O otimismo da Associação Nacional de Jornais (ANJ) quanto ao futuro do jornal impresso – amealhado por crescimentos seguidos de vendagem – pode haver uma explicação plausível. Pelo menos aqui na terra-trampolim: a época das futricas políticas e o excesso de colunas sociais. Basta uma espiada marota nas rodas de conversas. Os papos giram em torno de comentários pífios. Antes nossos periódicos fossem recheados de colunas como a de Pablo Capistrano (Pop Filosofia), publicadas no O Poti ou dos artistas plásticos Jean Sartief, Sânzia Pinheiro e Afonso Martins (Fermentações Visuais), publicada na Tribuna do Norte. Ou ainda a coluna cultural de Mário Ivo, no JH 1ª Edição. Mas não. Preferimos viver do notório; do banal. Um rato vira celebridade. A vida particular do deputado-bonitão vira deboche. E a virose da governadora é manchete. É o mundo da ilusão. Ou da desilusão?
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