sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

De volta

Amigos leitores, após pausa carnavalesca alongada, volto com novidades além da província e posso contar alguma coisa da viagem a Buenos Aires. Coisa para após este expediente frenético. Até depois.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Manicacas do Frevo

O bloco carnavalesco de alegria mais controlada – o Manicacas do Frevo – percorre hoje as ruas e avenidas da Cidade Alta. As camisas são vendidas a R$ 15 pelo fone 9177-1713. Mas adianto: homem sem esposa, com camisa ou não, precisa levar autorização da mesma. Carlão, o Carlos de Souza, levou a autorização e também o troféu Manicaca do Ano de 2007. Ano passado o troféu foi repassado à sua cria, Alex de Souza.

As especulações davam conta de que Alexandro Gurgel receberia este ano, mas ontem mesmo, durante o Baile de Máscaras, o nobre jornalista desmentiu o fato. Disse que se fará ausente este ano e segue com sua respectiva, amarrado na coleira (rs), para São Miguel do Gostoso. Fato é que jornalista parece mesmo ser tudo manicaca. E este blogueiro assina o termo, mesmo sem ata ou testemunha.

A concentração dos manicacas será às 17h no Bardallos Comida Arte (Rua Gonçalves Ledo) com a Orquestra de Frevo, do maestro Duarte. A banda sai em direção ao Beco da Lama e termina no Bar de Nazaré e Fátima, onde a banda toca até 19h30. A partir deste horário, no palco, show com a banda Frevo do Beco, com o melhor das marchas e do frevo baiano (Moraes Moreira, Armandinho, Dodo e Osmar, etc). A entrada é franqueada.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ainda o jornalismo cultural

É realmente lamentoso comentar do chamado “dito jornalismo cultural”, sem apoio de qualquer mídia e empobrecido ainda pela visão maniqueísta e hipócrita dos ditos intelectuais de província. Mais fácil é comparar com os cadernos da mídia do Sul Maravilha, também recheados de matérias factuais produzidas por um time de repórteres capaz de organizar um torneio de futebol. Nesta terrinha-vila onde a vaidade consegue voz, os cadernos se valem de um único repórter, responsável ainda por outras atividades que não a de escrever matérias para preencher mais de uma página, quando outras editoriais têm no mínimo dois jornalistas mais o editor. Sem falar na pressa de chegar ao outro emprego.

Ainda assim, nós deste DN procuramos fugir do factual ou dos releases. Nem sempre é possível dado o curto tempo ou a falta de estrutura que assola qualquer veículo de comunicação deste Rio Grande. A quem acusa de nos prendermos ao factual – o que já seria razoável desde que produzidas matérias inteligentes e de foco mais abrangente, como se tem feito – basta ler as últimas edições e verão matérias com o compositor Romildo Soares (que nunca recebeu tamanho espaço há muito merecido); sobre o Cinema Processo; o Araruna; o trabalho de um fotógrafo natalense radicado em Chicago; ou a recuperação de entrevistas feitas pelo jornalista e escritor Sanderson Negreiros há 40 anos.

Adianto que esperem a matéria de domingo, publicada em meio à folia carnavalesca. O amigo leitor verá desprendimento deste jornal com o factual. É uma matéria bonita, humana, como nem sempre é possível fazer dado o cotidiano apressado ou mesmo a prioridade de foco exigida pela matéria, que nem sempre é compreendido a quem apenas escreve notas factuais e crônicas líricas. Se este blogueiro carece de técnica e informação, desconheço qual o critério para seleção de repórteres de um jornal conceituado. Prefiro acreditar na opinião de outros mais, até intelectuais sem vaidades, ou no despeito de quem um dia saiu pela porta dos fundos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Baião do Pedrinho

