O reclame é geral. Eu mesmo já critiquei por aqui a política de pão e circo de governos atuais, anteriores e futuros, de todas as esferas do poder de oferecer atrações musicais popularescas (não, populares) para atrair público. Muito mais um ato eleitoreiro do que cultural, como gostam de anunciar antes de qualquer solenidade de inaugurações. A banda Cavaleiros de Forró já papou muita grana nessa conversa, para citar um exemplo.
Mas veja: de quem é a culpa? Cheguei há pouco de Goianinha. Foi aberta oficialmente a Feira de Negócios da região. Fosse Cavaleiros do Forró, lotava. Chamaram Helder Gomes. Alguém sabe quem é? Eu só tinha ouvido falar, participou do Florbela Espanca, e tal. Desconhecia sua música. Parei pra escutar, depurar. É coisa muito boa de se ouvir, como também acharam os outros quatro cidadãos que ouviram o show. O público rejeita a música qualificada.
Claro, a discussão pode enveredar por inúmeras veredas. Ora, a população rejeita por que? Porque falta educação, cultura, instrução, e tal. E de quem é a culpa por tudo isso? Não dessas gestões. Não das anteriores. Mas de toda uma história de política de pão e circo, de carros-pipa para levar água ao sertão e manter refém o sertanejo. É difícil mudar o quadro. Na próxima inauguração, o gestor pensará: Helder Gomes e mais quatro eleitores por R$ 2 mil, ou Cavaleiros e mais 100 eleitores por R$ 80 mil? Advinha a resposta...
Realmente vc tem razão. As escolhas são de péssima qualidade. Palmas para esta ótima escolha, a música de Helder Gomes. Tive a oportunidade de assistir ao lançamento do CD do artista, na Casa da Ribeira. Dou potiguar, mas atualmente resido no DF e sempre escuto a música de Helder, com também Babal,Galvão, Ivanildo Cortez, entre outros.
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