Entrevistazinha mais sem vergonha feita por Zeca Camargo com Paul McCartney agora há pouco no Fantástico. Imagina não tivesse vindo da MTV e tenha lá um conhecimento sobre música, experiência em entrevistas com cantores renomados. Não vi uma só pergunta de futuro. E para ensinar o nobre jornalista a entrevistar, deixo abaixo o que Pedro Bial produziu em 1989, quando McCartney preparava turnê do álbum que eu julgo um dos três melhores de sua carreira: o Flowers in the Dirt, com My Brave Face, Distractions, Put it There, This One, Figure of Eight e outros.
domingo, 31 de outubro de 2010
Sem Mada em 2010
No Diário de Natal
matéria de hoje
O festival Música Alimento da Alma (Mada) está praticamente cancelado este ano por falta de patrocínio e "perseguição implacável" do Conselho Estadual de Cultura contra o que julgam ser um evento já lucrativo e sem necessidade de apoio governamental. A verba costumeira para montagem do Festival está descartada. A possibilidade remota de promoção do evento ainda este ano é com cerca de um terço do orçamento e realização em dezembro em novo local.
O produtor Jomardo Jomas espera resposta concreta de patrocínio até 15 de novembro. "Terei um mês para trabalhar a produção do Mada", disse. Sem apoio em 2010, o produtor adiantou a realização de duas edições do Festival em 2011, já agendadas em março e outubro. Para o próximo ano, os patrocínios estariam "bem encaminhados". A campanha eleitoral - na qual esteve envolvido - e a "perseguição" do Conselho Estadual de Cultura foram os maiores entraves apontados em 2010.
Outro problema é local disponível em Natal. Praticamente todos estão reservados para outros eventos ou são pequenos para comportar 10 mil pessoas. Jomardo já estuda novas opções. Uma delas é uma volta às origens, com palco montado no Largo da Rua Chile, onde o Mada realizou as primeiras edições até migrar à Arena do Imirá, na Via Costeira. Outra alternativa é em área mais distante, dentro da Grande Natal e com potencial de ampliação da estrutura do Festival.
Jomardo acredita na possibilidade de um Mada maior em 2011. "As perspectivas de patrocínio são boas. O problema este ano é que estive envolvido com a campanha eleitoral no Rio de Janeiro. Quando eu fui atrás era tarde. As empresas fecham para balanço nessa época e planejam orçamento para o próximo ano", disse Jomardo. E nada disso seria problema se o Conselho Estadual de Cultura não intervisse no orçamento destinado ao Mada.
Lamentos
Os R$ 500 mil de verba para o Mada, via leis de incentivo cultural captados junto à iniciativa privada, decresceram nos últimos quatro anos para R$ 300 mil, R$ 200 mil e "próximo anome deram a perspectiva de corte de 75%. Eu ficaria com R$ 40 mil para produzir o Mada. A alegação é que o evento já é um sucesso e se banca sozinho. Nenhum festival de música do país consegue isso. O SWU, promovido recentemente, captou R$ 7 milhões pela Lei Rouanet", lamentou o produtor.
"Fomos punidos porque demos certo. Quando começamos ninguém nem sabia da existência de música independente na cidade. Trouxemos o Multishow, a MTV, projetamos o Rio Grande do Norte para o Brasil. Se o Mada deixa de acontecer este ano, será uma vergonha para o Estado. Ninguém vai acreditar que um evento desse porte deixa de acontecer por falta de patrocínio", desabafa.
Jomardo rebate críticas ao caráter comercial atribuído ao Mada: "Mais de 70% das atrações são de bandas desconhecidas do grande público, que tocam em um evento com repercussão nacional e estrutura de palco, imprensa, hospedagem e público excelentes para eles". O produtor também cita a programação paralela promovida com os recursos do Festival, a exemplo do Festival de Cinema, com o Anima Mundi, Mostra de Diversidade Sexual e o Curta Natal, afora ajuda de custo a bandas locais.
"São eventos gratuitos que levamos também às comunidades carentes. Isso não é democratizar a cultura?", pergunta, e complementa: "Não quero ajuda. A lei é para todos. Quero trabalhar sem esse processo desgastante para aprovar o projeto e com orçamento decrescente. Parece que testam nossa paciência", desabafa.
Conselho
O presidente do Conselho Estadual de Cultura, poeta Paulo de Tarso Correia de Melo foi enfático quanto a declaração de Jomardo Jomas: "Acho estranho porque o Conselho tem função normativa e consultiva. Nada há de executiva ou de ordenação de despesa. Consequentemente, não há essa intenção. Somos um órgão opinativo". Perguntado se a opinião era contrária ao evento, Tarso respondeu: "Não tenho nem conhecimento de que esse programa tenha passado pelo Conselho. Então, nada tenho contra ou a favor".
sábado, 30 de outubro de 2010
Da velha formiga saúva
Por Graco Medeiros
em comentário neste blog
Valeu, François.
Pois agora é que vou continuar cometendo, deliberadamente ou não, essas “pequenas confusões”. E explico:
Se toda mixórdia da memória provocar resgates como este citado por você, da lavra discursiva de um Aluízio Alves (“vim para ficar, vim para lutar, vim para vencer. Aos que dizem que a caminhada é longa, respondo: mais uma razão para dar o primeiro passo. O mar que nos separa, gigante e tenebroso, é uma gota dágua"), estaremos, pois, desta forma, contribuindo para a ancestral memória do nosso “mapa do elefantinho”, que você, certa vez, descreveu não parecer o grande proboscídeo e sim uma formiga saúva.
Taí mais um lance da memória que,contextualmente ou não, vale a pena ser citado para ser devidamente corrigido ou resenhado de forma mais fidedigna, após tanto tempo registrado em papeis amarelados de livros ou jornais, posto que na época não tínhamos o acesso e o alcance imediato da fantástica blogosfera orbitando nesta infovia sem fim.
Fraternal abraço.
em comentário neste blog
Valeu, François.
Pois agora é que vou continuar cometendo, deliberadamente ou não, essas “pequenas confusões”. E explico:
Se toda mixórdia da memória provocar resgates como este citado por você, da lavra discursiva de um Aluízio Alves (“vim para ficar, vim para lutar, vim para vencer. Aos que dizem que a caminhada é longa, respondo: mais uma razão para dar o primeiro passo. O mar que nos separa, gigante e tenebroso, é uma gota dágua"), estaremos, pois, desta forma, contribuindo para a ancestral memória do nosso “mapa do elefantinho”, que você, certa vez, descreveu não parecer o grande proboscídeo e sim uma formiga saúva.
Taí mais um lance da memória que,contextualmente ou não, vale a pena ser citado para ser devidamente corrigido ou resenhado de forma mais fidedigna, após tanto tempo registrado em papeis amarelados de livros ou jornais, posto que na época não tínhamos o acesso e o alcance imediato da fantástica blogosfera orbitando nesta infovia sem fim.
Fraternal abraço.
Entrevista com Rodrigues Neto
Por equipe da Revista Catorze
Rodrigues Neto é verborrágico. Fala de forma ininterrupta, veloz, afobada. Responde as questões que lhe são dadas com longas digressões e as expressa com a sua habitual sinceridade ferina. Tenta justificar a sua posição a todo momento. Demonstra insegurança e determinação.
Colecionador de frases fortes, o jornalista Rodrigues Neto assumiu a presidência da Fundação Capitania das Artes (Funcarte) em 28 de outubro do ano passado depois da polêmica envolvendo o pagamento de funcionários do órgão.
Em menos de três meses de gestão, enfrentou um protesto dos atores que participavam do Auto de Natal daquele ano. Ação que segundo ele foi “orquestrada” e teve “objetivos políticos”. Doeu.
AQUI
Do blogueiro: Quase tudo do que o presidente da Funcarte disse de substancial ao pessoal da Revista Catorze ele já comentou na entrevista concedida ao Diário de Natal. Oh, mas o DN é foda! Não. Essa entrevista foi a melhor que já vi desde o início dessa gestão cultural munícipe. Texto corrido não traduz a "verborragia" de Rodrigues Neto. Ele é bocudo. E se fode por isso. Já disse a ele. Por causa de umas expressões chulas, espontâneas e verdadeiras, é mal intepretado pela hipocrisia de plantão. Ou deturpado por umas cagadas e andadas que diz.
Fato é que, extraia a essência do discurso e se tem a mesma cantilena do diretor geral da Fundação José Augusto: falta de prestígio governamental. Repito: sem dinheiro não se faz nada, por melhor das intenções. As dívidas já foram esclarecidas. E por que não são sanadas? Falta grana, claro. Mas, converse com ex-presidentes. Ações extremamente criativas e praticamente sem custo foram promovidas para driblar a burocracia ou a falta de recursos. Projetos apresentados ao governo. Convênios firmados em plano estadual e nacional. Ideias novas... - e aí são inúmeros os exemplos. Acredito que por aí se faça a boa cultura local.
Nesse aspecto, não se vê muita coisa. E por esse prisma partem minhas críticas. Sem ufanismo político ou questões pessoais, penso em gestão pouco proveitosa para 4 anos de gestão governamental e 2 anos de ajuste municipal. Por outro lado, acredito em boas perspectivas. Principalmente se levado em conta duas "casas" parcialmente "arrumadas" e prontas a trabalhar. A Funcarte começa a quitar seus débitos. e a FJA sob o vislumbre do novo governo e do prometido 1% de ICMS, além de funcionários motivados pelo plano de cargos.
Se a cultura mergulhar em mares mais profundos do que a fundura que já se encontra, vai se transformar naqueles peixes horrendos e praticamente desconhecidos da biologia marinha, residentes de um universo sem eira nem beira, regido por regras próprias, sem nenhum tubarão para por ordem na casa. Pode ser opinião inocente, mas acredito mesmo que melhorias virão e a cultura, em 2011, subirá à planície, à transparência e possa ser pescada por qualquer rede de pesca bem intencionada.
Rodrigues Neto é verborrágico. Fala de forma ininterrupta, veloz, afobada. Responde as questões que lhe são dadas com longas digressões e as expressa com a sua habitual sinceridade ferina. Tenta justificar a sua posição a todo momento. Demonstra insegurança e determinação.
Colecionador de frases fortes, o jornalista Rodrigues Neto assumiu a presidência da Fundação Capitania das Artes (Funcarte) em 28 de outubro do ano passado depois da polêmica envolvendo o pagamento de funcionários do órgão.
Em menos de três meses de gestão, enfrentou um protesto dos atores que participavam do Auto de Natal daquele ano. Ação que segundo ele foi “orquestrada” e teve “objetivos políticos”. Doeu.
AQUI
Do blogueiro: Quase tudo do que o presidente da Funcarte disse de substancial ao pessoal da Revista Catorze ele já comentou na entrevista concedida ao Diário de Natal. Oh, mas o DN é foda! Não. Essa entrevista foi a melhor que já vi desde o início dessa gestão cultural munícipe. Texto corrido não traduz a "verborragia" de Rodrigues Neto. Ele é bocudo. E se fode por isso. Já disse a ele. Por causa de umas expressões chulas, espontâneas e verdadeiras, é mal intepretado pela hipocrisia de plantão. Ou deturpado por umas cagadas e andadas que diz.
Fato é que, extraia a essência do discurso e se tem a mesma cantilena do diretor geral da Fundação José Augusto: falta de prestígio governamental. Repito: sem dinheiro não se faz nada, por melhor das intenções. As dívidas já foram esclarecidas. E por que não são sanadas? Falta grana, claro. Mas, converse com ex-presidentes. Ações extremamente criativas e praticamente sem custo foram promovidas para driblar a burocracia ou a falta de recursos. Projetos apresentados ao governo. Convênios firmados em plano estadual e nacional. Ideias novas... - e aí são inúmeros os exemplos. Acredito que por aí se faça a boa cultura local.
Nesse aspecto, não se vê muita coisa. E por esse prisma partem minhas críticas. Sem ufanismo político ou questões pessoais, penso em gestão pouco proveitosa para 4 anos de gestão governamental e 2 anos de ajuste municipal. Por outro lado, acredito em boas perspectivas. Principalmente se levado em conta duas "casas" parcialmente "arrumadas" e prontas a trabalhar. A Funcarte começa a quitar seus débitos. e a FJA sob o vislumbre do novo governo e do prometido 1% de ICMS, além de funcionários motivados pelo plano de cargos.
Se a cultura mergulhar em mares mais profundos do que a fundura que já se encontra, vai se transformar naqueles peixes horrendos e praticamente desconhecidos da biologia marinha, residentes de um universo sem eira nem beira, regido por regras próprias, sem nenhum tubarão para por ordem na casa. Pode ser opinião inocente, mas acredito mesmo que melhorias virão e a cultura, em 2011, subirá à planície, à transparência e possa ser pescada por qualquer rede de pesca bem intencionada.
Zé Fernandes, o parceiro de Amado
No Diário de Natal
matéria de hoje
"O seresteiro da noite" não é Amado Batista. Por trás deste e outros sucessos de um dos mais populares artistas nacionais está o talento potiguar. José Fernandes é um curraisnovense autor de composições gravadas por Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano e personagem de uma história de vida fascinante, quando saiu do Rio Grande do Norte subnutrido para catar papelão em Goiânia e se tornar um dos maiores compositores de música sertaneja do país.
Na entrevista publicada ontem neste Diário de Natal, Amado Batista foi perguntado sobre o que ele conhecia da música potiguar. A resposta levou em consideração o gosto do norte-riograndense pelo forró e a música romântica, sem citar nomes. E esqueceu o autor dos maiores sucessos de sua carreira, o "amigo" José Fernandes, compositor de "Seresteiro da Noite", "Princesa", e "Serenata". E a amizade entre os dois já conta mais de 30 anos, desde quando José Fernandes lavava carros em Goiânia e encontrou Amado Batista na rua.
AQUI
Um desabafo
No blog Jornalistas em Luto
Um profissional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), voluntariamente, fez um levantamento e concluiu: jornalista no RN tem vencimentos menores que a média de rendimentos de um flanelinha.
Poucos dias depois, após a segunda rodada de negociação salarial, o susto: sindicatos patronais simplesmente ignoraram a pauta de reivindicações do Sindjorn e elaboraram uma nova pauta, onde sugerem um reajuste de 3,5% aos R$ 900 pagos como piso, a exclusão das folgas semanais (o profissional só teria direito a uma folga dominical por mês, de acordo com o documento), a redução das condições para o pagamento de horas extras e o não apoio ao profissional repórter em casos processuais, salvo quando a matéria for autorizada por escrito pela direção da empresa.
Vamos pensar: 3,5% de 900 são R$ 31,50. A inflação no período foi de 5,68%. Se a inflação abatesse diretamente dinheiro do salário, teria comido mais de R% 51,00 do piso de jornalista do RN. Então, o reajuste oferecido pelas empresas ainda fica devendo R$ 20 ao índice da inflação no país.
De acordo com o Dieese, uma cesta básica completa em Natal custa R$ 193,08. Então, se um jornalista resolvesse guardar a diferença ganha no seu salário com o reajuste proposto, teria que esperar seis meses para conseguir ter em casa carne, leite, feijão, arroz, farinha, tomate, pão, café, banana açúcar, óleo, e manteiga. Quem sabe em um ano ele consiga juntar o suficiente para comprar um peru de Natal? Mesmo que o reajuste oferecido cobrisse a inflação, ainda seriam necessários quase quatro meses com a diferença do reajuste na mão para comprar uma cesta básica.
AQUI
Um profissional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), voluntariamente, fez um levantamento e concluiu: jornalista no RN tem vencimentos menores que a média de rendimentos de um flanelinha.
Poucos dias depois, após a segunda rodada de negociação salarial, o susto: sindicatos patronais simplesmente ignoraram a pauta de reivindicações do Sindjorn e elaboraram uma nova pauta, onde sugerem um reajuste de 3,5% aos R$ 900 pagos como piso, a exclusão das folgas semanais (o profissional só teria direito a uma folga dominical por mês, de acordo com o documento), a redução das condições para o pagamento de horas extras e o não apoio ao profissional repórter em casos processuais, salvo quando a matéria for autorizada por escrito pela direção da empresa.
Vamos pensar: 3,5% de 900 são R$ 31,50. A inflação no período foi de 5,68%. Se a inflação abatesse diretamente dinheiro do salário, teria comido mais de R% 51,00 do piso de jornalista do RN. Então, o reajuste oferecido pelas empresas ainda fica devendo R$ 20 ao índice da inflação no país.
De acordo com o Dieese, uma cesta básica completa em Natal custa R$ 193,08. Então, se um jornalista resolvesse guardar a diferença ganha no seu salário com o reajuste proposto, teria que esperar seis meses para conseguir ter em casa carne, leite, feijão, arroz, farinha, tomate, pão, café, banana açúcar, óleo, e manteiga. Quem sabe em um ano ele consiga juntar o suficiente para comprar um peru de Natal? Mesmo que o reajuste oferecido cobrisse a inflação, ainda seriam necessários quase quatro meses com a diferença do reajuste na mão para comprar uma cesta básica.
AQUI
Mônica Iozzi apoia causa dos jornalistas do RN
Irreverente e bem humorada, a jornalista Mônica Iozzi http://www.twitter.com/monicaiozzi, do programa CQC, exibido pela Band, também mostrou seu apoio à campanha #jrnemluto. Ela divulgou, através de RT, em seu perfil o blog, e ajudou a multiplicar a causa!
Obrigado, Mônica!
Siga @jrnemluto
Contate jrnemluto@gmail.com
Visite http://www.jornalistasdornemluto.blogspot.com/
Obrigado, Mônica!
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O Ibopopuli e Chico Preá
Por François Silvestre
no blog Papo Furado
"Instituto de pesquisa só se dá bem no Brasil porque os candidatos mentem mais do que eles e os eleitores possuem igual integridade política. Numa gradação de safadeza os corruptos chegam na frente. Depois Vêm os eleitores. Depois os políticos. E logo encangados os ibopes e as igrejas. E a mídia; de papel, oral ou virtual, mãezona de todos eles".
AQUI
no blog Papo Furado
"Instituto de pesquisa só se dá bem no Brasil porque os candidatos mentem mais do que eles e os eleitores possuem igual integridade política. Numa gradação de safadeza os corruptos chegam na frente. Depois Vêm os eleitores. Depois os políticos. E logo encangados os ibopes e as igrejas. E a mídia; de papel, oral ou virtual, mãezona de todos eles".
AQUI
Burrice é ciência
Por Geraldo Barboza de Oliveira Jr
Retirado do blog Papo Furado
"Rui Barbosa dizia que tinha tanta gente burra mandando em gente inteligente, que burrice só podia ser ciência."
Retirado do blog Papo Furado
"Rui Barbosa dizia que tinha tanta gente burra mandando em gente inteligente, que burrice só podia ser ciência."
Dos pardais de Aluízio Alves
Por François Silvestre
em comentário neste blog
Há aí uma pequena confusão. O que Aluízio diz no discurso é algo mais ou menos assim : "O ódio, como os pardais chineses que as crianças alçavam ao vôo para que cansassem, também cansará". Não é uma comparação com Natal. A frase é quase isso que aí está. Mas o sentido é exatamente este. Ele começa o discurso dizendo: "Vim para ficar, vim para lutar, vim para vencer. Aos que dizem que a caminhada é longa, respondo: mais uma razão para dar o primeiro passo. O mar que nos separa, gigante e tenebroso, é uma gota dágua". Aí ele se refere ao ódio e usa a imagem dos pardais chineses. Abraço de François Silvestre.
em comentário neste blog
Há aí uma pequena confusão. O que Aluízio diz no discurso é algo mais ou menos assim : "O ódio, como os pardais chineses que as crianças alçavam ao vôo para que cansassem, também cansará". Não é uma comparação com Natal. A frase é quase isso que aí está. Mas o sentido é exatamente este. Ele começa o discurso dizendo: "Vim para ficar, vim para lutar, vim para vencer. Aos que dizem que a caminhada é longa, respondo: mais uma razão para dar o primeiro passo. O mar que nos separa, gigante e tenebroso, é uma gota dágua". Aí ele se refere ao ódio e usa a imagem dos pardais chineses. Abraço de François Silvestre.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Do trabalho silencioso e abnegado de Leide Câmara
Por Graco Medeiros
em comentário neste blog
Leide Câmara é uma pesquisadora abnegada e compromissada com a memória da música potiguar. O epíteto de ”trabalhar em silêncio” atribuído aos naturais de Minas Gerais se aplica muito bem a esta norte-rio-grandense de Patu que em 2001 lançou o Dicionário da Música do Rio Grande do Norte", um trabalho de fôlego e refinada garimpagem musical.
No Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira consta um verbete que revela – para muitos potiguares incautos – a dedicação e militância cultural de Leide Câmara:
“Coordenou o Festival de Artes de Natal em 1988. Sócia fundadora da Associação Nordestina de Arte-Educadores. Fundadora da Federação dos Arte-Educadores do Brasil. Representante da FAEB no Conselho Latino americano de Educação através da arte. Coordenou o projeto Zé Menininho, apresentando música e poesia nos bairros de Natal. Em 2001 lançou o Dicionário da Música do Rio Grande do Norte", trabalho iniciado em 1996 e que resultou no mais completa catalogação da música potiguar. Foram acatalogados cerca de 160 Cds e 500 Lps, além de compactos e outros objetos, como fotos, revistas e partituras. No mesmo ano participou do encontro nacional de pesquisadores realizado na UERJ no Rio de Janeiro, promovido pela fundação MIS”.
E agora ela “mata a pau” com o livro “A Bossa Nova de Hianto de Almeida”, merecendo os elogios de “um tal do Chico Anysio” (sic Sérgio Vilar) com a indicação segura de uma entrevista no “Programa do Jô”.
Para mim, Leide Câmara desafia a “maldição cascudiana” de que “natal não consagra e nem desconsagra ninguém”. Ela vai mais além e tenta neutralizar um “oráculo” muito mais fatídico, pinçado de um dos discursos de Aluizio Alves (anos 1960), que compara a capital do RN aos “pardais chineses que devoram seus filhos”.
Parabéns, Leide.
P.S: não tenho conhecimento se realmente os “pardais chineses” devoram seus filhotes, mas como imagem retórica de um orador político como Aluizio, conservo tal comparação ainda na memória. Com a palavra final algum zoólogo / ornitólogo especializado no "Nyctidromus albicollis" (bacurau).
Do blogueiro: Nobre Graco, a conversa que tive hoje com ela foi motivada por um telefonema dela à redação do Diário de Natal. Ela ficou indignada com a resposta de Amado Batista à pergunta que fiz sobre o que ele conhecia do cenário musical potiguar. A resposta foi algo parecido com "sei que o povo daí gosta muito de forró e música romântica". E esqueceu um dos mais bem sucedidos compositores potiguares: José Fernandes, autor dos maiores sucessos de Amado Batista, a exemplo de Princesa e Seresteiro da Noite. Achei bacana da parte dela essa preocupação em enaltecer nossos talentos, em se indignar com a resposta. O resultado disso será uma matéria inédita a respeito de José Fernandes na mídia local. E o "tal Chico Anysio", claro, foi ironia! (rs). Abração, poeta!
em comentário neste blog
Leide Câmara é uma pesquisadora abnegada e compromissada com a memória da música potiguar. O epíteto de ”trabalhar em silêncio” atribuído aos naturais de Minas Gerais se aplica muito bem a esta norte-rio-grandense de Patu que em 2001 lançou o Dicionário da Música do Rio Grande do Norte", um trabalho de fôlego e refinada garimpagem musical.
No Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira consta um verbete que revela – para muitos potiguares incautos – a dedicação e militância cultural de Leide Câmara:
“Coordenou o Festival de Artes de Natal em 1988. Sócia fundadora da Associação Nordestina de Arte-Educadores. Fundadora da Federação dos Arte-Educadores do Brasil. Representante da FAEB no Conselho Latino americano de Educação através da arte. Coordenou o projeto Zé Menininho, apresentando música e poesia nos bairros de Natal. Em 2001 lançou o Dicionário da Música do Rio Grande do Norte", trabalho iniciado em 1996 e que resultou no mais completa catalogação da música potiguar. Foram acatalogados cerca de 160 Cds e 500 Lps, além de compactos e outros objetos, como fotos, revistas e partituras. No mesmo ano participou do encontro nacional de pesquisadores realizado na UERJ no Rio de Janeiro, promovido pela fundação MIS”.
E agora ela “mata a pau” com o livro “A Bossa Nova de Hianto de Almeida”, merecendo os elogios de “um tal do Chico Anysio” (sic Sérgio Vilar) com a indicação segura de uma entrevista no “Programa do Jô”.
Para mim, Leide Câmara desafia a “maldição cascudiana” de que “natal não consagra e nem desconsagra ninguém”. Ela vai mais além e tenta neutralizar um “oráculo” muito mais fatídico, pinçado de um dos discursos de Aluizio Alves (anos 1960), que compara a capital do RN aos “pardais chineses que devoram seus filhos”.
Parabéns, Leide.
P.S: não tenho conhecimento se realmente os “pardais chineses” devoram seus filhotes, mas como imagem retórica de um orador político como Aluizio, conservo tal comparação ainda na memória. Com a palavra final algum zoólogo / ornitólogo especializado no "Nyctidromus albicollis" (bacurau).
Do blogueiro: Nobre Graco, a conversa que tive hoje com ela foi motivada por um telefonema dela à redação do Diário de Natal. Ela ficou indignada com a resposta de Amado Batista à pergunta que fiz sobre o que ele conhecia do cenário musical potiguar. A resposta foi algo parecido com "sei que o povo daí gosta muito de forró e música romântica". E esqueceu um dos mais bem sucedidos compositores potiguares: José Fernandes, autor dos maiores sucessos de Amado Batista, a exemplo de Princesa e Seresteiro da Noite. Achei bacana da parte dela essa preocupação em enaltecer nossos talentos, em se indignar com a resposta. O resultado disso será uma matéria inédita a respeito de José Fernandes na mídia local. E o "tal Chico Anysio", claro, foi ironia! (rs). Abração, poeta!
O silêncio dramatizado
Experimento baseado nos migrantes nordestinos em São Paulo será apresentado hoje no Teatro Alberto Maranhão
“Que Nordeste é esse que vive em São Paulo?”. A pergunta abre e fecha a experiência não-dramatúrgica “Portar (ia) o silêncio”. E estende à plateia um universo em que os sentimentos, as dores e delícias, os sonhos e o cotidiano se debatem num cubículo existencial: o da portaria dos prédios habitada por migrantes nordestinos.
A partir desta frase e da condição de ator/migrante no mundo de São Paulo, o ator potiguar João Júnior, compôs a experiência não dramatúrgica “Portar (ia) o silêncio”. O experimento foi elaborado a partir da voz dos porteiros nordestinos que vivem de guardar a existência dos moradores nos arranha-céus de São Paulo.
Essa “experiência” - que une cinema e teatro numa experiência de sensações e profundo estudo da existência humana - será apresentada em duas jornadas. A primeira acontece entre hoje e quarta-feira no Teatro Municipal de São Gonçalo do Amarante, às 20h. A entrada é franca. A segunda, de 28 a 31, e de outubro e 3 a 6 de novembro no Teatro Alberto Maranhão, às 18h, também com entrada franca.
O recolhimento das narrativas de vida dos porteiros migrantes do Nordeste se dá através do registro em vídeo de uma conversa informal entre ator-migrante e porteiro-migrante. O estabelecimento do contato com os porteiros acontece no decorrer do tempo com a intimidade criada, gerando confiança no projeto para que possam abrir os seus “baús”.
O experimento ficou dividido em etapas. A primeira é auditiva e imagética, com a utilização da narrativa. A segunda, pelo jogo visual. “Neste momento tudo aquilo que a palavra movimenta no início é explodido pelo meu corpo em ação e em diálogo com as imagens narrativas x performatividade. Nesse sentido, até a forma da dramaturgia mostra o conteúdo dessa migração”, explica o ator.
Portar (ia) o silêncio (espetáculo não-dramatúrgico)
Local: Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão
Dias: de hoje a domingo (31), e de quarta-feira (3/11) à sábado (6/11)
Hora: 21h
Entrada Franca
Retirada de ingressos nos dias de apresentação no teatro
Obs.: No dia 6 haverá sessão extra às 18h
“Que Nordeste é esse que vive em São Paulo?”. A pergunta abre e fecha a experiência não-dramatúrgica “Portar (ia) o silêncio”. E estende à plateia um universo em que os sentimentos, as dores e delícias, os sonhos e o cotidiano se debatem num cubículo existencial: o da portaria dos prédios habitada por migrantes nordestinos.
A partir desta frase e da condição de ator/migrante no mundo de São Paulo, o ator potiguar João Júnior, compôs a experiência não dramatúrgica “Portar (ia) o silêncio”. O experimento foi elaborado a partir da voz dos porteiros nordestinos que vivem de guardar a existência dos moradores nos arranha-céus de São Paulo.
Essa “experiência” - que une cinema e teatro numa experiência de sensações e profundo estudo da existência humana - será apresentada em duas jornadas. A primeira acontece entre hoje e quarta-feira no Teatro Municipal de São Gonçalo do Amarante, às 20h. A entrada é franca. A segunda, de 28 a 31, e de outubro e 3 a 6 de novembro no Teatro Alberto Maranhão, às 18h, também com entrada franca.
O recolhimento das narrativas de vida dos porteiros migrantes do Nordeste se dá através do registro em vídeo de uma conversa informal entre ator-migrante e porteiro-migrante. O estabelecimento do contato com os porteiros acontece no decorrer do tempo com a intimidade criada, gerando confiança no projeto para que possam abrir os seus “baús”.
O experimento ficou dividido em etapas. A primeira é auditiva e imagética, com a utilização da narrativa. A segunda, pelo jogo visual. “Neste momento tudo aquilo que a palavra movimenta no início é explodido pelo meu corpo em ação e em diálogo com as imagens narrativas x performatividade. Nesse sentido, até a forma da dramaturgia mostra o conteúdo dessa migração”, explica o ator.
Portar (ia) o silêncio (espetáculo não-dramatúrgico)
Local: Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão
Dias: de hoje a domingo (31), e de quarta-feira (3/11) à sábado (6/11)
Hora: 21h
Entrada Franca
Retirada de ingressos nos dias de apresentação no teatro
Obs.: No dia 6 haverá sessão extra às 18h
De Chico Anysio para Leide Câmara
Estive há pouco com a pesquisadora Leide Câmara. Impressiona o acervo garimpado por ela. Temos a certeza do quanto a música potiguar é rica. Ganhei o livro de A Bossa Nova de Hianto de Almeida e mais do que isso, ganhei informações preciosas da nossa música. Alguma coisa sai amanhã no Diário de Natal. E a respeito de Hianto, teve um tal de Chico Anysio que também recebeu o livro e enviou o seguinte e-mail para Leide Câmara, transcrito na íntegra:
"Parabéns sinceros e intensos pelo seu esplendoroso trabalho de pesquisa e organizção da obra deste macauense da gota serena, cabra que era um poço de talento e de quem tive a honra de ser parceiro em mais de 30 canções. Seu livro foi o melhor presente que eu recebi nos últimos dez anos. Com toda a certeza. Vou tentar armar uma entrevista sobre o seu livro com o Jô, levando um cantor que possa cantar um pedacinho de algumas músicas, principalmente as do Ewaldo Ruy (Vento vadio e Memórias) que considero as melhores. Por favor me mande um livro com uma dedicatória para o Jô".
Chico Anysio
"Parabéns sinceros e intensos pelo seu esplendoroso trabalho de pesquisa e organizção da obra deste macauense da gota serena, cabra que era um poço de talento e de quem tive a honra de ser parceiro em mais de 30 canções. Seu livro foi o melhor presente que eu recebi nos últimos dez anos. Com toda a certeza. Vou tentar armar uma entrevista sobre o seu livro com o Jô, levando um cantor que possa cantar um pedacinho de algumas músicas, principalmente as do Ewaldo Ruy (Vento vadio e Memórias) que considero as melhores. Por favor me mande um livro com uma dedicatória para o Jô".
Chico Anysio
Quando o segundo é farsa do primeiro
Por François Silvestre
em comentário neste blog
Data vênia, mas não é isso que está no Dezoito Brumário. Na abertura do livro (e não numa parte qualquer) Marx faz referência a uma lição filosófica de Hegel que afirmara a repetição da história. Repetição e não inspiração. Isso em filosofia carrega uma brutal diferença. E aí Marx corrige Hegel e garante que ao repetir-se a história o faz de tal maneira que o segundo evento é a farsa do primeiro, que foi tragédia. E cita alguns exemplos, além de Napoleão por Luiz Bonaparte; Robespierre por Louis Blanc, etc... O alcance da assertiva é de que a repetição seja um fenômeno da História e não uma tentativa pessoal de cópia ou repetição. Essa é minha leitura. Salvo melhor juízo. Pra mim, Lula é a farsa de JK. Abraço de François Silvestre.
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Data vênia, mas não é isso que está no Dezoito Brumário. Na abertura do livro (e não numa parte qualquer) Marx faz referência a uma lição filosófica de Hegel que afirmara a repetição da história. Repetição e não inspiração. Isso em filosofia carrega uma brutal diferença. E aí Marx corrige Hegel e garante que ao repetir-se a história o faz de tal maneira que o segundo evento é a farsa do primeiro, que foi tragédia. E cita alguns exemplos, além de Napoleão por Luiz Bonaparte; Robespierre por Louis Blanc, etc... O alcance da assertiva é de que a repetição seja um fenômeno da História e não uma tentativa pessoal de cópia ou repetição. Essa é minha leitura. Salvo melhor juízo. Pra mim, Lula é a farsa de JK. Abraço de François Silvestre.
O lulismo e o seu futuro
Por André Singer
na Revista Piauí
Numa passagem de O 18 Brumário de Luís Bonaparte, Marx mostra como é frequente os atores de uma determinada época buscarem inspiração nos acontecimentos de outra. Se o período histórico evocado pelos homens contemporâneos pode ser revelador da natureza das tarefas que eles pretendem realizar, mesmo que o resultado final possa ser diferente do esperado, vale a pena deter-se na consideração do seu significado. O Brasil do ano eleitoral que se encerra tem algo da atmosfera imaginária na qual, há mais de meio século, a democracia norte-americana criou o arcabouço de leis, instituições e ações do New Deal.
AQUI
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Sérgio
Release
A HBO Latin America estreou esta semana o documentário Sérgio, que mostra a vida e obra de Sérgio Vieira de Mello, o diplomata brasileiro que era comissário de Direitos Humanos da ONU. Na produção, também é retratada a operação de resgate após a explosão de uma bomba na sede da ONU em Bagdá, onde o diplomata morreu em 2003.
O documentário de 94 minutos, que teve sua estreia no Festival de Sundance do ano passado, traz o selo HBO Documentaries e foi dirigido por Greg Barker. Sérgio está em cartaz na programação da HBO e vai ao ar na sexta (29 de outubro) às 17h30, e no domingo (31 de outubro) às 10h13.
A HBO Latin America estreou esta semana o documentário Sérgio, que mostra a vida e obra de Sérgio Vieira de Mello, o diplomata brasileiro que era comissário de Direitos Humanos da ONU. Na produção, também é retratada a operação de resgate após a explosão de uma bomba na sede da ONU em Bagdá, onde o diplomata morreu em 2003.
O documentário de 94 minutos, que teve sua estreia no Festival de Sundance do ano passado, traz o selo HBO Documentaries e foi dirigido por Greg Barker. Sérgio está em cartaz na programação da HBO e vai ao ar na sexta (29 de outubro) às 17h30, e no domingo (31 de outubro) às 10h13.
Truman Capote em livro
Release
Chega às livrarias a coletânea “Ensaios”, com textos do escritor e jornalista Truman Capote. Alguns deles estão sendo publicados em livro pela primeira vez, tendo chegado ao público antes em diferentes jornais e revistas - ao longo de sua carreira.
Reconhecido como um dos mais proeminentes cronistas do século XX, Truman Capote obteve notoriedade com livros como “Bonequinha de luxo” e “A sangue-frio” – esse último considerado uma obra-prima e um marco na história do jornalismo. Seu estilo elegante, observador, classificado como “impressionista” por alguns críticos, também pode ser apreciado nas peças curtas que enfocam temáticas variadas. “Ensaios” registra as viagens do autor para Haiti, New Orleans e Europa, considerações sobre a fama, breves perfis de personalidades como Coco Chanel e Charlie Chaplin, prefácios de outros livros e até um autorretrato.
Organizado cronologicamente, “Ensaios” tem início com um texto sobre New Orleans, cidade natal do autor, publicado em 1946; e termina com “Lembrando Willa Cather”, concluído um dia antes da morte de Truman Capote, em 1984. Esse conjunto de textos oferece ao leitor um rico panorama dos Estados Unidos e do mundo num período de acontecimentos marcantes em todas as esferas.
Entre os textos destacam-se “Ouvindo as musas”, “Caixões feitos à mão”, “Fantasmas ao sol: a filmagem de A sangue- frio” e “Prefácio de Música para camaleões” – nesse último, Capote reflete sobre sua carreira, definida por ele “como uma febre: os altos e baixos, os ciclos bem definidos”. Esses 42 ensaios oferecem ao leitor excelente oportunidade de conhecer melhor essa trajetória.
Ficha Técnica
Título: Ensaios
Autor: Truman Capote
Formato: 16 x 23 cm
Brochura
Nº de páginas: 608 p.
Preço: R$49,90
Chega às livrarias a coletânea “Ensaios”, com textos do escritor e jornalista Truman Capote. Alguns deles estão sendo publicados em livro pela primeira vez, tendo chegado ao público antes em diferentes jornais e revistas - ao longo de sua carreira.
Reconhecido como um dos mais proeminentes cronistas do século XX, Truman Capote obteve notoriedade com livros como “Bonequinha de luxo” e “A sangue-frio” – esse último considerado uma obra-prima e um marco na história do jornalismo. Seu estilo elegante, observador, classificado como “impressionista” por alguns críticos, também pode ser apreciado nas peças curtas que enfocam temáticas variadas. “Ensaios” registra as viagens do autor para Haiti, New Orleans e Europa, considerações sobre a fama, breves perfis de personalidades como Coco Chanel e Charlie Chaplin, prefácios de outros livros e até um autorretrato.
Organizado cronologicamente, “Ensaios” tem início com um texto sobre New Orleans, cidade natal do autor, publicado em 1946; e termina com “Lembrando Willa Cather”, concluído um dia antes da morte de Truman Capote, em 1984. Esse conjunto de textos oferece ao leitor um rico panorama dos Estados Unidos e do mundo num período de acontecimentos marcantes em todas as esferas.
Entre os textos destacam-se “Ouvindo as musas”, “Caixões feitos à mão”, “Fantasmas ao sol: a filmagem de A sangue- frio” e “Prefácio de Música para camaleões” – nesse último, Capote reflete sobre sua carreira, definida por ele “como uma febre: os altos e baixos, os ciclos bem definidos”. Esses 42 ensaios oferecem ao leitor excelente oportunidade de conhecer melhor essa trajetória.
Ficha Técnica
Título: Ensaios
Autor: Truman Capote
Formato: 16 x 23 cm
Brochura
Nº de páginas: 608 p.
Preço: R$49,90
Homenagem a Leopoldo Nelson
Será lançado nesta sexta-feira, às 19h, no Solar Bela Vista (Ribeira), o livro Leopoldo Nélson – Um Canto para o Terceiro Mundo” organizado por Angela Almeida e Helenita Monte. Leopoldo Nélson é ex-professor da UFRN e um dos primeiros pesquisadores de Fisiologia da Instituição. Foi também artista plástico e escritor. O livro, que é fruto de registros guardados pela esposa de Leopoldo, tem como principal foco dialogar poemas com as obras plásticas desenvolvidas pelo professor, da mesma forma que contextualizar a figura de Nelson com a Universidade. No volume, o leitor encontrará fotos, depoimentos de pessoas e opiniões de amigos sobre o escritor.
