Os dez beneficiados deste ano pela Lei do Patrimônio Vivo já foram escolhidos.
Como noticiei por meio de matéria veiculada no Diário de Natal, os dois primeiros grupos (dos três contemplados com a bolsa vitalícia de R$ 1,5 mil) foram a Chegança e o Fandango, ambos de Canguaretama.
Soube hoje que o terceiro e último foi definido. E para minha alegria, o grupo escolhido foi o Cabocolinho de Ceará-Mirim, capitaneado pelo mestre Birico.
Quando estive em Ceará-Mirim para realizar o mapeamento cultural proposto pela revista Preá tive a oportunidade de conversar com Birico e com mestre Tião, do Congo de Guerra, do mesmo município.
Pois meu amigo e grande batalhador da cultura cearamirinense, Gibson, avisou que o nonagenário Tião foi o sétimo e último escolhido para receber a bolsa individual (R$ 700), entregue aos mestres.
Torço mesmo que essa grana seja bem empregada e produza frutos, incentivo e dignidade a essas pessoas. Elas merecem e muito.
De cá, tiro meu chapéu surrado a Gibson, ao deputado Fernando Mineiro - autor da Lei - e à Comissão Estadual de Folclore, presidida pelo folclorista Severino Vicente e de seu presidente de honra, Deífilo Gurgel, pelas escolhas.
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