda de frevo começa a furdunço às 20h em frente ao bar O Pé do Gavião, na avenida principal da Redinha (João Medeiros Filho). O carro-pipa fica posicionado nas imediações jogando água na rua para quem quiser se molhar. No bar O Pé do Gavião, o intérprete João Mendonça – conhecido dos veranistas e nativos – começa seu show quando a banda termina.
Por essa hora os foliões do Redinha dos Meus Amores partem da Praça do Cruzeiro, às 20h, pelas ruas e vielas da “praia bonita” – como classificou Cascudo, a Redinha - até chegar à concentração da “Lavagem” e se juntar aos foliões já molhados pela água de uns dez anos. Essa é a estimativa dos antigos foliões para o início da tradição. Foi quando veranistas Carla Medeiros, Aníria Barbosa, Dona Carmem e outros pegaram a vassoura resolveram lavar o velho beco para o carnaval.
“Antigamente o beco aqui atrás (do O Pé do Gavião) era de areia. E passava gato, cachorro; tinha mijo de gente, e ficava sujo. Aí os veranistas lavaram. E passados alguns anos, a prefeitura começou a disponibilizar a estrutura. E depois veio a orquestra e deu no que deu”, lembra João Xavier, o Joca.
Carnaval praiano
Nem só de praias, boa gastronomia e badalação noturna vive a Praia de Pipa. Pelo menos no período momesco. O carnaval ainda engatinha no paraíso pipense. Mas já há movimentação de antigos comerciantes e a folia antes restrita à quarta-feira de cinzas, agora começa na sexta-feira no ritmo comum do carnaval com a estreia do bloco Calígula Unidos no primeiro dia do reinado de Momo.
Segundo conta a diretora do bloco, Lidiane Duarte, o carnaval de Pipa se limitava até o ano passado aos blocos As Priquiteiras, As Kengas (só com nativos) e o próprio Calígulas Unidos. Após a concentração individual, percorrem ruas da praia até o trecho das boates, volta à Avenida Praia dos Golfinhos (avenida principal) e depois se dispersa.
“Nossa intenção é provocar maior movimentação carnavalesca na praia com a abertura do carnaval de Pipa, com rei Momo e tudo”. Para isso, Lidiane disse ter organizado um galpão onde ficaram guardadas 60 fantasias elaboradas pelo artista plástico Dante e mais dez alegorias. “Faremos uma abertura estilizada estilo diferenciado de Pipa”.
A concentração do bloco será em frente ao Restaurante Calígula, na avenida principal. O frevo tem início às 19h com uma banda de frevo composta por 14 músicos. Os foliões fazem o percurso até a orla, com nova parada no Chino’s Bar, volta à rua principal, segue ao Book Shopping e volta ao Calígula já por volta das 0h.
O bloco é aberto a quem deseja participar. A fantasia custa R$ 50, com o valor totalmente revertido em consumo no restaurante. “Estamos abrindo uma porta na história do carnaval da Pipa, e assim se integrar a maior festa do Brasil: o carnaval”. E conclui Lidiane Fernandes: “Depois do bloco é curtir a noite maravilhosa de Pipa”.
* Publicado hoje no Diário de Natal (roteiro do carnaval AQUI)
Manicacas no Baile da Samba
Manicacas estão medrosos. Não bastassem a esbórnia na folia de hoje pelas ruas do Centro Histórico com horário marcado para término e comportamento exemplar na companhia da companheira, o bloco mais controlado de Natal inventou parceria este ano com a Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba) e agora a festa só acaba quando o último manicaca semi-orgulhoso do título ceder à pressão da respectiva.
A concentração será no Bar de Nélio (próximo à prefeitura) às 17h30. A orquestra de frevo esquenta o bumbo por ali até o início da caminhada pela ruas do Centro até os jardins da Pinacoteca, onde ocorre o 2º Baile à Fantasia do Centro Histórico. A orquestra mantém a pegada das marchinhas até a compositora e intérprete Khrystal subir ao palco com o show Brilho de Beleza. Em seguida, vem a velha guarda sambista da banda Nós do Beco. Para encerrar, mais frevo até o sol espulsar o manicaca mais “saidinho”.
A programação é toda gratuita, patrocinada pela iniciativa privada. O Bardallo’s Comida e Arte montará seu bar no local. O bloco Manicacas do Frevo distribuirá 600 camisinhas durante o percurso. E seguindo a tradição dos últimos cinco anos, a escolha do Manicaca 2011 foi definida. É o professor Kilder Medeiros, que receberá o troféu Rolo de Macarrão do eleito em 2010, o jornalista Sergio Vilar, seguindo a tradição dos manicacas Marcelus Bob (2006), Carlos de Souza (2007), e Alex de Souza (2008 e 2009).
Lavagem do Beco na Redinha
Uma brincadeira carnavalesca entre veranistas da Redinha virou tradição nas sextas-feiras de Momo. A Lavagem do Beco marca o início da festa no principal pólo do carnaval da cidade. Nada mais é do que um carro-pipa parado em frente ao bar mais movimentado da praia jogando água nos foliões. A banda de frevo marca o ritmo e espera a chegada do desfile do primeiro bloco: o Redinha dos Meus Amores.
A banda de frevo começa a furdunço às 20h em frente ao bar O Pé do Gavião, na avenida principal da Redinha (João Medeiros Filho). O carro-pipa fica posicionado nas imediações jogando água na rua para quem quiser se molhar. No bar O Pé do Gavião, o intérprete João Mendonça – conhecido dos veranistas e nativos – começa seu show quando a banda termina.
Por essa hora os foliões do Redinha dos Meus Amores partem da Praça do Cruzeiro, às 20h, pelas ruas e vielas da “praia bonita” – como classificou Cascudo, a Redinha - até chegar à concentração da “Lavagem” e se juntar aos foliões já molhados pela água de uns dez anos. Essa é a estimativa dos antigos foliões para o início da tradição. Foi quando veranistas Carla Medeiros, Aníria Barbosa, Dona Carmem e outros pegaram a vassoura resolveram lavar o velho beco para o carnaval.
“Antigamente o beco aqui atrás (do O Pé do Gavião) era de areia. E passava gato, cachorro; tinha mijo de gente, e ficava sujo. Aí os veranistas lavaram. E passados alguns anos, a prefeitura começou a disponibilizar a estrutura. E depois veio a orquestra e deu no que deu”, lembra João Xavier, o Joca.
Carnaval praiano
Nem só de praias, boa gastronomia e badalação noturna vive a Praia de Pipa. Pelo menos no período momesco. O carnaval ainda engatinha no paraíso pipense. Mas já há movimentação de antigos comerciantes e a folia antes restrita à quarta-feira de cinzas, agora começa na sexta-feira no ritmo comum do carnaval com a estreia do bloco Calígula Unidos no primeiro dia do reinado de Momo.
Segundo conta a diretora do bloco, Lidiane Duarte, o carnaval de Pipa se limitava até o ano passado aos blocos As Priquiteiras, As Kengas (só com nativos) e o próprio Calígulas Unidos. Após a concentração individual, percorrem ruas da praia até o trecho das boates, volta à Avenida Praia dos Golfinhos (avenida principal) e depois se dispersa.
“Nossa intenção é provocar maior movimentação carnavalesca na praia com a abertura do carnaval de Pipa, com rei Momo e tudo”. Para isso, Lidiane disse ter organizado um galpão onde ficaram guardadas 60 fantasias elaboradas pelo artista plástico Dante e mais dez alegorias. “Faremos uma abertura estilizada estilo diferenciado de Pipa”.
A concentração do bloco será em frente ao Restaurante Calígula, na avenida principal. O frevo tem início às 19h com uma banda de frevo composta por 14 músicos. Os foliões fazem o percurso até a orla, com nova parada no Chino’s Bar, volta à rua principal, segue ao Book Shopping e volta ao Calígula já por volta das 0h.
O bloco é aberto a quem deseja participar. A fantasia custa R$ 50, com o valor totalmente revertido em consumo no restaurante. “Estamos abrindo uma porta na história do carnaval da Pipa, e assim se integrar a maior festa do Brasil: o carnaval”. E conclui Lidiane Fernandes: “Depois do bloco é curtir a noite maravilhosa de Pipa”.
* Publicado hoje no Diário de Natal (roteiro do carnaval AQUI)
quinta-feira, 3 de março de 2011
Caviar, champagne e Ministério Público
por João Moreira Salles
na Revista Piauí (online)
Natal, capital do Rio Grande do Norte, não é exatamente um celeiro de celebridades. Com exceção da top model Fernanda Tavares, a fama dos personagens nativos corre na faixa que vai da Paraíba ao Ceará. Mas, se o nordestino é um forte, o colunista social potiguar é um hércules. A pobreza da lavra não o impede de suar o rosto nas minas exíguas do jornalismo de sociedade. O ouro é pouco; a concorrência, imensa. Espalhados por jornais, rádios e tevês, o contingente de colunistas potiguares é forte de cerca de noventa almas.
O vespeiro se alimenta das festas, farras, intrigas, políticas e segredos de alcova dos personagens que a tradição local organiza em três castas: os jets (dotados de classe e dinheiro), os pibs (com mais dinheiro que classe) e os pebas (sem nenhum dos dois). Nas últimas semanas, entretanto, o que se viu em Natal foi uma inversão das coisas. Nem jets, nem pibs, nem pebas produziram as notícias mais apetitosas da estação. Saborosos mesmo se saíram os colunistas.
aqui
na Revista Piauí (online)
Natal, capital do Rio Grande do Norte, não é exatamente um celeiro de celebridades. Com exceção da top model Fernanda Tavares, a fama dos personagens nativos corre na faixa que vai da Paraíba ao Ceará. Mas, se o nordestino é um forte, o colunista social potiguar é um hércules. A pobreza da lavra não o impede de suar o rosto nas minas exíguas do jornalismo de sociedade. O ouro é pouco; a concorrência, imensa. Espalhados por jornais, rádios e tevês, o contingente de colunistas potiguares é forte de cerca de noventa almas.
