terça-feira, 28 de setembro de 2010

O finge-minto

Por Carito
no blog do Carito

Outro dia um grande amor me veio tomar satisfações. Era um amor inventado. Que saiu da fricção das letras no papel, da fricção das palavras no pensamento. Esse amor foi fruto do desejo. Do desejo por uma musa. Ah! Quantas musas inventei! Quantos amores inventados, quantos poemas criados assim, tendo como base o fingimento do prazer, o fingimento do sofrimento. O finge-minto regado a taças de vinho tinto. Um amor, uma musa, que só existiu no poema, pelo poema, para o poema.

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Um comentário:

  1. Serjão, permita daqui de sua casa mandar um abraço pra Carlos Gurgel e essa sua turma do colher poemas. Timaço. E vou plagiar Bastiana, doméstica de Esmeraldo Siqueira, dizendo de Carlos o que ela disse de Mons. Walfredo. "Sei não, seu Irmerardo, mas esse sujeito além de poeta é grugé". abraço de François Silvestre.

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