Antes este blogueiro desaventurado tivesse o olhar aguçado do cronista-mor destas plagas, Vicente Serejo e percebesse no azul do céu ou no florir dos cajus a chegada discreta do verão. Confesso ainda sentir aquela aura invernal perfumando os ares da minha praia refúgio.
Em Santa Rita, amigo leitor, sequer os domingos em que banhistas passageiros escolhem os mares bravios ou a calmaria da praia para passar um dia de alegria, têm chegado com seus bugres barulhentos. Por enquanto, as gaivotas e os coqueiros continuam donos do lugar. Para o lado das dunas, talvez os cajus, no silêncio dos segundos, estejam mais corados com o sol que se espreguiça.
De minha varanda – mirante para as alvas areias e o mar cinzento da praia – espero a estação veraneio. Na languidez do balanço da rede, antevejo os cenários de alegrias passageiras, estampidos de um entusiasmo efêmero. É assim o verão: uma passagem colorida e alienada da alma. Antes, o cinza-refúgio; a melancolia dos descansos friorentos de uma estação mais silenciosa e reflexiva.
[image: Quando usamos a palavra em cima?]
Quando usamos a expressão "em cima"? Fique por dentro do significado e das
diferentes situações em que esta pal...
Há 5 horas
Desse jeito você será prefeito de Santa Rita ou terá na cidade um museu ou biblioteca em sua homenagem.KKK bjs
ResponderExcluirPrimo, parabéns, já add seu novo blog aos meus fvt. Boa Sorte
ResponderExcluirAcho que você não precisa ser outro para perceber os detalhes que se perdem nos olhos de muitos e saltam dos seus.
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