Por Jairo Lima
publicado no Papo Furado
régua de prata impõe geometria exata
ao gesto anfíbio
o círculo se detém na fronteira do compasso
linha pontilhada se estende do olhar exilado ao mapa do exílio
estátua
grécias colunatas fincadas na crosta do estio
invocam-se as águas
nuvens intermitentes solares rubros máquinas lâmpadas em fio
ainda distante calada a pedra da fronteira vê o rio
lâminas estagnadas
ares
vivos pólos macios
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