Por Gustavo de Castro
"A ética e a estética são disposições para o autoconhecimento e a felicidade, e a arte não pode ser independente da moral nem deixar de ser vista como valor cognoscitivo. Para Ernesto Sábato, o saber é às vezes uma tradição e às vezes uma renovação, mas na maioria dos casos é as duas ao mesmo tempo, por isso podemos dizer que o jornalismo literário possui em si uma dimensão artística pois se situa como conhecimento e educação de grau e qualidade insubstituíveis, algo que faz parte da própria cosmovisão humana. Um desses saberes humanos é, sem dúvida, o jornalismo, a atividade à qual vários escritores estiveram por toda a vida ligados e interessados, seja devido a uma necessidade de conhecimento do próprio homem, seja devido ao trabalho escritural ou por uma escolha estilística formal (a escolha do jornalismo como um dos modelos de composição)".
O trecho acima compõe o livro Jornalismo Literário - um ensaio do jornalismo potiguar, radicado em Brasília, Gustavo de Castro. Como vocês veem aí, a linguagem não é das mais coloquiais, mas é de muita valia. Vale para estudantes e jornalistas que prezam pelo aprofundamento na profissão e por um texto diferenciado, que se sobressaia - ou se diferencie - dos textos mais objetivos usados na internet. A partir de hoje vou postar trechos deste livro.
[image: Quais países usam o cedilha?]
O cedilha é um característico símbolo da língua portuguesa, mas poucos
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Há 7 horas
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