Pelé tem lá sua semelhança com Renato Russo: ambos são gênios em suas artes e idiotas quando comentam as tais. Sou entusiasta da carreira de Pelé - nunca "do Edson". E achei muito bacana esse curta-metragem intitulado "1284". São mais de 5 minutos de duração. O produtor executivo é ninguém menos que o cineasta Fernando Meirelles - aquele de Ensaio sobre a cegueira e Cidade de Deus. Lógico, antes de tudo é uma propaganda da Vivo. Mas muito interessante. A propaganda leva o telespectador a uma situação surreal: o Rei do Futebol, aos 70 anos de idade, de volta aos gramados para realizar um grande sonho: marcar um último gol com a camisa da Seleção Brasileira. E sobre a Argentina!
O filme “1284” mostra um fim mais nobre na seleção para Pelé do que um último gol, até então, pelo New York Cosmos, contra o Santos, em 1977, no Giants Stadium, nos Estados Unidos. O cenário escolhido para o momento antológico foi o Estádio do Morumbi, em São Paulo. Essa super produção mobilizou uma estrutura cinematográfica de 250 profissionais e mais de 500 pessoas no elenco. Também foram escalados alguns jogadores profissionais e vários ícones do esporte e do jornalismo brasileiro como Rivellino, Carlos Alberto Torres, Orlando Duarte e Osmar de Oliveira. O encerramento fica por conta do letreiro “Ele fez 1.283 gols por nós. Ele merecia que a gente fizesse esse por ele. Obrigado, Pelé”. Alguma semelhança com a célebre frase "Ele morreu por nós", para justificar o martírio de Jesus Cristo, não é mera coincidência, penso.
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