O produtor cultural Amaury Junior foi exonerado da Funcarte desde sexta-feira. A publicação já saiu no Diário Oficial. Guardei a notícia para apurar o fato. Consegui falar com Rodrigues Neto somente hoje. Boatos maldosos foram publicados na mídia. Até alertei no twitter da precipitação da notícia. Tudo mentira, ao que tudo indica. Além de Rodrigues, também conversei com outros dois funcionários de minha confiança na Funcarte e nenhum acredita em roubo ou coisa semelhante.
Por outro lado, Rodrigues Neto comprovou o que os dois me haviam suspeitado: o mal trato de Amaury com funcionários da Funcarte e a classe artística. E acrescentou ainda que o produtor dividia seu tempo com a empresa produtora de eventos que preside. O entrave teria começado ou se agravado com o episódio do Auto de Natal. E segundo Rodrigues me disse agora há pouco, culminou com a Semana do Folclore, pouco priorizada e divulgada por Amaury.
"É um menino de 22 anos, competentíssimo. Mas precisa aprender a diferenciar um 'empregado' de um 'colega de trabalho'; diferenciar instituições públicas e privadas". Rodrigues iniciou a explicação com a "falta de afinação com a equipe" por parte do produtor. E prosseguiu com "há gente que não nasceu para o serviço público". Até falar da incompatibilidade em dividir as atividades da empresa e da Funcarte.
Rodrigues Neto negou qualquer nome definido para assumir a chefia do Departamento de Projetos Especiais e Atividades Culturais. A mais cotada seria a produtora Cida Campello, que já trabalha no setor. O presidente negou de forma indireta, deixando o caso em aberto. "Cida já aceitou a coordenação do Auto de Natal. Ela tem também atividades extras na UFRN e já tem nos ajudado muito na parte técnica de projetos", disse após outros elogios ao trabalho da produtora.
E citou os nomes de Marcílio Amorim, Castelo Casado e Ana Paula Araújo. "Temos bons nomes: Marcílio Amorim tem feito um trabalho excelente no Departamento de Artes Visuais. Pense numa bicha competente! Com ele não tive mais problemas com artistas - coisa que até hoje ainda está engasgada por causa daquele Salão de Artes Visuais: abriram processo para artista sem nome e até hoje está emperrado na Controladoria, que não aprova de jeito nenhum. Então, temos ainda Castelo Casado, que já esteve na função; Ana Paula Araújo... Vamos decidir ainda junto com a prefeita".
Rodrigues ironizou os boatos da mídia. "Por que ninguém me perguntou a respeito da exoneração da Diretora do Museu Djalma Maranhão, Odinélia, na quinta-feira? Odinélia é das poucas museólogas de Natal. Tem um carinho enorme pelo Museu. Foi cedida pela Fundação José Augusto e precisou voltar ou perderia gratificações concedidas pelo novo Plano de Cargos e Carreira implantado lá. Assim que Rosalba assumir peço ela de volta", disse Rodrigues.
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Adorei o trecho "Pense numa bicha competente!". Ótimo saber que o presidente de uma fundação cultural pública se vale a termos adequados à função.
ResponderExcluirSe por um lado, a prefeitura, a cultura vai de mal a apior, do outro lado não fica atrás. Inúteis na Funcarte. Só papo furado. Inúteis na FJA. Só papada recheada. E a Cidade da Criança no ritmo do PAC. Isto é, mentira eleitoral. Como se consegue ser tão cínico? E ainda recebe palmas, no teatro, pela thurma do contra-cheque. Nós merecemos. Rômulo Lemos.
ResponderExcluirQue maravilha!
ResponderExcluirTodas na Funcarte.
Ninguém no armário.
Vidinha mais ou menos, sô.
hahahahahaha!
ResponderExcluirÉ assombroso as desculpas que eles inventam para cobrir tanta incopetência. Entre todas as gestões da Funcarte essa é a que mais nos envergonha! Quem devia ser exonerado era o próprio Rodrigues Neto e sua equipe meia boca! Que vergonha!
ResponderExcluirDécio