quinta-feira, 25 de março de 2010

Ateus e liberais têm QI mais alto (?)


Valha meu Deus Todo Poderoso, segundo um estudo publicado pelo psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa da London School of Economics and Political Science – ateu e liberal, por sinal -, quanto maior o QI de uma pessoa, maiores as chances de ela não crer em Deus e de ser politicamente liberal.

De acordo com o autor, ateísmo e liberalismo são valores novos na história da evolução humana, que não fazem parte da nossa predisposição biológica – e que nossos ancestrais provavelmente não possuíam.

Por isso, pessoas de QI mais alto, acabam reconhecendo e assimilando mais facilmente os novos valores e comportamentos.

Mas o que dizem os dados?

Uma pesquisa feita pelo National Longitudinal Study of Adolescent Health mostra que adolescentes que se identificam como “muito liberais” têm um QI médio de 106, enquanto os que se auto-classificam como “muito conservadores” marcam 95 pontos na escala. Da mesma forma, os que se avaliaram como “nada religiosos” têm um QI médio de 103 pontos, enquanto os que se classificaram como “muito religiosos” têm um QI médio de 97 pontos.

Polêmico, hein?

(com informações da Super Interessante)

2 comentários:

  1. H A I K U

    o ivo
    do mari
    O

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  2. Muito polêmico. Primeiro porque os próprios testes de QI são considerados incompletos e tendem a medir apenas um certo "tipo" de inteligência, mais voltada para aptidões lógico-matemáticas. Segundo porque o ateísmo, em si, embora possa estar mais difundido hoje, não é privilégio (?) apenas da nossa época; liberalismo também não. Um pouco de história mostra isso. Não creio que se possa dizer que sejam valores propriamente novos. Além disso, existem muitos outros valores realmente novos em nossa época, e nem de longe se pode dizer que as pessoas que os assimilaram são mais inteligentes. O que eu acho é que quem é capaz de questionar crenças, regras, tradições, enfim, quem é capaz de pensar por conta própria (podendo assim ser definido como não conservador) pode ser considerado mais inteligente, sem que isso tenha relação direta com o fato de professar ou não alguma religiosidade.

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