O vespeiro se alimenta das festas, farras, intrigas, políticas e segredos de alcova dos personagens que a tradição local organiza em três castas: os jets (dotados de classe e dinheiro), os pibs (com mais dinheiro que classe) e os pebas (sem nenhum dos dois). Nas últimas semanas, entretanto, o que se viu em Natal foi uma inversão das coisas. Nem jets, nem pibs, nem pebas produziram as notícias mais apetitosas da estação. Saborosos mesmo se saíram os colunistas.
aqui
Blog de Newton Avelino
O blog do artista plástico potiguar Newton Avelino, caracterizado por uma obra voltada ao regionalismo e à cultura popular com influência no cubismo, foi indicado entre os 30 melhores do Brasil em um site voltado à arte. Quem acessar AQUI e comentar a obra de Newton - além de talentoso, uma figura gente finíssima - estará contribuindo para mostrar a arte potiguar para o Brasil e para o mundo. Essa campanha vai até novembro.
Samba responde a Rodrigues Neto
pela Diretoria da Samba
via e-mail
Foi com surpresa que a SAMBA leu a resposta dada pelo senhor Rodrigues Neto em relação as nossas solicitações:
1. A data do ofício foi 09 de fevereiro de 2011, se ele não lembra o que despacha não podemos fazer nada;
2. Se o presidente da FUNCARTE esteve no I Baile à Fantasia do Centro Histórico foi fantasiado de "homem invisível". Quem esteve lá foi a, então coordenadora do carnaval 2010, Cristina Medeiros, conforme foto anexa, que elogiou o evento e que disse que apesar de ser o primeiro, o sucesso estava garantido, inclusive porque os foliões foram a caráter.
3. Em conversa informal com a ex-coordenadora do carnaval, citada acima, nas dependências da FUNCARTE, perguntamos se houve avaliação do relatório do carnaval passado. Para, exatamente, ver o que tinha dado certo ou não. Ela respondeu que nunca foi feito isso. E foi mais adiante e "perguntou o que nós estávamos pleiteando" e dissemos que apenas "a orquestra", ao qual ela respondeu que "deveríamos além da orquestra, receber ajuda financeira como os outros blocos...".
4. Por fim, desejamos ao Sr. Rodrigues Neto um feliz carnaval no que se espera ser o último sob sua tutela. E pedimos, por favor, para ele não se fantasiar de "homem invisível" novamente, e que fique longe do II Baile à Fantasia do Centro Histórico, porque o senhor lá será persona non grata.
SAMBA PASSARINHO. ELES PASSARÃO
A DIRETORIA
via e-mail
Foi com surpresa que a SAMBA leu a resposta dada pelo senhor Rodrigues Neto em relação as nossas solicitações:
1. A data do ofício foi 09 de fevereiro de 2011, se ele não lembra o que despacha não podemos fazer nada;
2. Se o presidente da FUNCARTE esteve no I Baile à Fantasia do Centro Histórico foi fantasiado de "homem invisível". Quem esteve lá foi a, então coordenadora do carnaval 2010, Cristina Medeiros, conforme foto anexa, que elogiou o evento e que disse que apesar de ser o primeiro, o sucesso estava garantido, inclusive porque os foliões foram a caráter.
3. Em conversa informal com a ex-coordenadora do carnaval, citada acima, nas dependências da FUNCARTE, perguntamos se houve avaliação do relatório do carnaval passado. Para, exatamente, ver o que tinha dado certo ou não. Ela respondeu que nunca foi feito isso. E foi mais adiante e "perguntou o que nós estávamos pleiteando" e dissemos que apenas "a orquestra", ao qual ela respondeu que "deveríamos além da orquestra, receber ajuda financeira como os outros blocos...".
4. Por fim, desejamos ao Sr. Rodrigues Neto um feliz carnaval no que se espera ser o último sob sua tutela. E pedimos, por favor, para ele não se fantasiar de "homem invisível" novamente, e que fique longe do II Baile à Fantasia do Centro Histórico, porque o senhor lá será persona non grata.
SAMBA PASSARINHO. ELES PASSARÃO
A DIRETORIA
Rodrigues Neto explicita números do carnaval
Natal também tem carnaval
A prefeita Micarla de Sousa entrega hoje as chaves da cidade ao Rei Momo e Rainha do Carnaval. E a cidade, já mergulhada na folia, se inicia na festa momesca propriamente dita a partir das 19h, no Largo do Atheneu, em Petrópolis. E durante o tradicional Baile de Máscaras uma orquestra de frevo dá início à festa, seguida pelos shows de Dodora Cardoso, Itanildo Show e o trio Simona Talma, Luiz Gadelha e Eugênio Bezerra com o show Carnaval do Meu Amor.
O presidente da Funcarte, Rodrigues Neto, trabalhou com cortes no orçamento tão sucessivos quanto a dança dos nomes na máquina administrativa municipal. Após aprovação do projeto do carnaval, a prefeita cortou R$ 1 milhão e, nos últimos dias, mais R$ 500 mil, totalizando R$ 1,74 milhão, sem patrocinadores. O carnaval de Natal só não vem mais enxuto porque amanhã a Redinha mantém a tradição da Lavagem do Beco.
Para manter a qualidade e estrutura da programação, Rodrigues Neto cortou auxílios financeiros a blocos e troças, diminuiu o número de artistas e orquestras de frevo e economizou boa parcela com a retirada do carnaval itinerante idealizado o ano passado com sucesso. Manteve a estrutura de palco e a verba destinada às agremiações carnavalescas e tribos de índio. "Enxugamos como pudemos. Pelo menos pagaremos os compromissos", avaliou.
Promessas
Para evitar atrasos, os pagamentos foram planejados em três etapas. "Até sexta-feira (amanhã) pagamos as escolas e tribos de índio, e o pessoal da produção do carnaval. No fim do mês de março sai o pagamento dos artistas e orquestras. E no fim de abril, os fornecedores". Segundo o presidente Rodrigues Neto, o cachê dos artistas varia entre R$ 800 e R$ 5 mil. E incluem Khrystal, Pedrinho Mendes, Dodora Cardoso, Isaque Galvão, Rodolfo Amaral, Itanildo Show, Lucinha Lira e o show do trio Simona Talma, Luiz Gadelha e Eugênio Bezerra.
O grande gargalo na organização do carnaval - agravado com os cortes de orçamento - é a distribuição do auxílio financeiro aos blocos. Segundo Rodrigues Neto, R$ 120 mil serão repassados à União Metropolitana dos Blocos e Troças. A distribuição pela entidade será avaliada pela Funcarte baseada em critérios recomendados pelo Ministério Público. "Eles pedem, fundamentalmente, critérios de tempo de fundação e número de pessoas que consegue atrair, no caso das prévias, ou que participam do bloco ou troça".
Segundo o titular da Funcarte, a definição desses critérios é subjetiva em alguns casos e dificulta a avaliação. Mas foram esses os critérios usados para, por exemplo, rejeitar a solicitação da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba) para o patrocínio do 2 Baile à Fantasia do Centro Histórico, que acontece amanhã apenas com apoio da iniciativa privada nos jardins da Pinacoteca.
"Primeiro, eles trouxeram o projeto em cima da hora. Segundo, eu participei do Baile no ano passado e vi pouquíssima gente. E é o segundo ano, então, pelos critérios usados, preferimos patrocinar outros eventos mais numerosos, a exemplo do Baile da Ribeira, do evento no Mercado de Petróplis e outros". E ressaltou: "O que não temos é lista de preferência. No próprio Baile da Ribeira estavam artistas que detonaram a Fundação".
Permanência
Rodrigues Neto tranquilizou a classe artística quanto a pagamentos pendentes. Segundo ele, se remanejado para outra secretaria ou função para a chegada do titular da Secretaria Municipal de Administração, Roberto Lima, repassará todas as informações necessárias. "Continuo com a prefeita seja onde for. Se ela acha que a Funcarte precisa de um catedrático, que venha o catedrático que esse humilde jornalista ajudará no que for possível. E além do mais, a equipe permanece. Camila Cascudo sabe todos os pormenores daqui e pode ajudar". E completou: "Fiz o que pude, ou tenho feito o que posso".
* Matéria publicada hoje no Diário de Natal
A prefeita Micarla de Sousa entrega hoje as chaves da cidade ao Rei Momo e Rainha do Carnaval. E a cidade, já mergulhada na folia, se inicia na festa momesca propriamente dita a partir das 19h, no Largo do Atheneu, em Petrópolis. E durante o tradicional Baile de Máscaras uma orquestra de frevo dá início à festa, seguida pelos shows de Dodora Cardoso, Itanildo Show e o trio Simona Talma, Luiz Gadelha e Eugênio Bezerra com o show Carnaval do Meu Amor.
O presidente da Funcarte, Rodrigues Neto, trabalhou com cortes no orçamento tão sucessivos quanto a dança dos nomes na máquina administrativa municipal. Após aprovação do projeto do carnaval, a prefeita cortou R$ 1 milhão e, nos últimos dias, mais R$ 500 mil, totalizando R$ 1,74 milhão, sem patrocinadores. O carnaval de Natal só não vem mais enxuto porque amanhã a Redinha mantém a tradição da Lavagem do Beco.
Para manter a qualidade e estrutura da programação, Rodrigues Neto cortou auxílios financeiros a blocos e troças, diminuiu o número de artistas e orquestras de frevo e economizou boa parcela com a retirada do carnaval itinerante idealizado o ano passado com sucesso. Manteve a estrutura de palco e a verba destinada às agremiações carnavalescas e tribos de índio. "Enxugamos como pudemos. Pelo menos pagaremos os compromissos", avaliou.
Promessas
Para evitar atrasos, os pagamentos foram planejados em três etapas. "Até sexta-feira (amanhã) pagamos as escolas e tribos de índio, e o pessoal da produção do carnaval. No fim do mês de março sai o pagamento dos artistas e orquestras. E no fim de abril, os fornecedores". Segundo o presidente Rodrigues Neto, o cachê dos artistas varia entre R$ 800 e R$ 5 mil. E incluem Khrystal, Pedrinho Mendes, Dodora Cardoso, Isaque Galvão, Rodolfo Amaral, Itanildo Show, Lucinha Lira e o show do trio Simona Talma, Luiz Gadelha e Eugênio Bezerra.
O grande gargalo na organização do carnaval - agravado com os cortes de orçamento - é a distribuição do auxílio financeiro aos blocos. Segundo Rodrigues Neto, R$ 120 mil serão repassados à União Metropolitana dos Blocos e Troças. A distribuição pela entidade será avaliada pela Funcarte baseada em critérios recomendados pelo Ministério Público. "Eles pedem, fundamentalmente, critérios de tempo de fundação e número de pessoas que consegue atrair, no caso das prévias, ou que participam do bloco ou troça".