Projetos aprovados do FIC
Release
O Conselho Municipal de Cultura se reuniu na manhã desta quinta-feira (28) para finalizar a análise nos projetos apresentados na primeira edição do Fundo de Incentivo a Cultura (FIC). 17 dos 42 projetos apresentados foram aprovados pelo CMC. A lista com os projetos aprovados será divulgada no Diário Oficial do Município. O DOM pode ser acessado através do site da Prefeitura: www.natal.rn.gov.br.
O Fundo Municipal de Cultura é um mecanismo de política pública que proporciona a concessão de incentivos financeiros a pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas no município de Natal, para a realização de projetos culturais. “Serão disponibilizados para o ano de 2010 o valor de R$ 200 mil, com a destinação dividida por área e por projeto” explicou o Secretário Executivo do CMC, Rafael Correia de Oliveira. O FIC foi criado pela Lei 4.838 de 09 de julho de 1997, no entanto só foi regulamentado pela Prefeita Micarla de Sousa em maio deste ano, exatamente 13 anos depois de criado.
O Conselho Municipal de Cultura se reuniu na manhã desta quinta-feira (28) para finalizar a análise nos projetos apresentados na primeira edição do Fundo de Incentivo a Cultura (FIC). 17 dos 42 projetos apresentados foram aprovados pelo CMC. A lista com os projetos aprovados será divulgada no Diário Oficial do Município. O DOM pode ser acessado através do site da Prefeitura: www.natal.rn.gov.br.
O Fundo Municipal de Cultura é um mecanismo de política pública que proporciona a concessão de incentivos financeiros a pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas no município de Natal, para a realização de projetos culturais. “Serão disponibilizados para o ano de 2010 o valor de R$ 200 mil, com a destinação dividida por área e por projeto” explicou o Secretário Executivo do CMC, Rafael Correia de Oliveira. O FIC foi criado pela Lei 4.838 de 09 de julho de 1997, no entanto só foi regulamentado pela Prefeita Micarla de Sousa em maio deste ano, exatamente 13 anos depois de criado.
Show de McCartney na Globo será com atraso
A Rede Globo anunciou ontem que vendeu 4 cotas nacionais de patrocínio para o show da turnê de Paul McCartney, capítulo brasileiro. Os compradores sao Chilli Beans, Claro, Bradesco e General Motors ao preço de R$ 1,98 milhao uma cota. Os direitos também contemplam transmissao pela TV paga no Multishow. A exibiçao na Globo, no domingo, 21 de novembro, logo depois do Fantástico, será com delay (atraso) em relaçao ao espetáculo no Morumbi.
1ª Assembleia do Sindjorn
O número de jornalistas presentes na noite de ontem ao Sindicato surpreendeu a diretoria e abre boas perspectivas de mobilização à categoria. Compareceram 19 pessoas, incluindo cinco diretores. Se é muito para o histórico das campanhas salarias encampadas pelo Sindjorn, é pouquíssimo para tentarmos conquistas mais concretas e substanciais este ano.
Dos 14 jornalisstas presentes, 11 foram de dois veículos de comunicação. Ou seja: falta liderança e mobilização na maioria das redações. Ainda assim, traçamos estratégias interessantes e deveremos, nos próxmios dias, "engrossar o caldo" com participação de estudantes e outros colegas. Mas o engajamento das redações de jornais e TVs ainda é o mais importante.
Conclamo todos a vestirem preto ou colocarem a fitinha preta distribuída pelo Sindjorn ontem durante esses próximos dias. E mais do que isso, a acompanharem nossos atos. A próxima Assembleia está marcada para 4 de novembro (quinta-feira), às 19h30. Esperamos muito mais gente e ações mais firmes a partir da data, para coibir a palhaçada apresentada pelo empresariado na primeira negociação.
Contraproposta
Em duas horas e meia de Assembleia, entre ações agendadas e praticadas nos próximos dias, a diretoria procurou mostrar a contra-proposta atroz apresentada pelo empresariado. Se a campanha não ganhar força e essa proposta é aprovada, praticamente todos os direitos sociais conquistados cairão por terra.
Eles simplesmente rasgaram a pauta dos anos anteriores e criaram uma nova este ano - fato inédito nas últimas campanhas salariais da categoria. Normalmente a negociação se pautava pela estrutura já montada e alteração em cláusulas chaves. Este ano eles jogaram sujo. E repito: jornalistas perderão o piso, folgas, horas extras e outras garantias.
Os 3,5% oferecidos (R$ 31,50) de reajuste apresentados por eles é o mínimo da pauta. Eles praticamente copiaram os direitos básicos do trabalhador contidos na CLT e jogaram nesta nova pauta. A multa pelo descumprimento dos direitos do trabalhador, que seria de 10 salários mínimos, eles propuseram R$ 20. Piada? Será aprovada se você, coleguinha, nada fizer.
Outro exemplo, das dezenas de novas cláusulas arquitetadas pelos patrões, é a proposta de uma única folga em um domingo ao mês para você, jornalista-amigo-fudido como eu. Entendeu bem? Trabalho nos sábados e três domingos ao mês. Deu para perceber, por cima, a dimensão do que precisamos enfrentar?
Mobilização
Os motivos para esta contra-proposta tacanha é pura e simplesmente a desmobilização histórica da categoria. O delegado da DRT informou que só se conquistam garantias com pressão. Deu o exemplo do setor de transportes: por mais dificuldade enfrentada pelas empresas, os trabalhadores param e conquistam novos direitos e reajustes porque são unidos.
No dia da negociação, quando o Sindjorn saiu da sala haviam mais de 100 trabalhadores da construção civil em apoio ao sindicato da categoria, para a próxima discussão. Nós não levamos 5 pessoas à sala e ninguém esteve do lado de fora. Esta Assembleia de ontem nos animou e agora vamos pra frente ou eu mudo de cidade e profissão.
Dos 14 jornalisstas presentes, 11 foram de dois veículos de comunicação. Ou seja: falta liderança e mobilização na maioria das redações. Ainda assim, traçamos estratégias interessantes e deveremos, nos próxmios dias, "engrossar o caldo" com participação de estudantes e outros colegas. Mas o engajamento das redações de jornais e TVs ainda é o mais importante.
Conclamo todos a vestirem preto ou colocarem a fitinha preta distribuída pelo Sindjorn ontem durante esses próximos dias. E mais do que isso, a acompanharem nossos atos. A próxima Assembleia está marcada para 4 de novembro (quinta-feira), às 19h30. Esperamos muito mais gente e ações mais firmes a partir da data, para coibir a palhaçada apresentada pelo empresariado na primeira negociação.
Contraproposta
Em duas horas e meia de Assembleia, entre ações agendadas e praticadas nos próximos dias, a diretoria procurou mostrar a contra-proposta atroz apresentada pelo empresariado. Se a campanha não ganhar força e essa proposta é aprovada, praticamente todos os direitos sociais conquistados cairão por terra.
Eles simplesmente rasgaram a pauta dos anos anteriores e criaram uma nova este ano - fato inédito nas últimas campanhas salariais da categoria. Normalmente a negociação se pautava pela estrutura já montada e alteração em cláusulas chaves. Este ano eles jogaram sujo. E repito: jornalistas perderão o piso, folgas, horas extras e outras garantias.
Os 3,5% oferecidos (R$ 31,50) de reajuste apresentados por eles é o mínimo da pauta. Eles praticamente copiaram os direitos básicos do trabalhador contidos na CLT e jogaram nesta nova pauta. A multa pelo descumprimento dos direitos do trabalhador, que seria de 10 salários mínimos, eles propuseram R$ 20. Piada? Será aprovada se você, coleguinha, nada fizer.
Outro exemplo, das dezenas de novas cláusulas arquitetadas pelos patrões, é a proposta de uma única folga em um domingo ao mês para você, jornalista-amigo-fudido como eu. Entendeu bem? Trabalho nos sábados e três domingos ao mês. Deu para perceber, por cima, a dimensão do que precisamos enfrentar?
Mobilização
Os motivos para esta contra-proposta tacanha é pura e simplesmente a desmobilização histórica da categoria. O delegado da DRT informou que só se conquistam garantias com pressão. Deu o exemplo do setor de transportes: por mais dificuldade enfrentada pelas empresas, os trabalhadores param e conquistam novos direitos e reajustes porque são unidos.
No dia da negociação, quando o Sindjorn saiu da sala haviam mais de 100 trabalhadores da construção civil em apoio ao sindicato da categoria, para a próxima discussão. Nós não levamos 5 pessoas à sala e ninguém esteve do lado de fora. Esta Assembleia de ontem nos animou e agora vamos pra frente ou eu mudo de cidade e profissão.
Do Encontro Potiguar de Escritores
Participei ontem de uma conversa a respeito de Jornalismo Cultural na Siciliano do Midway, dentro da programação do 3º Encontro Potiguar de Escritores. Uns seis gatos pingados ouviram eu e o presidente da União Brasileira de Escritores, Eduardo Gosson, comentarmos alguma coisa sobre o tema.
A falta dos outros dois debatedores deixou Eduardo embaraçado e eu mais ainda. Tímido, pouco afeito ao microfone, precisei dividir atenção com o então mediador que virou debatedor. Na verdade, uma conversa informal entre colegas, com interação bacana dos herois da plateia e um momento histórico com Anchieta Fernandes ao microfone.
Achei o formato do evento interessante. Lamento apenas o desprestígio. Feito com recursos próprios da UBE/RN, sem atrações musicais ou convidados pop - fórmula quase padrão para atração de público - o EPE se destina ao bom debate, à boa discussão literária, sem interferência do poder público.
Infelimente não pude comparecer no primeiro dia e hoje está impossível pelo acúmulo de matérias e atividades sindicais. Mas por ontem percebi o esmero e o idealismo de Eduardo na feitura do evento. Coisa simples, com a estrutura cedida do pequeno auditório da Siciliano. Uma estrutura inversamente proporcional à qualidade das temáticas.
Tomara que o evento tenha continuidade e Eduardo - figura simpatissíssima - não esmoreça pelas faltas de público e dos convidados. Sobretudo em tempos difíceis à literatura potiguar, eventos como este, o EELP e a Flipa (estes outros dependentes de governos) precisam manter a aura literária acesa.
A falta dos outros dois debatedores deixou Eduardo embaraçado e eu mais ainda. Tímido, pouco afeito ao microfone, precisei dividir atenção com o então mediador que virou debatedor. Na verdade, uma conversa informal entre colegas, com interação bacana dos herois da plateia e um momento histórico com Anchieta Fernandes ao microfone.
Achei o formato do evento interessante. Lamento apenas o desprestígio. Feito com recursos próprios da UBE/RN, sem atrações musicais ou convidados pop - fórmula quase padrão para atração de público - o EPE se destina ao bom debate, à boa discussão literária, sem interferência do poder público.
Infelimente não pude comparecer no primeiro dia e hoje está impossível pelo acúmulo de matérias e atividades sindicais. Mas por ontem percebi o esmero e o idealismo de Eduardo na feitura do evento. Coisa simples, com a estrutura cedida do pequeno auditório da Siciliano. Uma estrutura inversamente proporcional à qualidade das temáticas.
Tomara que o evento tenha continuidade e Eduardo - figura simpatissíssima - não esmoreça pelas faltas de público e dos convidados. Sobretudo em tempos difíceis à literatura potiguar, eventos como este, o EELP e a Flipa (estes outros dependentes de governos) precisam manter a aura literária acesa.
6º Prêmio Bravo Prime de Cultura
Release
No próximo domingo (31/10), às 23h, vai ao ar pela TV Cultura, na íntegra, o 6º Prêmio Bravo Prime de Cultura. Realizado na última segunda (25), na Sala São Paulo, o evento premiou artistas e realizadores dos mais diversos segmentos culturais, da música popular às artes plásticas. O poeta Manoel de Barros foi agraciado com o prêmio Artista Bradesco Prime do Ano.
O ator Lázaro Ramos divertiu o público que lotou a Sala São Paulo. Depois de “mandar um e-mail” a Noel Rosa, mostrando que o sambista está mais do que vivo nessa era da tecnologia, o artista brincou com uma de suas mais famosas composições, Com Que Roupa?, cantarolando o samba enquanto se vestia. Ao final da primeira estrofe, Roberta Sá assumiu a canção e, acompanhada da banda liderada pelo diretor musical do espetáculo, Fernando Salém, levou a plateia até o universo de Noel. O grupo fez inserções musicais entre as entregas do prêmio de cada categoria, lembrando em todos os momentos o Poeta da Vila e seu legado musical.
Na categoria Artista Bradesco Prime do Ano, em que os internautas decidem o vencedor, quem levou o prêmio foi o poeta Manoel de Barros, que recebeu quase 3 mil votos. O poeta emocionou a plateia em vídeo que gravou em sua casa, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Seu neto, Tiago de Barros, o representou no palco.
Na lista dos outros vencedores, escolhidos por um júri crítico convidado pela revista Bravo!, figuram Faustus, José Rufino (Melhor Exposição); Vida, Companhia Brasileira de Teatro (Melhor Espetáculo de Teatro); Esquimó, Fabrício Corsaletti (Melhor Livro); Sapatos Brancos, Núcleo Artístico Luis Ferron (Melhor Espetáculo de Dança); Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, Karim Aïnouz e Marcelo Gomes (Melhor Filme Nacional); Obras Completas para Violão Solo - Heitor Villa-Lobos, Fábio Zanon (Melhor CD Erudito); Letieres Leite & Orquestra Rumpilezz, Letieres Leite & Orquestra Rumpilezz (Melhor CD Popular); Gainsbourg Imperial, Orquestra Imperial tocando Serge Gainsbourg com Caetano Veloso e Jane Birkin, sob regência do maestro Jean-Claude Vannier (Melhor Show); Fita Amarela, Leandro Araújo e Romulo Fróes (Arte Digital); Boris Schnaiderman (Personalidade Cultural do Ano); e Inhotim (Melhor Programação Cultural).
No próximo domingo (31/10), às 23h, vai ao ar pela TV Cultura, na íntegra, o 6º Prêmio Bravo Prime de Cultura. Realizado na última segunda (25), na Sala São Paulo, o evento premiou artistas e realizadores dos mais diversos segmentos culturais, da música popular às artes plásticas. O poeta Manoel de Barros foi agraciado com o prêmio Artista Bradesco Prime do Ano.
O ator Lázaro Ramos divertiu o público que lotou a Sala São Paulo. Depois de “mandar um e-mail” a Noel Rosa, mostrando que o sambista está mais do que vivo nessa era da tecnologia, o artista brincou com uma de suas mais famosas composições, Com Que Roupa?, cantarolando o samba enquanto se vestia. Ao final da primeira estrofe, Roberta Sá assumiu a canção e, acompanhada da banda liderada pelo diretor musical do espetáculo, Fernando Salém, levou a plateia até o universo de Noel. O grupo fez inserções musicais entre as entregas do prêmio de cada categoria, lembrando em todos os momentos o Poeta da Vila e seu legado musical.
Na categoria Artista Bradesco Prime do Ano, em que os internautas decidem o vencedor, quem levou o prêmio foi o poeta Manoel de Barros, que recebeu quase 3 mil votos. O poeta emocionou a plateia em vídeo que gravou em sua casa, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Seu neto, Tiago de Barros, o representou no palco.
Na lista dos outros vencedores, escolhidos por um júri crítico convidado pela revista Bravo!, figuram Faustus, José Rufino (Melhor Exposição); Vida, Companhia Brasileira de Teatro (Melhor Espetáculo de Teatro); Esquimó, Fabrício Corsaletti (Melhor Livro); Sapatos Brancos, Núcleo Artístico Luis Ferron (Melhor Espetáculo de Dança); Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, Karim Aïnouz e Marcelo Gomes (Melhor Filme Nacional); Obras Completas para Violão Solo - Heitor Villa-Lobos, Fábio Zanon (Melhor CD Erudito); Letieres Leite & Orquestra Rumpilezz, Letieres Leite & Orquestra Rumpilezz (Melhor CD Popular); Gainsbourg Imperial, Orquestra Imperial tocando Serge Gainsbourg com Caetano Veloso e Jane Birkin, sob regência do maestro Jean-Claude Vannier (Melhor Show); Fita Amarela, Leandro Araújo e Romulo Fróes (Arte Digital); Boris Schnaiderman (Personalidade Cultural do Ano); e Inhotim (Melhor Programação Cultural).
Os recordes de Tropa de Elite 2
Em sua terceira semana em cartaz, “Tropa de Elite 2”, de José Padilha, consagra-se como o filme nacional mais visto desde a Retomada, com acumulado de cerca de 6,2 milhões de espectadores - dados da Rentrak EDI até o momento, faltando a coleta do resultado de ontem de cerca de 40 cinemas. Tropa de Elite 2 vem batendo recordes desde a sua estreia. No seu primeiro fim de semana em cartaz, o longa arrebatou cerca de 1,25 milhão de espectadores. O que lhe deixou com mais do dobro de público do segundo lugar em abertura entre filmes nacionais, ocupado por “Chico Xavier” (com 585 mil). E o mais impressionante: em quarto lugar entre todos os filmes já exibidos em telas brasileiras. Tropa 2 ficou à frente das séries como Era do Gelo, X-Men, Harry Potter, Shrek, Piratas do Caribe e Matrix; e do primeiro Homem-Aranha. O filme de José Padilha ganhou ainda do longa “Eclipse”, que era até sexta-feira o filme com melhor abertura em 2010, com 1.185 milhão de espectadores, só sendo superado por quatro filmes americanos em toda a história.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Presidente do ABC no Memória Viva
Release
O entrevistado do programa Memória Viva desta quinta feira, 28, é o presidente do ABC Futebol Clube, Rui Barbosa. O programa, que vai ao ar às 18h50, com reprise no domingo, 31, às 16h, contará com a presença de dois entrevistadores: o microempresário Wagner Ribeiro de Sousa e o militar da reserva Ribamar Cavalcante.
Natural de João Câmara, Rui tem 64 anos e é empresário. Em 1982, foi eleito deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), conseguindo também, no pleito de 1986, a reeleição pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Como empresário, fundou a primeira empresa de segurança do Rio Grande do Norte – ENSERV LTD. A instituição conseguiu gerar mais de dez mil empregos no estado. Atualmente, o presidente do ABC é estudante de Direito.
O entrevistado do programa Memória Viva desta quinta feira, 28, é o presidente do ABC Futebol Clube, Rui Barbosa. O programa, que vai ao ar às 18h50, com reprise no domingo, 31, às 16h, contará com a presença de dois entrevistadores: o microempresário Wagner Ribeiro de Sousa e o militar da reserva Ribamar Cavalcante.
Natural de João Câmara, Rui tem 64 anos e é empresário. Em 1982, foi eleito deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), conseguindo também, no pleito de 1986, a reeleição pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Como empresário, fundou a primeira empresa de segurança do Rio Grande do Norte – ENSERV LTD. A instituição conseguiu gerar mais de dez mil empregos no estado. Atualmente, o presidente do ABC é estudante de Direito.
Homenagem ao escritor de Cascudo
Jurista e folclorista Américo de Oliveira Costa recebe homenagem hoje na Aliança Francesa
O multifacetado intelectual potiguar Américo de Oliveira Costa será homenagedo hoje na Aliança Francesa (Rua Potengi, Petrópolis). Palestras, depoimentos, exposição de artes plásticas de Dione Caldas e vídeos gravados integram a programação. O acesso é gratuito. A partir das 19h será servido um coquetel de abertura para o início das homenagens ao centenário de Américo.
O jornalista e cronista ocupante da vaga deixada por Américo na Academia Norte-rio-grandense de Letras, Vicente Serejo, inicia a programação com palestra a respeito da vida e obra do escritor acadêmico autor do livro Viagem ao Universo de Câmara Cascudo. A desembargadora Maria Perpétuo Socorro Wanderley de Castro também ministra palestra. A jurista ocupa a vaga de Américo na Academia Jurídica de Letras.