Dia corrido, como tem sido os últimos. Ainda deu para provar do baião-de-dois do Bar do Pedrinho, no Centro Histórico cada vez mais presente. Prato aprovado, mas inferior ao do Bar de Chica, aquele em frente à Casa da Ribeira, servido às quintas-feiras. Em vez da sardinha do herdeiro de Pedro Catombo, o atum frito. O baião de Chica também é mais barato que os R$ 7 de Pedrinho (afora os R$ 3 da cerveja) e em maior quantidade, com direito a refresco. Valeu mais pelo papo curto com o agora colega de trabalho Ivanízio Ramos, fotógrafo dos bons, e também por escutar algumas histórias e causos contados por Lula Augusto e Doriam Lima a respeito do poeta João Gualberto. Na saída, uma ida ao 7ª Arte para receber a encomenda: No Tempo das Diligências, de John Ford. Com esse já são seis filmes encostados na prateleira sem tempo para assisti-los. Os três livros que lia pararam pela metade. Esse tempo anda frenético, atropelando minutos. Trabalhar o jornalismo cultural numa cidade-vila de vaidades e hipocrisias é complicado, principalmente quando se tem de dividir o tempo-rei com outra atividade. Muitos, antes de criticar, deveriam fazer um intensivo de uma semana na redação. De certo veriam a obrigação de engolir alguns assuntos e pormenores contra a vontade por absoluta falta de tempo e estrutura. Vale mesmo é a consciência tranquila, o reconhecimento de outros e a cerveja gelada ao fim do dia. É o que a vida pede.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

De carnaval e Benjamim Button

Se janeiro é preenchido por cajus e sóis de veraneio, fevereiro é todo pintado de prévias carnavalescas. De tantas, o Rei Momo receberá nesta quinta-feira as chaves de uma cidade calibrada para enfrentar mais quatro dias de confete e serpentina. Produtores bradam trabalhos de Hércules para reviver antigos carnavais, sem cordas de isolamento ou trios elétricos. Tudo ao som do frevo. Prefiro a opinião de Dosinho: daqueles carnavais de “assaltos” às residências, da folia inocente e do “corço” de carros em desfile pela Deodoro, só resta a saudade. São cenários de longe, em preto e branco, guardados nos porões da memória.

Na Natal metida a cosmopolita e escancarada aos ares do atlântico, sempre aberta às novidades, os carnatais engordam seus dinheiros e as bandas de frevo arrastam menos gente. Na Natal do axé baiano de Jammil, i have to go now para Parságada, cumpade. Antes nascesse curioso como o Benjamim Button de Fitzgerald e pudesse rejuvenescer com o tempo, até esquecer tanta perdição. Até acredito na existência de um natalense nascido em mesma hora que o relógio do Alecrim, de vida estressada e poluída como o bairro, morto sem notoriedade ou registro, nem mesmo de Cascudo.

Mas este colunista não queria nascer velho e morrer bebê como o personagem do livro e do filme. Queria mesmo era viver o retrocesso do tempo, em mesmo ritmo de cadência. Aos poucos, a cidade ainda vila se perfumaria de inocência, de paredes emboloradas e do provincianismo mais arraigado. Os prédios se desmanchariam tijolo por tijolo. As fachadas espelhadas cederiam lugar à arquitetura neoclássica. Veríamos ganhar cor e movimento as casas da Viúva Machado, na Cidade Alta; de Djalma Maranhão, em Petrópolis e até os trapalhões de volta ao Cine Nordeste.

Quando eu contasse 50 anos retrocedidos, após reviver o tênis redley e a mochila Company dos anos 80, ou provar da psicodelia e do rock progressivo da era 70, veria o Grande Ponto receber cada vez mais adeptos, até notar a presença de Newton Navarro, Joanilo de Paula Rego e Cascudo, vindo lá do Bar do Pernambuco, no Canto do Mangue bem servido sem Exupéry. Assistiria o encurtar das ruas e a construção de cancelas aqui e acolá. Lá pela década de 40, assistiria a chegada dos americanos ou escutaria as notícias dos alto-falantes de Luís Romão, na sempre Ribeira de guerra.