Segundo o titular da Funcarte, a definição desses critérios é subjetiva em alguns casos e dificulta a avaliação. Mas foram esses os critérios usados para, por exemplo, rejeitar a solicitação da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba) para o patrocínio do 2 Baile à Fantasia do Centro Histórico, que acontece amanhã apenas com apoio da iniciativa privada nos jardins da Pinacoteca.
"Primeiro, eles trouxeram o projeto em cima da hora. Segundo, eu participei do Baile no ano passado e vi pouquíssima gente. E é o segundo ano, então, pelos critérios usados, preferimos patrocinar outros eventos mais numerosos, a exemplo do Baile da Ribeira, do evento no Mercado de Petróplis e outros". E ressaltou: "O que não temos é lista de preferência. No próprio Baile da Ribeira estavam artistas que detonaram a Fundação".
Permanência
Rodrigues Neto tranquilizou a classe artística quanto a pagamentos pendentes. Segundo ele, se remanejado para outra secretaria ou função para a chegada do titular da Secretaria Municipal de Administração, Roberto Lima, repassará todas as informações necessárias. "Continuo com a prefeita seja onde for. Se ela acha que a Funcarte precisa de um catedrático, que venha o catedrático que esse humilde jornalista ajudará no que for possível. E além do mais, a equipe permanece. Camila Cascudo sabe todos os pormenores daqui e pode ajudar". E completou: "Fiz o que pude, ou tenho feito o que posso".
* Matéria publicada hoje no Diário de Natal
Hoje tem Khrystal no Praia Shopping
por Zé Dias
via email
É com seu BRILHO DE BELEZA, que a cantora KHRYSTAL e sua banda com 10 INTEGRANTES, chega hoje à PRÉVIA de Carnaval do Praia Shopping Musical às 21hs, diferentemente da 20h30 anunciadas. Cantando Clássicos de CAETANO VELOSO, MORAES MOREIRA, ALCEU VALENÇA e Sucessos do CARNAVAL DO RN, Khrystal, uma das ARTISTAS mais importantes deste Estado, abre uma JANELA na sua AGENDA, para se integrar à FESTA CARNAVALESCA. Um dos grandes momentos do show é dedicado a sua RAÇA NEGRA, onde num Bloco Emocionante, KHRYSTAL faz uma leitura de Classicos da Canção Negra do Brasil, com destaque para BRILHO DE BELEZA que dá nome ao Show. Vamos conferir às 21h. IMPERDIVEL.
Do blogueiro: Se não vou hoje é porque sexta e sábado estarei no rastro da baixinha. Realmente, imperdível. E se vale a ressalva, Zé, o show dela no Machadão encantou não só o público. Rodrigues Neto rasgou elogios ontem. "Ela é foda; ela pode", disse.
via email
É com seu BRILHO DE BELEZA, que a cantora KHRYSTAL e sua banda com 10 INTEGRANTES, chega hoje à PRÉVIA de Carnaval do Praia Shopping Musical às 21hs, diferentemente da 20h30 anunciadas. Cantando Clássicos de CAETANO VELOSO, MORAES MOREIRA, ALCEU VALENÇA e Sucessos do CARNAVAL DO RN, Khrystal, uma das ARTISTAS mais importantes deste Estado, abre uma JANELA na sua AGENDA, para se integrar à FESTA CARNAVALESCA. Um dos grandes momentos do show é dedicado a sua RAÇA NEGRA, onde num Bloco Emocionante, KHRYSTAL faz uma leitura de Classicos da Canção Negra do Brasil, com destaque para BRILHO DE BELEZA que dá nome ao Show. Vamos conferir às 21h. IMPERDIVEL.
Do blogueiro: Se não vou hoje é porque sexta e sábado estarei no rastro da baixinha. Realmente, imperdível. E se vale a ressalva, Zé, o show dela no Machadão encantou não só o público. Rodrigues Neto rasgou elogios ontem. "Ela é foda; ela pode", disse.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Esclarecimentos, julgamentos e lamentos
Quero esclarecer alguns pontos. O primeiro deles: este blog NÃO faz jornalismo. Por quê? Ora, falta grana, estrutura para colher a melhor informação. Faço o que posso. Depois de alguns anos de jornalismo e credibilidade conquistada, há quem me confidencie informações. Também tenho minha bagagem cultural e emito opiniões embasadas em algum fundamento. E só.
Essa página é um blog pessoal e não portal com repórteres contratados, carros, fotógrafos e celulares à disposição. Publico matérias minhas publicadas no Diário de Natal ou de outros que julgo oportunas ao leitor. O resto é opinião, especulação. E claro, com ironias, por vezes sarcasmos. São as cerejas do bolo, a mosca na sopa de alguém, a pimenta no dos outros, mas sem atingir o pessoal. Nunca.
Semana passada me acusaram de liberar "comentário sujo" e assim denegrir a imagem de um evento em benefício a outro. Isso depois de eu elogiar ambos os eventos. Hoje, o presidente da Funcarte ficou chateado com algumas colocações publicadas aqui. "Você já me exonerou, depois nomeou, exonerou de novo". Disse mais: que sofro influência da "imprensa marrom", e por aí vai.
Minhas opiniões são independentes. E os comentários, mais ainda. Se comentam que Simona Talma é desafinada; que Quitéria Kelly é péssima atriz ou que o presidente da Funcarte deveria sair por incompetência, posso discordar, mas libero o comentário. Acho que deu pra entender, né? Agora, há situações mais subjetivas em que é difícil o papel de editor. E aí, o perigo da desavença.
Falar que Rodrigues Neto é incompetente, é uma coisa. E chamar a prefeita de Lagarta? Interpreto como ironia e libero. E malhar Eugênio Bezerra de Pitbull da prefeita? É adjetivo qualificativo, nada muito pessoal: e é da prefeita! Liberei. Agora, há situações mais complicadas. O próprio Tácito Costa, mais experiente, disse ter se arrependido da liberação de um comentário recente.
De objetivo e certo, a minha intenção de colaborar com a informação e cultura da cidade. Provocar polêmicas saudáveis que gerem resultados construtivos. Se publico carta-denúncia de alguém é porque aqui há espaço para contestação contra o poder público. Foi contra o presidente da Funcarte. Fosse contra a pessoa Rodrigues Neto, seria censurada. E quem se sentir ofendido, o espaço também está aberto à opinão contrária.
Concluo com meu agradecimento à atenção sempre gentil de Rodrigues Neto com este humilde repórter e blogueiro. E a consideração vale independente da permanência ou exoneração de Rodrigues do cargo. A mesma gentileza recebi de César Revorêdo, apesar da dívida deixada comigo após sua exoneração, com o fim (houve começo?) da Revista Ginga - prejuízo que até hoje não me entra.
Nunca Rodrigues Neto me dirigiu qualquer grosseria. Ao contrário, sempre me deu até atenção privilegiada, com certa camaradagem. Não posso é confundir as coisas. Esse blog mantém a independência e transparência acima de tudo. Julgar competências é difícil. E procuro ponderar a respeito justamente por isso. Mas não me calo.
Penso - leiam bem: eu penso, ou seja, é opinião! - que a Funcarte é mais vítima do total despretígio da prefeita com a cultura; da máquina burocrática que emperra processos; do acúmulo de carências de pessoal e estrutura nos últimos anos, do que da incompetência de seus funcionários. Até afirmo com certa convicção do esforço do presidente em fazer a Funcarte funcionar. Mas é difícil julgar. De cá pra lá ou de lá pra cá.
Essa página é um blog pessoal e não portal com repórteres contratados, carros, fotógrafos e celulares à disposição. Publico matérias minhas publicadas no Diário de Natal ou de outros que julgo oportunas ao leitor. O resto é opinião, especulação. E claro, com ironias, por vezes sarcasmos. São as cerejas do bolo, a mosca na sopa de alguém, a pimenta no dos outros, mas sem atingir o pessoal. Nunca.
Semana passada me acusaram de liberar "comentário sujo" e assim denegrir a imagem de um evento em benefício a outro. Isso depois de eu elogiar ambos os eventos. Hoje, o presidente da Funcarte ficou chateado com algumas colocações publicadas aqui. "Você já me exonerou, depois nomeou, exonerou de novo". Disse mais: que sofro influência da "imprensa marrom", e por aí vai.
Minhas opiniões são independentes. E os comentários, mais ainda. Se comentam que Simona Talma é desafinada; que Quitéria Kelly é péssima atriz ou que o presidente da Funcarte deveria sair por incompetência, posso discordar, mas libero o comentário. Acho que deu pra entender, né? Agora, há situações mais subjetivas em que é difícil o papel de editor. E aí, o perigo da desavença.
Falar que Rodrigues Neto é incompetente, é uma coisa. E chamar a prefeita de Lagarta? Interpreto como ironia e libero. E malhar Eugênio Bezerra de Pitbull da prefeita? É adjetivo qualificativo, nada muito pessoal: e é da prefeita! Liberei. Agora, há situações mais complicadas. O próprio Tácito Costa, mais experiente, disse ter se arrependido da liberação de um comentário recente.
De objetivo e certo, a minha intenção de colaborar com a informação e cultura da cidade. Provocar polêmicas saudáveis que gerem resultados construtivos. Se publico carta-denúncia de alguém é porque aqui há espaço para contestação contra o poder público. Foi contra o presidente da Funcarte. Fosse contra a pessoa Rodrigues Neto, seria censurada. E quem se sentir ofendido, o espaço também está aberto à opinão contrária.
Concluo com meu agradecimento à atenção sempre gentil de Rodrigues Neto com este humilde repórter e blogueiro. E a consideração vale independente da permanência ou exoneração de Rodrigues do cargo. A mesma gentileza recebi de César Revorêdo, apesar da dívida deixada comigo após sua exoneração, com o fim (houve começo?) da Revista Ginga - prejuízo que até hoje não me entra.
Nunca Rodrigues Neto me dirigiu qualquer grosseria. Ao contrário, sempre me deu até atenção privilegiada, com certa camaradagem. Não posso é confundir as coisas. Esse blog mantém a independência e transparência acima de tudo. Julgar competências é difícil. E procuro ponderar a respeito justamente por isso. Mas não me calo.
Penso - leiam bem: eu penso, ou seja, é opinião! - que a Funcarte é mais vítima do total despretígio da prefeita com a cultura; da máquina burocrática que emperra processos; do acúmulo de carências de pessoal e estrutura nos últimos anos, do que da incompetência de seus funcionários. Até afirmo com certa convicção do esforço do presidente em fazer a Funcarte funcionar. Mas é difícil julgar. De cá pra lá ou de lá pra cá.