Em seguida serão mostrados depoimentos gravados de Noilde Ramalho, Paulo Macedo, dos colegas de Aliança Francesa José Valério Cavalcanti e Manoel Bonifácio, entre outros. Além de relatos presentes de amigos, familiares e ex-alunos. “Um deles disse ter viajado várias vezes à França. Quando perguntado a data, a aluna disse: ‘Não, viajei durante as aulas do professor Américo”, disse a presidente da Aliança, Gileude Peixoto.
Américo de Oliveira Costa foi fundador e presidiu a Aliança Francesa entre os anos de 1966 e 1977. Foi cônsul da França e jurista destacado no Estado. A próxima homenagem da Aliança Francesa (com atividades sempre na última quarta-feira do mês) será aos 80 anos do artista plástico, poeta e ensaísta Dorian Gray Caldas.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A arte do desvio
Por Alberto Pucheu
em Cronópios
Em uma de suas “cartas de viagem”, escritas ficcionalmente a si mesmo quando foi a Londres, Lisboa e Paris, Campos de Carvalho escreveu: “Sonho o livro inatingível (todos nós sonhamos) que eu mesmo venha a compreender na sua totalidade só muitos anos depois, e que me escape justamente porque ainda não estou preparado para entendê-lo mas apenas para escrevê-lo”. O que aqui está em questão é o escritor. O escritor e seu sonho de escrita. Seu sonho de escrita mostra que, para o escritor, a compreensão é sempre secundária em relação à escrita. À revelia do entendimento e de um nome para definir o indefinível, a escrita se realiza no renascimento de cada palavra que, no corpo da sintaxe criada, faz parecer estar sendo usada pela primeira vez, instaurando um sentido inesperado para o leitor, mesmo que este seja o escritor enquanto leitor de seu próprio texto. Com olhar estrangeiro, olhar uma terra, inexistente em qualquer mapa, a que, de repente, se chega sem saber como. O escritor nunca sabe aonde seu livro vai, a próxima linha que será traçada; muitas vezes disfarçado, entre uma linha e outra, entre uma frase e outra, entre uma palavra e outra, há um abismo.
AQUI
A derrota do marketing político
Por Fábio Silvestre Cardoso
no Digestivo Cultural
O marketing político, tal como figura no imaginário coletivo, é tão somente um arrazoado de lugares-comuns que, sozinho, não é capaz de eleger um candidato qualquer. E isso precisa ser dito com todas as letras, uma vez que, até outro dia, imaginava-se que os marqueteiros eram os senhores do universo. São, no máximo, encantadores de serpentes, incapazes de enxergar o óbvio ululante.
AQUI
no Digestivo Cultural
O marketing político, tal como figura no imaginário coletivo, é tão somente um arrazoado de lugares-comuns que, sozinho, não é capaz de eleger um candidato qualquer. E isso precisa ser dito com todas as letras, uma vez que, até outro dia, imaginava-se que os marqueteiros eram os senhores do universo. São, no máximo, encantadores de serpentes, incapazes de enxergar o óbvio ululante.
AQUI
Por uma literatura de compromisso
Por José Saramago
em Outros Cadernos de Saramago
O que devemos ter em conta é que não se pode esperar que uma sociedade descomprometida ― como o é a sociedade do nosso tempo ― fabrique, por assim dizer, uma literatura [...] Uma literatura de compromisso é cada vez mais necessária; e embora não se trate de um compromisso político, é importante que tenha, sim, um compromisso ético.
AQUI
em Outros Cadernos de Saramago
O que devemos ter em conta é que não se pode esperar que uma sociedade descomprometida ― como o é a sociedade do nosso tempo ― fabrique, por assim dizer, uma literatura [...] Uma literatura de compromisso é cada vez mais necessária; e embora não se trate de um compromisso político, é importante que tenha, sim, um compromisso ético.
AQUI
O verdadeiramente belo
Por Fernanda Paola
na Revista Cult
Se ela nasceu da improbabilidade, como costuma falar seu criador, hoje não existe um brasileiro que não a conheça. A Natura, que começou em uma lojinha na Rua Oscar Freire, em São Paulo, em 1969, é hoje líder nacional no mercado de cosméticos. “Nós costumamos dizer que a Natura, na falta de capital, encontrou fundamento em duas paixões: pela cosmética, porque nos revelou uma linguagem que não havia antes, e pelas relações”, conta um dos grandes responsáveis pelo sucesso da marca, Luiz Antonio da Cunha Seabra. O atual copresidente de seu Conselho Administrativo recebeu a CULT para uma entrevista em seu escritório em São Paulo, em que a tônica foi não somente o lado empresarial, mas também a espiritualidade.
Convicto de que as ideias filosóficas e as tradições espirituais contribuem para ampliar os horizontes de compreensão da experiência humana, Luiz Seabra identifica a urgência de chegar a uma concepção humanista das relações entre as pessoas e entre elas e o universo. Essa urgência, no seu dizer, é sentida de modo especial no mundo dos negócios. Não se trata, porém, de instrumentalizar a filosofia e a espiritualidade, visando apenas aos interesses empresariais. Trata-se, antes, de chegar de fato a uma visão de mundo que valorize cada ser humano pelo que é e pelo que representa para os outros seres.
AQUI
Cultura no Dia do Dentista
Release
Seguindo a programação da Semana do Dia do Dentista, nesta terça-feira na Pinacoteca do Palácio do Governo, o Sindicato dos Odontologistas do Estado do Rio Grande do Norte promove a 7ª Edição da Expo Odonto. Esse ano terá a participação do artista plástico Vicente Vitoriano e do odontologista Reinaldo Azevedo que simultaneamente exibe suas obras.
A intenção do evento é homenagear um artista local e incentivar a cultura na categoria. “O nosso objetivo é fazer a interação da nossa classe com a sociedade onde atua e a cultura é um meio propício para isso. Assim, temos descoberto, ao longo dos anos muitos talentos da terra, dentro e fora da profissão”, enfatiza o presidente do Sindicato Dr. Ivan Tavares.
Promover cultura e homenagear os artistas da terra é uma premissa do SOERN. O artista Vicente Vitoriano, escolhido desta edição, conta que a arte surgiu em sua vida ainda criança, mas que demorou para perceber o que era arte. ”Creio que como para toda criança, desenhando com lápis de cor, copiando coisas, inventando outras. Só vim ter uma noção de que o que eu fazia era arte já na adolescência. É bom registrar que neste meio tempo, fui bastante estimulado, tanto em família, quanto na escola”, confessa Vicente.
Questionada sobre o que influencia suas obras, ele diz que não dá para fazer afirmações categóricas. “Na contemporaneidade, a gente escolhe objetivamente as referências e tais escolhas variam ao sabor das circunstâncias, obviamente. Posso dizer que há uma presença de certas abordagens da pop art rondando o que eu faço, como o interesse pela cultura popular e de massas, por exemplo,” explica.
Do outro lado da exposição, estará Reinaldo Azevedo, um odontologista que nas horas vagas atua como artista plástico através da pirogravura e bico-de-pena, e em meio a tudo isso ainda consegue tempo para conciliar a carreira de músico em uma banda.
Segundo Reinaldo, a influência do seu trabalho tem origem nos grandes ilustradores do bico-de-pena e dos quadrinhos, como Percy Lau, Edmundo Rodrigues, Alberto Giolitti, Magnus Roberto Raviola, dentre outro. Quando questionado sobre o que retrata em suas obras ele diz, “Retratam o épico nordestino onde exploro a temática do sertanejo, do cangaceiro e do jagunço, enfatizando as desigualdades sociais, sua geografia, seus costumes e suas questões religiosas”, salienta.
Os artistas estarão reunidos nos salões superiores da Pinacoteca do Estado, onde o sub-coordenador do local e artista plástico, Vatenor Oliveira informa a sociedade. “A Pinacoteca é um museu do Estado e o acervo é composto por mais de 900 obras importantes de artistas nacionais e potiguares como Newton Navarro, Thomé, Ana Antunes e Tarsila do Amaral”, enfatiza. E reforça fazendo convite a população ao informar que “A própria edificação completou 137 anos, e sua estrutura é uma verdadeira atração para os que têm interesse em conhecer o palácio que desde sua inauguração teve várias funções”, informa Vatenor sobre a importância do prédio.
Vatenor Oliveira elogia a iniciativa do SOERN que embora, seja uma profissão que cuide da saúde, incentiva a cultura. ”A ação do sindicato é um exemplo de como pode se contribuir para divulgação das artes e da cultura do estado dentro de um país”, finaliza.
A Expo Odonto já homenageou nomes como Dorian Gray, Ulisses Leopoldo e Thomé e este ano o público pode comparecer do dia 27 de outubro a 3 de novembro das 8h às 17h.
A hora do medo
Release
Durante o mês de outubro filmes como A Hora do Pesadelo, Sexta-feira 13, Poltergeist, O Exorcista - Versão do Diretor e Garotos Perdidos: A Tribo prometem assustar as noites dos apaixonados pelo terror.
Em A Hora do Pesadelo (por R$ 39,90), quem está de volta é Freddy Krueger, que persegue um grupo de adolescentes durante seus sonhos. O assassino de garras de metal e rosto desfigurado assombra as noites dos jovens, que quando estão acordados tentam fugir da morte. O filme é uma refilmagem do clássico de 1984.
Outro clássico do gênero que está de volta é Sexta-feira 13 (por R$ 9,90), o primeiro filme do serial killer mascarado. Vinte anos depois de dois assassinatos, o camping de Crystal Lake reabre, dando início a uma nova série de mortes. Jason aparece como um matador impiedoso, perseguindo os jovens que se hospedavam no local.
Um casal e seus três filhos começam a ser alvos de assombrações em Poltergeist (por R$ 9,90) No início, o que parece ser apenas imaginação, passa a aterrorizar a família. Os móveis começam a se mover sozinhos, até que durante a noite, após uma tempestade, a filha mais nova desaparece. Em uma TV sem sinal, os pais conseguem ouvir os gritos da menina, que fica presa em outra dimensão. Com a ajuda de uma poderosa médium, a família enfrenta espíritos e manifestações demoníacas para salvar a filha.
Já em O Exorcista – Versão do Diretor (por R$ 9,90), o pavor e o medo estão de volta, em um dos maiores sucessos de bilheteria do mundo. O filme, que mistura religião e terror, mostra a pequena menina Regan, possuída pelo demônio, em cenas novas, com direito a 11 minutos adicionais de tensão. Esta versão deixa ainda mais em evidência o terror do exorcismo.
A continuação do sucesso dos anos 1980, Garotos Perdidos 3 (por R$39,90), conta a historia de dois irmãos que começam a caçar um exército de vampiros que tenta dominar o planeta. O longa metragem conta com Corey Feldman e Jamison Newlander que fizeram parte do elenco do original filmado.
Durante o mês de outubro filmes como A Hora do Pesadelo, Sexta-feira 13, Poltergeist, O Exorcista - Versão do Diretor e Garotos Perdidos: A Tribo prometem assustar as noites dos apaixonados pelo terror.
Em A Hora do Pesadelo (por R$ 39,90), quem está de volta é Freddy Krueger, que persegue um grupo de adolescentes durante seus sonhos. O assassino de garras de metal e rosto desfigurado assombra as noites dos jovens, que quando estão acordados tentam fugir da morte. O filme é uma refilmagem do clássico de 1984.
Outro clássico do gênero que está de volta é Sexta-feira 13 (por R$ 9,90), o primeiro filme do serial killer mascarado. Vinte anos depois de dois assassinatos, o camping de Crystal Lake reabre, dando início a uma nova série de mortes. Jason aparece como um matador impiedoso, perseguindo os jovens que se hospedavam no local.
Um casal e seus três filhos começam a ser alvos de assombrações em Poltergeist (por R$ 9,90) No início, o que parece ser apenas imaginação, passa a aterrorizar a família. Os móveis começam a se mover sozinhos, até que durante a noite, após uma tempestade, a filha mais nova desaparece. Em uma TV sem sinal, os pais conseguem ouvir os gritos da menina, que fica presa em outra dimensão. Com a ajuda de uma poderosa médium, a família enfrenta espíritos e manifestações demoníacas para salvar a filha.
Já em O Exorcista – Versão do Diretor (por R$ 9,90), o pavor e o medo estão de volta, em um dos maiores sucessos de bilheteria do mundo. O filme, que mistura religião e terror, mostra a pequena menina Regan, possuída pelo demônio, em cenas novas, com direito a 11 minutos adicionais de tensão. Esta versão deixa ainda mais em evidência o terror do exorcismo.
A continuação do sucesso dos anos 1980, Garotos Perdidos 3 (por R$39,90), conta a historia de dois irmãos que começam a caçar um exército de vampiros que tenta dominar o planeta. O longa metragem conta com Corey Feldman e Jamison Newlander que fizeram parte do elenco do original filmado.
Salário de jornalista: uma vergonha!
Por Erick Dias
via e-mail
Estou longe de Natal há dois anos e não estou participando desta campanha salarial. Mas recordo bem da última que participei ai, junto ao Sindicato, sobre a liderança de Nelly.
Lembro que, na época, decidimos fabricar adesivos para que cada um colocasse no seu veículo (se a memória não me falha, a frase era mais ou menos assim: Salário de jornalista: uma vergonha).
O fato é que durante as reuniões, muitos batiam no peito, falavam, esbravejavam contra o absurdo que é o salário de jornalista ai no RN. Mas, na hora de mostrar a cara e lutar nas empresas, muitos se acovardaram. Lembro que pessoas que sairam das reuniões com seus adesivos, não os colocaram nos carros e usaram das desculpas mais sem pé nem cabeça para justificar sua covardia (se não queria entrar na briga, não fosse fazer barulho nas reuniões).
Lembro também que na audiência pública realizada na Câmara dos Vereadores, proposta pelo então vereador Salatiel de Souza, poucos foram os que tiveram coragem de ir e falar, ao vivo (com transmissão pela TV Câmara) sobre a real situação do seu trabalho. Tudo foi muito lamentável, pois no fim das contas acabamos recebendo, mais uma vez, um aumento ridículo.
De longe, estou torcendo para que desta vez a realidade da nossa categoria seja outra (apesar de achar muito difícil). Espero que os colegas realmente lutem por melhores condições de trabalho e melhores salários.
Um abraço a todos!
Erick Dias
via e-mail
Estou longe de Natal há dois anos e não estou participando desta campanha salarial. Mas recordo bem da última que participei ai, junto ao Sindicato, sobre a liderança de Nelly.
Lembro que, na época, decidimos fabricar adesivos para que cada um colocasse no seu veículo (se a memória não me falha, a frase era mais ou menos assim: Salário de jornalista: uma vergonha).
O fato é que durante as reuniões, muitos batiam no peito, falavam, esbravejavam contra o absurdo que é o salário de jornalista ai no RN. Mas, na hora de mostrar a cara e lutar nas empresas, muitos se acovardaram. Lembro que pessoas que sairam das reuniões com seus adesivos, não os colocaram nos carros e usaram das desculpas mais sem pé nem cabeça para justificar sua covardia (se não queria entrar na briga, não fosse fazer barulho nas reuniões).
Lembro também que na audiência pública realizada na Câmara dos Vereadores, proposta pelo então vereador Salatiel de Souza, poucos foram os que tiveram coragem de ir e falar, ao vivo (com transmissão pela TV Câmara) sobre a real situação do seu trabalho. Tudo foi muito lamentável, pois no fim das contas acabamos recebendo, mais uma vez, um aumento ridículo.
De longe, estou torcendo para que desta vez a realidade da nossa categoria seja outra (apesar de achar muito difícil). Espero que os colegas realmente lutem por melhores condições de trabalho e melhores salários.
Um abraço a todos!
Erick Dias
1ª Assembleia do Sindjorn
Diante da contraproposta ridícula apresentada pelo empresariado nesta terça-feira, durante a segunda rodada de negociações entre Sindjorn e empresariado, convocamos todos a participarem de reunião agendada para às 19h30 desta quarta-feira, na sede do Sindicato. Discutiremos o percentual de 3,5% (R$ 31,50) de reajuste proposto pelos patrões, estratégias de campanha e mobilização da categoria. É importante a participação de todos. Precisamos mostrar união, coragem e revolta até a terceira rodada de negociação, marcada para 10 de novembro, na Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Aguardamos a presença de todos.
McCartney recebe prêmi por álbum de 1973
Da Bang Music, em Londres
Paul McCartney dedicou nesta segunda-feira (25) o prêmio "Q" a sua ex-esposa Linda. O cantor e compositor apareceu na cerimônia para receber o prêmio na categoria álbum clássico pelo disco "Band On The Run", de 1973 --considerado seu álbum mais importante pós-Beatles e que foi gravado com o Wings, banda que incluía Linda.
Paul contou como a gravação do disco foi uma "luta" por conta das circunstâncias que surgiram por ter sido feito em Lagos e sua dificuldade pessoal em fazer algo após o legado dos Beatles.
Ele disse: "quando estavam prontos para gravar o disco, dois membros deixaram a banda e quando o resto chegou em Lagos, onde aconteceram as gravações, foram roubados e perderam as fitas. Linda estava sendo atacada por estar na banda. Eu estava sendo atacado por deixar que ela fizesse parte da banda. Mas finalmente conseguimos com que tudo desse certo para este álbum".
E adicionou: "este prêmio é para Linda". Paul casou-se com ela em 1969 e o casal teve quatro filhos. Ela morreu em 1998, vítima de um câncer.
Paul McCartney dedicou nesta segunda-feira (25) o prêmio "Q" a sua ex-esposa Linda. O cantor e compositor apareceu na cerimônia para receber o prêmio na categoria álbum clássico pelo disco "Band On The Run", de 1973 --considerado seu álbum mais importante pós-Beatles e que foi gravado com o Wings, banda que incluía Linda.
Paul contou como a gravação do disco foi uma "luta" por conta das circunstâncias que surgiram por ter sido feito em Lagos e sua dificuldade pessoal em fazer algo após o legado dos Beatles.
Ele disse: "quando estavam prontos para gravar o disco, dois membros deixaram a banda e quando o resto chegou em Lagos, onde aconteceram as gravações, foram roubados e perderam as fitas. Linda estava sendo atacada por estar na banda. Eu estava sendo atacado por deixar que ela fizesse parte da banda. Mas finalmente conseguimos com que tudo desse certo para este álbum".
E adicionou: "este prêmio é para Linda". Paul casou-se com ela em 1969 e o casal teve quatro filhos. Ela morreu em 1998, vítima de um câncer.
Proposta dos patrões expões jornalistas potiguares ao ridículo
Por Leandro Cunha
no portal Na Boca do Mundo
“Os patrões pensam que os jornalistas são cachorros sarnentos. Essa proposta foi humilhante e vergonhosa”. Foi assim que a presidente do Sindicato dos Jornalistas (Sindjorn), Nelly Carlos, avaliou o término da reunião entre o sindicato da categoria e empresários de mídia do Estado do Rio Grande do Norte na manhã desta terça-feira (26), na Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
Pelo motivo dos jornalistas do estado terem o menor piso salarial do país (R$ 900,00), o Sindjorn elaborou 45 cláusulas de reivindicações nas quais três são principais: aumento do piso em 66,6%, o que elevaria o salário para R$ 1.500; auxílio alimentação de R$ 220,00 e a volta do delegado de redação, que faria a intermediação entre sindicato e empresas. Porem, os donos dos veículos apresentaram uma contra-proposta que eleva o salário em apenas 3,5%, ou seja, um aumento salarial de R$ 31,50.
Segundo dados apresentados pelo Sindjorn, os meios impressos brasileiros vêm apresentando crescimento de vendas (7% nacional-4% Nordeste), ao contrário da tendência mundial. A proposta de 3,5% também é menor que a inflação mostrada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Para o diretor administrativo do jornal Tribuna do Norte, Ricardo Alves, o aumento não significa rentabilidade. “A questão não é salarial, nós temos custos e obrigações sociais”, disse. Idéia que colabora a advogada dos representantes dos jornais e revistas, Adriana Galvão. “Queríamos dar uma ênfase geral e não apenas salarial. Nossa proposta é de retirar o piso, pois acompanhamos várias convenções no Brasil e vimos que cada empresa é livre para negociar o valor que quiser com seu empregado”.
