Ainda me pergunto o que o DuSouto faz em Natal. Tire aí
Linda Baby de Pedrinho Mendes, umas duas músicas de Elino Julião aprendidas quase à força depois de sua morte e exaustivas e merecidas homenagens, e
Coisa de Preto, de Khrystal, que presenciei umas 50 pessoas em uníssimo no Praia Shopping, mais umas composições de carnaval de Carlos Santa Rosa e umas poucas de Babal e ninguém sabe cantar mais nenhuma música de potiguar na ponta da língua. E ontem tava lá no Beco da Lama uma galera dançando, cantando e seguindo a canção de Gustavo Lamartine e Gabriel.
A programação foi legal. A organização podia ser mais precisa. Mas o improviso é a graça do Beco. Ocorreu tudo nos conformes - parabéns à Samba. A entrevista com João Batista de Moraes Neto foi legal. Acho que consegui vencer minha timidez e a de João, retirado de seu "refúgio" em Pium para conversar 20 minutos de prosa e poesia com este repórter. Muito massa ele ter aceitado o convite. Foi tudo exibido ao vivo no meu novo Diário do Tempo, junto com o Concurso Poétio-Performático. Agradeço à galera do Blogueiros Progressistas pelo apoio. Como disse no twitter, se sou retrógrado ou progressista, não sei, mas simpatizo com a "ideologia" (eu quero uma pra viver!) dessa galera.
Aliás, aos poucos me despeço desta página. Este post já repito por lá. Espero alguns ajustes de inserção de conteúdo e edição de fotos pra mudança total. Espero que gostem, se acostumem. Depois explico o layout. É que hoje o dia queima. Mas estou pronto pra explodir. Ontem foi só combustão. Ainda estou embebido de Simona Talma. Mas falar de Simona é cair no óbvio. O hip hop do Snoop Soul é massa. Plínio Sanderson é a poesia-performática pura. A exposição de Antônio Manso inspirada no Os Cão tá foda lá no Bardallo's. Mas quem roubou a cena foi o mestre de cerimônia ao estilo boêmio-becodalamense: Dorian Lima foi o poeta do dia.
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