Por François Silvestre
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E o nome disso? A FJA surrupiou três quadros doados à Pinacoteca da Casa de Cultura de Martins. Doação específica para a casa. Levaram dizendo que era para uma "exposição intenerante". Faz mais de um ano. Quando a servidora da Casa foi à FJA, mandaram também ela assinar um recibo e devolver o ofício que comprova o desvio dos quadros. Ela foi suficientemente esperta para não devolver.Nem assinar. Acho que só uma ação judicial contra a direção da FJA vai resolver o impasse. É o jeito petê de administrar a cultura. Abraço.
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Sérgio, uma explicação se faz necessária. Quando um bem é comprado pelo dinheiro público, o órgão dirigente daquele setor pode depositar o referido bem em qualquer lugar que lhe pertença. Quando um bem é doado por particular, cuja destinação da doação seja especificada para determinada instituição, o órgão dirigente não pode alterar o destino do objeto doado. Isso ocorre não só nos bens culturais. Mas é neles que esse fenômeno mais acontece. A doação de livros para determinada biblioteca pública, de quadros ou monumentos. O poder público obriga-se a manter a vontade do doador. Tanto no lugar quanto na preservação. Um dos quadros levados da pinacoteca da Casa de Cultura de Martins foi doação de Diógenes da cunha Lima, obra de Zaíra Caldas, irmã de Dorian. É um quadro de sua escola de pintura que mistura tinta e colagem, com relevos delicados. O que torna perigoso seu deslocamento. Acho muito difícil esse quadro ainda se encontrar em perfeito estado. Consegui doações de mais de vinte quadros para a Casa de Cultura daqui. Tem até um Aldemir Martins.Antônia Lopes, Pedro Simões, Thomé, Ítalo Trindade, João Natal, Águeda Zerôncio, Dorian Grey, Newton Navarro. E outros. E três vagas na parede, registrando o descaso com a cultura do povo do interior. Descaso do "povo" que enche a boca de "povo". Abraço.
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