Não é boato o convite ao presidente da Fundação Capitania das Artes, Dácio Galvão para ocupar a diretoria geral da Fundação José Augusto, em substituição ao cordelista Crispiniano Neto. Enquanto a cidade se voltava para o carnatal, emissários do governo do Estado se reuniam com Dácio. As condições impostas pelo presidente da Funcarte teriam sido uma verba assegurada para os próximos dois anos (a informação é de que foram R$ 3 milhões) e a também transferência de membros de sua equipe para a Fundação.
Conta-se que a governadora Wilma de Faria anda meio enraivecida com o presidente Lula em função da não-liberação dos recursos prometidos ainda para amenizar os estragos das enchentes no interior do Estado e iria aproveitar a ocasião para contornar uma situação que há muito ela deseja: tirar o PT da gerência cultural, como aliás ela fez na pasta da Saúde. Na própria Fundação há um embate claro para conquistas de espaços entre funcionários do PSB e do PT.
Para terminar essa briga nada melhor que o nome apartidário de Dácio, responsável por um trabalho que há muito não se via no âmbito da cultura em Natal, para substituir um nome que tem sido criticado aos quatro cantos, inclusive entre funcionários da própria Fundação. Talvez tivéssemos a recuperação em tempo da Cidade da Criança, pelo menos para as férias. Ora, quem conseguiu recurso para construir um Memorial grandioso e um Museu, acho que uma reforma não seria tão difícil. Ou uma Preá, como presente de fim de ano. Vamos acreditar no papai Noel!
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Concordo que Dácio Galvão tem competência para fazer um excelente trabalho pela famigerada cultura estadual, bem longe de partidos e companheiros aloprados. Parabéns pelo seu Diário do Tempo. Vou logo avisando que você vai ganhar o "Troféu Grande Ponto de Cultura 2008" como jornalista, pelos seus textos invocados e seu trabalho na área cultural.
ResponderExcluirGrande abraço do amigo,
Alex Gurgel