Aspectos semelhantes entre o jornalismo cultural brasileiro, o europeu e o norte-americano e as perspectivas diante das novas mídias fazem parte dos temas que serão abordados no curso Jornalismo Cultural, realizado pela Oficina da Palavra Casa Mário de Andrade entre 25 de maio e 15 de junho. “No Brasil, há a vontade de fazer jornalismo de forma diferente, de criar uma maneira distinta daquele que é feito no exterior. Eu não vejo o jornalismo de forma negativa, em termos culturais, que se faz no país”, avalia Jorge Bastos, jornalista que ministrará as aulas.
Bastos morou 16 anos em Portugal, onde teve a oportunidade de conhecer com mais profundidade a prática jornalística europeia. Ele, que passou pelas redações de Expresso, Diário de Lisboa e Jornal Independente, defende: “O jornalismo europeu é muito sério e tradicional, enquanto o brasileiro se expressa de forma mais leve. Quando se lê uma crítica do francês Le Magazine Littéraire, por exemplo, o leitor pensa: ‘O que esse crítico quer dizer com isso?’”.
Quanto ao jornalismo norte-americano, Bastos admira projetos como o The New Yorker e o suplemento The New York Times of Book, mas ressalta seu posicionamento crítico: “Como leitor, exijo que a reportagem, entrevista ou o conteúdo me instigue e me aproxime ao máximo daquilo que está sendo abordado, mas às vezes eu não vejo isso no jornalismo americano”.
Jornalismo Cultural
Inscrições: até 15 de maio
Oficina: 25 de maio a 15 de junho
Terças, quartas e quintas, das 19h às 21h
Gratuito
[image: Quando usamos a palavra em cima?]
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