Sem Perder o Passo
Release
Nesta quinta, às 21h, tem baile sem perder o passo no Buraco da Catita.
Este ano o Projeto Sem Perder o Passo volta com toda a vitalidade e energia e sob a direção musical de Gilberto Cabral, o pernambucano mais potiguar que já se viu por aqui.
Uma iniciativa da artista Valéria Oliveira em parceria com Luiz Gadelha e Simona Talma, o sem perder o passo visa despertar e estimular o interesse da população local para o carnaval de Natal, bem como, promover a cidade de Natal como destino turístico durante o carnaval.
Como novidade, o 1º baile acontece nesta quinta com o objetivo de atingir os foliões que ainda saem da cidade durante o carnaval e oferecer aos turistas e aos foliões que permanecem na cidade opções de lazer cultural de qualidade.
A idéia é aproveitar a repercussão e o sucesso das músicas do Cd sem perder o passo 2008 e 2009, bem como, das famosas músicas do carnaval brasileiro e contribuir ainda mais para consolidar nosso carnaval por meio de algumas das formas mais tradicionais de brincar o carnaval: os bailes de salão e shows com músicas dos carnavais tradicionais e potiguares.
Quando Valéria Oliveira concebeu o projeto, sonhava em ver o povo e os artistas nas ruas e nos pólos, dançando, tocando e cantando os compositores potiguares como nos antigos e alegres Carnavais da cidade do sol.
A idéia era não perder o passo do Carnaval de Natal, que já dava sinais de revitalização, e dar um passo a mais nesse sentido.
"Eita coisa boa a gente voltar a fazer tudo igual no Carnaval de Natal", cantam Isaque, Lane e Valéria na música "sem perder o passo" que dá título ao CD.
O Baile Sem Perder o Passo 2011, será realizado por meio da Lei Djalma Maranhão de Incentivo à Cultura e vem cheio de novidades. O foco este ano é também contribuir com a revitalização da Ribeira e para isso foi firmada parceria com o Circuito Cultural Ribeira e o Buraco da Catita.
Em razão das parcerias realizadas foi possível organizar um Baile extra e o local escolhido foi o Instituto Juvino Barreto,“queremos compartilhar nossa alegria com os idosos do Juvino e convidamos seus amigos e familiares para animar a festa e dançar conosco anima-se Valéria.
Até o mascote folião está de cara nova e o os bailes terão muitos convidados especiais e uma super banda que acompanha Valéria. Ricardo San Martini fará a decoração do Catita.
Programação:
Dia 3, quinta as 21h
Buraco da Catita
Banda de Pau e Cordas
Valéria Oliveira e super banda
Convidados: Rodolfo Amaral e Ângela Castro
Gratuito com distribuição de senhas no local a partir das 16h
Dia 4, sexta as 15h
Juvino Barreto
Valéria Oliveira e super banda
Gratuito para os idosos, amigos e parentes
Dia 8, terça as 19h
Circuito Cultural Ribeira
Valéria Oliveira e super banda
Convidados: Isaque Galvão, Luiz Gadelha e Simona Talma
Banda Rosa de Pedra
Aberto
Patrocinadores do Baile Sem Perder o Passo 2011: Prefeitura de Natal, Lei Djalma Maranhão, Imirá Plaza Hotel, Hospital São Lucas, Espacial Autopeças e Natal Veículos. Realização: Green Point
Informações:
produção@valeriaoliveira.mus.br
www.myspace.com/semperderopasso
99889421
Nesta quinta, às 21h, tem baile sem perder o passo no Buraco da Catita.
Este ano o Projeto Sem Perder o Passo volta com toda a vitalidade e energia e sob a direção musical de Gilberto Cabral, o pernambucano mais potiguar que já se viu por aqui.
Uma iniciativa da artista Valéria Oliveira em parceria com Luiz Gadelha e Simona Talma, o sem perder o passo visa despertar e estimular o interesse da população local para o carnaval de Natal, bem como, promover a cidade de Natal como destino turístico durante o carnaval.
Como novidade, o 1º baile acontece nesta quinta com o objetivo de atingir os foliões que ainda saem da cidade durante o carnaval e oferecer aos turistas e aos foliões que permanecem na cidade opções de lazer cultural de qualidade.
A idéia é aproveitar a repercussão e o sucesso das músicas do Cd sem perder o passo 2008 e 2009, bem como, das famosas músicas do carnaval brasileiro e contribuir ainda mais para consolidar nosso carnaval por meio de algumas das formas mais tradicionais de brincar o carnaval: os bailes de salão e shows com músicas dos carnavais tradicionais e potiguares.
Quando Valéria Oliveira concebeu o projeto, sonhava em ver o povo e os artistas nas ruas e nos pólos, dançando, tocando e cantando os compositores potiguares como nos antigos e alegres Carnavais da cidade do sol.
A idéia era não perder o passo do Carnaval de Natal, que já dava sinais de revitalização, e dar um passo a mais nesse sentido.
"Eita coisa boa a gente voltar a fazer tudo igual no Carnaval de Natal", cantam Isaque, Lane e Valéria na música "sem perder o passo" que dá título ao CD.
O Baile Sem Perder o Passo 2011, será realizado por meio da Lei Djalma Maranhão de Incentivo à Cultura e vem cheio de novidades. O foco este ano é também contribuir com a revitalização da Ribeira e para isso foi firmada parceria com o Circuito Cultural Ribeira e o Buraco da Catita.
Em razão das parcerias realizadas foi possível organizar um Baile extra e o local escolhido foi o Instituto Juvino Barreto,“queremos compartilhar nossa alegria com os idosos do Juvino e convidamos seus amigos e familiares para animar a festa e dançar conosco anima-se Valéria.
Até o mascote folião está de cara nova e o os bailes terão muitos convidados especiais e uma super banda que acompanha Valéria. Ricardo San Martini fará a decoração do Catita.
Programação:
Dia 3, quinta as 21h
Buraco da Catita
Banda de Pau e Cordas
Valéria Oliveira e super banda
Convidados: Rodolfo Amaral e Ângela Castro
Gratuito com distribuição de senhas no local a partir das 16h
Dia 4, sexta as 15h
Juvino Barreto
Valéria Oliveira e super banda
Gratuito para os idosos, amigos e parentes
Dia 8, terça as 19h
Circuito Cultural Ribeira
Valéria Oliveira e super banda
Convidados: Isaque Galvão, Luiz Gadelha e Simona Talma
Banda Rosa de Pedra
Aberto
Patrocinadores do Baile Sem Perder o Passo 2011: Prefeitura de Natal, Lei Djalma Maranhão, Imirá Plaza Hotel, Hospital São Lucas, Espacial Autopeças e Natal Veículos. Realização: Green Point
Informações:
produção@valeriaoliveira.mus.br
www.myspace.com/semperderopasso
99889421
Júlio Lima ganha fama no Sul
Quando Júlio Lima montou show de despedida de Natal levou ao Aeroporto Augusto Severo apenas o talento e o peso de mais de 400 composições na bagagem. A viagem ao Rio Grande mais rico foi longa. Mas valeu a pena. Nos pampas gaúchos o multi-instrumentista já ganha reconhecimento. Em menos de um mês foi convidado a tocar suas composições em pubs locais, montou banda e integra o terceiro posto em um ranking nacional organizado por um site de promoção musical de grande alcance midiático.
São novos tempos para Júlio Lima: um filho da Cidade do Sol onde o sol não nasce pra todos. Um artista com história escrita no livro do rock potiguar desde a década de 80. E se a Linda baby de Pedrinho Mendes atesta que em Natal "ninguém se dá muito mal", é de se convir: nem muito bem. Cascudo já lembrava na frase notória: "Natal não consagra, nem desconsagra ninguém". E para sair da inércia do nem 8 nem 80; do sucesso morno e provinciano, Júlio se arriscou e o resultado em menos de um mês é ele quem diz:
"Por aqui as coisas andam bem. Finalmente montei banda e já ensaio o autoral essa semana. Aqui tem muito espaço para tocar e divulgar o trabalho. Só na cidade baixa - que lembra a Ribeira - tem mais ou menos 56 bares numa rua só, com uma puta diversificação musical". E para a sorte de Júlio, a predominância da cena musical é o rock. "Meu disco ficou bem com essa roupagem e tem tudo para colar aqui, principalmente pela receptividade ao meu som que tem crescido a cada dia".
A maior empolgação do músico e sinal de reconhecimento é o terceiro posto conquistado em um ranking nacional no site Melody Box. Depois da indicação do colega Caio Padilha e do sucesso de outro quase potiguar - Letto - no mesmo site, Júlio inscreveu suas músicas e bastaram apenas três dias para vir o resultado. Mesmo sem campanha ou propaganda na mídia, a subida foi tão rápida que o site bloqueou o nome do potiguar por suspeita de perfil falso. Esclarecida a identidade, Júlio voltou já em segundo lugar.
"O interessante é que nesse site todos ganham. Quem ouve o som dos artistas junta pontos e pode trocar por vários prêmios. E os artistas ganham chances de sair na coletânea nacional do site, concorre a shows grandes, entrevistas, etc. Enfim, o Melody Box é o futuro", comemora. De início Júlio inscreveu o disco Há Sempre Música inteiro. Depois, retirou algumas canções e deixou a faixa-título (a grande vencedora da 4ª edição do Festival MPBeco), Sem razão, e Saia de Zion, que tem feito sucesso por lá.
Persistência
A meta é se manter nas primeiras posições para integrar a próxima coletânea e demais bônus oferecidos pelo site. O compositor carioca radicado em Natal e agora no Sul, Letto, participou da primeira coletânea, recebeu R$ 500 pelo fonograma e foi inserido no esquema de divulgação com várias cópias do disco para distribuição, entre outras vantagens. Os próprios produtores do site enviaram material de Letto para 1,5 mil formadores de opinião e olheiros da música.
Talentos descobertos
Entre os membros da curadoria da coletânea estava o produtor Rafael Ramos, da Deckdisco, que descobriu talentos como Pitty, Mamonas Assassinas e Natiruts. "Só tem fera. E se todo potiguar acessar só para ouvir a gente, ganha prêmios e nós também. É uma chance para a música poti ser catapultada para o Brasil. Funciona mesmo. Já recebi elogios de várias partes do Brasil, principalmente do Sul", ressalta Júlio. O endereço é www.melodybox.com.br/juliolimarn Além de Júlio, Letto e Caio Padilha, estão por lá os potiguares do Arrelia e Pedubreu.
