Ausência de poucos dias. Estava em Pau dos Ferros, em visita à sogra. Dias tranqüilos. Dias bonitos. A Cachoeira do Réla, no município de Luís Gomes é uma beleza pouco explorada. Foram 40 minutos de descidas íngremes e subidas em pedras e rochedos até encontrar quedas d’água e um lago natural de fundura abissal. Tudo após provar de mungunzá e arroz de leite feito com gordura de galinha.
Pau dos Ferros não é a cidade aprazível do qual me informaram. Está mal cuidada ao extremo. Além de mal projetada, ela sofre de buracos na estrada espalhados por toda a cidade. Falta arborização, praças acolhedoras. O Centro Cultural Joaquim Correia está aos pedaços e de portas fechadas. A feira já perdeu muito de suas antigas tradições. Pontos turísticos como o Barravento, embora estruturados, parecem sem apoio. E o atual prefeito, Leonardo Rego (DEMo) ainda pretende reeleição.
Por aqui, algumas discussões têm-se travado: a inauguração do novo Museu de Cultura Popular; a revitalização do Largo Dom Bosco, na Ribeira; e o comentado filme – já fora de cartaz – Irina Palm. Fora dos territórios tupiniquins, a terra-hollywood, depois de amargar a paralisação dos roteiristas, vive agora a ameaça da greve dos atores. Parece um filme de suspense. Tudo decorre de uma assinatura de novo contrato entre atores e produtoras. O prazo expira hoje. A briga envolve gente de peso como os atores Jack Nicholson e George Clooney.
Vou ali comer feijão com sabor de saudade de Pau dos Ferros. Volto daqui a pouco.
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