Veria o nascer da Praieira de Othoniel Menezes depois de escutar a Linda Baby de Pedrinho Mendes. Comeria uma tilápia gorda ao som dos violões seresteiros de Lourival Açucena, lá na Redinha da elite natalense e dos blocos carnavalescos – os primeiros – como o Chiquitas Bacanas, Dois de Ouro e Jacu no Pau. Depois Os Brasinhas e os Índios Tabajaras, até presenciar a origem do bloco Os Cão; o nascer do carnaval verdadeiro, da aura pacata de uma cidade cada vez mais vila. Ficaria idoso ao som das serestas nos sobrados, sem saudosismos e na tranqüilidade de uma Natal lírica, até morrer no acender dos primeiros candeeiros.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Centenário de Edgar Barbosa

Em seu blog Santo Ofício, o escritor e jornalista Franklin Jorge foi o único a lembrar do centenário de nascimento de Edgar Barbosa, no último domingo:

"Transcorre neste dia o centenário de nascimento de Edgar Barbosa [1909-1976], nascido no Ceará-Mirim e falecido em Natal, onde, por sua cultura, contribuição à educação e vida exemplar, marcou uma época. Formado em Direito no Recife, magistrado e professor universitário, escreveu um dos capítulos mais importantes do nosso jornalismo. Membro fundador da Academia Norte-rio-grandense de Letras e do que seria a Universidade Federal, ambas o esqueceram e deixaram passar despercebida esta data, assim como o Ceará-Mirim que o viu nascer e que ele imortalizou em seus escritos. A única comemoração em sua memória será promovida por sua família, uma missa celebrada na Capela Santo Agostinho, na Praça Hélio Galvão, Conjunto dos Professores, em Capim Macio, às nove horas desta manhã de domingo".

Do jornalismo cultural

Li pela imprensa artigo de jornalista que, do alto de sua soberba, criticou a cobertura da mídia e dos “repórteres ditos culturais” a respeito do fechamento do sebo e bistrô Kriterion. Isso porque as matérias prescindiram a notícia da falência do sebo em detrimento à figura humana do poeta Jairo Lima. É estranho tal jornalista renomado desconhecer o que é notícia factual. O talento de Jairo como poeta, teatrólogo e publicitário permanece e pede proveito em elaborada matéria de domingo, mais cuidadosa e à altura do merecimento. Coisa para papo mais longo do que uma visita rápida ao sebo para colher matéria sobre a novidade do dia. Antes de criticar os repórteres seria interessante o dito olhar para o próprio umbigo e notar que o jornal do qual escreve sequer uma linha deu a respeito, seja da notável figura humana de Jairo ou da Kriterion. Mas isso talvez seja mero destempero do jornalista, fruto de uma vaidade mal esculpida.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Copa do Mundo

Li agora a pouco no blog de Alexandro Gurgel (Grande Ponto), que leu no blog do artista plástico Franklin Serrão a seguinte nota digna de reflexão: “As cidades que concorrem a sede da Copa do Mundo estão apresentando, junto com os projetos arquitetônicos, os projetos das festas de abertura. Bélem mostrou o Carimbó, Manaus a dança da floresta. E Natal o que vai mostrar? Só de pensar nisso me sobe um arrepio na espinha: Imagine um bloco de Carnatal, pulando e sacudindo as mãozinhas! As meninas mostrando a barriguinhas em seus abadás customizados, os homens com uma latinha na mão. Todos numa só voz: vamos dar a volta no trio".

Mais carnaval

É carnaval que não se acaba mais. Depois do Baile das Kengas e da Banda Independente da Ribeira, ontem, é a vez da irreverente Maria Mula Manca, que anualmente é realizada no Instituto Juvino Barreto. O intuito é proporcionar, principalmente, alegria festiva aos seus idosos internos, o evento também se propõe a arrecadar donativos para a instituição (lençóis, fraldas geriátricas, alimentos etc.). O acesso é livre. A prévia ocorre nesta quarta-feira (18) e tem início às 9h.

A segunda, na mesma quarta-feira, é a pioneira Bandanegra, que desde 1982 anima as festividades de Momo em Ponta Negra. Com início previsto para as 21h, esta edição da Bandanegra acontece na Rua do Salsa. Ambos os eventos contarão com a presença dos monarcas carnavalescos e serão animados pela banda Tijolo Quente, comandada pelo maestro Zé Carlos e composta por 15 integrantes. Clássicos do frevo e antigas marchinhas estão no repertório.