* Matéria publicada hoje no Diário de Natal (AQUI)
São novos tempos para Júlio Lima: um filho da Cidade do Sol onde o sol não nasce pra todos. Um artista com história escrita no livro do rock potiguar desde a década de 80. E se a Linda baby de Pedrinho Mendes atesta que em Natal "ninguém se dá muito mal", é de se convir: nem muito bem. Cascudo já lembrava na frase notória: "Natal não consagra, nem desconsagra ninguém". E para sair da inércia do nem 8 nem 80; do sucesso morno e provinciano, Júlio se arriscou e o resultado em menos de um mês é ele quem diz:
"Por aqui as coisas andam bem. Finalmente montei banda e já ensaio o autoral essa semana. Aqui tem muito espaço para tocar e divulgar o trabalho. Só na cidade baixa - que lembra a Ribeira - tem mais ou menos 56 bares numa rua só, com uma puta diversificação musical". E para a sorte de Júlio, a predominância da cena musical é o rock. "Meu disco ficou bem com essa roupagem e tem tudo para colar aqui, principalmente pela receptividade ao meu som que tem crescido a cada dia".
A maior empolgação do músico e sinal de reconhecimento é o terceiro posto conquistado em um ranking nacional no site Melody Box. Depois da indicação do colega Caio Padilha e do sucesso de outro quase potiguar - Letto - no mesmo site, Júlio inscreveu suas músicas e bastaram apenas três dias para vir o resultado. Mesmo sem campanha ou propaganda na mídia, a subida foi tão rápida que o site bloqueou o nome do potiguar por suspeita de perfil falso. Esclarecida a identidade, Júlio voltou já em segundo lugar.
"O interessante é que nesse site todos ganham. Quem ouve o som dos artistas junta pontos e pode trocar por vários prêmios. E os artistas ganham chances de sair na coletânea nacional do site, concorre a shows grandes, entrevistas, etc. Enfim, o Melody Box é o futuro", comemora. De início Júlio inscreveu o disco Há Sempre Música inteiro. Depois, retirou algumas canções e deixou a faixa-título (a grande vencedora da 4ª edição do Festival MPBeco), Sem razão, e Saia de Zion, que tem feito sucesso por lá.
Persistência
A meta é se manter nas primeiras posições para integrar a próxima coletânea e demais bônus oferecidos pelo site. O compositor carioca radicado em Natal e agora no Sul, Letto, participou da primeira coletânea, recebeu R$ 500 pelo fonograma e foi inserido no esquema de divulgação com várias cópias do disco para distribuição, entre outras vantagens. Os próprios produtores do site enviaram material de Letto para 1,5 mil formadores de opinião e olheiros da música.
Talentos descobertos
Entre os membros da curadoria da coletânea estava o produtor Rafael Ramos, da Deckdisco, que descobriu talentos como Pitty, Mamonas Assassinas e Natiruts. "Só tem fera. E se todo potiguar acessar só para ouvir a gente, ganha prêmios e nós também. É uma chance para a música poti ser catapultada para o Brasil. Funciona mesmo. Já recebi elogios de várias partes do Brasil, principalmente do Sul", ressalta Júlio. O endereço é www.melodybox.com.br/juliolimarn Além de Júlio, Letto e Caio Padilha, estão por lá os potiguares do Arrelia e Pedubreu.
* Matéria publicada hoje no Diário de Natal (AQUI)
Negociação Sindjorn x Patrões nesta quinta
O Sindjorn convoca jornalistas, universitários e simpatizantes da causa para a primeira negociação com o patronato na Procuradoria Regional do Trabalho. Será na manhã desta quinta-feira, às 9h. A Procuradoria está localizada à Rua Poty Nóbrega (a segunda rua à direita após o Nordestão da Salgado Filho). O secretário geral da Federação Nacional dos Jornalistas, Paulo Guto Camargo, participará junto com a diretoria do Sindjorn da negociação. Paulo, além de secretário da Fenaj, é também presidente do sindicato dos jornalistas de São Paulo. Precisamos da presença de todos. Como sabemos, conseguimos apenas uma proposta de 5% por parte da patronal, o equivalente a R$ 45 de aumento. Estamos cada vez mais perto do salário mínimo. Se você está descontente, proteste, compareça. Grita apenas no twitter não muda cenário. Essa primeira reunião é importante para mostrarmos união e pressão. Todos lá amanhã. Vamos fazer barulho!
La Fille Mal Gardée no TAM
O Grupo Clássico da Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão apresenta La Fille Mal Gardée hoje (20h) e amanhã (15h e 20h) no TAM. O espetáculo é caracterizado como o primeiro ballet da Era Pré-Romântica; o mais antigo dos Ballets de Repertório. Assim como Coppélia, esta obra permeou conflitos mundiais e estreou apenas 13 dias antes da Queda da Bastilha, em 1789. Diferente de outros ballets, os personagens são reais e não seres de outros mundos – característica dos ballets antigos.
A história se passa em uma aldeia. Lisa está apaixonada pelo camponês Colas. Mas sua mãe planeja casá-la com Alain, cujo pai é rico fazendeiro. Na história a mãe deixa a filha trancada em casa, porém Colas consegue entrar sem que sua mãe perceba. Alain chega para assinar o contrato nupcial e todos descobrem que Colas estava escondido no quarto com Lisa. Finalmente, após todos intercederem pelos enamorados, a mãe de Lisa dá seu consentimento e a história acaba com todos os camponeses festejando.
La Fille Mala Gardée será encenado pelo Grupo Clássico da Edtam – já premiado 20 vezes em festivais de dança em Fortaleza(CE) e Indaiatuba(SP). Alguns de seus alunos têm se destacado em nível nacional e internacional, a exemplo de Diogo Gonçalves (recebeu bolsa de estudos do Harid conservatory(USA), onde se encontra desde agosto de 2010); Josemara Macedo (aluna da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil/Joinville(SC)); e Meyriane Gonçalves, que estará participando do Youth America Grand Prix em New York no fim do mês.
Espetáculo La Fille Mal Gardée
Quem: Grupo Clássico da Edtam
Data e horário: hoje (20h) e amanhã (15h e 20h)
Ingresso: R$ 20 (inteiro) e R$ 10 (meia)
Venda antecipada na Edtam: R$ 10 (valor promocional)
Contato: 3232-9726 (Edtam)
Ficha Técnica
Direção: Solange Gameiro
Remontagem:Sammy Passos
Cenários, figurinos e adereços: Carlos Sérgio Borges
Iluminação: Ronaldo Costa
OBS: O valor arrecadado neste espetáculo será revertido para colaborar na viagem dos bailarinos Meyriane Gonçalves (Grupo Clássico da EDTAM) e Breno Lucena (Grupo Infanto-juvenil da EDTAM).Ambos foram selecionados para participar do YAGP (Youth America Grand Prix) que será realizado no final do mês de março em New York.
A história se passa em uma aldeia. Lisa está apaixonada pelo camponês Colas. Mas sua mãe planeja casá-la com Alain, cujo pai é rico fazendeiro. Na história a mãe deixa a filha trancada em casa, porém Colas consegue entrar sem que sua mãe perceba. Alain chega para assinar o contrato nupcial e todos descobrem que Colas estava escondido no quarto com Lisa. Finalmente, após todos intercederem pelos enamorados, a mãe de Lisa dá seu consentimento e a história acaba com todos os camponeses festejando.
La Fille Mala Gardée será encenado pelo Grupo Clássico da Edtam – já premiado 20 vezes em festivais de dança em Fortaleza(CE) e Indaiatuba(SP). Alguns de seus alunos têm se destacado em nível nacional e internacional, a exemplo de Diogo Gonçalves (recebeu bolsa de estudos do Harid conservatory(USA), onde se encontra desde agosto de 2010); Josemara Macedo (aluna da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil/Joinville(SC)); e Meyriane Gonçalves, que estará participando do Youth America Grand Prix em New York no fim do mês.
Espetáculo La Fille Mal Gardée
Quem: Grupo Clássico da Edtam
Data e horário: hoje (20h) e amanhã (15h e 20h)
Ingresso: R$ 20 (inteiro) e R$ 10 (meia)
Venda antecipada na Edtam: R$ 10 (valor promocional)
Contato: 3232-9726 (Edtam)
Ficha Técnica
Direção: Solange Gameiro
Remontagem:Sammy Passos
Cenários, figurinos e adereços: Carlos Sérgio Borges
Iluminação: Ronaldo Costa
OBS: O valor arrecadado neste espetáculo será revertido para colaborar na viagem dos bailarinos Meyriane Gonçalves (Grupo Clássico da EDTAM) e Breno Lucena (Grupo Infanto-juvenil da EDTAM).Ambos foram selecionados para participar do YAGP (Youth America Grand Prix) que será realizado no final do mês de março em New York.
Pelo menos hoje Rodrigues Neto ainda trabalha
No dia agendado para o anúncio da reforma do secretariado pela prefeita buterfly, o presidente da Funcarte permanece trabalhando - assim mesmo, no gerúndio. E ainda sem aviso prévio de exoneração, segundo sua assessoria. Se for verdade é mais uma indelicadeza da prefeita com Rodrigues Neto, que poderá ser exonerado no dia exato do início do carnaval. Eu duvido da afirmação. Surpreender alguém tão íntimo com uma notícia tão antipática seria exagero e de uma falta de consideração tacanha. Rodrigues já deve saber da decisão e espera o comunicado oficial rindo dos críticos ou arrumando as gavetas.
On the road
por Anderson Foca
no site do Camarones
Um país com dimensões continentais como o Brasil é difícil de ser domado por uma banda, principalmente por um grupo independente e instrumental como o Camarones. Mas tamanho e distância não nos intimida e sempre damos um jeito de chegar a lugares que pareciam impossíveis até bem pouco tempo atrás.
Começamos nossa tour 2011 do jeito que começamos a de 2010, com um giro pelo Nordeste. Só que dessa vez fomos praticamente até a fronteira de Minas Gerais nos apresentar em Vitória da Conquista, tudo de carro: quase 3.000km rodados em 5 dias.
aqui
no site do Camarones
Um país com dimensões continentais como o Brasil é difícil de ser domado por uma banda, principalmente por um grupo independente e instrumental como o Camarones. Mas tamanho e distância não nos intimida e sempre damos um jeito de chegar a lugares que pareciam impossíveis até bem pouco tempo atrás.
