Deu na coluna do jornalista Mário Ivo, no JH edição primeira, a seguinte profecia-notícia que espero cumprimento:
Contra o Relógio
A Fundação Zé Augusto se bole nestes últimos anos de Governo de Todos, provavelmente acossada pelo efeito municipal Dácio Galvão-Cesar Revorêdo: saiu um, entrou outro, mostrou serviço um, começa a mostrar serviço o outro, enquanto o prédio da Rua Jundiaí mergulhou numa solidão e ostracismos espantosos.O presidente Crispiniano Neto, pois, se apóia numa série de novos projetos, entre eles parcerias com o DN Educação, para duas séries de fascículos: uma espécie de Atlas Cultural e outro sobre personalidades da cultura deste Ryo Grande.E, no rastro do ano da França no Brasil (neste Zero-Nove), a reedição do livro de Antônio Bento, “Manet no Brasil”, que traz no subtítulo: “estudo comemorativo da passagem do centenário da visita do pintor ao Rio de Janeiro – 1849-1949”.”
Tic-tac
Resta saber se tempo haverá: há rumores que dão por certo o que antes parecia mero bruaá: o retorno de Dácio Galvão à gestão cultural – agora em chave estadual – para depois do carnaval. Tudo sob os augúrios e bênçãos de Dona Wilma.
Em tempo: projetos interessantes, sim, mas sem peso algum para a cultura do Estado, como tudo o que é produzido e idealizado pela Fundação, pelo menos até o momento. Finda janeiro e a dita Preá prometida para o mês vai esperar o carnaval e a caravana passar. Eu, passarinho, diria o poeta.
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