As prévias fazem parte da programação oficial do Carnaval de Natal, promovido pelo Movimento Muitos Carnavais e pela Prefeitura através da Fundação Capitania das Artes. Outras informações poderão ser obtidas através do telefone 3232-4946.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dosinho e seo Cornélio

Perguntei a Dosinho a respeito da escolha da Capitania das Artes em homenagear no carnaval deste ano mestre Cornélio Campina, criador do grupo folclórico Araruna.

"Convivo no meio artístico de Natal desde a Rádio Poti. Sinceramente não conheço essa pessoa homenageada. Se tem participação no meio artístido, desconheço. A homenagem deveria ser entregue a um carnavalesco, como é feito em Recife".

Explicado que mestre Cornélio era o fundador do Araruna, Dosinho completou:

"A Araruna tem história, mas não tem ligação com o grupo carnavalesco. Temos aí Liz Noga - um excelente nome. Mas escolheria Glorinha Oliveira. Apesar de não ser carnavalesca tem história na música potiguar.

E mestre Lucarino? - perguntei.

"Poderia ser, mas preferia Glorinha Oliveira. Tem ainda Paulo Tito. Aí vem a nova geração com Khrystal, Valéria Oliveira, Rodolfo Amaral e Isaque Galvão, que é excelente cantor. Ou ainda os maestros Jubileu e Gilberto Cabral.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Kriterion fecha e Jairo solta o verbo

Algumas frases do poeta e sebista Jairo Lima ficaram de fora da matéria publicada hoje no Diário de Natal. São interessantes e retratam não só causas do fechamento da Kriterion, como também alguns costumes e cultura do povo de Poti:

“O intelectual tem de sair do shopping e procurar livrarias; procurar Dona Militana. Shopping é para lançar livro de receita”.

“Os apoios que recebi foram bons, mas poucos”.

“Natal precisa se voltar para ela. A referência tem de ser a cidade. Não proponho o regionalismo ou a visão paroquial, mas uma mudança de costume”.

“O espaço alternativo precisa de muito pouco para sobreviver. Bastaria a postura de menos desprezo dos intelectuais pelos equipamentos culturais. Não adianta esperar de um governo cuja cultura é o forró”.

“A minha história de fracasso com a Kriterion não é pessoal. É a mesma da Velvet, da Limbo e da Sparta”.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O boêmio sempre volta

Ora, se o ectoplasta diretor geral da Fundação José Gugu continua com o discurso de que está arrumando a casa, também posso me valer da assertiva para justificar minha ausência. Mudança de residência, de e-mail (agora é svilar@supercabo.com.br); novas atividades e alguns contratempos me levam à dita ausência de tio já há duas semanas longe da sobrinha. Para compensar, vamos às novidades de uma talacada só. E não pense, amigo leitor, que a cidade se move unicamente pela troça carnavalesca. Lembram quando publiquei em minha coluna Arca Geral (publicada às terças no DN) da operação Xô Crispiniano ocorrida às escondidas durante o Carnatal, quando uma cúpula do governo procurou o então presidente da Capitania das Artes, Dácio Galvão? Pois bem. Fiquem atentos. Novidades virão em breve. E não é só a conclusão do inquérito da Operação Impacto. Vai ter Pierrot chorando pelos cantos da Fundação...

Pessoal do Tarará
O grupo de teatro de rua O Pessoal do Tarará entra na quinta semana de atividades em Apodi, dentro do projeto Apodi - Rota das Artes, que acontece de forma gratuita, com o patrocínio exclusivo do Banco do Nordeste, através do Programa BNB de Cultura. O grupo apresenta o espetáculo O Inspetor Geraldo para os moradores que residem por trás do Estádio Antônio Lopes Filho, mais precisamente nas imediações da praça de esportes. Tive o prazer de assistir à apresentação do grupo, com este mesmo espetáculo, numa comunidade periférica de Mossoró. É coisa boa de se ver.