Começamos nossa tour 2011 do jeito que começamos a de 2010, com um giro pelo Nordeste. Só que dessa vez fomos praticamente até a fronteira de Minas Gerais nos apresentar em Vitória da Conquista, tudo de carro: quase 3.000km rodados em 5 dias.
aqui
terça-feira, 1 de março de 2011
Pobre meu pai
Deu saudade do véi. E parece ter arrastado todas as saudades diárias nesses mais de dois anos sem ele. Talvez seja esse período de alegria onusta provocado por Momo; talvez seja essa alegria inexplicada do Zé Pereira, tão perigosa. Sempre achei as alegrias demasiadas um passo ao abismo. Talvez o abismo seja a quarta de cinzas. Sei lá. Talvez o Pierrot deva saber. Aliás, paragrafozinho cheio de 'talvez'. Lembrei do Trio Irakitan, com Quiças, quiças, quiças. Papai adorava. Mas fico com meu chará. Ele entende mais a minha saudade.
Blog de Franklin Jorge bloqueado por suspeita de roubo de informações pessoais
Tudo indica que o jornalista e escritor Franklin Jorge tramou alguma ou foi vítima como eu. Olhem que estranho. Tentei acesso agora ao blog dele (link aí por baixo) e na página aparece o seguinte recado:
A página no site www.franklinjorge.com foi considerada um foco de ataques e foi bloqueada de acordo com as suas preferências de segurança.
Focos de ataques são páginas que tentam instalar aplicativos que roubam informações pessoais, usam o seu computador para atacar outros ou danificam o seu sistema.
Algumas destas páginas intencionalmente distribuem software nocivo, mas muitos são comprometidos sem o conhecimento ou permissão de seus responsáveis.
A página no site www.franklinjorge.com foi considerada um foco de ataques e foi bloqueada de acordo com as suas preferências de segurança.
Focos de ataques são páginas que tentam instalar aplicativos que roubam informações pessoais, usam o seu computador para atacar outros ou danificam o seu sistema.
Algumas destas páginas intencionalmente distribuem software nocivo, mas muitos são comprometidos sem o conhecimento ou permissão de seus responsáveis.
Entrevista - Fatima Bezerra
No Diário de Natal
matéria de hoje
Fátima Bezerra abriu o ciclo de palestras. O foco do discurso foi a aprovação do Plano Nacional de Cultura (PNC) no fim do governo Lula. A parlamentar chamou atenção dos municípios potiguares para o prazo de adesão ao Plano até junho. Até o momento, apenas 11 municípios aderiram. Segundo Fábio Lima, o orçamento congelado da Fundação inviabilizou o patrocínio à vinda dos delegados municipais à Fundação para receberem orientações.
A deputada foi uma das articuladoras do nome de Fábio Lima ao cargo de mediador do MinC na região Nordeste. Fábio será o primeiro potiguar no posto sempre dominado por pernambucanos, cuja última gestão foi administrada por Cassiana Portela, do PcdoB. Fatima substitui o paraense Ângelo Vainhoni (PT) e terá, entre os membros da Comissão, o conterrâneo Rogério Marinho e o humorista Tiririca. Sob risos da plateia, a deputada comentou: "Acabemos com o preconceito. Ele é artista popular. Queriam que ele fosse pra Comissão de Minas e Energias?". A futura presidente de uma das mais importantes Comissões da Câmara Federal falou ao Diário de Natal.
Entrevista - Fátima Bezerra
A ministra Ana de Hollanda herdou uma série de pendências do último governo e a aprovação do Plano Nacional de Cultura aos 45 minutos do segundo tempo. Qual a prioridade da Comissão?
Agilizar o PNC é tarefa do poder executivo. No âmbito da Comissão, vamos retomar a agenda da cultura em tramitação no Congresso, com destaque à PEC que cria o Sistema Nacional de Cultura e a do financiamento (PEC 150), além da conclusão do Vale Cultura e Pró-Cultura, entre outros.
O que lhe faz crer em maior prioridade ou investimento desta gestão petista com relação ao governo Lula?
Acredito que avance mais. Para que a política cultural seja política de estado é necessário a aprovação desses mecanismos. A aprovação do PNC foi um grande passo. Agora, plano sem financiamento não anda.
Tivemos o exemplo prático dessa afirmativa na última administração estadual aqui no Rio Grande do Norte...
Isso. Fomos obrigados a devolver ao Governo Federal a verba do Mais Cultura porque a gestão estadual não deu sua contrapartida. Ou se tem dinheiro ou o PNC não chega ao chão da cultura. Falei isso também para o Fundeb: ou se tem dinheiro ou o Fundeb não chega à escola. Esse Plano é importante. As conferências não ficam mais ao sabor do governante. É lei. E são espaços que darão voz à sociedade civil.
O orçamento à cultura será maior neste governo?
O orçamento não abriu. Nesse período os estados vivem de percentual mínimo para custear o básico do dia-a-dia. Só em 30 de março será aberto o novo orçamento que, em função dos cortes previstos, não só na cultura, obrigarão as comissões a elegerem prioridades.
A senhora concorda com as críticas deferidas à ministra Ana de Hollanda neste início de gestão?
Tenho gostado da postura da ministra. Ela tem determinação e conhece bem o ofício; tem experiência de gestão quando esteve à frente da Funarte e da secretaria municipal de Osasco. A ministra demonstra compromisso em implementar uma concepção de política cultura republicana, transparente, fundada nos valores de igualdade e justiça social.
matéria de hoje
Fátima Bezerra abriu o ciclo de palestras. O foco do discurso foi a aprovação do Plano Nacional de Cultura (PNC) no fim do governo Lula. A parlamentar chamou atenção dos municípios potiguares para o prazo de adesão ao Plano até junho. Até o momento, apenas 11 municípios aderiram. Segundo Fábio Lima, o orçamento congelado da Fundação inviabilizou o patrocínio à vinda dos delegados municipais à Fundação para receberem orientações.
A deputada foi uma das articuladoras do nome de Fábio Lima ao cargo de mediador do MinC na região Nordeste. Fábio será o primeiro potiguar no posto sempre dominado por pernambucanos, cuja última gestão foi administrada por Cassiana Portela, do PcdoB. Fatima substitui o paraense Ângelo Vainhoni (PT) e terá, entre os membros da Comissão, o conterrâneo Rogério Marinho e o humorista Tiririca. Sob risos da plateia, a deputada comentou: "Acabemos com o preconceito. Ele é artista popular. Queriam que ele fosse pra Comissão de Minas e Energias?". A futura presidente de uma das mais importantes Comissões da Câmara Federal falou ao Diário de Natal.
Entrevista - Fátima Bezerra
A ministra Ana de Hollanda herdou uma série de pendências do último governo e a aprovação do Plano Nacional de Cultura aos 45 minutos do segundo tempo. Qual a prioridade da Comissão?
Agilizar o PNC é tarefa do poder executivo. No âmbito da Comissão, vamos retomar a agenda da cultura em tramitação no Congresso, com destaque à PEC que cria o Sistema Nacional de Cultura e a do financiamento (PEC 150), além da conclusão do Vale Cultura e Pró-Cultura, entre outros.
O que lhe faz crer em maior prioridade ou investimento desta gestão petista com relação ao governo Lula?
Acredito que avance mais. Para que a política cultural seja política de estado é necessário a aprovação desses mecanismos. A aprovação do PNC foi um grande passo. Agora, plano sem financiamento não anda.
Tivemos o exemplo prático dessa afirmativa na última administração estadual aqui no Rio Grande do Norte...
Isso. Fomos obrigados a devolver ao Governo Federal a verba do Mais Cultura porque a gestão estadual não deu sua contrapartida. Ou se tem dinheiro ou o PNC não chega ao chão da cultura. Falei isso também para o Fundeb: ou se tem dinheiro ou o Fundeb não chega à escola. Esse Plano é importante. As conferências não ficam mais ao sabor do governante. É lei. E são espaços que darão voz à sociedade civil.
O orçamento à cultura será maior neste governo?
O orçamento não abriu. Nesse período os estados vivem de percentual mínimo para custear o básico do dia-a-dia. Só em 30 de março será aberto o novo orçamento que, em função dos cortes previstos, não só na cultura, obrigarão as comissões a elegerem prioridades.
A senhora concorda com as críticas deferidas à ministra Ana de Hollanda neste início de gestão?
Tenho gostado da postura da ministra. Ela tem determinação e conhece bem o ofício; tem experiência de gestão quando esteve à frente da Funarte e da secretaria municipal de Osasco. A ministra demonstra compromisso em implementar uma concepção de política cultura republicana, transparente, fundada nos valores de igualdade e justiça social.
Óbitoparto de Luciano de Almeida
por Rudson Pinheiro
no Substantivo Plural
Por algumas vezes vi Luciano andando pelas ruelas e pelos becos e bares da Cidade Alta. Preferia não me apresentar, não procurá-lo. Vai ver que era o medo de desconstruir o mito edificado em minha alma socialista. Acho que eu não me sentia no direito de “entrar” na história, mas apenas lê-la, estudá-la. Ouvi falar pela primeira vez dele em 1992. Eu tinha apenas 17 anos, era recém chegado de Açu e calouro do curso de Mecânica da ETFRN. Seu nome estava nas rodas da meninada de luta do Grêmio Estudantil Djalma Maranhão.
aqui
Do blogueiro: Também visitei Luciano nesta mesma casa alecrinense. Foi um dia memorável às minhas andanças jornalísticas. Por vezes o vi emocionado, com olhar ausente como se estivesse em transe de recordações. Era início da semana, dia comum. Mas ele abriu uma garrafa de uísque enquanto era entrevistado. Aqui e acolá se levantava do sofá e reabastecia o copo. A matéria era sobre os 40 anos pós 1968. Ficou bacana. Mas a imagem daquele ex-revolucionário aparentemente amargurado pelas recordações do passado nunca saíram da minha lembrança.
no Substantivo Plural
Por algumas vezes vi Luciano andando pelas ruelas e pelos becos e bares da Cidade Alta. Preferia não me apresentar, não procurá-lo. Vai ver que era o medo de desconstruir o mito edificado em minha alma socialista. Acho que eu não me sentia no direito de “entrar” na história, mas apenas lê-la, estudá-la. Ouvi falar pela primeira vez dele em 1992. Eu tinha apenas 17 anos, era recém chegado de Açu e calouro do curso de Mecânica da ETFRN. Seu nome estava nas rodas da meninada de luta do Grêmio Estudantil Djalma Maranhão.
aqui
Do blogueiro: Também visitei Luciano nesta mesma casa alecrinense. Foi um dia memorável às minhas andanças jornalísticas. Por vezes o vi emocionado, com olhar ausente como se estivesse em transe de recordações. Era início da semana, dia comum. Mas ele abriu uma garrafa de uísque enquanto era entrevistado. Aqui e acolá se levantava do sofá e reabastecia o copo. A matéria era sobre os 40 anos pós 1968. Ficou bacana. Mas a imagem daquele ex-revolucionário aparentemente amargurado pelas recordações do passado nunca saíram da minha lembrança.
