Nado contra a correnteza. Retiro a penitência de Parreira pela, de antemão, desclassificação da África do Sul do mundial. O time é limitadíssimo. O melhor jogador, Pienaar, pelo que vi neste campeonato, é medíocre. Time com defesa falha e ataque sem poder ofensivo e meio campo confuso. Uma seleção ingênua.
E deslancham o retrospecto de Parreira nas cinco Copas que disputou. Ora, vejam as equipes que ele treinou. Kuweit, Arábia Saudita, África do Sul... Foi campeão quando comandou uma seleção respeitada. Foi campeão em clubes os quais digiriu. Levou o Corínthians ao único título da Copa do Brasil com um escrete pra lá de razoável.
E a seleção de 94 é taxada de retranqueira, quando o defeito foi tão somente falta de criatividade dos meia-atacantes: Raí e o jogadorZinho. Tivemos a melhor defesa da Copa naquele ano. Dois laterais em constante apoio ao ataque. Dois volantes excepcionais e dois atacantes que dispensa comentário.
Então, perdoem o pobre do boca de saúva. A cara tristonha dele após o jogo só não foi mais melancólica do que as de Cuca quando perde campeonato. Lembrem também dos vários títulos e Copa América e das Confederações vencidos por Parreira com a seleção. O defeito dele foi abrir as portas em 2006. Ou seria campeão de novo. E de repente teríamos Ganso e Ronaldo Gaúcho hoje no time.
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