por Flávio Viegas Amoreirano site Cronópios
Imaginem uma criança abandonada no nascimento, entregue a um orfanato e aos 8 adotado por uma família de camponeses; aos 10 anos acusado de furto enviado a reformatório: acaba encarnando o papel que a sociedade o imputa, torna-se ladrão. Cresce em meio a marginais, exilado como um errante pela Europa no entre-guerra, cai na mendicância e no submundo: seu desejo amoroso homossexual era um agravante para uma sociedade ainda não aberta a afetividades incompreendidas. De prostíbulos a prisões, aos 30 anos descobre a literatura em contato com intelectuais encarcerados pelos nazistas; lê Proust e nos calabouços de Paris nasce o maior dramaturgo francês do século XX e um dos maiores romancistas do Ocidente.
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