Já Nelly Carlos, esse tipo de proposta é um retrocesso para categoria e que o sindicato não vai sossegar. “Trinta reais não paga nem o lanche dos patrões, eles deveriam ter vergonha do que estão oferecendo”, disparou.
Uma nova rodada de negociação entre as partes está marcada para o dia dez de novembro (quarta-feira).
no portal Na Boca do Mundo
“Os patrões pensam que os jornalistas são cachorros sarnentos. Essa proposta foi humilhante e vergonhosa”. Foi assim que a presidente do Sindicato dos Jornalistas (Sindjorn), Nelly Carlos, avaliou o término da reunião entre o sindicato da categoria e empresários de mídia do Estado do Rio Grande do Norte na manhã desta terça-feira (26), na Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
Pelo motivo dos jornalistas do estado terem o menor piso salarial do país (R$ 900,00), o Sindjorn elaborou 45 cláusulas de reivindicações nas quais três são principais: aumento do piso em 66,6%, o que elevaria o salário para R$ 1.500; auxílio alimentação de R$ 220,00 e a volta do delegado de redação, que faria a intermediação entre sindicato e empresas. Porem, os donos dos veículos apresentaram uma contra-proposta que eleva o salário em apenas 3,5%, ou seja, um aumento salarial de R$ 31,50.
Segundo dados apresentados pelo Sindjorn, os meios impressos brasileiros vêm apresentando crescimento de vendas (7% nacional-4% Nordeste), ao contrário da tendência mundial. A proposta de 3,5% também é menor que a inflação mostrada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Para o diretor administrativo do jornal Tribuna do Norte, Ricardo Alves, o aumento não significa rentabilidade. “A questão não é salarial, nós temos custos e obrigações sociais”, disse. Idéia que colabora a advogada dos representantes dos jornais e revistas, Adriana Galvão. “Queríamos dar uma ênfase geral e não apenas salarial. Nossa proposta é de retirar o piso, pois acompanhamos várias convenções no Brasil e vimos que cada empresa é livre para negociar o valor que quiser com seu empregado”.
Já Nelly Carlos, esse tipo de proposta é um retrocesso para categoria e que o sindicato não vai sossegar. “Trinta reais não paga nem o lanche dos patrões, eles deveriam ter vergonha do que estão oferecendo”, disparou.
Uma nova rodada de negociação entre as partes está marcada para o dia dez de novembro (quarta-feira).
Funcarte convoca selecionados do Auto de Natal
O Departamento de Atividades Culturais da Funcarte convoca todos os inscritos na seleção do Auto do Natal 2010 para uma reunião com a coordenação do evento. Os candidatos inscritos devem comparecer nessa terça-feira (26) às 19h, na Galeria Newton Navarro, localizada na sede Funcarte. Na oportunidade serão passados todos os encaminhamentos das oficinas e dos ensaios que serão realizados.
Música clássica em praça pública
Circuito Funarte de Música Clássica chega a Natal para apresentação gratuita em Capim Macio
Três instrumentistas, três concertos gratuitos e a praça pública preenchida de boa música. O Circuito Funarte de Música Clássica 2010 chega a Natal hoje para apresentação na Praça Hélio Galvão, em Capim Macio. A partir das 18h30, Alexandre Ficarelli (oboé), Fábio Cury (fagote) e Luís Afonso Montanha (clarineta) apresentam repertório do período moderno e contemporâneo da música clássica, de Heitor Villa Lobos a Andre Mehmari.
Os três músicos têm carreira internacional. Professores do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, integram a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, além de apresentações regulares como solistas de orquestras no Brasil e exterior. Além dos laços de amizade, os três se uniram para também tocar. E surgiu o trio de palhetas e a pesquisa de composições escritas para essa formação.
O Circuito Funarte pretende apresentar ao público a multiplicidade de timbres e de possibilidades de contrastes e variações sonoras que ocorrem com a fusão de sons destes três instrumentos de sopro: oboé, fagote e clarinete, cada um com suas características particulares e peculiaridades, através de um repertório minuciosamente pesquisado e escolhido especialmente para este trabalho.
Eventos no Rio Grande do Norte
NATAL – hoje – 18h30
Praça Hélio Galvão, s. n° - Capim Macio
CURRAIS NOVOS – amanhã – 18h30
Praça Des. Tomaz Salustino, s. n° - Centro
TiBAU DO SUL – quinta-feira – 18h30
Praça do Pescador, s. n° - Pipa
PROGRAMA
- JACQUES IBERT (1890-1962) Cinq pièces en trio
Allegro vivo
Andantino
Allegro assai
Andante
Allegro quasi marziale
- HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959) Trio para oboé, clarineta e fagote
Animé
Languissement
Vivo
- ERWIN SCHULHOFF (1894-1942) Divertissement
Overture. Allegro
Burlesca. Allegro Molto
Romanzero. Andantino
Charleston. Allegro
Tema con Variazioni e fugato. Andante
Florida. Allegro
Rondino. Finale
- ANDRÉ MEHMARI (1977) Choro breve
Três instrumentistas, três concertos gratuitos e a praça pública preenchida de boa música. O Circuito Funarte de Música Clássica 2010 chega a Natal hoje para apresentação na Praça Hélio Galvão, em Capim Macio. A partir das 18h30, Alexandre Ficarelli (oboé), Fábio Cury (fagote) e Luís Afonso Montanha (clarineta) apresentam repertório do período moderno e contemporâneo da música clássica, de Heitor Villa Lobos a Andre Mehmari.
Os três músicos têm carreira internacional. Professores do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, integram a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, além de apresentações regulares como solistas de orquestras no Brasil e exterior. Além dos laços de amizade, os três se uniram para também tocar. E surgiu o trio de palhetas e a pesquisa de composições escritas para essa formação.
O Circuito Funarte pretende apresentar ao público a multiplicidade de timbres e de possibilidades de contrastes e variações sonoras que ocorrem com a fusão de sons destes três instrumentos de sopro: oboé, fagote e clarinete, cada um com suas características particulares e peculiaridades, através de um repertório minuciosamente pesquisado e escolhido especialmente para este trabalho.
Eventos no Rio Grande do Norte
NATAL – hoje – 18h30
Praça Hélio Galvão, s. n° - Capim Macio
CURRAIS NOVOS – amanhã – 18h30
Praça Des. Tomaz Salustino, s. n° - Centro
TiBAU DO SUL – quinta-feira – 18h30
Praça do Pescador, s. n° - Pipa
PROGRAMA
- JACQUES IBERT (1890-1962) Cinq pièces en trio
Allegro vivo
Andantino
Allegro assai
Andante
Allegro quasi marziale
- HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959) Trio para oboé, clarineta e fagote
Animé
Languissement
Vivo
- ERWIN SCHULHOFF (1894-1942) Divertissement
Overture. Allegro
Burlesca. Allegro Molto
Romanzero. Andantino
Charleston. Allegro
Tema con Variazioni e fugato. Andante
Florida. Allegro
Rondino. Finale
- ANDRÉ MEHMARI (1977) Choro breve
Multiplicidade literária
No Diário de Natal
Matéria de hoje
3ª edição do Encontro Potiguar de Escritores começa hoje às 10h na Livraria Siciliano do Midway
O 3º Encontro Potiguar de Escritores tem início hoje na Livraria Siciliano do Midway. O evento é promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE/RN) e se estende até quinta-feira, das 10h às 18h30. O acesso é gratuito mediante inscrição antecipada na livraria, cujo auditório tem capacidade para 60 lugares.
“É uma oportunidade para a sociedade potiguar conhecer melhor a nossa Literatura e seus autores”, comenta o presidente da UBE/RN, Eduardo Gosson. Serão entregues Certificados aos que comparecerem a 90% das atividades. O contato de reserva se dá pelos telefones 3616-6513 (Coordenação) durante a semana, e 3206-1147 (Livraria Siciliano).
Na abertura solene do 3º EPE, às 10h, será prestada homenagem aos 19 escritores fundadores da UBE/RN, fundada em 16 de novembro de 1984. Dos 19 escritores, 11 morreram (Antonio Soares Filho, Eulício Faria de Lacerda, Fagundes Menezes, Franco Jasiello, Luiz Rabelo, Luís Carlos Guimarães, Marcos Maranhão, Dom Nivaldo Monte, Reinaldo Aguiar, Veríssimo de Melo e Zila Mamede).
Os oito escritores vivos são Deifilo Gurgel, Edna Duarte, Itamar de Souza, Jansen Leiros, Marize Castro, Paulo Macedo, Racine Santos e Valério Mesquita). Eles receberão o Diploma de Sócio Precursor. Com o Diploma de Sócio Honorário serão agraciados: Raimundo Soares de Brito, decano dos Escritores Potiguares, 90 anos; Dorian Gray, 80 anos; Ciro Tavares, 70; Franklin Capistrano, 60; e Pedro Vicente, 60.
3º Encontro Potiguar de Escritores
Onde: Livraria Siciliano do Midway Mall, piso G5.
Data: de hoje à quinta-feira
Hora: 10h às 18h30
Acesso: livre, mediante inscrição prévia e gratuita
PROGRAMAÇÃO
Hoje
10h – Abertura Solene
(Eduardo Gosson – Presidente da UBE/RN)
11h30 – Jornalismo Político ontem e hoje
(Agnelo Alves, Woden Madruga e Ticiano Duarte)
Moderador: J.Pinto Júnior
15h – Nossa Editora: uma proposta editorial
(Pedro Simões)
16h – Três leituras sobre o Dilúvio: Gênesis, Miguel Torga e Machado de Assis
Autora: Araceli Sobreira Benevides
17h – Cultura Mossoroense em Questão
(Crispiniano Neto, Caio César e Clauder Arcanjo)
Moderador: Cid Augusto
18h30 – Lançamentos de livros e sarau com a Academia de Trovas RN
(Coordenação José Lucas de Barros)
Quarta-feira
10h – Centenário de Américo de Oliveira Costa
(Anna Maria Cascudo, Nelson Patriota e João Eduardo de Carvalho Costa)
Moderador: Jurandyr Navarro
11h30 – Jornalismo Cultural: ontem e hoje
(Cinthia Lopes, Franklin Jorge e Sergio Vilar)
Moderador: Eduardo Gosson
15h – Contribuição dos dramaturgos nordestinos para o Teatro Brasileiro
(Clotilde Tavares, Henrique Fontes e Racine Santos)
Moderador: Sonia Othon
16h30 – Projeção do conto de José Saramago – A Maior Flor do Mundo
16h35 - Literatura Infantil Potiguar
(Bartolomeu Melo, Jânia Souza e Nivaldete Ferreira)
Moderador: Aluízio Mathias
18h - Lançamentos literários e sarau com a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins
(Coordenação Geralda Efigênia)
Quinta-feira
10h – A Importância dos Estudos Genealógicos
(Ormuz Simonetti, Clotilde Tavares, Antônio Luís de Medeiros e Joaquim José de Medeiros Neto)
Moderador: Carlos Gomes
11h30 – Debate da Rede Nordeste da Literatura, do Livro e da Leitura
(Mileide Flores, Rosemary Guillén e Rildeci Medeiros)
Moderador: Francisco Alves da Costa Sobrinho
15h – Compra do livro regionalizado no Nordeste
Informes sobre a Feira do Livro de Frankfurt 2013
(Tarciana Portela, Mileide Flores e Crispiniano Neto)
Moderador: Roberto Azoubel
16h30 – Madelena Antunes no Contexto da Literatura Potiguar
(Lucia Helena Pereira)
17h30 – A Nova Poesia do Seridó
(Iara Maria Carvalho, Wescley J. Gama e Ana Lúcia Henrique)
Moderador: Geralda Efigênia
18h30 – Lançamentos de livros e sarau com o grupo Casarão de Poesia
Coordenação: Aluízio Mathias
Matéria de hoje
3ª edição do Encontro Potiguar de Escritores começa hoje às 10h na Livraria Siciliano do Midway
O 3º Encontro Potiguar de Escritores tem início hoje na Livraria Siciliano do Midway. O evento é promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE/RN) e se estende até quinta-feira, das 10h às 18h30. O acesso é gratuito mediante inscrição antecipada na livraria, cujo auditório tem capacidade para 60 lugares.
“É uma oportunidade para a sociedade potiguar conhecer melhor a nossa Literatura e seus autores”, comenta o presidente da UBE/RN, Eduardo Gosson. Serão entregues Certificados aos que comparecerem a 90% das atividades. O contato de reserva se dá pelos telefones 3616-6513 (Coordenação) durante a semana, e 3206-1147 (Livraria Siciliano).
Na abertura solene do 3º EPE, às 10h, será prestada homenagem aos 19 escritores fundadores da UBE/RN, fundada em 16 de novembro de 1984. Dos 19 escritores, 11 morreram (Antonio Soares Filho, Eulício Faria de Lacerda, Fagundes Menezes, Franco Jasiello, Luiz Rabelo, Luís Carlos Guimarães, Marcos Maranhão, Dom Nivaldo Monte, Reinaldo Aguiar, Veríssimo de Melo e Zila Mamede).
Os oito escritores vivos são Deifilo Gurgel, Edna Duarte, Itamar de Souza, Jansen Leiros, Marize Castro, Paulo Macedo, Racine Santos e Valério Mesquita). Eles receberão o Diploma de Sócio Precursor. Com o Diploma de Sócio Honorário serão agraciados: Raimundo Soares de Brito, decano dos Escritores Potiguares, 90 anos; Dorian Gray, 80 anos; Ciro Tavares, 70; Franklin Capistrano, 60; e Pedro Vicente, 60.
3º Encontro Potiguar de Escritores
Onde: Livraria Siciliano do Midway Mall, piso G5.
Data: de hoje à quinta-feira
Hora: 10h às 18h30
Acesso: livre, mediante inscrição prévia e gratuita
PROGRAMAÇÃO
Hoje
10h – Abertura Solene
(Eduardo Gosson – Presidente da UBE/RN)
11h30 – Jornalismo Político ontem e hoje
(Agnelo Alves, Woden Madruga e Ticiano Duarte)
Moderador: J.Pinto Júnior
15h – Nossa Editora: uma proposta editorial
(Pedro Simões)
16h – Três leituras sobre o Dilúvio: Gênesis, Miguel Torga e Machado de Assis
Autora: Araceli Sobreira Benevides
17h – Cultura Mossoroense em Questão
(Crispiniano Neto, Caio César e Clauder Arcanjo)
Moderador: Cid Augusto
18h30 – Lançamentos de livros e sarau com a Academia de Trovas RN
(Coordenação José Lucas de Barros)
Quarta-feira
10h – Centenário de Américo de Oliveira Costa
(Anna Maria Cascudo, Nelson Patriota e João Eduardo de Carvalho Costa)
Moderador: Jurandyr Navarro
11h30 – Jornalismo Cultural: ontem e hoje
(Cinthia Lopes, Franklin Jorge e Sergio Vilar)
Moderador: Eduardo Gosson
15h – Contribuição dos dramaturgos nordestinos para o Teatro Brasileiro
(Clotilde Tavares, Henrique Fontes e Racine Santos)
Moderador: Sonia Othon
16h30 – Projeção do conto de José Saramago – A Maior Flor do Mundo
16h35 - Literatura Infantil Potiguar
(Bartolomeu Melo, Jânia Souza e Nivaldete Ferreira)
Moderador: Aluízio Mathias
18h - Lançamentos literários e sarau com a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins
(Coordenação Geralda Efigênia)
Quinta-feira
10h – A Importância dos Estudos Genealógicos
(Ormuz Simonetti, Clotilde Tavares, Antônio Luís de Medeiros e Joaquim José de Medeiros Neto)
Moderador: Carlos Gomes
11h30 – Debate da Rede Nordeste da Literatura, do Livro e da Leitura
(Mileide Flores, Rosemary Guillén e Rildeci Medeiros)
Moderador: Francisco Alves da Costa Sobrinho
15h – Compra do livro regionalizado no Nordeste
Informes sobre a Feira do Livro de Frankfurt 2013
(Tarciana Portela, Mileide Flores e Crispiniano Neto)
Moderador: Roberto Azoubel
16h30 – Madelena Antunes no Contexto da Literatura Potiguar
(Lucia Helena Pereira)
17h30 – A Nova Poesia do Seridó
(Iara Maria Carvalho, Wescley J. Gama e Ana Lúcia Henrique)
Moderador: Geralda Efigênia
18h30 – Lançamentos de livros e sarau com o grupo Casarão de Poesia
Coordenação: Aluízio Mathias
Sindjorn - Informe
A segunda negociação entre Sindjorn e patrões ocorre logo mais às 10h, na Delegacia Regional do Trabalho. É aberta a quem desejar participar. A diretoria do Sindicato procurou mobilizar a categoria para vestir preto nas redações nesta terça-feira. Mais do que isso, queremos os jornalistas em nossa primeira Assembleia. Provavelmente será nesta quarta-feira, às 19h30. Confirmo ainda hoje.
Nesta segunda-feira tivemos reunião da diretoria com participação do supervisor técnico do Dieese, o economista Melquisedeque Moreira, que tem nos prestado grande apoio voluntário. À negociação levaremos também o advogado João Moreira, salvo engano, do Sindpetro, que também colabora conosco de forma descompromissada. Tentamos nos cercar dos melhores apoios. Mas precisamos da mobilização da categoria.
Para lembrar os principais pontos da pauta: 1) Salário de R$ 1,5 mil; 2) Auxílio alimentação de R$ 220; 3) A volta do delegado de redação; 4) Anuênio acumulativo de 1% a partir do primeiro ano de carteira assinada. Quero ressaltar ainda um ponto importante da negociação: se os jornalistas não fizerem a sua parte, o seu esforço mínimo, a negociação chegará ao dissídio e a categoria amargará apenas o reajuste da inflação.
Assessores de imprensa, donos de agências de comunicação, jornalistas concursados, vocês podem engrossar o caldo, sugerir e reforçar nossas assembleias e piquetes nas redações. Universitários, é bom vocês começarem o engajamento na causa ou sofrerão os mesmos pesares sofridos por nós, detentores hoje do pior piso salarial do país. Conseguimos audiênica pública na AL e agora partiremos à Câmara Municipal. Mas o movimento precisa crescer muito mais.
Nesta segunda-feira tivemos reunião da diretoria com participação do supervisor técnico do Dieese, o economista Melquisedeque Moreira, que tem nos prestado grande apoio voluntário. À negociação levaremos também o advogado João Moreira, salvo engano, do Sindpetro, que também colabora conosco de forma descompromissada. Tentamos nos cercar dos melhores apoios. Mas precisamos da mobilização da categoria.
Para lembrar os principais pontos da pauta: 1) Salário de R$ 1,5 mil; 2) Auxílio alimentação de R$ 220; 3) A volta do delegado de redação; 4) Anuênio acumulativo de 1% a partir do primeiro ano de carteira assinada. Quero ressaltar ainda um ponto importante da negociação: se os jornalistas não fizerem a sua parte, o seu esforço mínimo, a negociação chegará ao dissídio e a categoria amargará apenas o reajuste da inflação.
Assessores de imprensa, donos de agências de comunicação, jornalistas concursados, vocês podem engrossar o caldo, sugerir e reforçar nossas assembleias e piquetes nas redações. Universitários, é bom vocês começarem o engajamento na causa ou sofrerão os mesmos pesares sofridos por nós, detentores hoje do pior piso salarial do país. Conseguimos audiênica pública na AL e agora partiremos à Câmara Municipal. Mas o movimento precisa crescer muito mais.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Clowns e Fábio Presgrave no Rumos Itau Cultural
Os Clowns de Shakespeare e a Tribo de atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre (RS) estão entre os selecionados do Rumos Teatro 2010, cujos nomes serão divulgados nesta quarta-feira) no site do Itau Cultural. Eles apresentam um grande projeto que se debruça sobre a música cênica e os músicos de teatro. Este foi o primeiro edital Rumos que abriu inscrições para teatro e chamou atenção com uma proposta pioneira que selecionou projetos de parcerias entre dois grupos.