Ainda o Tarará
Conversei com o ator e diretor Dionízio do Apodi há uns dois anos e senti compromisso, vontade de fazer. É dessas pessoas que nossa cultura precisa. Amanhã (11), o grupo se apresenta na comunidade do Sítio Bico Torto. Já na quinta-feira (12), as apresentações retornam à Casa de Cultura Popular de Apodi, com a apresentação do espetáculo A Peleja do Amor no Coração de Severino, a partir das 20h.

Kengas no América
Com shows de Khystal, Iggor Dantas e Perfume de Gardênia, As Kengas realizam a 20ª edição do Baile comemorando a volta para clube o América. Ambientação assinada pelo artista Manoel Gomes utilizará fuxicos gigantes com muito colorido e brilho. Será sexta-feira, às 22h. Senhas a R$ 15 até amanhã (11). Informações: 3211-8589.

Carnaval Multicultural
A programação do carnaval do Revoredo fechou com seis opções de pólos culturais: Ribeira, Redinha, Centro Histórico, Rocas, Ponta Negra e Alecrim. Até o dia 19 de fevereiro, acontecem diversas prévias carnavalescas. A abertura oficial do Carnaval Multicultural 2009 será no dia 19 de fevereiro, quando acontece o Baile de Máscaras no Largo do Atheneu, em Petrópolis. É o dia em que começa o reinado de Momo, com a entrega da Chave da Cidade pelas mãos da borboleta purpurinada Micarla de Sousa ao Rei Momo e à Rainha do Carnaval 2009.

Sem perder o passo
Ainda no Baile de Máscaras, a cantora e compositora Valéria Oliveira lançará, em parceria com a Capitania das Artes, o CD Sem perder o passo. A proposta do álbum é registrar a forma como se brinca e se faz o carnaval em Natal e no Rio Grande do Norte. Todos os artistas e compositores que participam do Cd são potiguares, como Isaque Galvão, Liz Rosa, Rodolfo Amaral, Khrystal, Jubileu Filho e Eduardo Taufic.

Aprecie Pub
Localizado no conjunto Alagamar em Ponta Negra, o Aprecie pub & bistrô abriu suas portas oficialmente no dia 30 de agosto de 2008 e é a única casa de Natal a dar espaço semanalmente para apresentações de gêneros musicais que andavam meio sumidos do roteiro cultural da cidade. Isso mesmo, agora os apreciadores de estilos como o Chorinho, Jazz e Blues já têm endereço certo. Informações: 9188-9755

Rolling Stones
O Mobydick fará mais uma homenagem aos 45 anos de sucessos, polêmicas e ousadias dos grandes ícones do rock: The Rolling Stones. Será amanhã (11), às 21h, e desta vez o local escolhido foi o Botelha Bar, em Petrópolis. Para essa noite, a banda Mobydick realizará um show especial exclusivamente com musicas dos Stones. Couvert: R$ 3. Informações: 9117-8816.

Cu de galo
O bloco Burro Elétrico/AASCUGAL anima a abertura do Carnaval de Natal na quinta (19) com bandinhas de frevo e distribuição de cerveja, whisky, água mineral Santa Maria e kits da Gosto de Pão. A folia sai às 18h do Café Cappucino, na rua Potengi, com direito a caldinho do Pitéu Self-Service e passa pelas ruas Rodrigues Alves, Jundiai, Afonso Pena, Trairi e Campos Sales, terminando no Largo do Ateneu, onde o Carnaval de Natal é oficialmente aberto pela prefeita das purpurinas.

Burro Elétrico
No sábado o Burro Elétrico sai em Pirangi, partindo do cajueiro às 20h30, percorrendo a avenida principal e, depois, continuando a folia nos fundos do Paçoca de Pilão. O bloco é animado por bandinhas de frevo e mini-trio com o DJ Sólon Silvestre. Em Pirangi o bloco distribui bebida e caldinho no Paçoca de Pilão. Os kits do Burro Elétrico/AASCUGAL em Natal e do Burro Elétrico em Pirangi, estão sendo vendidos no shopping Orla Sul, no horário das 14 às 20h, fone 3642-1265, dando direito a ingresso para o projeto Por do Sol no Potengi.