Ensaio com a Banda das Kengas nesta quarta
Depois da feijoada, lançamento das camisetas e Baile, as Kengas fazem seu último aquecimento antes do domingo de carnaval. Será às 19h da quarta-feira, no Bardallo's, com a Lavagem da Peruca e ensaio da Bandas das Kengas. Acesso livre e presença da madrinha do bloco neste ano, Margot Ferreira. No domingo de carnaval, as Kengas desfilam no Centro Histórico para a escolha da rainha 2011. Concentração às 15h e show da cantora Khrystal às 16h. As Kengas tem o mundo da moda com tema do carnaval deste ano. Informações: 3211-8589 /9409-4440.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Sobre o que fala o filme Cisne Negro?
por Pablo Capistrano
Na verdade essa é uma pergunta estúpida. Obras de arte não falam sobre alguma coisa. Elas mostram aquilo sobre o qual supostamente deveriam falar. Nosso discurso dissertativo, nossa prosa filosófica, nosso ensaísmo linguístico é que nos joga no mundo da representação.
aqui
Do blogueiro: Só para complementar algo, Clotilde Tavares trouxe interpretação bem incomum ao filme. Para ela, a mãe de Nina (protagonista) não existe ou é fruto da imaginação perturbada da bailarina. Achei bem interessante.
Na verdade essa é uma pergunta estúpida. Obras de arte não falam sobre alguma coisa. Elas mostram aquilo sobre o qual supostamente deveriam falar. Nosso discurso dissertativo, nossa prosa filosófica, nosso ensaísmo linguístico é que nos joga no mundo da representação.
aqui
Do blogueiro: Só para complementar algo, Clotilde Tavares trouxe interpretação bem incomum ao filme. Para ela, a mãe de Nina (protagonista) não existe ou é fruto da imaginação perturbada da bailarina. Achei bem interessante.
De selo à editora Jovens Escribas
Carlos Fialho comunica via e-mail que finalmente saíram todos os documentos necessários para que o então selo Jovens Escribas agora é empresa formalizada. Os Jovens Escribas agora estão registrados como Editora de livros, Distribuidora de livros e já inscritos na Biblioteca Nacional, aptos a tirar números de ISBN.
Esta semana a galera já encaminha o primeiro trabalho de 2011 à gráfica. É o livro “Pés no caminho, chão de estrelas: o caminho de Santiago pela Galícia”, de autoria de Ana Célia Cavalcanti. O livro é o segundo do selo “Bons Costumes”, nossa divisão de Não-ficção e obras encomendadas. Ana Célia é irmã de dois proeminentes escritores da vida cultural natalense: Carito e Mário Ivo. O livro será lançado no início de abril.
Esta semana a galera já encaminha o primeiro trabalho de 2011 à gráfica. É o livro “Pés no caminho, chão de estrelas: o caminho de Santiago pela Galícia”, de autoria de Ana Célia Cavalcanti. O livro é o segundo do selo “Bons Costumes”, nossa divisão de Não-ficção e obras encomendadas. Ana Célia é irmã de dois proeminentes escritores da vida cultural natalense: Carito e Mário Ivo. O livro será lançado no início de abril.
A mulherada dá show nesta terça-feira no Centro
As cantoras Maristela Marsicano, Edja Alves, Fátima Águiar, Nevinha Bandeira e Dani Negro fazem nesta terça show gratuito em homenagem às mulheres.
Para abrir o mês das mulheres, o Coletivo Leila Diniz, organização não governamental que divulga e defende os direitos das mulheres no RN, levará para o Centro da Cidade uma programação com música, instalação para grafitagem e performances artísticas.
O show Pela Liberdade das Mulheres acontece em alusão ao 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, que cai numa terça-feira de carnaval.
O início é às 18h, na Praça Vermelha. Com clima de carnaval, o evento será aberto às 16h, nas ruas do centro da cidade com um cortejo puxado pelo grupo de percussão Pau e Lata e que terminará na Praça André de Albuquerque ás 18h onde, no palco, serão apresentados os shows das cantoras.
A programação também inclui intervenção artística e montagem para grafite e tendas para divulgação de serviços e com alguns artesanatos produzidos por mulheres. A programação é toda gratuita.
Programação:
Cantoras: Maristela Marsicano, Fátima Aguiar, Dani Negro, Edja Alves e Nevinha Bandeira. Performances artísticas, Pau e Lata, e graffitagem.
Quando: Terça-feira
Onde: Concentração e saída do Cortejo às 16h no Centro Da Cidade com o grupo Percussivo Pau e Lata
Shows: às 18h na Praça André de Albuquerque (Praça Vermelha) Ao lado do Palácio da Cultura
Acesso gratuito
Realização: Coletivo Leila Diniz
Produção: Marcelo Veni Produções e Edições Musicais
Contatos coordenação do CLD: Analba Brazão 9413 3656 / Joluzia Batista 9156 5518.
Para abrir o mês das mulheres, o Coletivo Leila Diniz, organização não governamental que divulga e defende os direitos das mulheres no RN, levará para o Centro da Cidade uma programação com música, instalação para grafitagem e performances artísticas.
O show Pela Liberdade das Mulheres acontece em alusão ao 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, que cai numa terça-feira de carnaval.
O início é às 18h, na Praça Vermelha. Com clima de carnaval, o evento será aberto às 16h, nas ruas do centro da cidade com um cortejo puxado pelo grupo de percussão Pau e Lata e que terminará na Praça André de Albuquerque ás 18h onde, no palco, serão apresentados os shows das cantoras.
A programação também inclui intervenção artística e montagem para grafite e tendas para divulgação de serviços e com alguns artesanatos produzidos por mulheres. A programação é toda gratuita.
Programação:
Cantoras: Maristela Marsicano, Fátima Aguiar, Dani Negro, Edja Alves e Nevinha Bandeira. Performances artísticas, Pau e Lata, e graffitagem.
Quando: Terça-feira
Onde: Concentração e saída do Cortejo às 16h no Centro Da Cidade com o grupo Percussivo Pau e Lata
Shows: às 18h na Praça André de Albuquerque (Praça Vermelha) Ao lado do Palácio da Cultura
Acesso gratuito
Realização: Coletivo Leila Diniz
Produção: Marcelo Veni Produções e Edições Musicais
Contatos coordenação do CLD: Analba Brazão 9413 3656 / Joluzia Batista 9156 5518.
Só falta bater o martelo para a chegada de Roberto Lima
Pelo visto, não foi barrigada. A jornalista Anna Ruth acaba de publicar o seguinte:
A prefeita de Natal Micarla de Sousa optou por fazer uma acomodação com o professor Roberto Lima, hoje secretário municipal de Administração.
Ele deixa a pasta, que será ocupada por Vagner Araújo, e será nomeado para presidente da Fundação Capitania das Artes, onde hoje está Rodrigues Neto. Mas a prefeita também deverá acomodar Rodrigues Neto; só ainda não definiu o destino.
E como já foi dito, o jornalista gente boa Paulo Araújo saiu da direção geral da TV Ponta Negra - posto antes ocupado por Rodrigues Neto. Talvez o atual presidente da Funcarte volte pra lá. Como eu disse, só falta o anúncio oficial para nomeação de Roberto Lima. E como sabemos, o Diário Oficial não roda hoje. Quem sabe amanhã.
A prefeita de Natal Micarla de Sousa optou por fazer uma acomodação com o professor Roberto Lima, hoje secretário municipal de Administração.
Ele deixa a pasta, que será ocupada por Vagner Araújo, e será nomeado para presidente da Fundação Capitania das Artes, onde hoje está Rodrigues Neto. Mas a prefeita também deverá acomodar Rodrigues Neto; só ainda não definiu o destino.
E como já foi dito, o jornalista gente boa Paulo Araújo saiu da direção geral da TV Ponta Negra - posto antes ocupado por Rodrigues Neto. Talvez o atual presidente da Funcarte volte pra lá. Como eu disse, só falta o anúncio oficial para nomeação de Roberto Lima. E como sabemos, o Diário Oficial não roda hoje. Quem sabe amanhã.
Dia da Poesia - programação da FJA
A Fundação Zé Gugu divulgou agora a programação do Dia da Poesia, montada por Carlos Gurgel. Foi a melhor que vi nos últimos quatro anos, incluindo fundações do município e estado. Gurgel ressalta que tentou incluir poetas populares, mas Antônio Francisco vai ser homenageado no mesmo dia, na programação em Currais Novos, pelo pessoal do Casarão da Poesia. Assim como Drika Duarte, que no dia 14, apresentará na Livraria Siciliano o seu recital.
"Assim sendo, percebo que os poetas que estão na programação são como cúmplices de um mesmo verbo. Aquela escola onde os seus versos mergulham como faíscas acesas. Não que os outros não mergulhem, nada disso. É só uma observação a respeito da cumplicidade entre todos que na programação se encontram. Outras programações, poetas virão. Ai, essas tendências se manifestarão. Mas, acredito que pela expressividade do que essa programação espelha, o público gostará. É isso. Mais um vez, obrigado", completa o poeta Gurgel.
Esta edição do Dia da Poesia homenageia o poeta parcimonioso e íntimo articulador das palavras, Luís Carlos Guimarães, nos seus dez anos de encantamento.
Programação
9h – Chantagem do busto do poeta Othoniel Menezes (Passarela da Fortaleza dos Reis Magos).
TEATRO DE CULTURA POPULAR
(anexo Fundação José Augusto)
16h - Execução do hino do Rio Grande do Norte pela Camerata Potiguar, regida pelo maestro Paraguai, tendo como soprano, Alzeny Nelo.