Ainda na quarta, serão divulgados também os projetos selecionados no Rumos Literatura e Música. Neste último, na categoria Coletivo, que visa montar grupos através da inscrição individual de músicos, foi selecionado o músico Fábio Presgrave, que também é de Natal e realiza um trabalho fantástico com meninos carentes em Macaíba e agora está à frente de um projeto de concertos de música clássica em igrejas e praças públicas.
Na estreia do edital para o segmento Teatro, foram inscritos 165 projetos dos quais foram selecionados 12. Em Literatura, de 535 inscritos, 14 foram selecionados, sendo dois estrangeiros, novidade desta edição. Música escolheu 74 trabalhos dos 2.699 que se inscreveram. Os contemplados em Pesquisa Acadêmica serão anunciados na segunda quinzena de novembro. Em todas as categorias, a seleção dos projetos foi feita por comissões autônomas formadas por especialistas nas áreas em questão e um representante do Itaú Cultural.
Ainda na quarta, serão divulgados também os projetos selecionados no Rumos Literatura e Música. Neste último, na categoria Coletivo, que visa montar grupos através da inscrição individual de músicos, foi selecionado o músico Fábio Presgrave, que também é de Natal e realiza um trabalho fantástico com meninos carentes em Macaíba e agora está à frente de um projeto de concertos de música clássica em igrejas e praças públicas.
Na estreia do edital para o segmento Teatro, foram inscritos 165 projetos dos quais foram selecionados 12. Em Literatura, de 535 inscritos, 14 foram selecionados, sendo dois estrangeiros, novidade desta edição. Música escolheu 74 trabalhos dos 2.699 que se inscreveram. Os contemplados em Pesquisa Acadêmica serão anunciados na segunda quinzena de novembro. Em todas as categorias, a seleção dos projetos foi feita por comissões autônomas formadas por especialistas nas áreas em questão e um representante do Itaú Cultural.
Direitos autorais: quem recebeu mais no São João
Release da Assessoria do ECAD
O ECAD acaba de levantar a lista das músicas mais tocadas na Festa Junina 2010 e os artistas que mais receberam direitos autorais nos festejos juninos.
Pelo segundo ano consecutivo, o rei do baião Luiz Gonzaga foi o autor com o maior rendimento de direitos autorais nas Festas Juninas de 2010, de acordo com Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Mais de 4.600 titulares como compositores, intérpretes e músicos, inclusive seus herdeiros, foram beneficiados pela distribuição no período, recebendo um montante superior a R$1,8 milhão.
O levantamento revela também que a tradição ainda impera no festejo. As músicas mais tocadas foram “Festa na roça”, “Pula fogueira”, “Olha pro céu”, “O sanfoneiro só tocava isso” e “Quadrilha brasileira”.
A novidade do ranking é o segundo colocado: Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba. O artista é compositor de grandes sucessos , como "Paga-Pau", interpretada pela dupla; e também de hits de outros cantores, como “Meteoro”, sucesso na voz de Luan Santana.
A música sertaneja e o forró também são ritmos que costumam tocar muito nos festejos juninos e os compositores destas obras são reconhecidos com o pagamento dos direitos autorais. Esse é o caso de Dorgival Dantas e Euler Coelho, que têm suas músicas sendo executadas e cantadas por multidões Brasil afora.
Dorgival é autor da música “Você não vale nada”, trilha de novela e uma das músicas mais tocadas em 2009; e Euler, autor de “Chora me Liga”, sucesso na voz da dupla João Bosco e Vinícius. Ambos figuram entre os 10 artistas com maior rendimento em direitos autorais nas festas juninas de 2010.
No terceiro lugar deste ranking está Tato, do Grupo Falamansa, autor de diversos sucessos, como “Rindo à Toa” e “Xote dos Milagres”. O vocalista revela que no período junino chega a fazer cinco shows por dia.
Titulares com maior rendimento em direitos autorais nas festas juninas de 2010:
1 LUIZ GONZAGA (GONZAGÃO)
2 SOROCABA (DA DUPLA FERNANDO E SOROCABA)
3 TATO (FALAMANSA)
4 LAMARTINE BABO
5 MARIO ZAN
6 DORGIVAL DANTAS
7 EULER COELHO
8 ALBERTO RIBEIRO
9 ZE DANTAS
10 VITOR CHAVES
Músicas mais tocadas nas festas juninas de 2010:
1 FESTA NA ROÇA
2 PULA A FOGUEIRA
3 OLHA PRO CÉU
4 O SANFONEIRO SÓ TOCAVA ISSO
5 QUADRILHA BRASILEIRA
6 ASA BRANCA
7 CHORA ME LIGA
8 PAGODE RUSSO
9 ISTO É LÁ COM SANTO ANTÔNIO
10 SONHO DE PAPEL
Obs: Os rankings consideram as músicas tocadas ao vivo ou por aparelho em diversos locais, exceto os shows, cuja distribuição é direta (o valor pago é distribuído exatamente para todas as músicas tocadas durante o show).
O ECAD acaba de levantar a lista das músicas mais tocadas na Festa Junina 2010 e os artistas que mais receberam direitos autorais nos festejos juninos.
Pelo segundo ano consecutivo, o rei do baião Luiz Gonzaga foi o autor com o maior rendimento de direitos autorais nas Festas Juninas de 2010, de acordo com Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Mais de 4.600 titulares como compositores, intérpretes e músicos, inclusive seus herdeiros, foram beneficiados pela distribuição no período, recebendo um montante superior a R$1,8 milhão.
O levantamento revela também que a tradição ainda impera no festejo. As músicas mais tocadas foram “Festa na roça”, “Pula fogueira”, “Olha pro céu”, “O sanfoneiro só tocava isso” e “Quadrilha brasileira”.
A novidade do ranking é o segundo colocado: Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba. O artista é compositor de grandes sucessos , como "Paga-Pau", interpretada pela dupla; e também de hits de outros cantores, como “Meteoro”, sucesso na voz de Luan Santana.
A música sertaneja e o forró também são ritmos que costumam tocar muito nos festejos juninos e os compositores destas obras são reconhecidos com o pagamento dos direitos autorais. Esse é o caso de Dorgival Dantas e Euler Coelho, que têm suas músicas sendo executadas e cantadas por multidões Brasil afora.
Dorgival é autor da música “Você não vale nada”, trilha de novela e uma das músicas mais tocadas em 2009; e Euler, autor de “Chora me Liga”, sucesso na voz da dupla João Bosco e Vinícius. Ambos figuram entre os 10 artistas com maior rendimento em direitos autorais nas festas juninas de 2010.
No terceiro lugar deste ranking está Tato, do Grupo Falamansa, autor de diversos sucessos, como “Rindo à Toa” e “Xote dos Milagres”. O vocalista revela que no período junino chega a fazer cinco shows por dia.
Titulares com maior rendimento em direitos autorais nas festas juninas de 2010:
1 LUIZ GONZAGA (GONZAGÃO)
2 SOROCABA (DA DUPLA FERNANDO E SOROCABA)
3 TATO (FALAMANSA)
4 LAMARTINE BABO
5 MARIO ZAN
6 DORGIVAL DANTAS
7 EULER COELHO
8 ALBERTO RIBEIRO
9 ZE DANTAS
10 VITOR CHAVES
Músicas mais tocadas nas festas juninas de 2010:
1 FESTA NA ROÇA
2 PULA A FOGUEIRA
3 OLHA PRO CÉU
4 O SANFONEIRO SÓ TOCAVA ISSO
5 QUADRILHA BRASILEIRA
6 ASA BRANCA
7 CHORA ME LIGA
8 PAGODE RUSSO
9 ISTO É LÁ COM SANTO ANTÔNIO
10 SONHO DE PAPEL
Obs: Os rankings consideram as músicas tocadas ao vivo ou por aparelho em diversos locais, exceto os shows, cuja distribuição é direta (o valor pago é distribuído exatamente para todas as músicas tocadas durante o show).
Pessoas inteligentes bebem mais
Por Thiago Perin
na Super Interessante (via @anapcossil)
Bebeu demais? Nada de se sentir um lixo: pode considerar a ressaca do dia seguinte um reflexo da sua superinteligência. Soa politicamente incorreto, a gente sabe, mas é o que indicam informações de dois estudos, um feito no Reino Unido (o National Child Development Study) e outro nos EUA (o National Longitudinal Study of Adolescent Health).
Em ambos, pesquisadores mediram a inteligência de crianças e adolescentes de até 16 anos e as categorizaram em uma de cinco classes cognitivas: “muito burro”, “burro”, “normal”, “esperto” ou “muito esperto” (de novo, politicamente incorreto, mas tudo pelo bem da ciência, né?). Os hábitos das crianças americanas foram registrados por sete anos depois disso; já as inglesas foram acompanhadas por mais tempo, até os 40 anos.
Os pesquisadores mediram os hábitos alcoólicos de cada uma conforme elas iam envelhecendo. E eis que as crianças avaliadas como mais inteligentes em ambos os estudos, quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. No caso dos ingleses, os “muito espertos” se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas “muito burros”. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos. E por que, hein?
Há hipóteses (uma, que a gente viu lá no Psychology Today, diz que essa relação entre álcool e inteligência seria um traço evolutivo que começou há cerca de 10 mil anos, quando finalmente surgiu o álcool bebível; até então, o único jeito de ficar alcoolizado era a partir de frutas apodrecidas – coisa séria), mas os pesquisadores ainda não sabem ao certo. Eles alertam, no entanto, que apesar de a tendência a “beber mais” estar de alguma forma ligada à esperteza de cada um, encher a cara não deixa ninguém “mais inteligente”. Ouviu?
na Super Interessante (via @anapcossil)
Bebeu demais? Nada de se sentir um lixo: pode considerar a ressaca do dia seguinte um reflexo da sua superinteligência. Soa politicamente incorreto, a gente sabe, mas é o que indicam informações de dois estudos, um feito no Reino Unido (o National Child Development Study) e outro nos EUA (o National Longitudinal Study of Adolescent Health).
Em ambos, pesquisadores mediram a inteligência de crianças e adolescentes de até 16 anos e as categorizaram em uma de cinco classes cognitivas: “muito burro”, “burro”, “normal”, “esperto” ou “muito esperto” (de novo, politicamente incorreto, mas tudo pelo bem da ciência, né?). Os hábitos das crianças americanas foram registrados por sete anos depois disso; já as inglesas foram acompanhadas por mais tempo, até os 40 anos.
Os pesquisadores mediram os hábitos alcoólicos de cada uma conforme elas iam envelhecendo. E eis que as crianças avaliadas como mais inteligentes em ambos os estudos, quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. No caso dos ingleses, os “muito espertos” se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas “muito burros”. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos. E por que, hein?
Há hipóteses (uma, que a gente viu lá no Psychology Today, diz que essa relação entre álcool e inteligência seria um traço evolutivo que começou há cerca de 10 mil anos, quando finalmente surgiu o álcool bebível; até então, o único jeito de ficar alcoolizado era a partir de frutas apodrecidas – coisa séria), mas os pesquisadores ainda não sabem ao certo. Eles alertam, no entanto, que apesar de a tendência a “beber mais” estar de alguma forma ligada à esperteza de cada um, encher a cara não deixa ninguém “mais inteligente”. Ouviu?
A desconstrução da mulher
Por Pablo Capistrano
Escritor, professor de filosofia do IFRN.
www.pablocapistrano.com.br
Uma semana antes do pleito eleitoral do primeiro turno, meu pai, Franklin Capistrano (médico psiquiatra e vereador pelo PSB em Natal), me ligou preocupado com uma onda de boatos contra Dilma que circulavam nas igrejas da capital potiguar. Um senhor o havia interpelado e perguntado: "Doutor, é verdade que Dilma vai fazer uma lei e implantar útero nos homens". Quando narrei o acontecido a minha esposa, ela de imediato respondeu: "que não seria má ideia".
O fato é que existe uma simbologia negativa do feminino nas tradições monoteístas (judaica, cristã e mulçumana). Lilith (primeira mulher de Adão segundo algumas tradições) teria recusado-se a ficar embaixo do marido na "noite de núpcias cosmológica do paraíso". Eva (um apêndice da caixa torácica de Adão) por sua vez, teve a fragilidade de se deixar seduzir pela energia sexual da serpente (em uma das leituras possíveis do mito bíblico). Em ambos os casos a feminilidade é vista como algo potencialmente perigoso, especialmente quando envolve sexualidade e papeis sociais.
Talvez seja por isso que o cristianismo tenha aceitado apenas a "Maria - mãe de Deus (Theotokos, eternamente virgem, concebida sem o pecado da energia sexual descontrolada) e negado a influência da outra Maria", a Madalena, sobre Jesus (Dan Brown pode explicar melhor isso).
Antes da questão do aborto vir à tona circulou um e-mail que trazia o número de um processo judicial inexistente movido contra Dilma por uma suposta ex-amante que pedia pensão alimentícia. A essa armação somou-se a frase que a candidata do PT teria dito em Minas: "Nem Deus me impede de ganhar essa eleições".
O que essa boataria conseguiu produzir no início do segundo turno foi descolar o imaginário do eleitor menos esclarecido e pouco afeito as manobras sujas que são utilizadas em tempo de eleição, da realidade sócio-política do país e lançá-lo em um universo simbólico arquetípico, onde visões bizarras de seres sexualmente híbridos uniam-se a uma fobia misógina que beirava a histeria.
Para nós, culturalmente cristãos, só as mães são perdoadas. Só o amor imaculado das mães se justifica na construção da figura feminina. Subitamente, Dilma Rousseff, aquela que tem as maiores chances de vir a ser a primeira mulher eleita presidente no Brasil, representava, no imaginário desse eleitor acossado por fantasmas inconscientes que misturam sexo e morte, o lado obscuro do feminino. A face terrível da mulher.
Não é a toa que parte dos votos resultantes dessa desconstrução migrou para Marina Silva (quase uma freira, cuja imagem foi formada para se encaixar no padrão de santidade mariano que melhor apetece o gosto médio brasileiro).
Repentinamente, Dilma era a favor de "que se matem criancinhas" (negação fundamental da condição de mãe), sexualmente suspeita (o desejo desviante da homossexualidade feminina), sem nenhum traço de submissão a autoridade suprema de um Deus Pai todo poderoso. Uma mulher que segura um rifle, uma terrorista assassina e que não se enquadra no modelo de feminilidade suportada pelos setores mais retrógrados da sociedade brasileira.
A reação da TFP, de grupos monarquistas, integralistas e fundamentalistas foi absorvida pela campanha tucana e usada como uma estratégia de desconstruir a imagem da "mulher Dilma Rousseff". Esses expedientes já são conhecidos aqui no RN. Tanto a ex-governadora Wilma de Faria quanto a Deputada Federal Fátima Bezerra já sofreram esse tipo de desconstrução. Com frases tipo "Ela não vai dar conta", "Sem chefe ela não funciona" a campanha tucana aponta sutilmente para a desconfiança de gênero. Uma desconfiança que não tem a ver apenas com o machismo chulo, mas que flerta perigosamente com forças arcaicas, presentes no inconsciente das massas.
O irônico é que, pelo que indicam alguns especialistas em números eleitorais, provavelmente vai vir de uma eleitora (que votou em Marina no primeiro turno e que ainda anda indecisa) o voto de minerva desse segundo turno. Os serristas que me perdoem, mas é a mulher, para o bem o para mal, a grande personagem dessa eleição.
Escritor, professor de filosofia do IFRN.
www.pablocapistrano.com.br
Uma semana antes do pleito eleitoral do primeiro turno, meu pai, Franklin Capistrano (médico psiquiatra e vereador pelo PSB em Natal), me ligou preocupado com uma onda de boatos contra Dilma que circulavam nas igrejas da capital potiguar. Um senhor o havia interpelado e perguntado: "Doutor, é verdade que Dilma vai fazer uma lei e implantar útero nos homens". Quando narrei o acontecido a minha esposa, ela de imediato respondeu: "que não seria má ideia".
O fato é que existe uma simbologia negativa do feminino nas tradições monoteístas (judaica, cristã e mulçumana). Lilith (primeira mulher de Adão segundo algumas tradições) teria recusado-se a ficar embaixo do marido na "noite de núpcias cosmológica do paraíso". Eva (um apêndice da caixa torácica de Adão) por sua vez, teve a fragilidade de se deixar seduzir pela energia sexual da serpente (em uma das leituras possíveis do mito bíblico). Em ambos os casos a feminilidade é vista como algo potencialmente perigoso, especialmente quando envolve sexualidade e papeis sociais.
Talvez seja por isso que o cristianismo tenha aceitado apenas a "Maria - mãe de Deus (Theotokos, eternamente virgem, concebida sem o pecado da energia sexual descontrolada) e negado a influência da outra Maria", a Madalena, sobre Jesus (Dan Brown pode explicar melhor isso).
Antes da questão do aborto vir à tona circulou um e-mail que trazia o número de um processo judicial inexistente movido contra Dilma por uma suposta ex-amante que pedia pensão alimentícia. A essa armação somou-se a frase que a candidata do PT teria dito em Minas: "Nem Deus me impede de ganhar essa eleições".
O que essa boataria conseguiu produzir no início do segundo turno foi descolar o imaginário do eleitor menos esclarecido e pouco afeito as manobras sujas que são utilizadas em tempo de eleição, da realidade sócio-política do país e lançá-lo em um universo simbólico arquetípico, onde visões bizarras de seres sexualmente híbridos uniam-se a uma fobia misógina que beirava a histeria.
Para nós, culturalmente cristãos, só as mães são perdoadas. Só o amor imaculado das mães se justifica na construção da figura feminina. Subitamente, Dilma Rousseff, aquela que tem as maiores chances de vir a ser a primeira mulher eleita presidente no Brasil, representava, no imaginário desse eleitor acossado por fantasmas inconscientes que misturam sexo e morte, o lado obscuro do feminino. A face terrível da mulher.
Não é a toa que parte dos votos resultantes dessa desconstrução migrou para Marina Silva (quase uma freira, cuja imagem foi formada para se encaixar no padrão de santidade mariano que melhor apetece o gosto médio brasileiro).
Repentinamente, Dilma era a favor de "que se matem criancinhas" (negação fundamental da condição de mãe), sexualmente suspeita (o desejo desviante da homossexualidade feminina), sem nenhum traço de submissão a autoridade suprema de um Deus Pai todo poderoso. Uma mulher que segura um rifle, uma terrorista assassina e que não se enquadra no modelo de feminilidade suportada pelos setores mais retrógrados da sociedade brasileira.
A reação da TFP, de grupos monarquistas, integralistas e fundamentalistas foi absorvida pela campanha tucana e usada como uma estratégia de desconstruir a imagem da "mulher Dilma Rousseff". Esses expedientes já são conhecidos aqui no RN. Tanto a ex-governadora Wilma de Faria quanto a Deputada Federal Fátima Bezerra já sofreram esse tipo de desconstrução. Com frases tipo "Ela não vai dar conta", "Sem chefe ela não funciona" a campanha tucana aponta sutilmente para a desconfiança de gênero. Uma desconfiança que não tem a ver apenas com o machismo chulo, mas que flerta perigosamente com forças arcaicas, presentes no inconsciente das massas.
O irônico é que, pelo que indicam alguns especialistas em números eleitorais, provavelmente vai vir de uma eleitora (que votou em Marina no primeiro turno e que ainda anda indecisa) o voto de minerva desse segundo turno. Os serristas que me perdoem, mas é a mulher, para o bem o para mal, a grande personagem dessa eleição.
Considerações sobre o Fórum de Mídias Sociais
Por Carlos Augusto
no blog Natal Como Te Amo
Neste sábado 23/10 aconteceu o I Fórum de Planejamento em Mídias Sociais no auditório do Hotel Pirâmide que fica na Via Costeira.