Mercado de Petrópolis
A Pequena Notável Carmem Miranda será a grande homenageada do 3° Baile do Mercado de Petrópolis, nesta quinta-feira (12), às 17h. Bandinha de frevo, Dodora Cardoso, Itanildo Show e outras atrações fazem parte da programação que promete mobilizar uma grande quantidade de pessoas no tradicional Mercado de Petrópolis. Camisas e vendas no local a R$ 10.

É isso.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Feira do Livro de Mossoró

Definida a data para a quinta edição da Feira do Livro de Mossoró: será realizada entre os dias 4 e 9 de agosto, no mesmo local das edições anteriores, a Estação das Artes Elizeu Ventania. Com a proposta de incentivar o hábito da leitura de maneira divertida e espontânea, estimular a escrita e o convívio mais próximo da população com o mundo dos livros, neste ano o evento promete novidades. No próximo mês, os estandes serão comercializados e um novo formato da Feira será apresentado. Grandes nomes da literatura regional e nacional vão marcar presença no evento, citado pela crítica especializada, como um dos maiores do Nordeste.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Da labuta e Cascudo

Dia sem internet. Sem tempo. Sem paisagem. Só teto e trabalho. Voltei para ficar. Aproveito para comentar do assunto do último post. A matéria a respeito das actas diurnas de Cascudo foi publicada no DN, mas com retranca cortada, não sei se por falta de espaço. Nela havia uma idéia bacana sugerida por Vicente Serejo: a da UFRN encampar o projeto de coleção de livros responsáveis pela recuperação do acervo total de Cascudo, publicados em A República e Diário de Natal. A UFRN tem gabarito para isso. Reeditou 15 livros raros ano passado e possui corpo de professores conhecedores da obra do mestre, capacitados para organizarem de forma criteriosa a coleção. Que o pleito seja ouvido.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Actas Diurnas cascudianas

O bairrismo que defendo difere do sentimento egoísta ou egocêntrico do só eu ou do sou eu. É um bairrismo voltado à admiração dos seus redores; da sua história. É a valoração da sua cultura. E nisso está incluso o prestígio. Escrevo estes pormenores porque desconhecia o tamanho descaso com a obra do nosso maior intelectual e dos mais entusiastas brasileiros da terra de Poti. Enquanto o pernambucano Gilberto Freire tem sua obra literária e etnográfica estudada, comentada e recomendada em sua terra, nosso Cascudo goza de menos de 20% das suas actas diurnas publicadas. Estão todas a mercê do tempo inclemente, empilhadas em coleções de jornais velhos e em processo de desgaste. Sem a digitalização necessária podem se perder com qualquer acidente ou mesmo pela deterioração natural da umidade.

As actas diurnas escritas por Cascudo nos jornais A República e o Diário de Natal ao longo de 50 anos são o panorama de Natal e sua história lírica, etnográfica, geográfica, genealógica, folclórica, antropológica ou outra seara a mais incluída no vasto conhecimento do mestre. São quase 3 mil escritos preciosos sobre causos cotidianos ou causas as mais nobres, dos quais menos de 600 estão compilados em livros editados pelo Instituto Histórico e Geográfico do RN. São dez volumes do O Livro das Velhas Figuras. O último será lançado esta quinta-feira (5), no próprio IHG. Li de passagem e posso opinar com a propriedade de quem ouviu relatos semelhantes como os de Vicente Serejo, Sanderson Negreiros e Diógenes da Cunha Lima: são edições mal cuidadas e sem critério algum de edição.