- Palavra da Exma. Governadora ROSALBA CIARLINE
- Apresentação do grupo “Poesias & Flores Em Caixas” – (Michelle Ferret)
- Lançamento da Coleção Cultura Popular (FJA): Dorian Gray, Maia Pinto, Adriano de Souza e Antônio Júnior
POESIA EM PALCO
- Plínio Sanderson
- Marcos Cavalcante
- Caritó
- “Gato Lúdico“ (Vicente Vitoriano)
- Grupo Escolar” (Marcelus Bob)
- Celso Borges (MA)
- Wilmar Silva (BH)
- Livre Acesso
_________________________________________
SOBRE OS POETAS:
- Poesias & Flôres em Caixas - Michele Ferret - seu grupo espalha delicadeza e luz. beleza e revelações.tons verbais que encantam e nos transformam em candidatos a mártires.
- Plínio Sanderson - pela sua performance no palco, com versos incendiários.
- Marcos Cavalcante - pela sua excentricidade. expressividade. na voz. no gesto. no verbo.
- Carito - pela sua contemporânea poesia. lúdica e audaz.
- Gato Lúdico - Vicente Vitoriano - pela sua trajetória. como grupo vocal que marcou época nos anos 80 em Natal reunido novamente especialmente para o dia da poesia. nosso "Secos & Molhados". tendo como mentor, o irretocável artista plástico, o mossoroense Vicente Vitoriano.
- Grupo Escolar - Marcelus Bob - também oriundo dos anos 80. um rock com poesia que celebra a vida vigorosamente. e pelo carísma do seu líder, o artista possibilista, Marcellus Bob.
- Celso Borges (MA) - Maranhense, parceiro de Zeca Baleiro, Rita Ribeiro e tantos outros compositores brasileiros. sua poesia trafega entre uma aurora esquecida e os elementos de uma contemporaneidade absurdamente bela, passional e feérica. tendo ao seu lado, o muiti-instrumentista maranhense Christian Portela.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO
Poesia e música
Espetáculo poético-musical do poeta e letrista Celso Borges em que ele interpreta poemas de seus dois livros-CDs, XXI (2000) e Música (2006), entre eles Linguagem, Persona Non Grata, Matadouro e Pária. A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO tem trilhas e interferências sonoras executadas pelos instrumentistas Franklin Portela (guitarra) e Luiz Cláudio Faria (percussão).
Voz, guitarra e percussão proporcionam uma estrutura sonora ao poema além da sua própria musicalidade, ampliando o texto para além da página do livro. A idéia é valorizar a linguagem falada em diversas possibilidades.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO apresenta um painel de experiências, fruto da inquietação de Celso Borges e sua busca pelas diversas possibilidades de dizer o poema. Ao abrir um leque inovador de diálogo entre a palavra e a música, o artista assume uma posição contemporânea no mapa da poesia brasileira.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO investe em experimentações em torno da palavra dita, saída do papel, ganhando vida em voz e arranjos instrumentais. Mas isso não impede que, aqui e ali, alguns poemas sevistam de canção. Ou mesmo criem atrito com ela. Em síntese: música da palavra, palavra musicada, música falada, música calada, palavra cantada, música celebrada, poesia a toda prova!
A performance estreou em abril deste ano, na 6ª edição do projeto Catarse – reunião de artistas de todas as linguagens no palco do Sesc Pompéia, em São Paulo (material de divulgação em anexo). Na ocasião, o poeta Celso Borges foi acompanhado pelo guitarrista paulistano Rafael Agra.
"Assim sendo, percebo que os poetas que estão na programação são como cúmplices de um mesmo verbo. Aquela escola onde os seus versos mergulham como faíscas acesas. Não que os outros não mergulhem, nada disso. É só uma observação a respeito da cumplicidade entre todos que na programação se encontram. Outras programações, poetas virão. Ai, essas tendências se manifestarão. Mas, acredito que pela expressividade do que essa programação espelha, o público gostará. É isso. Mais um vez, obrigado", completa o poeta Gurgel.
Esta edição do Dia da Poesia homenageia o poeta parcimonioso e íntimo articulador das palavras, Luís Carlos Guimarães, nos seus dez anos de encantamento.
Programação
9h – Chantagem do busto do poeta Othoniel Menezes (Passarela da Fortaleza dos Reis Magos).
TEATRO DE CULTURA POPULAR
(anexo Fundação José Augusto)
16h - Execução do hino do Rio Grande do Norte pela Camerata Potiguar, regida pelo maestro Paraguai, tendo como soprano, Alzeny Nelo.
- Palavra da Exma. Governadora ROSALBA CIARLINE
- Apresentação do grupo “Poesias & Flores Em Caixas” – (Michelle Ferret)
- Lançamento da Coleção Cultura Popular (FJA): Dorian Gray, Maia Pinto, Adriano de Souza e Antônio Júnior
POESIA EM PALCO
- Plínio Sanderson
- Marcos Cavalcante
- Caritó
- “Gato Lúdico“ (Vicente Vitoriano)
- Grupo Escolar” (Marcelus Bob)
- Celso Borges (MA)
- Wilmar Silva (BH)
- Livre Acesso
_________________________________________
SOBRE OS POETAS:
- Poesias & Flôres em Caixas - Michele Ferret - seu grupo espalha delicadeza e luz. beleza e revelações.tons verbais que encantam e nos transformam em candidatos a mártires.
- Plínio Sanderson - pela sua performance no palco, com versos incendiários.
- Marcos Cavalcante - pela sua excentricidade. expressividade. na voz. no gesto. no verbo.
- Carito - pela sua contemporânea poesia. lúdica e audaz.
- Gato Lúdico - Vicente Vitoriano - pela sua trajetória. como grupo vocal que marcou época nos anos 80 em Natal reunido novamente especialmente para o dia da poesia. nosso "Secos & Molhados". tendo como mentor, o irretocável artista plástico, o mossoroense Vicente Vitoriano.
- Grupo Escolar - Marcelus Bob - também oriundo dos anos 80. um rock com poesia que celebra a vida vigorosamente. e pelo carísma do seu líder, o artista possibilista, Marcellus Bob.
- Celso Borges (MA) - Maranhense, parceiro de Zeca Baleiro, Rita Ribeiro e tantos outros compositores brasileiros. sua poesia trafega entre uma aurora esquecida e os elementos de uma contemporaneidade absurdamente bela, passional e feérica. tendo ao seu lado, o muiti-instrumentista maranhense Christian Portela.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO
Poesia e música
Espetáculo poético-musical do poeta e letrista Celso Borges em que ele interpreta poemas de seus dois livros-CDs, XXI (2000) e Música (2006), entre eles Linguagem, Persona Non Grata, Matadouro e Pária. A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO tem trilhas e interferências sonoras executadas pelos instrumentistas Franklin Portela (guitarra) e Luiz Cláudio Faria (percussão).
Voz, guitarra e percussão proporcionam uma estrutura sonora ao poema além da sua própria musicalidade, ampliando o texto para além da página do livro. A idéia é valorizar a linguagem falada em diversas possibilidades.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO apresenta um painel de experiências, fruto da inquietação de Celso Borges e sua busca pelas diversas possibilidades de dizer o poema. Ao abrir um leque inovador de diálogo entre a palavra e a música, o artista assume uma posição contemporânea no mapa da poesia brasileira.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO investe em experimentações em torno da palavra dita, saída do papel, ganhando vida em voz e arranjos instrumentais. Mas isso não impede que, aqui e ali, alguns poemas sevistam de canção. Ou mesmo criem atrito com ela. Em síntese: música da palavra, palavra musicada, música falada, música calada, palavra cantada, música celebrada, poesia a toda prova!
A performance estreou em abril deste ano, na 6ª edição do projeto Catarse – reunião de artistas de todas as linguagens no palco do Sesc Pompéia, em São Paulo (material de divulgação em anexo). Na ocasião, o poeta Celso Borges foi acompanhado pelo guitarrista paulistano Rafael Agra.
Rodrigues Neto ou Roberto Lima?
Se foi barrigada minha notícia da queda de Rodrigues Neto, só o anúncio da reforma do secretariado pela prefeita Micarla de Sousa vai dizer. Rodrigues Neto continua no gabinete. Mas talvez falte apenas a palavra oficial.
Na tarde de sexta-feira, quando soube, eu estava em um bar e recebi mensagem de celular de Ilana Félix. Liguei para outra fonte e confirmei a informação. Pouco depois, a notícia da saída de Rodrigues Neto era febre no Beco da Lama. Em seguida, tive outra comprovação de uma funcionária da Funcarte lá no Buraco da Catita.
Procurei hoje a origem da notícia porque novos rumores atestam a permanência de Rodrigues Neto à frente da Funcarte. Ao que parece, o furo foi dado pelo jornalista Diógenes Dantas no Nominuto e no twitter. Depois a notícia se espalhou. E sob uma coincidência: o diretor geral da TV Ponta Negra, jornalista Paulo Araújo, foi exonerado. Lógico, Rodrigues Neto reassumiria o cargo.
Na Funcarte, os telefones fixos, pasmem, estão bloqueados. Pelo celular, minha fonte disse apenas que o nome de Roberto Lima está na roda de buxixos, mas que uma das chefes de departamento lá assegurou que ele não cai.
Minha opinião? A prefeita deveria esperar o fim do carnaval. E Rodrigues Neto deveria sair, até para poupar mais desgaste e voltar à TV Ponta Negra onde fazia um bom trabalho.
Na tarde de sexta-feira, quando soube, eu estava em um bar e recebi mensagem de celular de Ilana Félix. Liguei para outra fonte e confirmei a informação. Pouco depois, a notícia da saída de Rodrigues Neto era febre no Beco da Lama. Em seguida, tive outra comprovação de uma funcionária da Funcarte lá no Buraco da Catita.
Procurei hoje a origem da notícia porque novos rumores atestam a permanência de Rodrigues Neto à frente da Funcarte. Ao que parece, o furo foi dado pelo jornalista Diógenes Dantas no Nominuto e no twitter. Depois a notícia se espalhou. E sob uma coincidência: o diretor geral da TV Ponta Negra, jornalista Paulo Araújo, foi exonerado. Lógico, Rodrigues Neto reassumiria o cargo.
Na Funcarte, os telefones fixos, pasmem, estão bloqueados. Pelo celular, minha fonte disse apenas que o nome de Roberto Lima está na roda de buxixos, mas que uma das chefes de departamento lá assegurou que ele não cai.
Minha opinião? A prefeita deveria esperar o fim do carnaval. E Rodrigues Neto deveria sair, até para poupar mais desgaste e voltar à TV Ponta Negra onde fazia um bom trabalho.