A profissão de jornalista tem lá suas agruras. Mas há as recompensas. Hoje mesmo tive um encontro fantástico. A culpa é do amigo Laurence Bittencourt, autor da sugestão de pauta com o escritor Raymundo de Sá.
Raymundo é amazonense. Tem 72 anos. Mora em Natal há um bom tempo. Laurence havia me informado de que Richard Sullivan (pseudônimo usado nos livros) era romancista. E dos bons. Para mim, o aval de Laurence bastava. Do contrário não teria sido meu orientador na faculdade.
Mas descobri muito mais. Raymundo é poeta excepcional e contista também muito bom. Mais do que isso: uma figura humana sem igual. “Peça rara”. Coloco aqui depois o texto completo com as informações a respeito da obra e da pessoa de Raymundo.
Vão contando: devo ainda um sobre o livro de François Silvestre, para breve. E está no prelo outros dois, que adianto depois os temas. Pago quando puder.
Por enquanto, uma das poesias do livro do amazonense-potiguar, a espera de patrocínio. Gosto de expor alguma coisa do autor para que minha opinião não seja absoluta, e o blog, um mero instrumento opinativo. Particularmente gosto das poesias tristes.
Vale compartilhar. O leitor tire suas conclusões. Até pela má qualificação do blogueiro. Em matéria de poética sou bom prosador.
Ele imprimiu sem o título da poesia. Nem eu ouso colocar. Segue a poesia:
Desejava que ligasses,
Não esperava que ligasses,
Não ligaste,
Esperei.
Imaginei que viesses,
De vestido branco,
Toda molhada de chuva,
Não vieste.
Sonhei que aqui ficavas,
Tiravas o vestido branco,
Vestias minha camisa,
Só sonhei.
Nas mãos o teu cheiro,
Na boca, o teu gosto,
No peito a saudade,
Acordei.
Por entre as frestas: o sol,
A claridade, o novo dia,
A sala vazia,
De ti.
(Raymundo de Sá)
[image: Quantas palavras com C?]
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Há 12 horas
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