Há 15 anos foi publicado o primeiro volume e desde então as edições se sucedem em publicações desleixadas, sem índice remissivo, cronologia, introdução valiosa ou divisão temática. O Livro das Velhas Figuras, na verdade é um livro de variados temas, quando deveriam englobar apenas perfis de personagens e figuras humanas estudadas e lembradas por Cascudo. Mas não. Somente neste volume há uma penca de assuntos outros, como a pesquisa do mestre a respeito do gesto de sentar no chão. Como lembrou os mesmos intelectuais ouvidos, há que se valorizar a iniciativa do Instituto Histórico em tentar recuperar este tesouro - uma instituição resistente, sem orçamento ou apoio do poder público, que aliás, são os responsáveis diretos pelo descaso. Sem mais delongas, o amigo leitor pode saber mais um pouco sobre o assunto na edição de amanhã do Diário de Natal. Estou por lá.

Baile da Saudade

Depois do folião curtir o Antigos Carnavais, que sai às 18h do bar Amarelinho, ao lado do Memorial Câmara Cascudo, na Cidade Alta, cai mesmo em cima do Baile da Saudade, na Rua Chile, Ribeira, a partir das 22h. Atrações musicais como Rodolfo Amaral e muito frevo, escolha do Rei Momo e da Rainha do Carnaval 2009. Tudo aberto e gratuito como deve ser o carnaval de rua. Chegarei vivo ao Baile, depois do Antigos Carnavais. Prometo!

Poticanto apresenta Leno

O projeto Poticanto - uma parceria entre o produtor Nelson Rebouças e a Fundação José Gugu, realiza sua segunda edição da temporada 2009, amanhã (4), às 20 horas, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP), com entrada gratuita. Na apresentação, o cantor e compositor potiguar Esso Alencar subirá ao palco para homenagear o também potiguar Gileno Osório Wanderley de Azevedo- o Leno. O repertório é composto por músicas de autoria do homenageado e parceiros, a partir dos anos 60, prosseguindo até os dias de hoje.

Papanguzada lança mais uma

A rapaziada da revista Papangu comemora cinco anos de atividade com uma edição dose dupla para este mês. Na capa, destaque para o escanteio que Sarney deu em Garibaldi, que queria dar em Tião Viana, que foi colocado no bolso pelo presidente Lula. Em Autores & Obras, o bibliófilo Clauder Arcanjo discorre sobre a obra 'Galiléia', de Ronaldo Correia de Brito; Alexandro Gurgel apresenta no Talento Potiguar e também em 'Foco Potiguar' a sensibilidade do fotógrafo assuense Jean Lopes; 'A réstia', de autoria da escritora Zenaide Almeida Costa, é a Crônica do mês. Já Maria Maria assina o Conto 'A casa em frangalhos'. Isso e muito mais. Parabéns aos papangus.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Antigos Carnavais ensaia no Iate

A banda Antigos Carnavais realiza seu segundo e último ensaio nesta quinta-feira (5) no pôr do sol do Iate Clube, às 17h. Sob a tutela do maestro Rezende, a banda vai reviver as músicas e marchinhas do carnaval do século passado, além de incluir no repertório músicas carnavalescas de Dosinho, o homenageado especial que todos os anos participa do evento. A Banda Antigos Carnavais sairá nesta sexta-feira (6) em seu oitavo ano de folia. O cordão de isolamento é só para os músicos da Banda. A proposta é fazer o velho e bom carnaval popular e aberto. Neste oitavo ano haverá premiação aos oito foliões melhores fantasiados. A entrega dos prêmios será realizada na saída da banda, às 18h do bar Amarelinho, ao lado do largo do Memorial Câmara Cascudo.

A mar aberto

O espetáculo A Mar Aberto volta à Casa da Ribeira sábado e domingo, às 20h. A peça conta a estória do pescador José Hermilio em mais um dia de labuta, quando um desejo vestido de culpa o atinge na hora em que a pedra senta no fundo do mar. E o release pergunta: terá Júlio de Joana vindo a mando do demo para vestir o amor de maldade que o persegue e ensinar o caminho do mal? Tchan nan nan nan. Para saber o fim compre o ongresso a R$ 12,00 (inteira) ou R$ 6,00 (estudantes, artistas e acima dos 65). Reserva: 3211-7710.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Caderno Muito

Haverá mudanças no caderno de cultura do Diário de Natal/O Poti a partir desta segunda-feira. Espero que apreciem com moderação.