Após o almoço e depois de Jean Fernandes ter que enrrolar a galera, próximo das 15h começou finalmente a mesa redonda. Nesta "mesa" estavam Roberto Bezerra (da Destaque Promoções, empresa que nunca respeitou os estudantes, pois não dá meia entrada nem a pau!), Ricardo Abreu (Abreu Imóveis), Bruno Oliveira (especialista em Business Intelligence), Robson Carvalho (Cidadão, cidadão, cidadão) e Sérgio Brasilis (Gerente regional de MKT da Vivo), que sem dúvida era o mais capacitado.
AQUI
no blog Natal Como Te Amo
Neste sábado 23/10 aconteceu o I Fórum de Planejamento em Mídias Sociais no auditório do Hotel Pirâmide que fica na Via Costeira.
Após o almoço e depois de Jean Fernandes ter que enrrolar a galera, próximo das 15h começou finalmente a mesa redonda. Nesta "mesa" estavam Roberto Bezerra (da Destaque Promoções, empresa que nunca respeitou os estudantes, pois não dá meia entrada nem a pau!), Ricardo Abreu (Abreu Imóveis), Bruno Oliveira (especialista em Business Intelligence), Robson Carvalho (Cidadão, cidadão, cidadão) e Sérgio Brasilis (Gerente regional de MKT da Vivo), que sem dúvida era o mais capacitado.
AQUI
O desafio de continuar experimental
Por Fabio Cypriano
Na Revista Cult
As artes plásticas brasileiras passam por um de seus períodos mais férteis e de maior visibilidade. Até o curador suíço Hans Ulrich Obrist – considerado a personalidade mais importante das artes no mundo, segundo a revista inglesa Artreview – anunciou, no ano passado, que vai estudar a produção nacional nos próximos dois anos, junto com um time de outros três curadores, entre eles o brasileiro Paulo Herkenhoff.
(...)
O corpo na arte
Uma das grandes marcas do chamado processo civilizatório – tal como abordado por Norbert Elias, em seu clássico estudo O Processo Civilizador – é a domesticação e anestesiação dos sentidos, com o privilégio da visão e da razão sobre toda a complexidade da vida, o que é uma das principais características da cultura ocidental. Deslocando-se desse eixo, ao perceber que o corpo na cultura brasileira sempre assumiu um papel distinto, como, por exemplo, no Carnaval, artistas brasileiros buscaram estabelecer uma nova forma de relação com a arte.
Esse movimento nas artes plásticas – cujos grandes ícones são Hélio Oiticica e Lygia Clark – foi na verdade um pequeno recorte dentro de um espectro muito mais amplo, que tinha nas telas o engajamento do cinema novo, capitaneado por Glauber Rocha; nos palcos, o experimentalismo de José Celso Martinez Corrêa, com o Teatro Oficina; e, na música, a complexidade do tropicalismo, com Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre tantos outros.
Todos esses movimentos trilhavam os mesmos caminhos: por um lado, abordavam o que melhor traduzia a cultura brasileira, usando a antropofagia de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral como uma de suas grandes referências; por outro, visavam estimular, por meio da arte, uma participação ativa do espectador no contexto político e social.
AQUI
Na Revista Cult
As artes plásticas brasileiras passam por um de seus períodos mais férteis e de maior visibilidade. Até o curador suíço Hans Ulrich Obrist – considerado a personalidade mais importante das artes no mundo, segundo a revista inglesa Artreview – anunciou, no ano passado, que vai estudar a produção nacional nos próximos dois anos, junto com um time de outros três curadores, entre eles o brasileiro Paulo Herkenhoff.
(...)
O corpo na arte
Uma das grandes marcas do chamado processo civilizatório – tal como abordado por Norbert Elias, em seu clássico estudo O Processo Civilizador – é a domesticação e anestesiação dos sentidos, com o privilégio da visão e da razão sobre toda a complexidade da vida, o que é uma das principais características da cultura ocidental. Deslocando-se desse eixo, ao perceber que o corpo na cultura brasileira sempre assumiu um papel distinto, como, por exemplo, no Carnaval, artistas brasileiros buscaram estabelecer uma nova forma de relação com a arte.
Esse movimento nas artes plásticas – cujos grandes ícones são Hélio Oiticica e Lygia Clark – foi na verdade um pequeno recorte dentro de um espectro muito mais amplo, que tinha nas telas o engajamento do cinema novo, capitaneado por Glauber Rocha; nos palcos, o experimentalismo de José Celso Martinez Corrêa, com o Teatro Oficina; e, na música, a complexidade do tropicalismo, com Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre tantos outros.
Todos esses movimentos trilhavam os mesmos caminhos: por um lado, abordavam o que melhor traduzia a cultura brasileira, usando a antropofagia de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral como uma de suas grandes referências; por outro, visavam estimular, por meio da arte, uma participação ativa do espectador no contexto político e social.
AQUI
Último dia para inscrições no Auto de Natal
Release
Os interessados em interpretar, dançar ou atuar como figurantes no espetáculo do Auto de Natal 2010 tem até hoje para efetuar a sua inscrição. Bailarinos, atores, músicos, cantores e figurantes devem comparecer ao Departamento de Atividades Culturais da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) até as 18h. O interessado deve apresentar cópias do CPF, Identidade, comprovante de residência, Registro Profissional do Ministério do Trabalho – DRT e uma foto 3X4. No ato da inscrição, o interessado deverá preencher uma carta de intenções relatando as expectativas, anseios, desejos e considerações a respeito do Auto de Natal 2010. A ficha de inscrição está disponível na sede da Funcarte (Av. Câmara Cascudo, 434 – Ribeira). Informações através do telefone: 8808-8575.
Os interessados em interpretar, dançar ou atuar como figurantes no espetáculo do Auto de Natal 2010 tem até hoje para efetuar a sua inscrição. Bailarinos, atores, músicos, cantores e figurantes devem comparecer ao Departamento de Atividades Culturais da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) até as 18h. O interessado deve apresentar cópias do CPF, Identidade, comprovante de residência, Registro Profissional do Ministério do Trabalho – DRT e uma foto 3X4. No ato da inscrição, o interessado deverá preencher uma carta de intenções relatando as expectativas, anseios, desejos e considerações a respeito do Auto de Natal 2010. A ficha de inscrição está disponível na sede da Funcarte (Av. Câmara Cascudo, 434 – Ribeira). Informações através do telefone: 8808-8575.
Seis e Meia e suas histórias
No Diário de Natal
matéria de domingo
O mais longevo projeto musical do Rio Grande do Norte completa 15 anos e recebe de presente a confecção de um livro escrito por Moacy Cirne com a história completa do Seis & Meia. O livro é bancado pelo produtor Willian Collier sem interferência de dinheiro público ou patrocínio privado. O intuito é o registro independente das declarações, histórias de bastidores e dos bons e maus momentos do projeto - hoje em seu período mais crítico desde o primeiro show, quando Niko Rezende e Pedrinho Mendes subiram ao palco de um projeto musical barato e em formato até então inédito no Estado.
O livro Seis & Meia, 15 anos: a história de uma história está 80% escrito. A previsão de lançamento é em fins de novembro. A base da obra parte de reportagens publicadas em revistas, jornais e depoimentos dos principais atores responsáveis pelo projeto e alguns coadjuvantes. Moacy ressalta que as polêmicas travadas no início do projeto entre os produtores Zé Dias e Collier ficarão de fora. "Destaco o que realmente foi importante para o projeto". Ambos foram ouvidos.
"Também contextualizo a cena cultural da cidade naquele ano de 1995: livros editados, movimentos culturais... O Seis & Meia surgiu em período sem opção de projetos musicais. O Pixinguinha tinha acabado. Depois veio o Nação Potiguar". Moacy menciona o Seis & Meia na Paraíba - iniciativa de sucesso e uma das contribuintes pela manutenção do projeto no Rio Grande do Norte, quando artistas nacionais convidados aceitavam os cachês defasados pagos pelo projeto local por causa do ciclo compensatório de três shows nos Seis & Meia de Campina Grande e João Pessoa.
Moacy destaca também momentos históricos e curiosos do projeto. Fatos como o desmaio de Elza Soares no camarim no TAM após um show eletrizante. "Desmaiou de cansaço". Ou o último show de Baden Powell no Brasil, no palco do Seis & Meia em Natal, dois meses antes de morrer. "Tem uns fatos engraçados, também: Collier querendo falar com Ângela Rô Rô e ela no cooper do hotel ao TAM...". Entrevistas consistentes de Zé Dias às revistas Preá e Palumbo, e a de Collier à Brouhaha também irão compor histórias e acontecências do projeto.
O livro - que será distribuído nacionalmente no meio musical - receberá prefácio da pesquisadora Leide Câmara, responsável pela feitura de textos de homenagem aos artistas locais, lidos durante anos na abertura dos shows. A orelha da obra será escrita pelo ex-presidente da Capitania das Artes, Dácio Galvão. Dácio acompanhou de perto os primeiros anos do projeto quando esteve na FJA e indicou várias das atrações do Seis & Meia. “Não será um livro grande, até pela falta de patrocínio”, ressalta Moacy.
Se há polêmica no livro são declarações pró e contra as gestões culturais. "Tem artigo de Alex Medeiros descendo o pau em Crispiniano (atual diretor geral da FJA) e outro de Bob Motta elogiando, "A última matéria do Diário de Natal será colocada na íntegra, no fim do livro como o fechamento de um ciclo com a saída de Collier do projeto", cita Moacy. O texto informa os motivos da saída do produtor, cansado do desprestígio com o projeto pela falta de repasse financeiro e os cachês atrasados - sina vivenciada em praticamente todo o período do Seis & Meia.
De Zé Dias a Willian Collier
“Zé Dias foi importante principalmente quando o Seis & Meia passou por momentos difíceis”. A declaração de Collier resume o tom editorial do livro. O produtor diz ter sido o idealizador do Seis & Meia. Foi quem apresentou o projeto à direção da Fundação José Augusto, em 1995. Zé Dias chefiava o departamento de projetos culturais e coordenou o Seis & Meia no primeiro momento. Collier ingressava com a empresa produtora responsável pelo pagamento dos artistas. “Houve um mal entendido no show de Fagner e eu demiti Collier”, sintetizou Zé Dias.
A empresa substituta foi a Cabugi Eventos. “Quando houve a campanha pra prefeitura, disputavam Fátima Bezerra, Wilma de Faria e João Faustino, que era do PMDB. Declarei meu voto à Fátima. Henrique Alves (dono da Cabugi Eventos) não gostou e retirou sua empresa do Seis & Meia. Gostei foi de Garibaldi, que me manteve no cargo”. A empresa da produtora Iraci Azevedo (última coordenadora do Natal em Natal) assumiu o posto. Naquela época, a iniciativa privada bancava o projeto. “Woden aceitou o projeto sob condição de não gastar nada”, disse Zé Dias.
Durante os primeiros quatro anos, o Seis & Meia esteve sob o olhar de Zé Dias e colecionou histórias memoráveis. “Quando o projeto estava ‘quebrado’, Fagner aceitou tocar de graça. Fez duas sessões. A primeira lotou e pagamos os débitos. A segunda seria para pagar seu cachê. Mas ele doou à manutenção do Seis & Meia. Não fosse Fagner o projeto acabaria ali”. Zé Dias cita ainda a construção do Teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró. “Funcionava ali um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em terreno alugado do município. Mário Rosado, quando assistou um show do Seis & Meia, ficou empolgado e mandou construir ali o teatro”.
Governo assume projeto
Zé Dias foi surpreendido com a substituição de Dolores Portela por Olga Aranha, na chefia do Centro de Promoção Cultural da FJA. “Discordei. Quando Olga me mandou à rua em busca de patrocínio para o Seis & Meia, eu perguntei: ‘E o que você vai fazer?’. Ela respondeu que era a nova diretora do Centro. Arrumei minhas coisas e pedi demissão sem nem falar com Woden”. Foi quando Collier reassume a produção do evento. E junto com ele, o interesse do governo em patrocinar o projeto.
O Seis & Meia caiu de produção com a interferência mais direta do Governo. “Trabalhamos com Parceria Público-Privada quando sequer se falava nisso”. UnP e Cosern foram algumas das parceiras. Mas cachês já eram atrasados. “O melhor momento aconteceu com a Telemar, em 2004, porque foi via Lei Câmara Cascudo, que desburocratizava muita coisa”. Vieram Zélia Duncan, Dominguinhos, Luís Melodia… “Mas desde sempre enfrentamos esse entrave no repasse da verba governamental”, lamentou Collier.
Os dois piores momentos na opinião do produtor foram os últimos meses das gestões de Fernando Freire e a atual administração de Iberê. “Fim de governo e o dinheiro restante serve para quitar débitos. Não sobra nada à cultura. François Silvestre uma vez disse: ‘Enquanto faltar mertiolate e bandaid nos hospitais, a cultura nunca será prioridade’. É verdade”. E assim o projetou sobreviveu por pelo menos uma década. “Concordo quando Zé Dias diz que pra produzir o Seis & Meia só com capital de giro (pra pagar os cachês atrasados do próprio bolso e esperar o pagamento depois) ou com patrocínio privado”, concluiu.
Futuro incerto
Declarações do produtor Willian Collier sobre falta de verba e desprestígio governamental com o projeto Seis & Meia, publicadas na capa deste caderno na edição de terça-feira, parecem pouco preocupar a diretoria da Fundação José Augusto. A reportagem procurou o titular do órgão e a assessoria do Governo do Estado por dois dias e nenhum posicionamento foi dado a respeito da possibilidade do cancelamento do projeto.
O diretor geral, Crispiniano Neto estave em Brasília e não atender as ligações. Também receberam chamadas o diretor adjunto, Fábio Lima, e o chefe de gabinete, Gilson Matias. Nenhum retornou, mesmo sob pedido da reportagem à assessoria da Fundação. A assessoria do Governo – apontada por Collier como culpada pela falta de repasse financeiro – transferiu a palavra à Fundação.
Nesse “jogo de empurra” entre Governo e FJA, o Seis & Meia – finalizado dois meses antes e com seis cachês de artistas em atraso – permanece na “corda bamba”. O desinteresse pelo posicionamento a respeito do tema comprova as palavras do produtor, que anunciou sua saída. E transferem à próxima gestão governamental a responsabilidade da manutenção do projeto, de preferência, com novo formato para evitar a falência do Seis & Meia.
matéria de domingo
O mais longevo projeto musical do Rio Grande do Norte completa 15 anos e recebe de presente a confecção de um livro escrito por Moacy Cirne com a história completa do Seis & Meia. O livro é bancado pelo produtor Willian Collier sem interferência de dinheiro público ou patrocínio privado. O intuito é o registro independente das declarações, histórias de bastidores e dos bons e maus momentos do projeto - hoje em seu período mais crítico desde o primeiro show, quando Niko Rezende e Pedrinho Mendes subiram ao palco de um projeto musical barato e em formato até então inédito no Estado.
O livro Seis & Meia, 15 anos: a história de uma história está 80% escrito. A previsão de lançamento é em fins de novembro. A base da obra parte de reportagens publicadas em revistas, jornais e depoimentos dos principais atores responsáveis pelo projeto e alguns coadjuvantes. Moacy ressalta que as polêmicas travadas no início do projeto entre os produtores Zé Dias e Collier ficarão de fora. "Destaco o que realmente foi importante para o projeto". Ambos foram ouvidos.
"Também contextualizo a cena cultural da cidade naquele ano de 1995: livros editados, movimentos culturais... O Seis & Meia surgiu em período sem opção de projetos musicais. O Pixinguinha tinha acabado. Depois veio o Nação Potiguar". Moacy menciona o Seis & Meia na Paraíba - iniciativa de sucesso e uma das contribuintes pela manutenção do projeto no Rio Grande do Norte, quando artistas nacionais convidados aceitavam os cachês defasados pagos pelo projeto local por causa do ciclo compensatório de três shows nos Seis & Meia de Campina Grande e João Pessoa.
Moacy destaca também momentos históricos e curiosos do projeto. Fatos como o desmaio de Elza Soares no camarim no TAM após um show eletrizante. "Desmaiou de cansaço". Ou o último show de Baden Powell no Brasil, no palco do Seis & Meia em Natal, dois meses antes de morrer. "Tem uns fatos engraçados, também: Collier querendo falar com Ângela Rô Rô e ela no cooper do hotel ao TAM...". Entrevistas consistentes de Zé Dias às revistas Preá e Palumbo, e a de Collier à Brouhaha também irão compor histórias e acontecências do projeto.
O livro - que será distribuído nacionalmente no meio musical - receberá prefácio da pesquisadora Leide Câmara, responsável pela feitura de textos de homenagem aos artistas locais, lidos durante anos na abertura dos shows. A orelha da obra será escrita pelo ex-presidente da Capitania das Artes, Dácio Galvão. Dácio acompanhou de perto os primeiros anos do projeto quando esteve na FJA e indicou várias das atrações do Seis & Meia. “Não será um livro grande, até pela falta de patrocínio”, ressalta Moacy.
Se há polêmica no livro são declarações pró e contra as gestões culturais. "Tem artigo de Alex Medeiros descendo o pau em Crispiniano (atual diretor geral da FJA) e outro de Bob Motta elogiando, "A última matéria do Diário de Natal será colocada na íntegra, no fim do livro como o fechamento de um ciclo com a saída de Collier do projeto", cita Moacy. O texto informa os motivos da saída do produtor, cansado do desprestígio com o projeto pela falta de repasse financeiro e os cachês atrasados - sina vivenciada em praticamente todo o período do Seis & Meia.
De Zé Dias a Willian Collier
“Zé Dias foi importante principalmente quando o Seis & Meia passou por momentos difíceis”. A declaração de Collier resume o tom editorial do livro. O produtor diz ter sido o idealizador do Seis & Meia. Foi quem apresentou o projeto à direção da Fundação José Augusto, em 1995. Zé Dias chefiava o departamento de projetos culturais e coordenou o Seis & Meia no primeiro momento. Collier ingressava com a empresa produtora responsável pelo pagamento dos artistas. “Houve um mal entendido no show de Fagner e eu demiti Collier”, sintetizou Zé Dias.
A empresa substituta foi a Cabugi Eventos. “Quando houve a campanha pra prefeitura, disputavam Fátima Bezerra, Wilma de Faria e João Faustino, que era do PMDB. Declarei meu voto à Fátima. Henrique Alves (dono da Cabugi Eventos) não gostou e retirou sua empresa do Seis & Meia. Gostei foi de Garibaldi, que me manteve no cargo”. A empresa da produtora Iraci Azevedo (última coordenadora do Natal em Natal) assumiu o posto. Naquela época, a iniciativa privada bancava o projeto. “Woden aceitou o projeto sob condição de não gastar nada”, disse Zé Dias.
Durante os primeiros quatro anos, o Seis & Meia esteve sob o olhar de Zé Dias e colecionou histórias memoráveis. “Quando o projeto estava ‘quebrado’, Fagner aceitou tocar de graça. Fez duas sessões. A primeira lotou e pagamos os débitos. A segunda seria para pagar seu cachê. Mas ele doou à manutenção do Seis & Meia. Não fosse Fagner o projeto acabaria ali”. Zé Dias cita ainda a construção do Teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró. “Funcionava ali um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em terreno alugado do município. Mário Rosado, quando assistou um show do Seis & Meia, ficou empolgado e mandou construir ali o teatro”.
Governo assume projeto
Zé Dias foi surpreendido com a substituição de Dolores Portela por Olga Aranha, na chefia do Centro de Promoção Cultural da FJA. “Discordei. Quando Olga me mandou à rua em busca de patrocínio para o Seis & Meia, eu perguntei: ‘E o que você vai fazer?’. Ela respondeu que era a nova diretora do Centro. Arrumei minhas coisas e pedi demissão sem nem falar com Woden”. Foi quando Collier reassume a produção do evento. E junto com ele, o interesse do governo em patrocinar o projeto.
