Comecei a ler hoje o mais novo livro de François Silvestre, o Remanso da Piracema. Não vou comentar a obra agora. Quero acabar de ler. Fica pra depois. Queria apenas citar um trecho do capítulo 2, quando François descreve o caicoense.
Lembrei, num destes rompantes inexplicáveis, de uma cena passada há alguns anos. Foi numa bienal do livro, ainda no Midway.
O escritor paraibano e radicado em Natal, Aldo alguma coisa (esqueci o nome agora, apesar de muito bom escritor) foi convidado local da bienal. Na plateia estava o caicoense Moacy Cirne.
Lá pras tantas, Moacy se levanta e despeja alguma revolta contra a organização da bienal em ter chamado um paraibano para falar na bienal como escritor potiguar. E mais: conhecedor da Caicó de Moacy, onde teria passado a infância, coisa e tal.
Como diz François, "o Seridó possui uma compleição diferenciada. O seridoense não quer ser diferente. Ele é diferente. E o caicoense pode ir pra onde for, nunca sai de Caicó. Ele carrega Caicó na soleira do abanhado. O sol de Caicó se hospeda nas suas pedras e se entranha nelas até o demorado entrar da noite".
François, Moacy, Caicó. Todos são fantásticos.
[image: Quantas palavras com C?]
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Há 13 horas
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