O Seis & Meia caiu de produção com a interferência mais direta do Governo. “Trabalhamos com Parceria Público-Privada quando sequer se falava nisso”. UnP e Cosern foram algumas das parceiras. Mas cachês já eram atrasados. “O melhor momento aconteceu com a Telemar, em 2004, porque foi via Lei Câmara Cascudo, que desburocratizava muita coisa”. Vieram Zélia Duncan, Dominguinhos, Luís Melodia… “Mas desde sempre enfrentamos esse entrave no repasse da verba governamental”, lamentou Collier.
Os dois piores momentos na opinião do produtor foram os últimos meses das gestões de Fernando Freire e a atual administração de Iberê. “Fim de governo e o dinheiro restante serve para quitar débitos. Não sobra nada à cultura. François Silvestre uma vez disse: ‘Enquanto faltar mertiolate e bandaid nos hospitais, a cultura nunca será prioridade’. É verdade”. E assim o projetou sobreviveu por pelo menos uma década. “Concordo quando Zé Dias diz que pra produzir o Seis & Meia só com capital de giro (pra pagar os cachês atrasados do próprio bolso e esperar o pagamento depois) ou com patrocínio privado”, concluiu.
Futuro incerto
Declarações do produtor Willian Collier sobre falta de verba e desprestígio governamental com o projeto Seis & Meia, publicadas na capa deste caderno na edição de terça-feira, parecem pouco preocupar a diretoria da Fundação José Augusto. A reportagem procurou o titular do órgão e a assessoria do Governo do Estado por dois dias e nenhum posicionamento foi dado a respeito da possibilidade do cancelamento do projeto.
O diretor geral, Crispiniano Neto estave em Brasília e não atender as ligações. Também receberam chamadas o diretor adjunto, Fábio Lima, e o chefe de gabinete, Gilson Matias. Nenhum retornou, mesmo sob pedido da reportagem à assessoria da Fundação. A assessoria do Governo – apontada por Collier como culpada pela falta de repasse financeiro – transferiu a palavra à Fundação.
Nesse “jogo de empurra” entre Governo e FJA, o Seis & Meia – finalizado dois meses antes e com seis cachês de artistas em atraso – permanece na “corda bamba”. O desinteresse pelo posicionamento a respeito do tema comprova as palavras do produtor, que anunciou sua saída. E transferem à próxima gestão governamental a responsabilidade da manutenção do projeto, de preferência, com novo formato para evitar a falência do Seis & Meia.
domingo, 24 de outubro de 2010
Resultados do 7º Festival Gastronômico de Pipa
Finalizado hoje a sétima edição do Festival Gastronômico da Pipa. Na categoria mais esperada, “Prato principal”, o título de primeiro lugar foi para o “Cerdo Mariachi”, do Guacamole Restaurante, elaborado pelo chef Pedro Ávila, que no ano passado venceu o concurso do “Melhor feijão da cidade”.
O prato principal vitorioso é composto por medalhões de lombo de porco marinados e grelhados; um molho especial que leva suco de abacaxi, pimenta dedo de moça, sal marinho, hortelã, sementes de cardamomo e pimentas biquinho em conserva; e acompanha um purê de abacate com farofa de castanha de caju.
O segundo lugar ficou com o “Camarão Ponta do Madeiro”, criado pelo chef Paulo Sérgio, do Hotel Ponta do Madeiro; e o terceiro prato principal premiado foi o “Dourado ao molho de cajá e camarão”, da chef Miriam Gomes, Costelaria Brasil.
Entre os lanches, o sanduíche “Cordeiro à Samburá”, do chef Edson Júnior, Lanchonete Samburá, foi o vencedor; seguido pelo “Sanduíche Vênnus”, criação de Vanessa Pieri, do Hortelã Brasil; e em terceiro a pizza “Porcellina”, do chef Paolo Andrea, do Restaurante Dall’Italiano.
Na categoria Petiscos, o “Pastel ‘chik’ de camarão”, receita de Maria do Socorro (Help da cocada), do Ponto da Cocada, ficou com o primeiro lugar; o “Gunkam Zuma”, do chef Tiago da Silva, do Yaah Temaki Sushi House, levou o segundo lugar; e o “Pho Pea Koong”, do Aqui Restaurante, chef Signe Noerregaard, ficou na terceira colocação.
As sobremesas também foram contempladas. A vencedora foi a “Tapioca com banana ao mel de engenho”, do Rock Dog’s. Em segundo lugar, ficou o “Waffle Francês”, do Restaurante Desfrutar; e na terceira colocação ficou a “Copa Anga Ara”, da Preciosa Gelateria Artesanal Italiana.
Encontro de escritores cancelado
O encontro de escritores pensado pela prefeitura no início do ano para integrar a programação do Natal em Natal, foi cancelado. O evento seria uma espécie de substituição do Encontro Natalense de Escritores (ENE). O formato seria mais amplo, como uma espécie de bienal. O local seria no largo do Teatro Alberto Maranhão e abrangeria uma série de atividades culturais. Vi um esboço do projeto e era muito bacana.
O motivo do cancelamento foi mesmo falta de dinheiro, segundo me disse o presidente da Funcarte, Rodrigues Neto. Para compensar, a prefeitura fará parceria com a empresa responsável pela organização da Bienal do Livro (a Oficina) no evento agendado para outubro de 2011. E Rodrigues Neto assegurou a segunda edição do Encontro de Escritores da Língua Portuguesa (EELP) está mantido para fins de abril e início de maio.
O motivo do cancelamento foi mesmo falta de dinheiro, segundo me disse o presidente da Funcarte, Rodrigues Neto. Para compensar, a prefeitura fará parceria com a empresa responsável pela organização da Bienal do Livro (a Oficina) no evento agendado para outubro de 2011. E Rodrigues Neto assegurou a segunda edição do Encontro de Escritores da Língua Portuguesa (EELP) está mantido para fins de abril e início de maio.
Carnaval do ABC
Minha homenagem ao ABC vai na reprodução do texto que escrevi na última subida do clube à Série B, em 2007. O texto foi publicado na editoria de Esportes do Diário de Natal. Vale relembrar:
Carnaval do ABC
por Sérgio Vilar
O carnaval chegou mais cedo para o Mais Querido. E nada de uma quarta-feira de cinzas e amarguras. O alvinegro ensinou o ABC do futebol ao Bragantino na noite desta quarta-feira (28) e assegurou uma vaga na segunda divisão do Brasileirão 2008 com um gol de falta do zagueiro Alan e outro do craque Wallyson. Os torcedores acreditaram no time, creditaram confiança e ditaram o ritmo do jogo nos dois tempos de uma partida movimentada no Frasqueirão.
As batidas do coração do torcedor que ficou de fora eram ritmadas pelo barulho da torcida. Lampejos menos estridentes significavam a combinação de resultados desejada para a ascensão do ABC. Mas eis que uma multidão solta o grito preso e o torcedor fanático e liso do lado de fora vibra como uma criança. Liso porque os ingressos estavam sendo vendidos a R$ 2. O cambista “Ventola” pediu pra escrever: “Bote aí: cambista tão tudo com cara de choro por causa do prejuízo". “Japonês”, cambista experiente, disse ter perdido R$ 2 mil.
Aos 45 minutos do segundo tempo ninguém arredou pé do Estádio. Um único torcedor apressado e com rádio no ouvido, disse que o juiz daria pelo menos mais cinco minutos de acréscimo. É o sofrimento dos cambistas espalhado em milhares. Mais um grito em uníssono e os fogos de artifício anunciavam o ABC na Segundona do Brasileirão. Ainda demorou para a torcida largar o Estádio e ganhar as ruas. Pelo menos uns dez minutos. Pareciam esperar a bandinha de frevo, do carnaval e a marchinha: “ABC clube do povo, campeão das multidões..."
E se atrás da bandinha só não vem quem já morreu, lá estava Marinho Chagas e seu copo de uísque. “Tudo que vem com sacrifício é mais gostoso. O juiz prejudicou o ABC. Se houvesse honestidade o número cinco do Bragantino seria expulso no primeiro tempo. Quando o juiz soube dos outros resultados da rodada, começou a dar cartão amarelo com muito atraso. Ele segurou o jogo. Mas está de parabéns Ferdinando, os jogadores e a torcida que é uma religião e merece, após seis anos, estar na segunda divisão", disse Marinho. Se tinha recado para o americano e companheiro de Redinha Velha, Véscio, Marinho disse: “Véscio é meu cumpade, mas diga que o meu subiu e o dele desceu”.
E se os torcedores estavam estéricos, os ambulantes com sorriso escancarado e a lojinha do ABC lotada, alguém estava contrariado. Preso no trânsito que tomou a Rota do Sol, o engenheiro Marcos Silvino foi pego de surpresa: “Nem gosto muito de futebol e se tenho mais simpatia por um time é pelo América. Devia ter imaginado a confusão". Muitos motoristas, quando viam o ciclone preto e branco e o trio elétrico em sua direção, aderiam ao retorno. E se mais adianta o trânsito acalmava, um automóvel com portas abertas, com chassi arrastando no asfalto e lotado de torcedores e bandeiras passava: “Becê, becê”.
O ABC espalhou-se em bandeiras e buzinas pelas ruas, paradas de ônibus, janelas de casas e apartamentos e nos ouvidos de muita gente. Quando a festa terminar, ainda se ouvirá o eco: “Becê. Becê”. Lá do alto, a lua, imponente, assistia a tudo e refletia múltiplas luzes brancas na noite da cidade. E qualquer coincidência com as cores que pintaram a paisagem de Natal nesta quarta à noite não é mera coincidência.
Natal em Natal em construção
No Diário de Natal
matéria de sábado
Zeca Baleiro, Gal Costa, Roberta Sá junto com Glorinha Oliveira, e Chico César em show com Khrystal são as principais apostas musicais do Natal em Natal. A edição de 2010 virá repleta de homenagens e patrocínios privados. A programação com 30 dias ininterruptos de shows será alternada entre apresentações na Praça de Mirassol (Zona Sul) e na Área de Lazer do Panatis (Zona Norte).
O primeiro "esquente" à abertura oficial do Natal em Natal (no dia 21 de novembro) acontece dia 11 com show de Khrystal, Banda Sinfônica de Natal e apresentação de grupos folclóricos das quatro regiões da cidade, na frente da Catedral Metropolitana. As apresentações integram a programação da Festa de Nossa Senhora da Apresentação, organizada pela Arquidiocese de Natal.
Entre os dias 10 e 12 de novembro será organizada homenagem ao bicentenário de Nísia Floresta. O roteiro inclui ciclo de debates, exibição de documentários e apresentações culturais na Aliança Francesa, Farn, Instituto HistóricoGeográfico e Centro Municipal de Artes Integradas (CMAI). "São prévias ao Natal em Natal, organizadas pela prefeitura em parceria com outras entidades", comenta o presidente da Funcarte, Rodrigues Neto.
No dia 20, acontece o Dia da Consciência Negra, com missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e eventos envolvendo a Federação de Umbanda, terreiros de Candomblé, comunidades quilombolas e programação cultural ainda indefinida e aberta ao público.
No mesmo dia acontece o Muitos Carnavais, este ano organizado pela prefeitura e sem muros fechados, assegura Rodrigues Neto. Embora a abertura do Natal em Natal aconteça dia 21 de novembro, no encerramento da Festa de Nossa Senhora da Apresentação, na Catedral, a programação cultural começa no dia seguinte com homenagem à "rainha do choro" Ademilde Fonseca.
"Serão vários intérpretes potiguares participando da homenagem: Valéria Oliveira, Isaque Galvão, Khrystal, Antônio de Pádua# Falta definição do patrocínio para gravarmos um DVD com essa homenagem", admite o titular da Funcarte. Os shows serão abertos ao público e ocorrerão no Teatro Alberto Maranhão. Outra homenageada no Natal em Natal será a "rouxinol potiguar", Glorinha Oliveira, durante o Auto de Natal.
Dia 24 de novembro é a data para ligar as luzes das árvores de Natal montadas na Praça de Mirassol e Área de Lazer do Panatis. E também o início da programação musical de 30 dias, nos dois pólos. "Teremos novamente o Cantos de Natal (apresentação de corais vocais da cidade), e shows diversificados. Desde hip hop, a grupos folclóricos e shows com o Macaixeira Jazz, etc".
A programação culmina com o Auto de Natal, nos dias 21, 22 e 23 de dezembro. O texto do espetáculo será o mesmo do ano passado, escrito por Edson Soares e baseado no evangelho apócrifo de Tiago. A direção este ano é de Diana Fontes. "Serão 300 atores no palco, entre bailarinos e figurantes". A audição para escolha do elenco, na Funcarte, termina segunda-feira.
"Os nomes cotados para os shows são os de Zeca Baleiro, Gal Costa. Queremos um show conjunto de Roberta Sá com Glorinha Oliveira, acompanhadas pela Banda Sinfônica de Natal, e outro com Chico César e Khrystal. Aguinaldo Rayol, infelizmente já foi descartado em razão de compromissos dele no exterior", adiantou Rodrigues Neto.
O Desfile de Natal, criado em 2009 sob direção de Zeca Zenner, poderá receber nova direção. "Defendo nomes locais. Mas ainda está indefinida essa questão. Temos Véscio Lisboa, Dimas Carlos, Carlos Sérgio Borges, Castelo Casado e outros com potencial para realizar esse trabalho. Ora, as escolas de samba fazem o carnaval com 15 mil reais. Temos bordadeiras, costureiras que poderiam ajudar nessa montagem", opinou.
O presidente da Funcarte lamentou a falta de dinheiro para inaugurar a Fábrica de Natal. "Seriam 800 mil reais para montagem de uma fábrica para promoção de oficinas, cursos e apresentações durante uma semana, no Machadinho. Não conseguimos captar recurso. Mas o espetáculo Quebra Nozes - dos maiores clássicos do Balé encenado no período natalino -, que seria apresentado na Fábrica, está confirmado para o TAM", assegurou.
Patrocínio
Segundo Rodrigues Neto, a intenção da prefeitura é promover o Natal em Natal 2010 com 100% de patrocínio privado. "A Cosern e o Midway já asseguraram apoio. Falta a Petrobras bater o martelo. E o Banco do Brasil patrocina só o reveillon porque acha o Natal em Natal um evento religioso, quando na verdade há uma extensa programação profana no evento. E queremos ainda outros apoios menores, de pelo menos mais uma quatro empresas para, por exemplo, patrocinarem a divulgação do Natal em Natal".
Rodrigues Neto disse que o evento foi aprovado na Lei Rouanet, com orçamento de R$ 1,8 milhão. "Ainda não conseguimos captar tudo", disse. Somente o Auto de Natal está orçado em R$ 1,1 milhão. A estimativa de Rodrigues Neto é que sejam empregados no Natal em Natal, aproximadamente R$ 5 milhões. Ele adiantou ainda que a decoração natalina da cidade ficou orçada em R$ 3,25 milhões e será montada por arquitetos locais e executada pela Semsur.
matéria de sábado
Zeca Baleiro, Gal Costa, Roberta Sá junto com Glorinha Oliveira, e Chico César em show com Khrystal são as principais apostas musicais do Natal em Natal. A edição de 2010 virá repleta de homenagens e patrocínios privados. A programação com 30 dias ininterruptos de shows será alternada entre apresentações na Praça de Mirassol (Zona Sul) e na Área de Lazer do Panatis (Zona Norte).
O primeiro "esquente" à abertura oficial do Natal em Natal (no dia 21 de novembro) acontece dia 11 com show de Khrystal, Banda Sinfônica de Natal e apresentação de grupos folclóricos das quatro regiões da cidade, na frente da Catedral Metropolitana. As apresentações integram a programação da Festa de Nossa Senhora da Apresentação, organizada pela Arquidiocese de Natal.
Entre os dias 10 e 12 de novembro será organizada homenagem ao bicentenário de Nísia Floresta. O roteiro inclui ciclo de debates, exibição de documentários e apresentações culturais na Aliança Francesa, Farn, Instituto HistóricoGeográfico e Centro Municipal de Artes Integradas (CMAI). "São prévias ao Natal em Natal, organizadas pela prefeitura em parceria com outras entidades", comenta o presidente da Funcarte, Rodrigues Neto.
No dia 20, acontece o Dia da Consciência Negra, com missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e eventos envolvendo a Federação de Umbanda, terreiros de Candomblé, comunidades quilombolas e programação cultural ainda indefinida e aberta ao público.
No mesmo dia acontece o Muitos Carnavais, este ano organizado pela prefeitura e sem muros fechados, assegura Rodrigues Neto. Embora a abertura do Natal em Natal aconteça dia 21 de novembro, no encerramento da Festa de Nossa Senhora da Apresentação, na Catedral, a programação cultural começa no dia seguinte com homenagem à "rainha do choro" Ademilde Fonseca.
"Serão vários intérpretes potiguares participando da homenagem: Valéria Oliveira, Isaque Galvão, Khrystal, Antônio de Pádua# Falta definição do patrocínio para gravarmos um DVD com essa homenagem", admite o titular da Funcarte. Os shows serão abertos ao público e ocorrerão no Teatro Alberto Maranhão. Outra homenageada no Natal em Natal será a "rouxinol potiguar", Glorinha Oliveira, durante o Auto de Natal.
Dia 24 de novembro é a data para ligar as luzes das árvores de Natal montadas na Praça de Mirassol e Área de Lazer do Panatis. E também o início da programação musical de 30 dias, nos dois pólos. "Teremos novamente o Cantos de Natal (apresentação de corais vocais da cidade), e shows diversificados. Desde hip hop, a grupos folclóricos e shows com o Macaixeira Jazz, etc".
A programação culmina com o Auto de Natal, nos dias 21, 22 e 23 de dezembro. O texto do espetáculo será o mesmo do ano passado, escrito por Edson Soares e baseado no evangelho apócrifo de Tiago. A direção este ano é de Diana Fontes. "Serão 300 atores no palco, entre bailarinos e figurantes". A audição para escolha do elenco, na Funcarte, termina segunda-feira.
"Os nomes cotados para os shows são os de Zeca Baleiro, Gal Costa. Queremos um show conjunto de Roberta Sá com Glorinha Oliveira, acompanhadas pela Banda Sinfônica de Natal, e outro com Chico César e Khrystal. Aguinaldo Rayol, infelizmente já foi descartado em razão de compromissos dele no exterior", adiantou Rodrigues Neto.
O Desfile de Natal, criado em 2009 sob direção de Zeca Zenner, poderá receber nova direção. "Defendo nomes locais. Mas ainda está indefinida essa questão. Temos Véscio Lisboa, Dimas Carlos, Carlos Sérgio Borges, Castelo Casado e outros com potencial para realizar esse trabalho. Ora, as escolas de samba fazem o carnaval com 15 mil reais. Temos bordadeiras, costureiras que poderiam ajudar nessa montagem", opinou.
O presidente da Funcarte lamentou a falta de dinheiro para inaugurar a Fábrica de Natal. "Seriam 800 mil reais para montagem de uma fábrica para promoção de oficinas, cursos e apresentações durante uma semana, no Machadinho. Não conseguimos captar recurso. Mas o espetáculo Quebra Nozes - dos maiores clássicos do Balé encenado no período natalino -, que seria apresentado na Fábrica, está confirmado para o TAM", assegurou.
Patrocínio
Segundo Rodrigues Neto, a intenção da prefeitura é promover o Natal em Natal 2010 com 100% de patrocínio privado. "A Cosern e o Midway já asseguraram apoio. Falta a Petrobras bater o martelo. E o Banco do Brasil patrocina só o reveillon porque acha o Natal em Natal um evento religioso, quando na verdade há uma extensa programação profana no evento. E queremos ainda outros apoios menores, de pelo menos mais uma quatro empresas para, por exemplo, patrocinarem a divulgação do Natal em Natal".
Rodrigues Neto disse que o evento foi aprovado na Lei Rouanet, com orçamento de R$ 1,8 milhão. "Ainda não conseguimos captar tudo", disse. Somente o Auto de Natal está orçado em R$ 1,1 milhão. A estimativa de Rodrigues Neto é que sejam empregados no Natal em Natal, aproximadamente R$ 5 milhões. Ele adiantou ainda que a decoração natalina da cidade ficou orçada em R$ 3,25 milhões e será montada por arquitetos locais e executada pela Semsur.